/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sexta-feira, abril 27, 2007

OUSADIA SOBRE TRILHOS

FERROVIA CURITIBA-PARANAGUÁA Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do Estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Você já se imaginou passando por um túnel bem no meio de uma enorme serra? Não? Então você precisa fazer essa viagem. Para fazer o passeio de Curitiba até Paranaguá, o ponto de partida é a Estação Ferroviária de Curitiba, onde a empresa Serra Verde Express administra os passeios do trem e garante um ótimo serviço de bordo - como os de aviões, além, se necessário, presença de guias poliglotas. Nos primeiros 22 quilômetros de trilhos, o trem atravessa dois municípios muito bonitos da região metropolitana de Curitiba: Pinhais e Piraquara. Alguns minutos de passeio, chega-se ao Túnel de Roça Nova, o primeiro de outros 13 túneis que se encontram no percurso e atravessam a maciça rocha da grandiosa serra. Com 457 metros, o Roça Nova, é o maior deles e se localiza no ponto mais elevado do trajeto. Nesse ponto, as fotos não podem faltar. Logo em seguida, a linha segue em direção à Casa Ipiranga, que serviu de meio de hospedagem para figuras ilustres da nossa história. O Imperador Dom Pedro II, o então presidente da Província do Paraná Carlos de Carvalho, sem esquecer, é claro, do famoso pintor paranaense Alfredo Andersen. Aproveite para observar a passagem do Rio Ipiranga que corta toda essa área dando um charme especial à construção.O melhor mesmo ainda esta por vir. Mais à frente, os passageiros irão se deparar com a cachoeira Véu da Noiva, enorme, com grande volume de água saindo da rocha e que consegue produzir um som mais alto do que o da locomotiva. Bem perto dali, antes de se chegar ao décimo primeiro túnel, se encontra o imponente Pico do Diabo, enorme rochedo com uma fenda entre duas escarpas, dando a sensação de que a qualquer momento tudo aquilo irá se desprender da serra. Fique atento e não perca a oportunidade de registrar essa impressionante obra da natureza com vários cliques.Mas fique calmo, se não deu para fotografar tudo que você queria. Na parada que o trem faz, na Estação de Marumbi, será possível tirar belas fotos da natureza que compõe o Parque Nacional do Pico do Marumbi, criado em 1990, com mais de 2.300 hectares. Sem precisar andar muito você poderá conhecer o Morro do Leão e também o Pico Marumbi, ambos altíssimos e freqüentados por alpinistas. A próxima parada é na Estação de Morretes, onde você também poderá experimentar o barreado, prato típico do litoral do Paraná, além de levar os doces feitos na região. Feita a visita em Morretes, é hora de percorrer os últimos 41 quilômetros do passeio até chegar à cidade de Paranaguá. Com seus 349 anos, a cidade não só é a mais antiga do Paraná, como abriga o porto de maior movimento em toda a região sul do país. Motivo de sobra para um passeio na Rua General Carneiro, onde se encontra a Igreja Matriz e o Museu de Arqueologia e Etnologia.
Nota: Queremos agradecer a gentileza do nosso prezado colaborador anônimo, que no 5 de julho de 2008, postou um justo reparo à presente matéria, ao dizer que por desconhecimento, omitimos o nome do ilustre Engenheiro Teixeira Soares, que com ousadia, coragem e planejamento, teve papel preponderante na consecução desta obra ferroviária que nos coloca em pé de igualdade com as mais arrojadas ferrovias de nosso planeta. Esperamos continuar merecendo o seu prestígio e seus valiosos esclarecimentos. Obrigado.

quinta-feira, abril 26, 2007

BLOGTUR (Maceió)

