/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

MUNDO ANIMAL (Maior Lula)

PESCADORES NEOZELANDESES CAPTURAM LULA DE 450 QUILOS

Esta Lula adulta colossal foi encontrada por pescador neo-zelandês na região da Antártida. Com aproximadamente 450kg e 10 m de comprimento, ela é 150kg mais pesada que a maior encontrada anteriormente
Pescadores neozelandeses podem ter capturado a maior "lula colossal" já vista, com peso aproximado de 450 quilos e anéis do tamanho de pneus.
O molusco adulto, da espécie "Mesonychoteuthis hamiltoni" ("lula colossal" é o nome popular) foi apanhado em águas profundas, já na região da Antártida, disse na última quinta-feira o ministro neozelandês da Pesca, Jim Anderton.
A lula permanecia viva ao ser capturada, devorando um peixe que havia sido fisgado pela tripulação, disse o ministro em nota.
"A lula estava quase morta ao chegar à superfície, e o cuidadoso trabalho da tripulação foi essencial para colocar esse espécime a bordo em boas condições," afirmou o ministro.
"A tripulação parou de içar a linha durante duas horas, enquanto a lula era conduzida até uma rede de carga e puxada para bordo", acrescentou.
A lula foi congelada no navio e levada à Nova Zelândia para investigações científicas.
A "lula colossal" é uma das criaturas mais misteriosas das profundezas oceânicas, atingindo até 14 metros de comprimento. Segundo Anderton, o animal será fotografado, medido, registrado e preservado intacto, depois de ter amostras de tecido retiradas.
Pescadores neozelandeses podem ter capturado a maior "lula colossal" já vista, com peso aproximado de 450 quilos e anéis do tamanho de pneus.

sábado, fevereiro 24, 2007

ARQUIVO ESPECIAL -- Fim de Semana --

O ADEUS AO CONCORDE:
O MAIS BELO E VELOZ AVIÃO DO MUNDO!

Este Concorde da British Airways deixa nos céus um rastro de adeus, compartilhado pela fumaça do esquadrão "Red Arrows" (as Setas Vermelhas), da Real Força Aérea Inglesa.
As duas empresas, que operavam o Concorde, British Airways e Air France, justificaram a medida alegando a baixa demanda de passageiros e os altos custos de manutenção.
“Nunca um objeto tão bonito foi desenhado e construído pelo homem”, disse o presidente da Air France, Jean-Cyril Spinetta. “Este avião vai continuar vivendo na nossa imaginação.”
Quando o Concorde (foto) aterrissou pela última vez em 2003, além de ter deixado um rastro de saudade, também deixou um retrocesso na história da aviação mundial! O menor tempo de vôo que ele registrou entre Nova York e Londres, foi de 2h e 52m, e entre Paris e Rio de Janeiro, em 5h e 50m, enquanto que um Boeing leva atualmente 12h.

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Série: ACIDENTES COM GRANDES CLUBES (1a.)

O TORINO ERA A PRÓPRIA SELEÇÃO ITALIANA!

O TORINO é um time com um passado que mistura glória e tragédia. Um passado que remete à temporada de de 1948/49, da Série A do Campeonato Italiano. A rodada era a de número 34. O Torino liderava a competição com quatro pontos de vantagem sobre a Internazionale de Milão, faltando quatro jogos para o término do Campeonato. Como na época a vitória valia dois pontos, oito ainda estavam em jogo. O DIA DA GRANDE TRAGÉDIA: Em 4 de maio de 1949, há lagumas milhas de Turim, sob forte nevoeiro, aconteceu a tragédia que marcaria para sempre a história do futebol italiano e mundial, o avião que transportava a delegação do Torino de volta à Italia, após um amistoso contra o Benfica em Portugal chocou-se contra uma das torres da basílica de Turim de Superga, a 600 metros de altura. Não houve sobreviventes. No mesmo dia a Liga declarou a equipe grená campeã nacional. Seria, então, o quinto scudetto (título de campeão italiano) consecutivo do time. UM POUCO DA GLORIOSA HISTÓRIA DO TORINO: Considerado a melhor equipe da Europa durante uma década e a base da Azurra, os dirigentes não aceitaram tal proposta: queriam conquistar o título em campo, jogando. Para honrar aos 18 jogadores mortos na tragédia, o Torino disputou as quatro partidas restantes com a equipe juvenil. Em 15 de maio, a primeira, 4x0 em cima do Genova. Em 22 de maio, a segunda: 3x0 no Palermo. Em 29 de maio, a terceira, 3x2 contra a Sampdoria. Por fim, 12 de junho, 2x0 na Fiorentina. Os quatro rivais demonstrando profundo respeito, também escalaram suas equipes juvenis. Assim, o Torino atingira o seu principal objetivo e sagrou-se campeão dentro de campo. Um dos maiores responsáveis pelo sucesso daquela histórica equipe do Torino, sem dúvidas, foi o atacante Valentino Mazzola (agachado no centro da foto). Mas é impossível não citar por completo a maravilhosa formação de um dos melhores times que a Itália já viu em ação. Bacigalupo; Castigliano, Ballarin, Rigamonti e Loik; Menti e Ossola; Martelli, Gabeto, Moroso e Mazzola (todos na foto). Mazzola iniciou sua carreira no Torino em 1943, ano de pouca paz na Itália. Em meio à Segunda Guerra Mundial, logo em seu primeiro ano atuando pela equipe de Turim, Mazzola levou o scudetto. Na temporada 1946/47, além do título, faturou também a artilharia do campeonato, com 27 gols. Seu filho, Alessandro Mazzola, que sempre acompanhava o pai, deu continuidade ao legado da família sendo artilheiro do Campeonato Italiano de 1965. Foi mais longe, ganhou a Eurocopa de 1968 e foi vice-campeão Mundial em 1970, pela seleção italiana. Após dois anos amargando a Série B do Campeonato Italiano, o Torino retornou à Série A, marcando o retorno da tradição a disputa. A equipe em que já jogaram brasileiros como Muller, Júnior, Casagrande e André Cruz. Foram oito titulos italianos:1927/28, 42/43, 45/46, 46/47,. 47/48,.48/49.e.75/76. E cinco Copa da Itália: 1935/36, 42/43, 47/48, 67/68, 70/71, 92/93..REGISTRO: Vestindo camisas grenás, o alvi-negro Corinthians, prestou no mesmo dia do acidente esta comovente homenagem aos jogadores do Torino, num jogo contra a Portuguesa, no estádio do Pacaembu. 6a. feira próxima a 2a. matéria desta série: "A tragédia que envolveu o time do Manchester United".

