/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

domingo, setembro 30, 2007

CARTA A UM VELHO PAI (Carta 1)

A FOTO QUE NUNCA FOI ENVIADA...Querido Papai:

Mesmo estando longe de casa não poderia esquecer do meu eterno ídolo neste dia tão especial. Pensei em lhe enviar um presente que se parecesse com nós dois. Ao abrir uma gaveta, encontrei esta velha foto. Chorei de saudade sobre ela, pensei em mandá-la para você, mas acabei desistindo. Estou fixado nela, procurando refletir sobre este momento tão feliz mas tão distante, sem entender certas coisas que acontecem em nossas vidas.
Pai, só hoje me dei conta que a única coisa que consegue deter o tempo é uma foto envelhecida como esta!
Pai, nela eu ainda era um menino, e você um moço. Estava pensando em voltar àquele lugar para tirarmos uma foto igualzinha a esta, com o mesmo cenário, com as mesmas árvores e casas. Será que tudo ainda está por lá pai? Pensei muito nessa idéia, mas cheguei a uma dura conclusão: mesmo que o cenário não tenha mudado tanto, já não será possível repeti-la, simplesmente porque nós é que mudamos, e mudamos muito, por isso é que eu não ousaria voltar para lá nunca mais.
Nessa foto, eu sou um menino orgulhoso de estar ao seu lado, por isso, ocorreu-me uma idéia: salvar uma parte dessa foto: excluindo-me, e colocando num quadro só a sua imagem, que é exatamente como eu sou hoje e você era ontem.
É triste olhar para esta foto e lembrar que meu pai está tão diferente, mais velho, com poucos cabelos e barbas brancas como a neve. É duro lhe dizer isso pai, mas o tempo é inexorável para todos nós.Também estou observando, como era bonito o meu casaco. Pensei em tê-lo de novo, mas pra que, se ele já não serve mais em mim. Mesmo eu sendo uma pessoa feliz, tanto quando eu era criança e agora como adulto, sinto enormes saudades daquele menino da foto orgulhoso e seguro por estar ao seu lado. Quanto eu gostaria mesmo que por instantes que o tempo recuasse, e que eu pudesse nos ver pessoalmente, como estou nos vendo agora.
Tudo que eu conheço na vida, de vez em quando faz uma pausa, só não consigo entender a voracidade do tempo que corre sem parar, sem se preocupar se vai separando pessoas que se amam e tornando-as cada dia mais velhas, sem viço e menos brilho nos olhos. Pai, ainda que por alguns momentos, eu vou parar o tempo, para que eu possa penetrar meus olhos molhados nesta foto, mas agradecido a Deus por continuar nos unindo pelos mesmos sentimentos...
Papai com todo o meu amor, mesmo que seja por uma saudade antecipada, parabéns pelo seu dia e obrigado por todos os nossos dias.
Seu filho....

sexta-feira, setembro 28, 2007

TRANSPORTE MODERNO

MAGLEV - O TREM MAIS VELOZ DO MUNDO

Um comboio de levitação magnética ou Maglev (Magnetic levitation transport) é um veículo semelhante a um comboio que transita numa linha elevada sobre o chão e é propulsionado pelas forças atrativas e repulsivas do magnetismo. Devido à falta de contato entre o veículo e a linha, a única fricção que existe, é entre o aparelho e o ar. Por consequência, os comboios de levitação magnética conseguem atingir velocidades enormes, com relativo baixo consumo de energia e pouco ruído, (existem projetos para linhas de maglev que chegariam aos 650 Km/h).
Embora a sua enorme velocidade os torne potenciais competidores das
linhas aéreas, o seu elevado custo de produção limitou-o, até agora, à existência de uma única linha em Shanghai. Essa linha (foto), faz o percurso de 30 km até ao aeroporto em apenas 8 minutos.

