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domingo, outubro 08, 2006

ESPORTE

A minha entrevista com o Rei do Futebol

Assisti a muitos jogos e Pelé, inclusive, treinos na Vila Belmiro, em que ele também, treinava no gol - posição que chegou disputar alguns jogos oficiais pelo Santos -, defendeno-o como um grande goleiro. A partir de 66, passei a residir peto do aeroporto de Conhonhas, e inúmeras vezes, o vi embarcando com a delegação do Santos, para jogar no Brasil ou no exterior. Na rápida entrevista que me concendeu durante a realização do coquetel que a extinta TV Excelsior, promoveu para o lançamento da novela da qual Pelé participou, mesmo eu ocupando o cargo de repórter da "Intervalo"
revista especializada em assuntos de bastidores da televisão, não seria possível, só falar em "telelágimas" e deixar de lado o futebol, com quem havia conquistado todos os títulos mundiais, e ser sido eleito o atleta do século! Naquela época, as novelas da Excelsior tinham a mesma popularidade, que as atuais da Rede Globo. Sorte do futebol, que mesmo sendo Pelé um homem versátil, não brilhou com a mesma intensidade nas carreiras de compositor, cantor, ator de cinema e televisão. A primeira pergunta que fiz a ele, claro, foi sobre a novela: - "Com esse time de atores vou ter que suar a camisa para não ir para a reserva." Depois de dar um sinópse da sua participação na telelágrimas, pasamos a falar de futebol: Iniciei com este comentário: "Pelé, em doze anos de carreira, conquistando todos o títulos que disputou, inclusive cinco mundiais, dois pelo Santos e três pela seleção, quais foram os momentos mais importantes que você guardou para sempre": - "São vários, mas 58 me marcou para sempre. Pô! eu era um garoto ainda, quando a seleção ganhou o seu primeiro título mundial, o tri que acabamos de conquistar no México, com os jogadores dando o máximo, e destacou, que a melhor partida, já realizada pelo Santos, foi a que ele goleou o Benfica em Lisboa por 5 a 2 - Foi o primeiro clube brasileiro a ganhar um título mundial." Para finalizar, pedi a ele para destacar os gols mais bonitos que marcou até aquele momento. Ele comentou alguns dos seus gols, sem antes sorrir e fazer esta ressalva: "O gol mais bonito é aquele que a gente marca no momento certo e que decide taça". Depois foi se lembrando e vários gols, mas citou três deles como os mais bonitos da sua carreira: O gol de placa assinalado contra o Fluminense no Maracanã, um dos gols que marcou no Benfica no ex-estádio da Luz em Lisboa, e finalmente narrou, este gol da foto como o mais bonito de todos.


"O gol mais bonito que marquei na minha carreira, aconteceu num sábado de 1959, na partida Santos e Juventus na Rua Javari. O Santos já estava ganhando por 3 a 0. Ao faltarem alguns minutos para o final do jogo, driblei vários jogadores, dois beques e o goleiro, e sem deixar a bola cair no chão, marquei de cabeça o último gol: Santos 4 a 0". Os três gols citados (entre outros), foram incluidos no filme "Pelé Eterno", sendo que os do Maracanã e Rua Javari, foram reconstruidos, contando com os mais sofisticados recursos técnicos disponíveis. Dedico esta matéria aos meus saudosos tios: Miguel e João, que me influenciaram para eu virar um Santista fanático.

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