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

BLOGTUR

OURO.PRETO:
PATRIMÔNIO HISTÓRICO DA HUMANIDADE
Destino certo para quem busca: diversão e cultura.

(Praça Tiradentes: ponto de encontro cultural em Ouro Preto)
É na região central de Minas Gerais que está localizada Ouro Preto, a cidade brasileira com um dos maiores e mais importantes acervos da arquitetura e da arte colonial do país. Tombada em 1980, pelo Patrimônio Histórico Mundial, a antiga capital da Província de Minas foi um dos primeiros lugares do mundo a receber o título concedido pela Unesco. Um passeio pelas suas íngremes e estreitas ladeiras - que ainda mantêm o calçamento original de pedras - fazem qualquer um entender o porquê da escolha. Ouro Preto é uma cidade de espírito jovem, com grande potencial turístico, históricoFestival de Inverno movimentam a cidade o ano inteiro, at
raindo visitantes dos quatro cantos do mundo.
Conhecer Ouro Preto exige fôlego. A melhor maneira de passear pela cidade é a pé, apesar de sua localização ser em uma região montanhosa e acidentada, com grandes subidas e descidas no caminho. Os pontos turísticos ficam espalhados pelos diversos distritos e são uma verdadeira aula de história. Percorrendo as ruas, pode-se visitar os casarões em que moraram o escultor Aleijadinho e os poetas inconfidentes Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. Os museus de Ouro Preto merecem a atenção dos visitantes. A Casa dos Contos, por exemplo, que no passado chegou a servir de cárcere para os inconfidentes, abriga hoje o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro, o Museu da Moeda e do Fisco e a Agência da Receita Federal de Ouro Preto, além de exposição didática sobre a mineração no Brasil colonial, entre outros temas. Já o Museu da Inconfidência foi criado com o intuito de preservar a memória da Inconfidência Mineira, principal frente de oposição e contestação às autoridades portuguesas no período do Brasil colonial. Em seus dois andares, reúne u
m acervo de peças que mostra a evolução social provocada pelo movimento.
Em Ouro Preto, as igrejas são atrações imperdíveis, mesmo para os turistas menos religiosos. Com altares banhados a ouro e esculturas trabalhadas por importantes artistas brasileiros, são verdadeiros templos da arte barroca. Muitas carregam obras de Aleijadinho, principal escultor, arquiteto e entalhador da época colonial do país, como a Igreja São Francisco de Assis, a mais famosa de Ouro Preto. Ela é considerada a obra-prima do mineiro, que foi responsável pelo desenho geral do prédio, sua fachada, altares laterais e capela principal. Porém, não são só as igrejas e os museus que atraem e cultural. A arte sacra de Aleijadinho, o artesanato local, a típica comida mineira, festas tradicionais como o Carnaval e o turistas a Ouro Preto.

Todos os anos, o carnaval da cidade é um dos mais disputados do país. Jovens de todos os estados brasileiros lotam a Praça Tiradentes e as ladeiras em blocos e escolas de samba. Amanhã, e em todas as 6as.feiras, acompanhe a nova série: "Acidentes aéreos com grandes clubes mundiais".

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

ASTRONOMIA

PLUTÃO DEIXA DE SER O NOSSO NONO PLANETAPlutão continua despertando enorme interesse junto aos cientistas, tanto que uma Sonda não-tripulada, que já vinha sendo construida desde 2002, partiu no início deste ano, com o objetivo chegar a Plutão sómente em 2017. Os próximos anos prometem a um grupo de cientistas do Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins uma aventura épica. Eles projetaram , construiram e operam a primeira sonda com destino a Plutão, o único integrante do Sistema Solar ainda não visitado por um artefato humano. A nave está carregando não só 416 quilos de equipamentos e combustível, mas a esperança de que muitas questões sejam afinal respondidas. A começar pela própria identidade de Plutão: planeta, asteróide, cometa? Quando encontrado em fevereiro de 1930 pelo astrônomo americano Clyde Tombaugh (1906-1997), com base em cálculos astronômicos feitos por seu conterrâneo Percival Lowell (mais famoso por descobrir supostos canais artificiais na superfície de Marte, que hoje se sabe serem apenas ilusões de ótica), Plutão foi classificado como o nono planeta do Sistema Solar, até o ano passado quando junto com outros, foi incluido pela (IAU) no grupo dos planetas anões . Em fins de 2006, a União Astronômica Internacional (IAU) reduziu de nove para oito o número de planetas do nosso Sistema Solar. Plutão foi recusado como planeta devido à sua dimensão e órbita - muito diferente da dos demais astros do sistema. Os astrônomos decidiram que, a partir de agora, Xena, Ceres (candidatos a planetas) e Plutão fazem parte de um conjunto de astros batizados de "planetas-anões". Caronte continua com satélite de Plutão.

