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quinta-feira, novembro 23, 2006

AVIAÇÃO - Esquadrilha da Fumaça

Fui ao Rio, voei e me apaixonei pela Esquadrilha !
Depois de assistir a primeira demonstração da Esquadrilha da Fumaça em Águas de Lindóia em 1975, começou a minha paixão. Como diretor de turismo da cidade, coube-me acolher os seus integrantes à epoca, sob o comando do Ten Cel Arhur Antonio Braga, o maior az da Fumaça ao longo dos seus 54 anos de existência. Dentro de um clima de camaradagem, nasceu uma grande amizade, que resultou num convite/intimaçao para eu participar do seu 23º aniversário no Rio de Janeiro, sua antiga sede.
Eu já me imaginava na festa, mas nunca que em tão pouco tempo estaria voando num avião da Fumaça. O comandante Braga perguntou se eu gostaria de voar...Momentos depois, o antigo "North American" o T-6, já estava decolando sob o comando do hoje Cel Ribeiro Júnior e comigo pegando carona. Depois do Pão de açucar, já estavamos passando a poucos metros dos braços de Cristo no Corcovado (foto). Em minutos já estavamos na Barra da Tijuca sobrevoando o Hotel Nacional. Ai fizemos um looping completo, e eu que já conhecia o Rio de todos os ângulos, acabei de conhecê-lo mas cabeça prá baixo. Depois disso retornamos ao aeroporto Santos Dumont e aterrissamos. No ano seguinte, voltei ao Rio para participar de mais um aniversário, mas os T-6 não decolaram porque já estavam sendo desativados. Durante 13 anos a Esquadrilha ficou inativa porque a FAB não tinha um substituto a altura dos velhos T-6.
Quando li que a Fumaça estava sendo reativada pelo amigo Ribeiro Júnior, em Pirassununga e contando com um novo astro o Tucano T-27, não só eu mas todos aficionados por acrobacias aérea voltaram a vibrar. No aniversário da Rádio Cultura convidei a Fumaça para voar . Pela primeira vez ele vou em homenagem a uma emissora de rádio, no ano seguinte retornou desta feita no aniversário de Amparo. Em retribuição, eu eos alguns companheiros da Cultura, elaboramos uma trilha sonora para acompanhar a narração nas suas demonstrações. Só em Mogi Guaçu fui conhecer o efeito da trilha. Quem narrava nesse dia era o Maj Lobato. Esperei acabar a demonstração, mesmo ainda não o conhecendo, fui brincando: "Com essa trilha ficou tudo mais bonito ainda". Nesse clima além de nos conhecermos pessoalmente nos tornamos grandes amigos, amizade que se estendeu para todo o time daquela época. Resultado que esse reencontro produziu: mais dois vôos no Tucano, em aniversários do EDA - Esquadrão de Demonstração Aérea. O primeiro, em maio de 96 sob o camando do então Tenente Camelier (eu já apareço a bordo na foto). E o terceiro, no ano seguinte, comandado pelo Cel Grescow, promovido pouco tempo depois comandante do EDA.

Além da trilha sonora, ajudei a organizar e narrar o vôo nº 2000. divulguei muitos eventos e produzi um Hino para a Esquadrilha da Fumaça. Todos gostaram, mas como carreguei nos adjetivos ficou incompatível para uso militar.

2 comentários:

  1. Sr. Roberto,
    Admiro a sua coragem e a oportunidade de ter voado três vezes em aviões da Esquadrilha da Fumaça. Não sou invejoso mas gostaria de ter a sua coragem e a amizade que lhe levou a realizar essa façanha que nem militares graduados conseguiram.
    Gostei da matéria
    Adilson Ramos - Pedreira - SP

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  2. Assisti a uma apresentação da Esquadrilha em SP, mais precisamente no Domingo Aéreo, foi amor a primeira vista; amor este que me faz usar sempre que posso camisetas e afins que trazem o Emblema do Grupo.
    Parabéns por suas amizades. Tive o prazer de também conhecer o Cel.Grescow, mas já na posição de Comandante da Base Aérea de São Paulo. ´
    Gostei muito de sua matéria.
    Patricia Salles - SP

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