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sexta-feira, abril 24, 2009

Índios Sem FronteirasEm meio a condições precárias de vida, os índios brasileiros são cada vez mais vítimas de drogas como maconha, crack e cocaína. “Eles começam consumindo e depois traficam”, resume o índio Luciano Arévalo, morador da Reserva Indígena de Dourados (MS). Zelik Trajber, médico da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) do MS, acredita que, além da proximidade do centro urbano (a reserva fica a poucos quilômetros da cidade de Dourados), o desemprego favorece o envolvimento com drogas. “A principal fonte de renda é o trabalho nas plantações de cana, e a tendência é que a mão-de-obra dos índios se torne cada vez mais obsoleta com a adoção de maquinários”, afirma. Luciano Arévalo estima que, um ano atrás, o comércio de drogas na reserva tenha chegado a 500 quilos por mês. “Hoje, essa quantidade é menor porque alguns foram presos e outros morreram por causa do tráfico”, avalia. Um dos principais fatores para a invasão de drogas é a proximidade das comunidades indígenas com as fronteiras. É o caso da reserva de Dourados (a pouco mais de 100 quilômetros do Paraguai) e também da região de Tabatinga, no Amazonas, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. “Somos invadidos por colombianos e peruanos que trazem a droga”, conta Sebastião Ramos Nogueira, presidente do Conselho Distrital Indígena do município. De acordo com ele, há até refino de pasta de cocaína nas aldeias. Álcool leva ao crime - O chocante assassinato de Océlio Alves de Carvalho, na aldeia indígena Cacau, a cinco quilômetros do centro de Envira (AM), teve a ver com o consumo de álcool, ainda a droga mais comum entre os indígenas. Quem afirma é o sargento José Carlos Correia da Silva, da Polícia Militar, que também responde pela delegacia de Envira. Segundo ele, o uso de drogas ilícitas está descartado, mas os suspeitos haviam ingerido “grande quantidade de álcool”. “Um índio da etnia Kulina já foi indiciado e apontou outros seis, entre eles uma mulher, como participantes do assassinato”, afirma Silva. De acordo com o sargento, o grupo de índios chegou ainda a assar e comer partes do corpo de Océlio.
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