O cronograma de viagem é longo. Quatorze meses após a partida (ocorida neste início de 2007), a sonda estará se encontrando com Júpiter. Usando a atração gravitacional do planeta gigante como um estilingue, ela ganhará novo impulso em direção a Plutão. A previsão é chegar lá em 2017 ou, na pior das hipóteses, em 2018. Durante todo o caminho, o maquinário da nave deve permanecer em estado de hibernação. Só será ligado durante a passagem por Júpiter, quando coletará dados e fotos do planeta e de suas luas, e alguns dias a cada ano, quando será feita a verificação periódica de todos os sistemas.

Amanhã no Blogtur, tudo sobre a histórica cidade de Ouro Preto, e na 6a. feira, a primeira reportagem da série "As tragédias aéreas que vitimaram famosos clubes do futebol mundial".

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

TERRA LANÇA S.O.S - (Reportagem final)

ANÁLISE GERAL DOS AGENTES DA POLUIÇÃO
A camada de ozonio é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol. Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações. A ozonosfera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera. A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de atingir outras espécies. A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (cloro-flúor-carbono) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a estratosfera. O cloro liberado pela radiação ultravioleta forma o cloro atômico, que reage ao entrar em contato com o ozônio, transformando-se em monóxido de cloro. A reação reduz o ozônio atmosférico aumentando a penetração das radiações ultra-violetas. As conseqüências econômicas e ecológicas da diminuição da camada de ozônio, além de causar o aumento da incidência do câncer de pele, podem gerar o desaparecimento de espécies animais e vegetais e causar mutações genéticas. Mesmo havendo incertezas sobre a magnitude desse fenômeno, em 1984 foi assinado um acordo internacional para diminuir as fontes geradoras do problema. As chuvas ácidas são precipitações na forma de água e neblina que contêm ácido nítrico e sulfúrico. Elas decorrem da queima de enormes quantidades de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, utilizados para a produção de energia nas refinarias e usinas termoelétricas, e também pelos veículos. Durante o processo de queima, milhares de toneladas de compostos de enxofre e óxido de nitrogênio são lançados na atmosfera, onde sofrem reações químicas e se transformam em ácido nítrico e sulfúrico.O dióxido de carbono reage reversivelmente com a água para formar um ácido fraco o ácido carbônico. No equilíbrio o pH desta solução é 5,6, assim a água é naturalmente ácida pelo dióxido de carbono. Qualquer chuva com pH abaixo de 5,6 é considerado excessivamente ácido. Dióxido de nitrogênio NO2 e dióxido de enxofre SO2 podem reagir com substâncias da atmosfera produzindo ácidos, estes gases podem se dissolver em gotas de chuva e em partículas de aerossóis e em condições favoráveis precipitarem-se em chuva ou neve. Dióxido de nitrogênio pode se transformar em ácido nítrico e em ácido nitroso e dióxido de enxofre pode se transformar em ácido sulfúrico e ácido sulfuroso. Amostras de gelo da Groelândia datadas de 1900 mostram a presença de sulfatos e nitratos , o que indica que já em 1900 tínhamos a chuva ácida. O pior de tudo é que a chuva ácida pode se formar em locais distantes da produção de óxidos de enxofre e nitrogênio A chuva ácida é um grande problema da atualidade porque anualmente grandes quantidades de óxidos ácidos são formados pela atividade humana e colocados na atmosfera. Quando uma precipitação (chuva) ácida cai em um local que não pode tolerar a acidez anormal, sérios problemas ambientais podem ocorrer. Em algumas áreas dos Estados Unidos o pH da chuva já chegou a 1,5 em (West Virginia). Como já percebemos chuva e neve ácidas não conhecem fronteiras, poluição de um país pode causar chuva ácida em outro , como o Canadá que sofre com a poluição dos EUA. A extensão dos problemas da chuva ácida pode ser visto pelos lagos sem peixes, árvores mortas , construções e obras de arte feitas a partir de rochas destruídas irreversivelmente A chuva ácida pode causar perturbações nos estômatos das folhas das árvores causando um aumento de transpiração e deixando a árvore deficiente de água , a chuva ácida pode acidificar o solo, danificar raízes aéreas e assim diminuir a quantidade de nutrientes transportada, a chuva ácida pode carregar minerais importantes do solo, como fazer o solo guardar minerais de efeito tóxico, como íons de metais. Estes íons tóxicos não causavam problemas, pois são naturalmente insolúveis em água no pH normal da chuva, com o aumento de pH pode-se aumentar a solubilidade de muitos minerais . Por exemplo, os prótons da chuva ácida podem reagir com o insolúvel hidróxido de alumínio encontrado no solo, gerando íons alumínio que podem ser capturados pelas raízes das plantas. A chuva ácida é composta por diversos ácidos como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, que são resultantes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Quando caem em forma de chuva ou neve, estes ácidos provocam danos no solo, plantas, construções históricas, animais marinhos e terrestres etc. Este tipo de chuva pode até mesmo provocar o descontrole de ecossistemas, ao exterminar determinados tipos de animais e vegetais. Poluindo rios e fontes de água, a chuva pode também prejudicar diretamente a saúde do ser humano, causando doenças pulmonares, por exemplo. Este problema tem se acentuado nos países industrializados, principalmente nos que estão em desenvolvimento como, por exemplo, Brasil, Rússia, China, México e Índia. A setor industrial destes países tem crescido muito, porém de forma desregulada, agredindo o meio ambiente. Nas décadas de 1970 e 1980, na cidade de Cubatão, litoral de São Paulo, a chuva ácida provocou muitos danos ao meio ambiente e ao ser humano. Os ácidos poluentes jogados no ar pelas indústrias, estavam gerando muitos problemas de saúde na população da cidade. Foram relatados casos de crianças que nasciam sem cérebro ou com outros defeitos físicos. A chuva ácida também provocou desmatamentos significativos na Mata Atlântica da Serra do Mar. As conseqüências da chuva ácida para a população humana, podem ser econômicas, sociais ou ambientais. Tais consequencias são observáveis principalmente em grandes áreas urbanas, onde ocorrem patologias que afetam o sistema respiratório e sistema cardiovascular, e além disso, causam destruição de edificações e monumentos, através da corrosão pela reãção com ácidos. Porém, nada impede que as conseguencias de tais chuvas cheguem a locais muito distantes do foco gerador, devido ao movimento das massas de ar, que são capazes de levar os poluentes para muito longe. Estima-se que as chuvas ácidas contribuam para a devastação de florestas e lagos, sobretudo aqueles situados nas zonas temperadas acídas. A perda da biodiversidade está intimamente ligada ao intenso desmatamento de florestas e à poluição ocasionada pelas queimadas. As madeireiras, que retiram de forma predatória, sem promover programas de reflorestamento, principalmente nos países do hemisfério sul, onde se situam as florestas tropicais e os grandes projetos agropecuários baseados na monocultura e na criação de gado são os principais causadores do desmatamento. Segundo dados de órgãos ligados às Nações Unidas, aproximadamente 50% das florestas tropicais do planeta já foram perdidos. A redução dessas áreas, nas mais diversas regiões, apresenta riscos significativos para o principal banco genético da Terra. As formas inadequadas de aproveitamento econômico das florestas têm levado à esterilização dos solos, alterações climáticas, tal como o aparecimento de secas prolongadas, e ao aumento de catástrofes naturais, como furacões e enchentes. No Protocolo de Montreal, 27 países signatários se comprometeram a reduzir ou eliminar o consumo de CFC até ao ano 2000, o que, até hoje, ainda não aconteceu na proporção desejada, apesar de já haver tecnologia disponível para substituir os gases presentes nos aerossóis, em fluidos de refrigeração e nos solventes.
A partir da próxima 5a.feira, acompanhe a nova série: "Acidentes aéreos que vitimaram grandes clubes do futebol mundial".