MACEIÓ: A ORLA MAIS CHARMOSA DO NORDESTE ...
As praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca oferecem um cenário paradisíaco em plena capital de Alagoas.
Maceió é uma cidade que encanta. O clima ameno, as pessoas hospitaleiras, a comida deliciosa, o artesanato variado e as paisagens são uma verdadeira festa para os sentidos. Ver, sentir e provar o que a cidade tem para oferecer é um privilégio para o corpo e para a mente.
Na capital de Alagoas-Brasil, a vida passa sem pressa. As pessoas se cumprimentam nas ruas, caminham no calçadão da orla e sorriem, como se agradecessem o espetáculo que a natureza dá todos os dias. Em Maceió, o caos urbano não existe, até porque confusão e beleza não combinam com a cidade, que tem a orla urbana mais bonita do Nordeste.
Abandonar o estresse do cotidiano e curtir dias de total relax num lugar de tantos encantos é uma dica infalível para renovar as energias. Lá, o turista é tratado como rei. Ele pode caminhar na praia, mergulhar no mar de águas mornas e cristalinas, sentir a brisa soprar na pele, provar quitutes feitos com ingredientes regionais e ganhar mimos da gente hospitaleira da terra.
Um dos melhores programas para se fazer durante o dia é sentar numa das barracas da orla marítima das praias de Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, para saborear um prato de frutos do mar, tomar água de côco ou comer tapioca. O mar também é um convite sempre irrecusável, por isso, um mergulho nas águas cristalinas é uma excelente pedida.
Uma dica também é pegar uma das jangadas que saem da praia de Pajuçara e conhecer as piscinas naturais formadas por arrecifes, a dois quilômetros da costa. Pelo custo de R$ 13, 00, chega-se a um cenário paradisíaco no meio do mar, tendo ainda a vista da orla marítima, repleta de coqueiros de verde intenso.
Pontal da Barra
O turista não pode deixar de conhecer o Pontal da Barra, bairro situado às margens da Lagoa Mundaú, aonde ele vai se deslumbrar com o lugar de beleza peculiar admirada por todos que chegam a Maceió.
Entre os atrativos do Pontal da Barra, destaque para a uma rua única, estreita e ocupada por artesãos, pescadores e restaurantes. Sempre há movimento e os becos, que na maioria das vezes culminam na lagoa, preservam um clima bucólico de cidade pequena, com gente nas calçadas, jogando conversa fora, tecendo suas telas e produzindo a mais tradicional renda das Alagoas: o filé.
É também desta região que se parte para o passeio das nove ilhas, uma excursão pelos canais das lagoas Mundaú e Maguaba. Pagando uma média de R$ 25,00 por pessoa, a beleza singular do Paraíso das Águas é mostrado em detalhes. A viagem de catamarã ainda dá direito a uma parada para banho na Prainha de Barra Nova e a um almoço típico. O percurso dura mais ou menos 4h
Como Chegar :
Maceió tem poucos vôos diretos em horários convenientes. Se prepare para perder boa parte nos dias da chegada e da saída em viagem
De avião: existem vôos diretos de São Paulo (via) Recife,
Aracaju
, Salvador e Natal. Das outras cidades é preciso fazer conexão e/ou escalas. A B.R.A. (www.voebra.com.br) e a Fly (www.voefly.com.br) fazem vôos baratos a partir de capitais do Sudeste e Brasília. O aeroporto (pequeno e antiquado) fica a 25 km da orla urbana. De carro: do Recife (250 km ao norte) o melhor caminho é pelas rodovias estaduais litorâneas -- PE-060 e AL-101. De Salvador (620 km ao sul) deve-se viajar pela Linha Verde até Estância, onde ela encontra a BR 101. Sofra pela BR 101 até Neópolis, quando uma ótima rodovia estadual leva você até a balsa para Penedo. No lado alagoano os primeiros quilômetros estão bem ruinzinhos, mas logo depois de Piaçabuçu o asfalto fica ótimo novamente.

