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sábado, setembro 30, 2006

Amanhã é dia de voto sério e consciente.

Amanhã todos nós brasileiros estaremos exercendo a função de técnico, não de uma seleção de futebol para ganhar uma simples Copa, mas uma seleção que seja formada por políticos honestos capazes de nos tirar do terceiro mundo, e nos colocar no bloco de elite do planeta. Potencialidade temos para isso. Basta sermos responsáveis na hora da escolha, para sairmos de posições que nos envergonham em quase todas as estatísticas.

Para que todos possam fazer bem essa a sua escolha, tem sido louvável o papel do Tribunal Superior Eleitoral–TSE – que apesar dos pesares -, tem nos incentivado a votar nas eleições de amanhã. Graças a ele, podemos afirmar, que amanhã, 1º de outubro, todos os eleitores, independentemente, se de grandes centros, ou de remotos lugarejos, estarão em condições de exercer livremente a sua escolha, através do voto secreto. E, com toda a segurança podemos afirmar que o Brasil tem demonstado nas suas ultimas eleições, rigorosos critérios de lisura, dinamismo e modernidade, que chegam superar inclusive a países do primeiro mundo. Hoje contamos com eleições 100% automatizadas, e segundo o TSE, já no domingo antes da meia-noite o Brasil conhecerá a maioria dos seus governantes.

Quanto ao esforço da Justiça Eleitoral, poderiamos fazer uma comparação, com um grande clube de futebol, que tivesse competentes dirigentes que fossem capazes de construir um estádio de primeiro mundo, mas só não conseguiriam ver desfilar pelo gramado perfeito, jogadores que custam caro mas que não dão retorno a tão hercúleo esforço, e contando com a maioria de uma torcida que, que não sabe se comportar. Criando problemas para o clube. Mesmo com essa comparação, somos obrigados a reconhecer que os esforços da Justiça ao promover o voto, fica para nós, uma quase certeza, de que a sua preocupação maior é pela salvaguarda da nossa democracia, mesmo diante de um quadro de tão maus políticos!.
Esperamos que com o tempo, a Justiça Eleitoral, possa influenciar, abolindo a obrigatoriedade do voto, e tratando-o como um direito do cidadão e não um dever. E o que mais desejamos: Que ela possa aumentar gradativamente o número de impugnações de candidaturas, daqueles que já tenham uma folha corrida desabonadora, evitando lamentáveis atos de corrupção que sempre existiram, mas que se acenturam de uns tempos a esta parte. Só assim, e mesmo com a maioria do nosso eleitorado desconhecendo o seu voto, acentuar cada vez mais essa triagem, barrando assim na porta do baile, os postulantes de passado pouco recomendáveis, mesmo que boa parte dos eleitores continue votando com os olhos vendados, estará se diminuindo em muito o número daqueles que querem ocupar cargos públicos para se locupletarem com suas benesses como: imunidade parlamentar, corporativismo, sanguessuga, legislar em causa própria, e sem nunca lutar pelo povo que o elegeu. Para citar um pequeno exemplo: Há dias, li num jornal que a Justiça de Ribeirão Preto poderia decretar a qualquer momento a prisão do ex-ministro da fazenda Antonio Palocci, na página seguinte, num incrível despudor e contra-senso, um santinho colorido de Palocci (publicação paga) , pedindo o nosso voto com a maior cara de pau.
Amanhã, dia 1º de outubro cerca de 126 milhões de brasileiros, estarão votando, para governadores, deputados estaduais, federais, senadores e presidente da República.
Com o último escândalo do dossiê ainda em destaque nos noticiários, e com o recente debate da Globo, não se pode afirmar com certeza de que Lula será eleito no primeiro turno. Antes do dia 15 último, até seus adversários já o achavam reeleito. De lá, até hoje, véspera de eleições o quadro sofreu uma pequena turbulência. Um outro aspecto que está preocupando os que acompanham a política com mais senso crítico, é no caso caso de se confimar a vitória de Lula como ficará a goovernabilidade? Com tudo isso, somos obrigados a reconhecer que desta vez a decisão só será clara, a partir das apurações ágeis das urnas eletrônicas. Amanhã todos nós seremos um Dunga, com a obrigação de escolher, o que ainda possa haver de melhor nos quadros políticos do País. Vamos encarar esse direito com seriedade, e até passar a noite de hoje em claro (se for preciso) porque o Brasil clama pela nossa consciência cívica, sem tapinhas nas costas, paixões e interesses pessoais. Agindo assim, você não estará só votando no seu candidato, mas principalmente em você, em sua família e no futuro do seu País!
Pensando bem, sem paixão e com justiça, você estará votando certo! R.I.K.

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