TECNOLOGIA - Existem três tipos primários de tecnologia aplicada aos maglev. Uma que é baseada em ímãs supercondutores (suspensão eletrodinâmica), outra baseada na reação controlada de eletroímãs, (suspensão eletromagnética) e a mais recente e potencialmente mais econômica que usa imãs permanentes (Indutrack).
O
Japão e a Alemanha, são os países que mais têm pesquisado esta tecnologia, tendo apresentado diversos projetos. Num deles o trem é levitado pela força repulsiva dos pólos idênticos ou pela força atrativa dos pólos diferentes dos ímãs. O trem é propulsionado por um motor linear, colocado na linha, no trem ou em ambas. Bobinas elétricas são massivamente colocadas ao longo da linha de modo a produzir o campo magnético necessário para a movimentação do trem, especulando-se que por isso que a construção de tal linha teria custos enormes.

sábado, setembro 22, 2007

--FIM DE SEMANA-- "Curiosidade" (2a. parte)

VOCÊ CONHECE O BRAZIL COM "Z"?Brasil com "S" sim, mas uma cidade chamada Brazil com "Z" é pouco provável!Nosso blog tem se preocupado em apresentar não só novidades, mas também, assuntos curiosos. Agora você está conhecendo uma pequena cidade que fica no estado de Indiana, nos EUA. Ela recebeu o nome de Brazil com"z" em homenagem ao nosso Brasil com "s".
Para facilitar as coisas, apresentamos o mapa (parcial) de Indiana, no qual a estrela vermelha indica a localização da nossa Brazil americana.
Quando visitou os Estados Unidos no ano de 2000, dona Olga (foto principal), tinha como objetivo conhecer a cidade que leva o nome do seu País. Fez questão de ser tografada sob a placa de de Boas-vindas, uma simpática mensagem de Brazil, aos seus ilustres visitantes. Dona Olga nos informou que foi bem recepcionada por moradores e autoridades da cidade, como se estivesse no seu Brasil com "S". Para ela, Brazil é uma típica cidade interiorana dos EUA, em que você entra, caminha um pouco e quando se dá conta já está saindo. Mas antes, os moradores locais sentindo-se honrados com a sua visita a levaram até a presença do prefeito, que fez uma saudação ao Brasil e a dona Olga. O
Estado de Indiana, aparentemente, não é tão conhecido como Nova York, Flórida, Califórnia, Texas, etc, mas quando se fala em Indianápolis, a sua capital, a popularidade é grande em todo o mundo. Para isso, concorre decisivamente a sua famosa corrida automobilística, "As 500 milhas de Indianápolis" que se realiza todos os anos em seu circuito oval, e que deu origigem a prova automobilística "Fórmula Indy", que tem contado sempre grandes nomes do automobilísmo brasileiro.

sábado, setembro 15, 2007

--FIM DE SEMANA-- (Blog para sábado e domingo)

O SHOW DO SÉCULO DESPEDE-SE PARA SEMPREOS TRÊS TENORES
Em 1990, Luciano Pavarotti uniu-se aos tenores espanhóis Plácido Domingo e José Carreras durante a realização da Copa do Mundo de Futebol realizada na Itália, apresentando clássicos da ópera a milhões de torcedores e amantes do gênero
As vendas de álbuns de ópera cresceram vertiginosamente depois de um concerto de gala nas Termas de Caracalla, em Roma (foto grande), ter sido transmitido para 800 milhões de pessoas, e trechos de "Nessun Dorma", da ópera "Turandot", de Puccini, passaram a ser uma parte tão integral da futebolmania quanto são os cantos geralmente mais barulhentos. Estava formado o trio que certamente no fim do século passado e início deste, deleitou platéias de todo o mundo com o mais completo show que já se produziu até hoje. Contando com a regência do maestro Zubin Metha, e ao lado de Plácido Domingo, José Carreras formou os Três Tenores, trio que se apresentou em mais de 34 concertos de 1990 a 2003. Eles cantaram juntos em quatro partidas finais da Copa do Mundo, em Roma (1990), Los Angeles (1994), Paris (1998), no Brasil em 22 de julho de 2000, no estádio do Morumbi (foto à esq.)Plácido Domingo, Luciano Pavarotti e José Carreras) e Yokohama (2002).
EM 1905, O SHOW DO SÉCULO SÓ EXISTIA EM NOSSAS LEMBRANÇAS. Com a saúde já debilitada, Pavarotti, já não fazia parte do célebre trio que ele mesmo criou, ao lado dos tenores: Placido Domingo e José Carreras. A partir do dia de 3 de junho daquele ano, o trio deixava de contar com a voz mais portentosa do mundo, sómente igualada à de Enrico Caruso, tenor italiano, como Pavarotti, e que brilhou em fins século 19 e início do século 20 e cuja voz o imortalizou, como certamente ocorrerá com Pavarotti, quando sua voz privilegiada silenciou para sempre no último dia 6, em Modena, cidade italiana onde nasceu em 1935, e morreu, aos 71 anos, em função de complicações decorrentes de um câncer.de.pâncreas. Luciano Pavarotti, iniciou sua careira na cidade de Regio Emilia, na Itália, em fins da década de 50 cantando "La Boheme", de Puccini, mas a sua projeção mundial só viria em 1960 quando interpretou uma obra de Donizetti no Meropolitan Ópera em Nova York.
PAVAROTTI DESPEDE-SE DO SEU PÚBLICO-Ainda no ano de 2005, sem as companhias de Carreras e Domingos, Pavarotti fez uma turnê mundial com a qual encerrou sua carreira musical. A passagem da segunda turnê pelo Brasil, que deveria ocorrer em outubro de 2006, incluía uma apresentação ao lado de Roberto Carlos, foi cancelada devido à cirurgia ocorrida em julho.