segunda-feira, abril 23, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA

A SAGA DA FAMÍLIA SCHÜMANNQuase 500 anos separam a circunavegação, no início do século XVI, e a incrível jornada de uma família brasileira (foto) que decidiu largar a rotina em terra firme e escolher o mar como destino de vida.
Poucas famílias teriam a coragem dos Schümann: largar absolutamente tudo - casa, emprego, escola, amigos - para se lançar mundo a fora e conviver dias seguidos, por vários anos, em um pequeno veleiro em alto-mar. Essa história começou em 1974, quando os patriarcas Vilfredo e Heloísa, de férias no Caribe, prometeram um ao outro que um dia voltariam lá no próprio barco.
Dez anos depois, o casal e os filhos Pierre, David e Wilhelm, na época com 15, 10 e 7 anos partiam a bordo do Anysso. Destino? As águas da Terra. O plano era permanecer navegando três anos, mas a experiência foi tão apaixonante que a família singrou os sete mares por dez anos. Conheceu mais de de 40 países e trocou experiências em visitas a povos de costumes e idiomas diversos.
LIÇÃO DE CASA - Tanto tempo longe de terra firme exige planejamento. Nenhum detalhe escapou aos cuidados da família. Os filhos estudaram por correspondência, e ao mesmo tempo tinham o privilégio de conhecer muitos dos lugares que a maioria dos alunos não via sequer em livros. Também houve escalas com fins educacionais: David, por exemplo, ficou na Nova Zelândia, em 1989, para cursar cinema, enquanto a família seguiu viagem. O retorno ao Brasil ocorreu em 1994, trazendo a pequena Kat, filha caçula, nascida na Nova Zelândia, em 1993.
ROTA DE MAGALHÃES - Em 1997, a família Schümann lançou-se novamente no mar. Dessa vez, percorreu a rota do navegador português Fernão de Magalhães, que entre 1519 e 1522, comandara a primeira expedição a dar a volta ao mundo. A empreitada recebeu o nome de "Magalhães Global Aventure". A viagem dos Schümann pôde ser acompanhada simultaneamente por milhares de pessoas via internet. O site contou com recursos de imagem, áudio e texto, e recebeu mais de 1,2 milhão de visitas mensais.
FESTA DE 500 ANOS - A viagem de circunavegação durou dois anos e meio. Foram visitados 19 países. Como na época do navegador português, há quase 500 anos, o estreito de Magalhães foi um dos locais mais perigosos da aventura, com ventos e ondas capazes de por tudo a perder. Antes disso, na Patagônia, o mar congelou, e os Schümann chegaram a ficar presos nas geleiras. O retorno da expedição ao Brasil coincidiu com as festividades dos 500 anos da descoberta do país. Em 22 de abril de 2.000, a família chegou a Porto Seguro, na Bahia.

sábado, abril 21, 2007

--FIM DE SEMANA -- (Continuação)

Concurso está elegendo as novas sete maravilhas do mundo Júnior, nosso colaborador nos EUA, manda esta foto, na qual, homem e máquina reverenciam e se aproximam do gesto acolhedor deste forte candidato: CRISTO REDENTOR - no alto do Corcovado, Rio de Janeiro (Brasil).

A organização privada "New 7 Wonders" está promovendo uma votação global na internet para eleger as sete novas maravilhas do mundo. A campanha, lançada em 2.000 por um produtor de cinema chamado Bernard Weber, selecionou 21 monumentos históricos para fazer parte da eleição.Vale alertar que a votação não é gratuita: é preciso doar ao menos U$ 10 para ter direito ao voto. Segundo a organização, metade do dinheiro arrecadado será doado para a restauração e preservação de monumentos históricos. O Cristo Redentor (foto), no Rio de Janeiro, é um dos monumentos candidatos (veja a lista completa abaixo): 1. Acrópoles, em Atenas, na Grécia; - 2. Alhambra, em Granada, na Espanha; - 3. Templo de Angkor, no Camboja; - 4. Ruínas de Chichen Itza, em Yucatán, no México; - 5. Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, Brasil; - 6. Coliseu, em Roma; - 7. Moais da ilha de Páscoa, no Chile; - 8. Torre Eiffel, em Paris, na França; - 9. Grande Muralha da China; - 10. Igreja de Santa Sophia, em Istambul, na Turquia; - 11. Templo de Kyomizu, em Kyoto, no Japão; - 12. Kremilin, em Moscou, na Rússia; - 13. Ruínas de Machu Picchu, em Cuzco, no Peru; -14. Castelo de Neuschwanstein, em Füssen, na Alemanha; - 15. Ruínas de Petra, na Jordânia; - 16. Pirâmides de Gizé, no Egito; - 17. Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA; - 18. Stonehenge, em Amesbury, na Inglaterra; - 19. Ópera de Sydney, na Austrália; - 20. Taj Mahal, em Agra, na Índia; - 21. Timbuktu, em Mali.
O resultado será conhecido em 2007, ou seja, em 07/07/07. Mais informações sobre a eleição podem ser conseguidas no site da fundação.

quinta-feira, abril 19, 2007

MARAVILHAS DA NATUREZA - (Chapada Diamantina)