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

BRASIL AVANÇA EM ASTRONOMIA

NOVOS TELESCÓPIOS ampliam CÉU para nossos ASTRÔNOMOS
O telescópio no sul de Minas, mesmo não competitivo em escala internacional, tem permitido aos nossos astrônomos novas descobertas.NGC 628 ou M74 , galáxia espiral situada a 37 milhões de anos-luz do Sistema Solar fotografada pelo telescópio Gemini Norte. Localizada no interior da constelação de Peixes, NGC 628, é considerada uma galáxia de espiral perfeita. As notícias na mídia brasileira dão a impressão de que as descobertas de destaque na astronomia provêm exclusivamente do exterior. São principalmente notícias divulgadas pela Nasa ou outros órgãos internacionais. Quase não há reportagens sobre conquistas de pesquisadores brasileiros. Só eventualmente aparece uma notícia sobre uma pesquisa importante feita por cientistas brasileiros em observatórios brasileiros. E isso, por boas razões, acontece cada vez mais freqüentemente. É o caso, por exemplo, da misteriosa estrela" Eta carinae", uma das mais massivas e luminosas conhecidas, com características e comportamento que os astrônomos, por muito tempo, não entenderam. Foi de um observatório brasileiro, o Observatório do Pico dos Dias - OPD, que o pesquisador Augusto Damineli, da Universidade de São Paulo, levantou a hipótese de que se trata de duas estrelas girando uma ao redor da outra. Posteriormente esta hipótese foi comprovada com base em dados adicionais de muitos observatórios no espaço e no solo, inclusive do OPD. A duplicidade de Eta Carinae explica nitidamente seu comportamento estranho.
Outro exemplo: é quase unânime entre os astrônomos a idéia de que as enormes quantidades de energia emitidas pelos núcleos ativos de muitas galáxias são devidas à liberação de energia gravitacional da matéria que cai num buraco negro de grande massa no centro das galáxias. Porém, o mecanismo de aproximação da matéria distante, até o buraco negro não era claro. Através de observações no Gemini, um observatório internacional com participação brasileira, os pesquisadores: Thaisa Storchi-Bergmann e Rogério Riffel, da Universidade Federal de Rio Grande do Sul, em colaboração com colegas do exterior, conseguiram, pela primeira vez, mapear o fluxo de matéria de grandes distâncias até muito perto do buraco negro em uma dessas galáxias, contribuindo para esclarecer esse mecanismo.
Em 2005 foi observada a explosão estelar mais distante jamais vista. Lembrando que, devido à velocidade da propagação da luz, grande distância significa a origem num passado distante, as observações forneceram importantes limites para entender como as primeiras estrelas se desenvolveram logo depois do início do Universo. Observações feitas pelo astrônomo brasileiro Eduardo Cypriano, trabalhando em serviço do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA) no Southern Astrophysical Research Telescope (Soar) foram decisivas para medir a grande distância do evento. O Soar é um observatório internacional com participação majoritária do Brasil.
Esses três exemplos comprovam a crescente importância da pesquisa astronômica brasileira em termos mundiais. O OPD, o Gemini e o Soar são os três pilares em que a astronomia observacional brasileira se apóia. Todos esses observatórios são operados e gerenciados exclusiva ou parcialmente pelo LNA, unidade de pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o primeiro laboratório nacional criado no Brasil. A partir da sua sede em Itajubá, sul de Minas, cidade próxima ao OPD, o LNA exerce a função de planejar, desenvolver, prover, operar e coordenar os meios e a infra-estrutura para fomentar, de forma cooperada, a astronomia observacional brasileira. Conforme sua missão, o LNA entende-se, em primeiro lugar, como prestador de serviços, operando as instalações sob sua responsabilidade, não para o uso exclusivo dos pesquisadores lotados na própria instituição, mas para assegurar, de forma imparcial, a toda a comunidade astronômica profissional, o acesso à infra-estrutura observacional. Localizado num pico de 1.864 metros de altitude, na serra da Mantiqueira, no sul de Minas, entre os municípios de Brazópolis e Piranguçu, de fácil acesso a partir dos grandes centros brasileiros, o OPD não foi apenas um novo foco de atividades dos astrônomos já formados. Teve também um papel de destaque na formação de estudantes, aproximando toda uma nova geração de astrônomos das técnicas observacionais e estimulando, desta forma, o enorme crescimento que a astronomia brasileira demonstrou nas últimas décadas.
Amanhã, a 5a.f, a última reportagem da série: "A Terra pede socorro"