quinta-feira, setembro 13, 2007

ENÍGMA ESPACIAL

OVNI GIGANTE FOTOGRAFADO POR SATÉLITES?Observe a presença de um objeto na parte baixa da foto, no canto direito.
Vamos voltar um pouco no tempo e recordar que em 1999 circulou pela internet, em alguns programas de TV e foi subseqüentemente divulgado em livros algo simplesmente surpreendente: Discos voadores gigantescos teriam sido fotografados por satélites. Tão surpreendente quanto a notícia são as fotos: GOES-7 07/17/92 (hora não registrada) SW e USA NOAA GOES-8 11/21/99, às 14:45Z NWAs fotos não são forjadas, e alguns especialistas, e posteriormente a NOAA foram rápidos em informar: os 'discos voadores' ou como já chamavam, as 'naves-mãe' eram na verdade... a Lua! No entanto a polêmica já estava lançada, e ufólogos foram rápidos em questionar a confiabilidade das instituições americanas, argumentando que as fotos em infravermelho não deveriam mostrar a Lua daquela forma, ou mesmo que se porventura a Lua aparecesse em fotos de satélite, deveria aparecer bem menos nítida e certamente diferente do que se vê. Frente a esta cruel dúvida "Nave-mãe ou Lua: eis a questão", resulta que ao invés de nos enveredarmos por elucubrações sobre os sistemas de transmissão de satélite, falhas no "encobrimento governamental", conspirações, as janelas e estruturas visíveis por especialistas nos misteriosos objetos ou infindáveis outros caminhos de investigação, basta fazer algo relativamente simples: saber onde deveria estar a Lua no momento em que os respectivos satélites tiraram suas fotos. Se concluirmos que a Lua deveria aparecer em outra posição, então os objetos não devem ser a Lua, e ponto final. Caso contrário, se descobrirmos que a Lua realmente deveria aparecer aos satélites aproximadamente na posição dos objetos, então ou nossas 'naves-mãe' por uma espetacular coincidência estavam bem na frente da Lua ou nós estamos mesmo vendo a Lua. O investigador chileno Juan Jorge Faundes fez justamente isto. Em sua investigação, concluiu: "em cada um dos casos estudados, tanto a posição quanto o tamanho, forma e iluminação da Lua para este dia e hora, em suas coordenadas na abóbada celeste, vista da perspectiva do satélite, correspondem exatamente à posição, tamanho, forma e iluminação que se observa no suposto OVNI gigante das imagens infravermelhas, com algumas distorções da forma e tamanho porque a termografia é da temperatura e não da luz visível. E fim de assunto. Não foi desta vez que as naves de Independence Day foram flagradas por nossos satélites, e podemos nos divertir com as imagens diretamente do website da NOAA.