CHAPADA DIAMANTINA
Vista do moro Pai Inácio, Chapada Diamantina (BA), a Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro do Estado brasileiro de Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais.A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semi-árida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.
Alguns atrativos naturais causam espanto e êxtase, como a
Cachoeira da Fumaça e seus 380 metros de queda livre ou o deslumbrante Poço Encantado. Mas são tantas as atrações que se pode optar entre visitar grutas, tomar banho de cachoeira, fazer trekking em antigas trilhas de garimpeiros, montar a cavalo ou praticar esportes e aventuras. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.033 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.
Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem é a principal opção dos turistas de todas as partes que visitam, a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço. Em
Igatu, a curiosidade se aguça em meio às ruínas da cidade fantasma, construída com pedras que formam as paredes de pequenas grutas.
Parque Nacional da Chapada Diamantina
Vale do Paty: O Parque Nacional foi criado em 1985 por decreto federal, abrangendo uma área de 152 mil hectares da Serra do Sincorá e arredores, incluindo os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí e Mucugê. Localiza-se entre as coordenadas geográficas 41º35’-41º15’ de Longitude Oeste e 12º25’-13º20’ de Latitude Sul. O turismo ecológico consciente dá à Chapada as melhores características de um pólo de lazer que preserva a natureza.
Características: As rochas da Chapada Diamantina fazem parte da unidade geológica conhecida como Supergrupo Espinhaço, que tomou este nome por ocorrer na
serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Apresenta-se em geral como um altiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200m acima do nível do mar. As serras que compõem a Chapada Diamantina abrangem uma área aproximada de 38.000 km² e são as divisoras de águas entre a bacia do rio São Francisco (rios S. Onofre, Paramirim) e os rios que deságuam diretamente no oceano Atlântico, como os rios de Contas e Paraguaçu. Nesta cadeia de serras são encontrados os picos mais altos da Bahia, sendo o pico do Barbado com 2.033m, o ponto culminante de todo o nordeste.
O surgimento: A Chapada Diamantina nem sempre foi uma imponente cadeia de serras. Há cerca de um bilhão e setecentos milhões de anos atrás, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, a partir de uma série de extensas depressões que foram preenchidas com materiais expelidos de vulcões, areias sopradas pelo vento e cascalhos caídos de suas bordas. Sobre essas depressões depositaram-se sedimentos em uma região em forma de bacia, sob a influencia de rios, ventos e mares. Posteriormente, rios, ventos e chuvas desempenharam o papel de agentes modificadores daqueles sedimentos já então transformados em rocha e dobrados ou fraturados, formando a paisagem atual. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados, e calcários, hoje expostas na Chapada Diamantina, representam os depósitos sedimentares primitivos; a paisagem atual é o produto das atividades daqueles agentes ao longo do tempo geológico. Nas ruas e calçadas das cidades da Chapada Diamantina, lajes de superfícies onduladas revelam a ação dos ventos e das águas que passavam sobre areais antigos.