sábado, fevereiro 10, 2007

MUNDO ANIMAL (Blog para sáb. e dom.)

ESPÉCIES CURIOSAS DE TUBARÕES

Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Ocuparam diversos nichos ecológicos, desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico.Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos. A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade.São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta, dessas 25 espécies atacam os seres humanos. O tamanho de um tubarão pode variar de 6 a 20 m de comprimento.No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas.
TUBARÃO-BALEIA
O maior de todos os tubarões e o maior peixe vivo conhecido, o tubarão-baleia (chega a medir até 20m. e a pesar até 12 mil/k), constitui um dos mais comoventes espetáculos nos oceanos. O seu tamanho colossal e grande boca o tornam facilmente reconhecível, podendo ser visto perto da superfície em muitas águas tropicais ou subtropicais do mundo inteiro.
Aparecem regularmente nos mesmos locais e determinadas épocas do ano, provavelmente para aproveitarem o florescimento regular de plâncton e certos acontecimentos, como a desova dos corais. Por esta razão, tornaram-se o centro de uma grande indústria de ecoturismo em algumas partes do mundo, principalmente na costa ocidental da Austrália, onde os mergulhadores fazem fila para ter a oportunidade de nadar junto com estas dóceis criaturas.
TUBARÃO-BRANCO
De todos os animais do planeta, o tubarão branco é o maior predador dos oceanos, com um peso de quase 2 toneladas e até oito metros de comprimento. Sua dimensão é equivalente à da orca. O tubarão branco é muito individualista e instável, mudando de comportamento a toda hora. Uma das armas mais poderosas são centenas de sensores elétricos dispostos na parte frontal do corpo, com os quais capta até as batidas cardíacas de um outro animal à distância. Então pelo ritmo das pulsações, ele avalia se a vítima potencial está assustada ou tensa, situação em que pode ser dominada mais facilmente. O seu bote é uma cena única. O Tubarão Branco é capaz de projetar a boca para fora da face, aumentando o tamanho da mordida para perto de um metro e meio, quase o suficiente para engolir um homem em pé.
TUBARÃO-MARTELO
Sem dúvida, uma das espécies de tubarões mais emblemática são os tubarões-martelo (“Smooth Hammerhead Shark”). Eles são facilmente identificáveis pela sua cabeça em forma de martelo. Há cerca de dez espécies de tubarões-martelo espalhados pelo mundo inteiro, algumas das quais crescem até mais de 6 metros de comprimento. Existem casos identificados de ataques a humanos feitos por esta espécie.
O tubarão-martelo é uma das espécies mais comuns, ocorrendo muitas vezes em grandes cardumes em águas pouco profundas. Ninguém sabe por que a cabeça do tubarão-martelo evoluiu neste curioso formato. Para alguns biólogos, este formato lhes proporciona uma vantagem sensorial na localização de presas, enquanto outros acreditam que ajuda a manter o tubarão em estado de equilíbrio flutuante dentro da água.
TUBARÃO-COBRA
Este raro tubarão-cobra (Chlamydoselachus anguineus) foi fotografado vivo por especialistas do Awashima Marine Park, em Numazu, no sul de Tóquio, no dia 24 de janeiro ultimo.
O peixe primitivo, parecido com uma enguia e com dentes afiados, habita as profundazes do oceano, geralmente entre 600 e 100 metros abaixo da superfície.
Esta imagem rara foi obtida logo após um pescador ter avistado o animal, chamar os funcionários do Awashima Marine Park, que o capturaram e fotografam. Curiosamente, após fotografada o exemplar da espécie (já extinta para muitos), morreu causando frustração em muitos especialistas.
(Foto cedida pelo garoto Bruno (8) responsável pelo interessante blog: "Animal")

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

TERRA LANÇA S.O.S - (penúltima reportagem)

