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quarta-feira, dezembro 24, 2008

JESUS, CERTEZA DA VIDA ETERNA
“Retirado o divino corpo do Salvador da cruz por José de Arimatéia, Nicodemos e talvez São João e algum outro discípulo, foi depositado sobre o longo lençol que Lhe servia de mortalha. São Marcos, em seu Evangelho (15,46), esclarece que José de Arimatéia, depois de obtida a licença para sepultar Jesus, comprou um pano de linho para envovê-lo. Esse lençol (hoje, o controvertido Santo Sudário), segundo o costume, era longo e deveria ser dobrado na altura da cabeça sobre o cadáver a ser sepultado. Algumas faixas de tecidos serviriam para prender o lençol ao longo do corpo. Não tiveram tempo para lavar o corpo, nem barbear o rosto, como era costume, pois já estava tarde e, com o pôr do sol, começaria o sábado, dia em que não se podia trabalhar; este ritual, aliás, não se observava com sentenciados. Os discípulos puseram algumas ervas aromáticas junto ao corpo ainda ensangüentado de Jesus, e o depositaram no sepulcro. “PARECIA TUDO TERMINADO, MAS ERA EXATAMENTE O MOMENTO EM QUE TUDO COMEÇAVA"...
Para entender a figura radiante do homem Jesus de Nazaré é necessário situar-se em sua época. Nascido numa humilde estrebaria em Belém, passou à infância na carpintaria de José (seu pai) em Nazaré. Já aos 13 anos demonstrava espantosa sabedoria, posto que discutia elevadas questões filosóficas com os doutores da lei, habituados a longos discursos e aprofundados estudos. Esse período que vai dos 13 aos 30 anos é desconhecido e motivo de especulação para os estudiosos de sua biografia, que se torna clara a partir das bodas de Caná, nas quais ele, a pedido de Maria, sua mãe, transforma água em vinho. Jesus era um homem assediado pelas multidões de famintos espirituais que se maravilhavam com suas palavras e com os seus “milagres”. Nas tardes, ao por do sol, era visto pelas montanhas, desertos e vales a ensinar ao povo a sua boa nova. Era chamado de místico, de profeta, impostor, de mistificador, de filho de Deus. Entre a multidão que o comprimia estavam os portadores de seqüelas e doenças de todos os matizes. Os cegos o procuravam tateando nas trevas a esperança que Ele lhe restituísse a visão. Os aleijados mostravam os membros ressequidos. Os surdos e os mudos faziam-lhe sinais. Os paralíticos eram colocados às margens das estradas para que Ele os tocasse, pois diziam que dele saía uma virtude que curava a todos. E para todos Jesus tinha uma palavra de conforto, um gesto favorável. Sendo homem de qualidades excepcionais e de virtudes muitíssimo acima da humanidade terrestre, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Como homem, apresentava a organização dos seres carnais; porém, como espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não deriva das qualidades particulares de seu corpo, mas das do seu espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito dotado de puríssimos fluidos. Sua alma possivelmente não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração, superior em muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses feudos lhe conferia imensa força magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem. Os seus chamados “milagres” pertencem portanto, na maioria à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma. Eventos como “A Pesca Milagrosa” (Lucas, cap. V, v. 1 a 7), “O Beijo de Judas” (Mateus, cap. XXVI, v.46 a 50), “A Vocação de Pedro, André, Tiago, João e Mateus” (Mateus, cap. IV, v.9), e a entrada de Jesus em Jerusalém (Mateus, cap. XXI, v. 1 a 7) são explicadas e entendidas em razão da dupla vista de que Jesus era portador. As curas tais como “A Perda de Sangue” (Marcos cap. V, v. 25 a 34), “O Cego de Betsaida” (Marcos, cap. VIII, v. 22 a 26), a do “Paralítico” (Mateus, cap. IX, v. 1 a 8), “A Mulher Curvada” (Lucas, cap. XIII, v. 10 a 17) e outras, eram concretizadas pelo magnetismo pessoal de Jesus, que unindo a sua vontade firme a excelência dos seus fluidos, era capaz de promover curas consideradas impossíveis para os homens comuns que o seguiam. Os possessos diante dele livravam-se de seus perseguidores invisíveis ao seu simples comando, visto ser a sua autoridade moral incontestável. Ao caminhar sobre as águas, Jesus poderia estar levitando ou apenas presente através de uma forma tangível, estando alhures o seu corpo carnal. Nas chamadas ressurreições, Ele próprio explica aos presentes que a morte ainda não havia se efetivado. “Esta menina não está morta, está apenas adormecida”, disse Jesus ao reanimar a filha de Jairo. Explicados tais fatos pelo magnetismo e por outras leis naturais antes desconhecidas perguntamos: isso faz a missão de Jesus tornar-se menor? O seu sacrifício, crucificado por ordem de Pôncio Pilatos, procurador romano e feroz repressor das rebeliões, sua renúncia e seu amor, sofrem ranhuras por considerarmos naturais os seus feitos? A lógica nos diz que não. Jesus foi mestre, o maior deles, o mais completo em virtudes e sabedoria. Todavia, o seu maior milagre, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi à revolução que seus ensinamentos produziram no mundo, malgrado a exigüidade dos seus meios de ação, pois que sendo pobre, e nascido em condição humilde em meio a um país pequeno, inculto, obscuro e sem liberdade, provocou uma revolução de tão grandes proporções que não existe habitante terreno que não lhe conheça algum feito. Convivendo com populações humildes oriundas de um meio sem preponderância política, artística ou literária, passou a história como um marco inesquecível e fato histórico insuperável, que fez brilhar nas consciências dos homens a inextinguível luz do amor, clarificando os espíritos na extensa caminhada da evolução. Jesus sendo o espírito mais perfeito que já habitou entre nós, tido como guia e o modelo para a Humanidade, é considerado como o médium de Deus, aquele que trouxe a luz para afugentar as trevas da ignorância dos homens.

2 comentários:

  1. Ao Blog:
    Parece algo mais crível que se pode ler sobre Jesus.
    Também pactuo dessa definição.
    Parabéns
    Cyro Albuquerque
    Rio de Janeiro

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  2. Não estou de acordo com esse pensamento. Creio nas palavras das sagradas escrituras,é para isso que elas existem.
    Sem polêmica...

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