quarta-feira, setembro 12, 2007

POLÊMICA LITERÁRIA

CIÊNCIA X DEUS ?
O livro "Deus, um delírio", de autoria do biólogo Richard Dawkins (nascido em Nairóbi, no Quênia, em 1941), vem causando grande polêmica, e reacende um velho debate que está deixando os religiosos perturbados.
No seu polêmico livro, Richard Dawkins, traz forte argumentação em favor do ateísmo, critica a irracionalidade e diz que religiões são nocivas ao bem-estar humano. O cientista queniano utiliza argumentos evolucionistas e considera a existência de Deus uma grande improbabilidade. Sacerdotes e cientistas mantiveram, durante um bom tempo, certas normas de convivência pacífica: salvo as exceções mais radicais, um não se metia com os assuntos do outro. Hipocrisia, afirma o biólogo Richard Dawkins no corajoso e furibundo "Deus, um Delírio". Dawkins inicia sua forte argumentação em favor do ateísmo assinalando que a maior parte dos cientistas, inclusive o físico alemão Albert Einstein (1879-1955), cuidava de fazer vagas profissões de fé deístas apenas para não chocar os espíritos religiosos. Acreditar num "Deus que não joga dados", como formulado na famosa frase de Einstein, equivale muito mais confiar nas regularidades das leis da natureza do que a afirmar qualquer coisa próxima de uma religião. Acontece que os esforços no sentido de separar ciência e fé, Estado laico e convicção religiosa, foram sendo solapados ultimamente. Nos Estados Unidos, ganha especial virulência a campanha contra o darwinismo, levada por fundamentalistas bíblicos e adeptos da teoria do design inteligente. Entre os muçulmanos, quaisquer críticas à religião encontram as respostas que se conhecem - e Dawkins faz um relato aterrorizante das reações suscitadas, mesmo entre grupos não-fundamentalistas, pelas célebres charges sobre Maomé inicialmente publicadas por um jornal dinamarquês. Do lado católico, o papa Bento 16 está longe de se mostrar tímido e conformado com o papel da razão iluminista nas sociedades ocidentais. Verdade que o próprio darwinismo procura conquistar novas áreas de influência, seja na prática (com o desenvolvimento das pesquisas sobre o genoma), seja na teoria (descobrindo razões biológicas para muito do que se acreditava pertencer à ordem da psicanálise ou da cultura). O livro de Dawkins surge nesse contexto como uma espécie de grito de guerra, de chamado à mobilização geral. Basta, diz ele, de respeitar um conjunto de crenças que não é apenas improvável, como profundamente tolo e nocivo ao bem-estar humano. Basta de "respeitar" a irracionalidade alheia. Os ateus esconderam-se tempo demais nas catacumbas. Perseguidos, estigmatizados, envergonhados, cabe-lhes assumir a iniciativa do debate intelectual. Não é suficiente para Dawkins que se declarem "agnósticos" - e, na discussão desse termo, localiza-se talvez o ponto mais incisivo e original de sua argumentação. Um agnóstico, explica o autor, considera impossível responder se Deus existe ou não. Seja porque não surgiram até hoje provas convincentes de sua existência, seja porque essas provas seriam a rigor impossíveis de obter. Com efeito, pelo menos desde Kant (1724-1804), uma série de supostas "provas racionais" da existência de Deus mostrou-se incapaz de resistir a um exame rigoroso; Dawkins dedica um capítulo de seu livro a um sumário e feroz resumo desses debates. A posição agnóstica não basta, contudo, para Dawkins. O cientista agnóstico se contenta em deixar a questão sobre a existência de Deus no campo das coisas que não lhe dizem respeito. "Deus, um delírio" apresenta um argumento destinado a lançar a existência de Deus no campo das improbabilidades quase absolutas. Um dos argumentos preferidos pelos criacionistas é o de que o acaso, por si só, não seria capaz de produzir coisas tão complexas quanto um olho humano ou a asa de uma borboleta. O surgimento de tais maravilhas a partir do acaso seria tão improvável, dizem os criacionistas, quanto imaginar que um furacão, passando por cima de um ferro-velho, montasse peça por peça um Boeing 777.

sábado, setembro 08, 2007

--FIM DE SEMANA-- "IMAGENS" (S/D)

bRIncAndo coM As imagENs... Se não fosse incluida a foto acima, poderiamos até ficar em dúvida...
?????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????Solo da Lua antes do enforcamento....Solo da Lua após o enforcamento!