ESTUDO CONCLUI: TERRA ESTÀ SOB FORTE ESTRESSE ! Mudança do clima é só um dos problemas; pesca predatória e uso intensivo do solo também causam desequilíbrios. Grupo internacional, que é presidido por brasileiro, estuda o planeta como se ele fosse um grande e único sistema, cheio de interações.
Com os resultados apresentados na última sexta-feira em Paris pelo IPCC (Painel Intergovernamental de Mudança do Clima), o mundo já sabe que a culpa pelas aceleradas alterações climáticas das últimas décadas é do próprio homem. Mas, conforme mostram as últimas análises do IGBP (Programa Internacional Geosfera-Biosfera, na sigla em inglês), as várias outras alterações em curso na Terra também devem ser debitadas na conta dos humanos. O alerta desse grupo de cientistas, presidido pelo brasileiro Carlos Nobre, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), é bem claro. As mudanças climáticas são apenas uma das causas que estão estressando o planeta. Existem várias outras que precisam ser estudadas e levadas também em consideração."O estudo da Terra como um sistema (com a terra representada pela geosfera e a vida pela biosfera), onde se olha não apenas para o clima, mas para as mudanças nos oceanos e no uso do solo, e para o papel que os humanos desempenham em tudo isso, é fundamental para que possamos construir um planeta sustentável", disse na sexta-feira Kevin Noone, diretor do IGBP. A partir dessa visão sistêmica, os dados mais recentes que emergiram dos trabalhos de pesquisa do grupo internacional revelam que existem problemas em todos os lugares. Na terra, por exemplo, 50% da superfície do planeta, hoje, está domesticada de forma direta pelo homem. Esse uso indevido do solo gera erosões nas grandes cidades até diminuição nas dimensões das praias nas zonas litorâneas. No mar, a pesca predatória já ocorre sobre 75% das espécies de valor comercial. Além disso, a atmosfera, por causa também do homem, apresenta uma variabilidade que foge dos padrões naturais existentes nos últimos 650 mil anos. A extinção das espécies vegetais e animais também atingiu padrões irreais neste século. Os cientistas do IGBP concordam que o mundo está assistindo a sexta grande onda de extinção de todos os tempos. Para Noone, o último relatório do IPCC reforça também a importância da abordagem sistêmica proposta por ele."Nossa visão é que precisamos considerar as interações entre terra, atmosfera, água, gelo, vida animal, sociedades humanas, tecnologias e economias. Tudo isso em escalas geográfica e temporal", defende. Águas geladas. Enquanto os políticos tentam agora criar formas de combater o aquecimento global, e os eventos extremos começam a ocorrer, como a enchente em Jacarta, Indonésia, nesses últimos dias - a pior dos últimos cinco anos pelo menos -, novas evidências científicas do estresse vão surgindo. Um dos artigos publicados na última edição da revista científica "Science" ilustram a importância sistêmica realçada pelos pesquisadores do IGBP. Em várias partes do mundo, como no litoral chileno e mesmo na região de Cabo Frio, na costa fluminense, existem as chamadas zonas de ressurgência. Águas frias, ricas em nutrientes, que emergem até a superfície do mar. Conclusão prática desse fenômeno? No total, 20% da pesca mundial com fins comerciais ocorrem nessas zonas, apesar de elas cobrirem menos de 1% da superfície oceânica. Os pesquisadores descobriram que em alguns desses locais, principalmente no litoral de Marrocos, as águas que chegam em áreas menos profundas estão cada vez mais geladas. E isso, por causa do aquecimento global, estaria alterado a interação entre água e ar. Antes de qualquer tipo de comemoração, em princípio águas mais geladas poderiam trazer até mais nutrientes e, então, aumentar ainda mais a produção de pescado, é bom saber o que dizem os autores do artigo científico. Na verdade, um grupo de pesquisadores da Alemanha, Romênia e Austrália."Nessas regiões existem um balanço complexo entre temperatura, química do oceano, circulação das águas e pressão por causa da pesca". A autora principal do estudo, a alemã Helen McGregor, da Universidade de Bremen, não tem como dizer se essas alterações nas zonas de ressurgência - já foram obtidos registros parecidos na Califórnia, no Atlântico Sul e no Mar da Arábia-, farão com que a produção do pescado suba ou desça

Na próxima 6a. feira, na reportagem final desta série, estaremos apontando todos os motivos que estão pondo em risco o futuro do nosso planeta

terça-feira, fevereiro 06, 2007

GRIPE AVIÁRIA

AMEAÇA DE EPIDEMIA PERSISTIRÁ POR ANOS
Esta foi o titulo da notícia publicada pelo blog no dia 29 de janeiro último baseada em informações da Agência Reuters de Genebra. Claro que embora não fosse a nossa intenção o conteúdo da matéria causou preocupação. Hoje, felizmente, publicamos duas notícias atualizadas que trazem esperança de que tudo está sendo feito para evitar que a epidemia não se transforme em pandemia.
DUAS BOAS NOTÍCIAS:
1- Cientistas testam poder letal da gripe spanhola
Além da ONU, cientistas da principais Universidades mundiais, têm trabalhado muito na luta para evitar que o vírus H5N1 sofra mutações e acabe se tranformando em pandemia. Na Universidade de Wisconsin (EUA) cientistas avançam no conhecimento da ação do H1N1 responsável pela gripe espanhola de 1918 que podem trazer luzes no combate ao vírus H5N1.
Em artigo publicado na revista científica Nature, eles relataram a experiência de testemunhar o extraordinário poder da epidemia, uma das maiores da história, causada pelo vírus H1N1, na esperança de usar os conhecimentos para evitar uma possível epidemia da gripe aviária.
Na falta de tecidos preservados tirados de pacientes da época, os cientistas exumaram o corpo de uma vítima enterrada no gelo do Alasca, e conduziram os experimentos em instalações de "biossegurança máxima", no Laboratório Nacional de Microbiologia do Canadá. Na experiência, os pulmões de macacos infectados começaram a se deteriorar apenas 24 horas depois da exposição ao vírus.
O mais importante aspecto da experiência foi a descoberta de que não era o vírus que estava diretamente prejudicando os pulmões, e sim a reação do corpo à infecção.
Choque imunológico
Nos tecidos contaminados por H1N1, os cientistas identificaram níveis mais baixos de uma proteína produzida pelo gene RIG-1. Os pesquisadores descobriram que o H1N1 tinha a capacidade de "desligar" o gene, prejudicando a defesa imunológica.
A capacidade do H1N1 de alterar a resposta do corpo também é uma característica do mais novo candidato à mutação para uma variante pandêmica, o vírus H5N1 da gripe aviária.
"O que identificamos nos macacos infectados pelo vírus de 1918 é também o que vemos com o H5N1", disse o coordenador da pesquisa, Yoshihiro Kawaoka. "As coisas podem estar em um estágio inicial, mas podemos fazer algo que afaste essa grande procupação." Com a descoberta a respeito de um mecanismo que nunca foi completamente decifrado, os pesquisadores esperam justificar os temores de colegas que apontaram o risco de se recriar um dos vírus mais perigosos da história. Estima-se que a epidemia de 1918 matou mais de um bilhão de pessoas, metade da população do planeta na época.
2- Empresa australiana anuncia vacina contra a gripe aviária
A vacina foi elaborada a partir de amostras do vírus H5N1 recolhidas na Indonésia
SYDNEY - O grupo farmacêutico australiano CSL Limited testou com sucesso uma vacina contra a gripe aviária, que poderá ser comprada na Austrália a partir de fevereiro, assim que for registrada na Administração de Bens Terapêuticos, informa a imprensa local.
A porta-voz da CSL, Rachel David, explicou, em comunicado à imprensa, que o programa de testes demonstrou que a vacina é segura e bem tolerada em seres humanos.
David acrescentou que o estudo permitiu determinar a dose de antígeno necessária para produzir uma resposta imune contra o vírus H5N1, o mais letal dos tipos de vírus da gripe aviária conhecidos.
A vacina é facilmente tolerada por adultos de entre 18 e 65 anos, segundo a nota, e a CSL espera determinar, neste ano, se pode ser também administrada a crianças e idosos.
Outras duas empresas farmacêuticas, a Glaxosmithkline e a Sanofi-Aventis, também trabalham em uma vacina para a gripe aviária, que já matou 164 pessoas no mundo, segundo a agência de notícias australiana AAP. De acordo com o comunicado da CSL, o governo australiano contribuiu para a descoberta com 7,17 milhões de dólares australianos (US$ 5,6 milhões). A vacina foi elaborada a partir de amostras do vírus H5N1 recolhidas na Indonésia.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