sexta-feira, abril 13, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA

DE MOTO UMA AVENTURA DE POLO A POLO
Mostrando muito espirito de aventura Carlos Martins, Amorim, Casimiro e Rodrigues, filiados ao Clube Bigtrails de motociclismo de Lisboa realizaram com sucesso esta aventura que os levou a visitar um grande número países de quatro Continentes, cujo roteiro foi elaborado e cumprido em quatro etapas distintas. No dia 1º de abril teve início a aventura quando quatro poderosas motocicletas partiram de Lisboa com destino ao Cabo Norte na Noruega em pleno circulo polar Ártico. Depois a expedição seguiu pela costa do Atlântico Norte recortando o fiordes característicos desta região, seguindo depois pelo norte da Finlândia e pelas intermináveis florestas de cedros do Interior da Suécia até ao mar Báltico. As auto-estradas da Europa central rapidamente levaram a expedição pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, França e Espanha até ao Mediterrâneo. A entrada na Africa se deu pelo Marrocos, depois da travessia do estreito de Gibraltar, onde uma drástica mudança de ambiente e cultura marcaram a segunda parte da expedição. Com a travessia da cordilheira do Atlas chegaram ao Sahara e as suas famosas dunas. Esta foi uma das etapas mais difíceis da expedição, sem estradas e por zonas onde o GPS era a única referência, além da necessidade de ultrapassar as dunas do maior deserto do planeta para chegar às savanas da Africa Central. Seguindo pelo Sahara Ocidental cruzando o trópico de câncer e pela Mauritânia (uma rota já realizada de moto pelo autor) chegarám ao rio Senegal que marca a fronteira entre a Africa Islâmica e a Africa Negra. O deserto dá lugar à savana, às pistas de pó vermelho e a aldeias paradas no tempo. O desafio seguinte chamava-se Gambia onde as florestas tropicais úmidas acrescentaram algumas dificuldades. Guiné-Bissau foi o ponto final desta etapa da expedição, com direito a uma visita ao arquipélago dos Bijagós e para retemperar forças para a segunda metade da expedição na América do Sul. O Mar das Caraíbas marcou o início da etapa que atravessou toda a América do Sul. Partindo de Caracas e seguindo sempre pelo interior da Venezuela a expedição avançou pela floresta Amazônica cruzando várias reservas indígenas que naquela região estão distribuídas pela Venezuela, Guiana e Brasil. Um dos pontos altos desta etapa foi a travessia da Trans-amazônica, uma estrada permanentemente em construção e invadida pela floresta. Já no coração da Amazónia, em Manaus, onde o rio Amazonas é a única via de circulação a expedição embarcou num navio para uma viagem de quatro dias para chegar à foz do maior rio do planeta,à cidade de Belém do Pará. Já na costa do Brasil a expedição seguiu para o sul cruzando todo o nordeste e sudeste passando por locais tão emblemáticos como Salvador, Porto Seguro, Ouro Preto e Petrópolis até chegar à cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Retemperando as forças no Rio de Janeiro, a ordem foi rumar para o Oeste na direcção do Oceano Pacifico e do Chile. Mas para chegar lá foi indispensável atravessar todo o continente. Primeiro o Sul do Brasil, o Pantanal e a famosa Transpantaneira, onde o tempo necessário para atravessar as 248 pontes de madeira precárias permitiu desfrutar a vida selvagem desse local exuberante. Depois as cataratas do Iguaçu, as florestas do Paraguai, a Argentina e finalmente o ponto mais altos da expedição, a Cordilheira dos Andes. Esta Cordilheira se estende por milhares de quilómetros tem algumas das estradas mais perigosas do mundo e a sua elevada altitude chega a criar problemas respiratórios a quem ousa atravessá-la. Um desafio que foi necessário superar e ser premiado pela chegada ao Chile e ao Pacifico. A famosa estrada Pan-Americana orientou a expedição de novo para Sul e de novo para a Argentina onde as vastas planícies desérticas da Patagónia foram a única paisagem visível durante vários dias. Os primeiros glaciares das Cordilheiras da Patagônia marcaram o retorno a latitudes extremas e a famosa “ruta 40” guiou a expedição à “Terra do Fogo” e a Ushuaia, o local mais austral do Planeta. O regresso ao Brasil foi efetuado pela costa Atlântica da Argentina e Uruguai até terminar no Rio de Janeiro, onde motos e pilotos embarcaran num avião de volta à Lisboa.

quinta-feira, abril 12, 2007

ASTRONOMIA (Marte)

JÀ HOUVE VIDA EM MARTE?Esta foto divulgada recentemente pela Nasa mostra evidência de fluxo de líquidos na camada rechosa de Marte no passado, o que reforçou suspeitas de que houve vida no planeta.
A sonda "Mars Reconnaissance Orbiter" da Nasa proporcionou novas provas da existência de água no remoto passado de Marte, revelou um estudo divulgado pela revista "Science". A existência pregressa de água em Marte foi constatada pelos veículos exploradores "Spirit" e "Opportunity" em 2.003 pouco após sua descida no planeta. Segundo o estudo, as novas provas são constituídas por fotografias coloridas tiradas pela câmara de alta resolução da "Mars Reconnaissance Orbiter" que mostram dezenas de camadas rochosas de diferentes tons e cortadas por dunas escuras. As imagens indicam nessas camadas uma série de fraturas rodeadas pelo que a Nasa qualifica como "halos" de rocha de tons claros. Segundo os pesquisadores da agência espacial, os "halos" constituem a mais clara evidência do fluxo de líquidos na camada rochosa. Os minerais nesse fluido atuaram como cimento que resistiu a erosão do vento e a rocha é agora um registro de atividade hidrológica, onde poderia ser investigado se houve algum lugar "habitável" no passado marciano, assinalam. Segundo Chris Okubo, autor principal do estudo e investigador do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, as imagens sugerem que os fluidos subterrâneos (provavelmente água, dióxido de carbono líquido ou uma combinação de ambos) fluíram de maneira abundante no canal "Candor Chasma" da região ocidental de Marte. Esse canal faz parte do vale chamado "Vales Marineris" e é o maior acidente geológico no sistema solar, incluindo o canal do Colorado, nos Estados Unidos. Uma vez formados, esses acidentes passaram a ser a bacia pela qual fluíram líquidos provenientes de um reservatório subterrâneo, manifestou. Segundo Alfred McEwen, professor de ciências planetárias da Universidade da Califórnia, é provável que o fluido tenha sido água, um ingrediente principal de qualquer cenário de vida, passada ou presente, em Marte. A análise direta da composição química da rocha mediante as operações de futuros veículos exploradores em Marte ajudará a confirmar isso, assinalou.
FIM DE SEMANA – Após o término da série “BloG+G”, que homenageia os 10 maiores esquadrões de acrobacias aéreas do mundo, iniciaremos outra série fascinante para enriquecer ainda mais a sua coleção: “BloG+Gol” apresentando ilustrações e história das 18 Copas Mundiais até hoje disputadas!!!