sexta-feira, setembro 07, 2007

BRASIL - 185 ANOS DE INDEPENDÊNCIA

INDEPENDÊNCIA OU MORTE
Eram 4 horas da tarde de 7 de setembro de 1822, quando o principe D.Pedro, recebeu as cartas às margens do Ipiranga, e concluiu que era hora de romper com a metrópole (Portugal). Depois de ler, amassar e pisotear as cartas, D.Pedro montou "sua bela besta baia", cavalgou até o topo da colina e gritou à guarda de honra: "Amigos, as cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar... Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas". Após arrancar a insígnia portuguesa de seu uniforme, o príncipe sacou a espada e gritou: "Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre". Em seguida, erguendo-se nos estribos e alçando a espada, afirmou: "Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou morte".
O que levou D.Pedro a praticar esse ato?
O ano de 1822 começou dramaticamente para D.Pedro. Foi no dia 1º de janeiro que ele recebeu o manifesto escrito por José Bonifácio e assinado por toda a junta provincial da cidade. Na verdade, D.Pedro não registrara nenhum sinal de apoio à sua permanência no Brasil. Mas a carta de Bonifácio era impactante. Segundo ela, as Cortes de Lisboa, baseadas "no despropósito e no despotismo" buscavam impor ao Brasil "um sistema de anarquia e escravidão".
Movidos por uma "nobre indignação", paulistas, cariocas e mineiros com a sua Inconfidência, estavam "prontos a derramar a última gota do seu sangue e a sacrificar todas as suas posses para não perder o adorado príncipe", em quem colocavam "suas bem-fundamentadas esperanças de felicidade e honra nacional".
Os cariocas, organizaram um abaixo-assinado com 8 mil nomes e o entregaram ao príncipe uma semana depois, numa cerimônia realizada ao meio-dia de 9 de janeiro. Depois de ler o documento, D.Pedro anunciou solenemente sua decisão: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, dia ao povo que fico". Reunido em frente ao Paço Municipal, o povo saudou a decisão do príncipe. No dia 11, as tropas portuguesas tentaram obrigar o príncipe a embarcar para Lisboa. Apoiado pelo povo e por tropas leais, D.Pedro resistiu. A independência, agora, era uma questão de tempo. Com o desenrolar de outros episódios, que foram acumulando mais revoltas, culminando com o Grito do Ipirangajá no dia 7 de setembro de 1822.
O Mártir da Independência
Mas antes da chegada desse grande dia, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, e outros participantes da conspiração, perderam a vida pelo ideal. No entanto, foi o único a assumir a responsabilidade pelo movimento. Negando a princípio sua participação, Tiradentes assumiu posteriormente toda a responsabilidade pela Inconfidência, inocentando seus companheiros. Presos, todos os inconfidentes aguardaram durante três anos pela finalização do processo, alguns foram condenados a morte e outros ao degredo, posteriormente, a mando da Rainha Dona Maria I, todas as sentenças foram alteradas para degredo, com exceção apenas para Tiradentes, que permaneceu com o sentença de execução. E assim, numa manhã de sábado, 21 de Abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas engalanadas do centro da cidade do Rio de Janeiro, no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. Executado e esquartejado, com seu sangue lavrou-se a certidão de que estava cumprida a sentença, e foi declarada infame sua memória. Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, os restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Cebolas, Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz, antiga Carijós, lugares onde fizera seus discursos revolucionários, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.
Ilustrações: Três pinturas, óleo sobre tela: 1- "O Grito do Ipiranga" de Pedro Américo; 2- "D.Pedro I" de Simplicio Rodrigues de Sá; e 3- "Leitura da sentença de Tiraentes" de Eduardo Sá.

quinta-feira, setembro 06, 2007

A GRANDE AVENTURA

A PRIMEIRA VOLTA AO REDOR DA TERRAMapa da viagem de volta ao mundo: a primeira da história!
Meados de 1517. Em reunião com o rei espanhol Carlos I, Fernão de Magalhães mostrava seus planos para a mais incrível viagem marítima já realizada. Os dois mal sabiam que a heróica expedição se tornaria a primeira a completar a volta ao mundo.