BLOG AVENTURA (Polo Sul)

AMUNDSEN CONQUISTA O POLO SUL EM 1911










Estava tudo pronto para a expedição do norueguês, Roald Amundsen ao Ártico, quando uma notícia do The New York Times o desapontou o terrivelmente. "Robert Peary descobre o Pólo Norte, depois de oito tentativas em 23 anos", dizia a manchete de 7 de setembro de 1909, referindo-se à empreitada bem-sucedida do oficial da Marinha norte-americana. Conhecido por sua obsessão pela calota polar, o explorador nórdico foi procurado pelo jornal para dar sua opinião. "O que quer que tenha sobrado do Pólo Norte será suficiente para todos nós", respondeu. Era mentira.
Para Amundsen, o sonho de ser o primeiro a alcançar o norte geográfico estava perdido. Se quisesse manter sua reputação como explorador, teria de se voltar para uma nova conquista sensacional - e a última fronteira do planeta que permanecia à espera de um desbravador era o Pólo Sul.
Por um ano, Amundsen cuidou dos preparativos para o seu novo desafio em segredo, providenciando 52 cães para trenós, trajes esquimós, quatro homens e 1 tonelada de suprimentos. O sigilo da operação era seu trunfo para superar um concorrente já inscrito na corrida ao Pólo Sul, o inglês Robert Falcon Scott. Só quando já estava em seu navio Fram, a caminho da Antártica, Amundsen revelaria ao mundo o seu real objetivo.
Duas decisões de Amundsen se mostraram fundamentais para vencer a corrida. A primeira foi a opção por levar cães bem treinados, em número suficientemente grande para permitir que alguns deles fossem abatidos durante a jornada no gelo para servir de alimento. A segunda, ter escolhido uma rota mais curta no gelo, embora mais acidentada e desconhecida. Em 14 de dezembro, alcançou o Pólo Sul ao lado de Olav Bjaaland, Helmer Hanssen, Sverre Hassel e Oscar Wisting. Um mês depois, a equipe de Scott chegaria ao mesmo ponto, extenuada por ter de arrastar os próprios trenós, e encontraria no local a bandeira norueguesa. Fracos demais, Scott e seus dois últimos companheiros de travessia morreram no retorno da expedição, a apenas 18 quilômetros de um depósito de comida.
EM BUSCA DO FIM DO MUNDO
1- Rota de Amundsen, 2- Barreira de Gelo Ross, 3- Rota de Scott, 4- Baia das Baleias e 5- Mar de Ross. Amundsen estudava as regiões polares desde os 16 anos, inspirado na travessia da Groenlândia por Fridtjof Nansen, em 1888. Em 1903, atravessou a chamada Passagem Noroeste (entre o Atlântico e o Pacífico), onde passou dois invernos aprendendo a sobreviver com o povo local, os netsiliks. Em seguida, juntou-se à Expedição Antártica Belga, a primeira a passar o inverno no continente gelado. Lições preciosas e fundamentais para a conquista do Polo Sul.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

TERRA LANÇA S.O.S. - (4)

