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quarta-feira, abril 04, 2007

REPÓRTER ESPECIAL (Londres)

SUJEIRA NA BELA IMAGEM DE LONDRES Cabine telefônica, Big Ben e caos nas horas de "rush", são alguns eternos símbolos britânicos .












A sujeira ameaça a imagem e o atrativo turístico da capital britânica, tal é a quantidade de lixo de todo tipo acumulada continuamente em suas ruas e em seus transportes públicos. O problema alcançou tal magnitude que o famoso jornalista Jeremy Paxman tem publicado artigos muito críticos no jornal "The Guardian" sobre o assunto, com o título "Filthy Britain" (Suja Grã-Bretanha). As regiões de Londres mais freqüentadas pelos turistas, como Piccadilly, o West End, onde estão os principais teatros e cinemas, e o Soho, no qual proliferam os restaurantes, bares e boates, aparecem continuamente tomadas de copos e papéis de hambúrgueres. Milhares de londrinos cospem seus chicletes onde querem, ao ponto de formarem um tapete de manchas brancas nas ruas. Nos ônibus, há sacos de plástico, garrafas vazias, e é preciso ter um cuidado enorme para não se sentar em cima de um pacote com restos de batatas fritas cheias de ketchup. Parte do problema se deve a que, na pressa cotidiana, as pessoas não param mais nas cafeterias para tomar o café da manhã em uma xícara, nem comem depois em um restaurante, e sim levam o café ou a comida em vasilhas de plástico. Seja como for, desde a campanha de bombas do grupo terrorista Exército Republicano Irlandês (IRA), muitas lixeiras foram retiradas das ruas e dos transportes públicos. A reação instintiva, assim, é a de jogar os restos em qualquer lugar. Os jornais de distribuição gratuita só fazem agravar o problema, já que as pessoas os pegam para se distrair enquanto viajam no metrô ou no ônibus e os jogam nas ruas após uma rápida olhada. Em muitos bairros da cidade, inclusive os mais elegantes como o de Chelsea, conta-se nos dedos o número de donos de cachorros que recolhem os excremementos que estes vão
deixando pelas esquinas. Nos fins-de-semana o problema da sujeira se agrava por causa das bebedeiras individuais e coletivas, que vão deixando um rastro de vômitos pelas proximidades dos pubs. Só a Prefeitura de Westminster, no centro de Londres, gasta 32 milhões de libras esterlinas, equivalentes a 48 milhões de reais na coleta de lixo, na limpeza das ruas e em tentar modificar o comportamento de milhares de pessoas.O Governo lançou uma campanha contra a sujeira pública e algumas cidades como Manchester e Nottingham começaram a impor fortes multas aos responsáveis. Nada disso parece ter tido efeito em Londres, onde, ao contrário da capital escocesa, Edimburgo, que surpreende o visitante pela limpeza de seu centro histórico, ninguém parece prestar muita atenção ao estado das ruas. Paxman escreveu hoje que a Grã-Bretanha deixou de ser "um país verde e agradável" para se transformar em "uma ilha suja". Analisando mais em profundidade o fenômeno, Paxman afirma que o que ocorre no país "diz muito do tipo de nação" em que os britânicos se transformaram, uma nação, segundo ele, de indivíduos egoístas que só se preocupam com suas vidas e não se sentem responsáveis por conservar o bem comum.
Neste fim de semana: no "BloG+G"- Os Thundebirds, na série: "Os maiores esquadrões aéreos do mundo!

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