Fernão de Magalhães, nasceu em Trás-os-Montes, Portugal, em 1480 e morreu em combate em Cebu, Filipinas, em 1521.
Navegador, Fernão de Magalhães foi o responsável pela realização da primeira viagem de circunavegação do globo terrestre. De família aristocrática, fixou-se aos doze anos em Lisboa, de onde partiu em 1505 em direção às Índias, alistado na armada de d. Francisco de Almeida. Permaneceu oito anos no Oriente; esteve em Goa, Cochim, Quiloa, Moçambique e participou da tomada de Malaca por Afonso de Albuquerque. Em 1513, acompanhou o duque de Bragança na conquista de Azamor. De volta a Portugal, desentendeu-se com d. Manuel e passou a manter contato com o governo espanhol. Dedicou-se então ao seu projeto de viagem, que consistia em atingir as ilhas Molucas pelo Ocidente. Obtendo o apoio de Carlos V, em 1518 deu início aos preparativos da expedição. Por fim, em 20 de setembro de 1519, partiu de Sevilha à frente de uma esquadra de cinco navios tripulada por 250 homens. Após fazer escala nas ilhas Canárias, atingiu em 13 de dezembro o Rio de Janeiro, de onde prosseguiu até o extremo sul da costa argentina. Em 31 de março de 1520, chegou ao porto de S. Julião, na entrada do estreito que depois receberia seu nome. Lá permaneceu durante cinco meses, tendo sido obrigado a sufocar uma rebelião entre seus homens. Enfraquecida pelo naufrágio de uma nau (a Santiago) e pela deserção de outra (a Santo Antônio), em novembro a esquadra atravessou o estreito, penetrando nas águas do mar do Sul, batizado "Pacífico". Nos quatro meses que durou a travessia, a tripulação foi dizimada pela fome, pela sede e pelo escorbuto Em março de 1521, alcançou a ilha de Ladrões chegando à ilha Cebu (Filipinas), em7 de abril.
Poucos dias depois, Fernão de Magalhães morreu em combate com os nativos.
A expedição prosseguiu sob o comando de João Lopes Carvalho, deixando Cebu no início de março de 1522. Dois meses depois, comandada por Sebastião del Cano, uma única nau "Victoria" (foto) dobrou o Cabo da Boa Esperança em 1522, fez escala em Cabo Verde, onde alguns homens foram detidos pelos portugueses, alcançando finalmente o porto de S. Lúcar de Barrameda, com apenas com 18 homens na tripulação. Uma única nau tinha completado a circunavegação do globo ao alcançar Sevilha em 6 de setembro de 1522. Juan Sebastián Elcano, a restante tripulação da expedição de Magalhães e o último navio da frota regressaram decorridos três anos após a partida. A expedição de facto trouxe poucos benefícios financeiros, não tendo a tripulação chegado a receber o pagamento.

quarta-feira, setembro 05, 2007

PLANETA TERRA E SEUS PROBLEMAS

Buraco na camada de ozônio da Antártida surge mais cedo este ano.
(Créditos: Bruno e Roberto Júnior, TX-EUA) O buraco na camada de ozônio que recobre a Antártida apareceu mais cedo do que o usual este ano de 2007, é o que afirma a agência meteorológica da Organização das Nações Unidas (ONU). A Organização Meteorológica Mundial (WMO na sigla em inglês) disse que não seria possível confirmar nas próximas semanas se o buraco na camada de ozônio, que deve continuar aumentando até o início de outubro, seria maior do que o tamanho recorde registrado em 2006."Ainda é cedo demais para se dar uma declaração definitiva sobre os avanços do buraco na camada de ozônio neste ano e sobre a perda de ozônio que vai ocorrer. Isso dependerá, em grande medida, das condições atmosféricas", afirmou a agência, com sede em Genebra. A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta, que podem provocar câncer de pele. Segundo a WMO, apesar de ter diminuído a utilização de clorofluorcarbonetos (CFCs), uma substância danosa à camada de ozônio, grandes quantidades de cloro e bromo permanecem na atmosfera e continuariam provocando buracos na camada protetora pelos próximos anos. "Apesar de as substâncias prejudiciais à camada de ozônio estarem diminuindo gradativamente, não há nenhum sinal de que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida esteja diminuindo", afirmou a agência em um relatório. A WMO e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, disseram que, em 2049, a camada de ozônio deve regressar a seus níveis de antes de 1980 sobre grande parte da Europa, América do Norte, Ásia, Austrália, América Latina e África. Mas, na Antártida, segundo as agências, a recuperação da camada de ozônio deve demorar até 2065.