AS CIDADES MAIS POLUIDAS
Pequim, seguida de perto por Xi'an, Katmandu, Dhaka e Nova Déli, possui o ar mais sujo entre as principais cidades asiáticas, segundo leituras de poluição compiladas pelo Banco de Desenvolvimento Asiático e obtidas durante uma conferência realizada na própria Pequim. A poluição do ar nestas cidades é entre cinco e seis vezes mais alta que os níveis que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera seguros e pelo menos três vezes mais altos que os níveis nas maiores cidades européias e americanas. Apesar de padrões mais rígidos para emissões de poluentes de carros e crescente preocupação e conscientização por toda a Ásia, muitas das maiores cidades da região estão anos de distância de trazerem a qualidade do ar a níveis mais seguros, disseram especialistas reunidos naquele que foi o primeiro encontro entre governos asiáticos voltado especificamente ao assunto da qualidade do ar. "O que conseguimos até o momento foi apenas estabilizar o problema", disse Anumita Roychowdhury, a diretora associada do Centro para Ciência e Meio Ambiente na Índia. "Nós precisamos ser mais agressivos em nossa ação. "A poluição do ar causa 530 mil mortes prematuras anualmente na Ásia, segundo uma estimativa apresentada aqui por Michal Krzyzanowski, um especialista em qualidade do ar da OMS. Para muitos outros milhões, o ar ruim é um incômodo diário. Alguns dos governos asiáticos têm relutado em publicar informação sobre a qualidade do ar em seus países, por temerem afastar turistas e investidores estrangeiros. Mais notadamente, a Malásia deixou de publicar seu índice de poluição do ar durante uma onda ruim de nuvem de fumaça nos anos 90, no momento em que a população mais precisava de informação. Os dados usados neste artigo, comparando os níveis de poluição em 15 grandes cidades, só foram disponibilizados após repetidos pedidos às autoridades do banco. Os dados comparam o que é amplamente considerado pelos cientistas como o componente mais prejudicial na poluição no ar, uma poeira microscópica que se insere nos pulmões e está associada a doenças respiratórias, câncer e outras doenças potencialmente mortais. A lista do Banco de Desenvolvimento Asiático, que mediu as médias de 2005, de forma alguma é abrangente; muitas cidades poluídas na Índia e China estão ausentes. Mas fornece uma perspectiva da escala e extensão do problema da poluição do ar na Ásia. Classificadas de mais sujas a mais limpas, as cidades são: Pequim, com 142 microgramas de partículas por metro cúbico de poeira de poluição, Xi'an (com 129), Katmandu (122), Dhaka (119), Nova Délhi (115), Calcutá (110), Xangai (88), Ho Chi Minh (82), Mumbai (79), Colombo (77), Hong Kong (55), Chiang Mai (54), Surabaya (53), Bancoc (41) e Cingapura (30). Em comparação, Paris tem em média cerca de 22 microgramas, Londres tem 24 e Nova York tem 27, enquanto o limite da OMS é 20. Os poluentes medidos nestes dados tinham o diâmetro de menos de 10 micrômetros, ou cerca de 1/20 do tamanho de uma partícula de poeira doméstica comum, e são de uma classe conhecida como PM10. Mesmo após melhorias impressionantes na qualidade do ar ao longo da última década, Nova Délhi e Pequim, símbolos da ascensão das duas economias gigantes da região, enfrentam uma tarefa imensa de melhorar a qualidade de seu ar. Na Índia, um aumento acentuado no uso de carros a diesel, que emitem níveis maiores de partículas do que os carros movidos a gasolina, provavelmente resultará em ar mais sujo, disse Roychowdhury, do Centro para Ciência e Meio Ambiente. Mas também há histórias de sucesso. Tóquio, com uma população de 35 milhões, apresenta níveis de poluição abaixo dos padrões americanos e europeus. As cidades asiáticas estão no momento seguindo o padrão estabelecido no Japão do pós-guerra: a poluição só foi tratada seriamente depois que segmentos da população adoeceram ou morreram por envenenamento do ar e da água. Em Hong Kong, a maior parcela da poluição do ar prejudicial vem do Delta do Rio Pérola, na fronteira com a China, disse Alexis Lau, um especialista na composição química da poluição da cidade. Ele estima que, em média, 60% a 70% das partículas microscópicas de poeira encontradas no ar de Hong Kong emanam das fábricas e cidades no delta."O problema nos países asiáticos é que esperamos por uma crise antes de agir", disse Jitendra Shah, do Banco Mundial, que lamentou a falta de urgência na abordagem ao problema. "Se você tem um câncer, você precisa extirpá-lo", disse Shah. "Você não pode começar a se exercitar e pensar que vai melhorar.
Na próxima 6a.feira (9), última reportagem da série: "Terra Lança SOS". E após o Carnaval estaremos apresentando novas séries palpitantes para Você. Não perca!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

BLOGTUR

1° VÔO SEM ESCALAS PARA O ORIENTE MÉDIOA Companhia aérea EMIRATES ligará São Paulo a Dubai .
Considerada uma das melhores companhias aéreas do mundo, a "Emirates", do Dubai, anunciou recentemente que passará a operar no Brasil em outubro. Inicialmente, serão seis freqüências semanais ligando São Paulo a Dubai. Será o único vôo sem escalas entre a América do Sul e o Oriente Médio, segundo a empresa. A capital paulista foi escolhida pela importância comercial e estratégica no continente e seus vôos serão operados com o inédito Boeing 777-200LR, versão de longo alcance do birreator de fuselagem larga. Conhecida pela qualidade de seu serviço, a companhia não fará por menos na rota para o Brasil – seus aviões oferecerão o sistema ICE, com nada menos que 600 canais de entretenimento personalizados, além das refeições preparadas por famosos chefes de cozinha internacional. A configuração dos seus Boeing 777 terá 216 assentos na classe econômica, 42 na executiva, e oito das chamadas “suítes particulares”, na 1ª classe.
Atualmente, para se viajar do Brasil ao Oriente Médio, é necessário viajar até a Europa e de lá fazer uma conexão para o Oriente médio. Sem contar o tempo nos aerportos e o da conexão, só de vôo são 20 horas. Se tomarmos por base uma conexão em Londres, incluindo as burocracias aeroportuárias, mais cinco horas em média aguardando conexão, uma ida e volta Brasil-Oriente Médio-Brasil, atualmente leva em média 70 horas.
"Terra lança S.O.S": Amanhã a penúltima reportagem dessa importante série.
O blog já está preparando outras séries eletrizantes que serão lançadas após o Carnaval.
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