segunda-feira, abril 09, 2007

SINAIS DOS TEMPOS...

CATÁSTROFES INEVITÁVEIS! Fotos: Segundo previsões, a subida do nível do mar vai enoglir Copacabana e cidades litorâneas como Amsterdan, capital da Holanda, que está entre os países baixos, pelo fato de quase todo o seu território estar a apenas um metro acima do nível do mar, além de canais iguais a da foto abaixo que que totalizam 165, só em Amesterdan.
Cada vez que se fala em aquecimento global, a situação vai ficando mais desesperadora para a humanidade. Um recente pronunciamento feito pelo presidente do "Painel Intergovernamental" - (IPCC orgão ligado à ONU - sobre as mudanças climáticas (IPCC, vai deixando o mundo ainda mais apreensivo.
De acordo com o cientista Rajendra Pachauri, a União Européia (UE) não conseguirá atingir o objetivo de controlar o aumento da temperatura até o limite de 2° C. Este, segundo o relatório do IPCC, é o máximo para evitar que o clima se torne uma gravíssima ameaça à vida do planeta. O documento divulgado em fevereiro último pelo Painel, baseado em estudo realizado por 2.500 cientistas, previu, que as temperaturas a terra aumentarão até 4° C, até o final deste século. Pachauri disse que, desde a Revolução Industrial, no século 19, já houve uma subida de 0,7°C e continuará aumentando 0,1°C (por década) se forem mantidos os níveis de emissões de gases do efeito estufa.
Uma proposta da Comissão Européia intitulada ´limitando a mudança no Clima Global a 2º C, apresentado em janeiro último, sugeriu o corte de 10% das emissões de gases da ´(UE) até 2020 ou até 30%, se outros países industrializados se propuserem a adotá-lo. Para o economista-chefe do Banco Mundial, Nicholas Stern, trata-se de uma meta "quase fora do alcance".
O jornal norte-americano "The New York Times" publicou recentemente uma declaração do governo dos Estados Unidos, dizendo que a emissão do gás que contribui para o efeito estufa, vai continuar crescendo muito rapidamente na próxima década, como está ocorrendo agora. Resta saber se depois da recente reunião de Bruxelas, declarações como as de Bush, e dos demais países que lideram a econômia mundial poderão nos oferecer sua cota de contribuição, ou se vão continuar atirando contra seus próprios pés, atingindo os nossos também . Se não houver essa boa vontade, de diminuirem os danos que estão que estão causando ao planeta, está será uma batalha que está sendo travada com os olhos vendados pelas nações que lideram, em pouco tempo, saberemos que não haverá mais volta!!!
Se isso realmente acontecer a situação será catastrófica, inclusive para o Brasil. Estudo revelou que o País pode tranformar o Nordeste em deserto, e no Sul e Sudeste , haverá furacões com tempestades violentas. Este quadro caótico apresentará mais casos de doenças respiratórias, além de dengue, febre amarela e encefalite. Além disso, algumas de suas principais cidades costeiras, como o Rio de Janeiro serão "engolidas" inevitavelmente pela elevação do nível do mar.