terça-feira, setembro 04, 2007

GRANDES INVENTOS

A IMPRENSA DE GUTENBERGJohann Gutenberg, nasceu em Mogúncia - Alemanha, no ano de 1400 e morreu em 1468. Foi o inventor da imprensa de tipos móveis, que, em pleno Renascimento, revolucionou a técnica de impressão. Com a criação dessa máquina, rústica imprensa de madeira da Idade Média foi substituída por um mecanismo composto por letras de metal em relevo que, ao contrário de sua antecessora, podiam ser movidas formando diversos textos e utilizadas em diferentes ocasiões. Gutenberg mandou construir os moldes de metal que formavam as letras com uma combinação de chumbo e antimônio. Antes do final do século 15 já se fabricavam mais de mil imprensas como a do inventor.
<A Bíblia de Gutenberg é o incunábulo impresso da tradução em Latim da Bíblia, por Johann Gutenberg, em Mainz, também conhecida em português como Mogúncia, Alemanha. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455. Essa Bíblia é considerada o incunábulo mais importante, pois marca o início da produção em massa de livros no Ocidente.
Uma cópia completa desta Bíblia possui 1282 páginas, com texto em duas colunas; a maioria era encadernada em dois volumes.
Acredita-se que 180 cópias foram produzidas, 45 em pergaminho e 135 em papel. Elas foram impressas, rubricadas e
iluminadas à mão em um período de três anos. Na foto, uma página da Bíblia de Gutemberg, o Velho Testamento.

segunda-feira, setembro 03, 2007

AVIÃO SOLAR

Aventureiro vai dar a volta ao mundo em avião movido a energia solar!Bertrand Piccard, primeiro homem a dar a volta ao mundo num balão sem escalas, vai repetir a façanha a bordo de um avião não poluente (foto do projeto acima), cuja missão recebeu. o nome de "Espaço, a fronteira final"
Estas não são as viagens da nave estelar Enterprise, mas o sobrenome do comandante Piccard que está preparando uma viagem real ao redor do mundo. Não o Jean-Luc Piccard da telessérie Jornada nas Estrelas – mas de um homem muito mais audacioso porque suas aventuras são reais. Bertrand
Piccard, um sorridente franco-suíço de 49 anos, realizou em 21 de março de 1999, a aventura de permanecer 19 dias, 21 horas e 55 minutos depois de decolar da Suíça a bordo do balão estratosférico Breitling Orbiter 3 (foto). Piccard e seu co-piloto, o inglês Brian Jones, pousaram 45.755 quilômetros além, no meio do deserto egípcio, completando com sucesso a primeira volta ao mundo sem escalas num balão. O feito aeronáutico foi tão importante, que a gôndola pressurizada se encontra hoje no National Air and Space Museum, em Washington. Oito anos depois, Bertrand Piccard está às voltas com uma nova aventura de igual envergadura, como ele mesmo explica: " Estou projetando o avião Solar Impulse, a bordo do qual pretendo em 2011 dar a volta ao mundo sem consumir uma única gota de combustível nem expelir qualquer tipo de poluente atmosférico". A nova odisséia de circumnavegação da Terra terá cinco escalas, uma em cada continente. Com esta aventura, Bertrand pretende mostrar à Humanidade todo o potencial de uma fonte de energia inesgotável e limpa, a energia solar
Mais sobre o projeto
O problema de engenharia é gigantesco e se resume no seguinte:
como projetar e construir um avião de quatro hélices, 80 metros de envergadura e 2 toneladas, cujas asas serão cobertas por 250 m2 de células foto-voltáicas? Para piorar as coisas, esta aeronave (já pojetada, foto) deve decolar e voar dia e noite a 12 quilômetros de altitude numa velocidade média de 70 km/h, carregando as baterias de 450 kg durante o dia para consumir a energia armazenada à noite.
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