sábado, abril 07, 2007

FIM DE SEMANA

"BloG+G" Especial

Em virtude dos feriados prolongados da Semana Santa, acolhemos algumas sugestões de bloguistas (que só dispõem dos finais de semana para acessarem o nosso blog), para que fizessemos uma pausa neste fim de semana, e voltassemos com a série: "Acrobacias Aéreas", na próxima, reiniciando-a com os "Thunderbirds" da Força Aérea dos EUA, apresentando sua história e fotos espetaculares. Abrimos este espaço, para mostrar a história e fotos de alguns dos 10 principais esquadrões do mundo. Aproveitamos a oportunidade, para fornecer toda a programação dos nove esquadrões restantes, mas como foi bem acolhido pelos nossos amigos bloguistas na abertura desta série, os "Red Arrows" estão juntos com este especial, neste sábado e domingo.
Março-- (dias 14/15): "Thundebirds"; (21/22): "Asas de Portugal";
(28/29: "Cruz del Sur". Maio-- (5/6): "Patrouille de France"; (12/13): "Blue Angels"; (19/20): "Frecce Tricolori"; 26/27: "Halcones". Junho-- (2/3): -"Snowbirds" e 9/10: Final- "Esquadrilha da Fumaça", e a Academia da FAB, em Pirassununga-SP.
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Continue acompanhando e gravando esta série especial. Agradecemos a atenção de todos!

quarta-feira, abril 04, 2007

REPÓRTER ESPECIAL (Londres)

SUJEIRA NA BELA IMAGEM DE LONDRES Cabine telefônica, Big Ben e caos nas horas de "rush", são alguns eternos símbolos britânicos .












A sujeira ameaça a imagem e o atrativo turístico da capital britânica, tal é a quantidade de lixo de todo tipo acumulada continuamente em suas ruas e em seus transportes públicos. O problema alcançou tal magnitude que o famoso jornalista Jeremy Paxman tem publicado artigos muito críticos no jornal "The Guardian" sobre o assunto, com o título "Filthy Britain" (Suja Grã-Bretanha). As regiões de Londres mais freqüentadas pelos turistas, como Piccadilly, o West End, onde estão os principais teatros e cinemas, e o Soho, no qual proliferam os restaurantes, bares e boates, aparecem continuamente tomadas de copos e papéis de hambúrgueres. Milhares de londrinos cospem seus chicletes onde querem, ao ponto de formarem um tapete de manchas brancas nas ruas. Nos ônibus, há sacos de plástico, garrafas vazias, e é preciso ter um cuidado enorme para não se sentar em cima de um pacote com restos de batatas fritas cheias de ketchup. Parte do problema se deve a que, na pressa cotidiana, as pessoas não param mais nas cafeterias para tomar o café da manhã em uma xícara, nem comem depois em um restaurante, e sim levam o café ou a comida em vasilhas de plástico. Seja como for, desde a campanha de bombas do grupo terrorista Exército Republicano Irlandês (IRA), muitas lixeiras foram retiradas das ruas e dos transportes públicos. A reação instintiva, assim, é a de jogar os restos em qualquer lugar. Os jornais de distribuição gratuita só fazem agravar o problema, já que as pessoas os pegam para se distrair enquanto viajam no metrô ou no ônibus e os jogam nas ruas após uma rápida olhada. Em muitos bairros da cidade, inclusive os mais elegantes como o de Chelsea, conta-se nos dedos o número de donos de cachorros que recolhem os excremementos que estes vão
deixando pelas esquinas. Nos fins-de-semana o problema da sujeira se agrava por causa das bebedeiras individuais e coletivas, que vão deixando um rastro de vômitos pelas proximidades dos pubs. Só a Prefeitura de Westminster, no centro de Londres, gasta 32 milhões de libras esterlinas, equivalentes a 48 milhões de reais na coleta de lixo, na limpeza das ruas e em tentar modificar o comportamento de milhares de pessoas.O Governo lançou uma campanha contra a sujeira pública e algumas cidades como Manchester e Nottingham começaram a impor fortes multas aos responsáveis. Nada disso parece ter tido efeito em Londres, onde, ao contrário da capital escocesa, Edimburgo, que surpreende o visitante pela limpeza de seu centro histórico, ninguém parece prestar muita atenção ao estado das ruas. Paxman escreveu hoje que a Grã-Bretanha deixou de ser "um país verde e agradável" para se transformar em "uma ilha suja". Analisando mais em profundidade o fenômeno, Paxman afirma que o que ocorre no país "diz muito do tipo de nação" em que os britânicos se transformaram, uma nação, segundo ele, de indivíduos egoístas que só se preocupam com suas vidas e não se sentem responsáveis por conservar o bem comum.
Neste fim de semana: no "BloG+G"- Os Thundebirds, na série: "Os maiores esquadrões aéreos do mundo!

segunda-feira, abril 02, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA (Everest)

BRASILEIRO ESCALOU O EVEREST E O K-2 !Em 2.000 a tão esperada conquista do K2
O projeto K2, é a segunda maior montanha do mundo e está situado no norte do Paquistão, num maciço de montanhas que se chama Karakorum, a porção ocidental e mais selvagem do Himalaia. Até hoje, apenas 185 homens conseguiram chegar no alto dos seus 8.611 metros de altitude e 54 morreram durante as tentativas, o que o leva a ter o apelido nada agradável de "Montanha da Morte" e também a ser considerado a montanha mais perigosa e difícil de ser escalada do mundo. Fica mais fácil entender o perigo e a dificuldade de uma escalada ao K2 ao compará-lo com o próprio Everest, apenas 237 metros mais alto. No topo da maior montanha do mundo já estiveram mais de mil pessoas, sendo a média de uma morte para cada oito êxitos. E enquanto a cada ano pelo menos 400 pessoas tentam escalar o Everest, apenas cerca de 20 ou 30 alpinistas desafiam o K-2."Eu fiquei sabendo da existência do K2 em 1989, (disse Waldemar) pouco antes da minha segunda escalada do Aconcágua. Ao passar por Buenos Aires, encontrei uma livraria repleta de livros de alpinismo e comprei vários deles. Em um deles eu leria: "O K2 é um lugar esquecido e amaldiçoado por Deus". Após a tentativa frustrada de 1991, felizmente consegui escalar o Everest em 1995. Como já havia o desejo de escalar o Mc Kinley no Alasca, o Vinson na Antártida e o Kilimanjaro na África, decidi então completar os Sete Cumes do Mundo, a escalada da maior montanha de cada um dos continentes, colocando também como objetivos do mesmo projeto a escalada do Elbrus na Rússia e do Carstensz na Ilha de Nova Guiné. Foi justamente com a escalada do Cartensz que finalizei os Sete Cumes, em setembro de 1997, e quando também resolvi revelar o meu desejo de escalar o K2, desejo que já estava amadurecendo desde 1995, quando eu e meu amigo italiano Abele Blanc decidimos que um dia iríamos juntos enfrentar esta grande montanha. Naquela época, mesmo havendo acabado de escalar o Everest, eu jamais poderia enfrentar o K2, eu sabia que para escalar a montanha mais difícil e perigosa do mundo eu não tinha ainda experiência suficiente. Foi assim que surgiu o "Projeto K2", ou seja, como Abele queria escalar todas as 14 montanhas com mais de 8 mil metros, e como fatalmente eu precisava adquirir mais experiência em montanhas com mais de 8 mil metros, resolvemos escalar algumas dessas montanhas juntos antes de enfrentar o K2. .
"O brasileiro Waldemar Niclevicz (foto escalando o K2), nasceu em Foz do Iguaçu (PR), e após a sua primeira grande escalada, a do Aconcágua (Argentina - fevereiro de 1988), outras montanhas foram marcando a sua vida, entre elas o Ojos del Salado (Chile), o Illimani (Bolívia), o Huascaran (Peru), o Chimborazo (Equador), o Matterhorn (Suíça/Itália), o Mont Blanc (França/Itália), o Elbrus (Rússia), o Kilimanjaro (Tanzânia), o Vinson (Antártida), o Mc Kinley (Alasca), o Carstensz (Nova Guiné); o Shisha Pangma (Tibete), o Cho Oyo (Tibete) o Gasherbrum (Paquistão), o Lhotse (Nepal), o El Capitan (USA), a Trango Tower (Paquistão), o Mont Cook (Nova Zelândia), o Totem Pole (Tasmânia), o Gunnbjørns Fjeld (Groenlândia). Para ele nenhuma dessas montanhas foi tão importante quanto escalar o Everest ou o K2.
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