/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sexta-feira, maio 29, 2009

VEM AI A VACINA ANTI-RONCOPesquisadores brasileiros testam injeção bucal contra o problema
Pela primeira vez uma injeção contra o ronco é testada com sucesso no Brasil. Ela foi aplicada em 18 pessoas por pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, que pretendem fazer o mesmo em mais outras 12 e, em caso de sucesso, disponibilizá-la até 2011. “A injeção é simples e de fácil disponibilidade, e é um exemplo de um método com o máximo de eficácia e o mínimo de intervenção. Ela não previne nem cura o ronco, e funciona com apenas 5% de quem possui o problema”, explica Michel Cahali, orientador da pesquisa e otorrinolaringologista da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). A injeção é aplicada na parte superior do céu da boca, que provoca dor similar à de uma anestesia, diminui o ruído causado pela passagem do ar e é muito mais barata do que a radiofreqüência, método que provoca o mesmo efeito através do calor. Enquanto a primeira técnica deverá custar por volta de R$ 25, a segunda sai ao preço de R$ 900 por cada uma das cerca de cinco aplicações. No entanto, a injeção pode provocar fibrose e abertura do espaço respiratório, e funciona só em casos em que não há apnéia, pausa na respiração durante o sono que pode sobrecarregar coração e pulmão, e é tratada com cirurgias, máscaras de inalação e aparelhos intra-orais. De acordo com a Sociedade Brasileira do Sono, 60% dos homens e 40% das mulheres acima dos 60 anos roncam. O ronco é o ruído provocado quando há uma diminuição do espaço na boca para a passagem do ar, dificultando a respiração. Quem ronca pelo menos quatro vezes por semana ou de modo socialmente incômodo deve procurar ajuda médica, assim como quem interrompe a respiração durante o sono.
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sábado, maio 23, 2009

Série: MUNDO CURIOSO

VULCÕES COLORIDOS NA GUATEMALA
(Fotos: (1)- Raios caem sobre o vulcão Pacaya; (2)-Vulcão visto a partir do alto de Antigua.)
Não só de visitas a ruínas e igrejas que vivem os turistas que vão a Antigua. Os mais aventureiros podem arriscar uma escalada em um dos vulcões próximos à cidade. Uma série de fatores pode desencorajar quem fica na dúvida entre fazer ou não o passeio. Para começar, vale citar a altura deles, que varia entre 2.552 m -caso do Pacaya- e 3.975 m -caso do Acatenango-. Para se ter uma idéia do que isso significa, imagine um prédio de 33 andares. Ele tem míseros 100 metros de altura. Mesmo assim, o turista teimoso, acha que dá para encarar o vulcão menor numa boa. Ótimo: então, prepare-se para oito horas de caminhada (os passeios costumam ser entre as 13h e as 21h), rumo a um vulcão ativo, caso do Pacaya. Isso mesmo: ele pode entrar em erupção a qualquer momento. Desde 1565, esse vulcão já causou estrago 20 vezes. O último foi há nove anos, quando os vilarejos próximos foram evacuados. Quase desistindo? Antes de virar a página e descartar a idéia, pense na recompensa. Encarar esse passeio oferece a oportunidade de conhecer -e de pisar- em um dos fenômenos naturais mais intrigantes da Terra, de ter um visual inimaginável da região, e se tiver sorte poderá de o vulcão colorido e observar de perto o que acontece dentro da cratera e, claro: de perder os quilos que ganhou depois de tanta tortilha. Há estudos que detectam com antecedência qualquer tipo de tremor nos vulcões. Para não ocorrer riscos, antes de calçar as botas e encher suas garrafas d'água, cheque com a própria agência que oferece o passeio se há algum perigo. O Vulcão que solta água. Os antigueños têm na ponta da língua a história do vulcão Água (foto à esq.), que em 1541 destruiu a Ciudad Vieja, região que abrigava a então capital da Guatemala, San Miguel Scobar. Mas esse vulcão não despejou lavas ardentes sobre a cidade. O Água despejou...água mesmo! Depois de alguns dias seguidos de chuva forte, um terremoto rachou as paredes do vulcão e liberou a chuva armazenada. Ciudad Vieja ainda conserva uma das mais antigas catedrais da América Central, fundada em 1534. O vulcão Água, com 3.760m é o mais fácil para subir.
Localização da Guatemala na América Central>>>>
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sexta-feira, maio 22, 2009

TAPETES ORIENTAIS: TRAMAS DE CORES E SÍMBOLOS Com desenhos originais reproduzidos Há séculos,os tapetes persas, hoje feitos no Irã, são os mais famosos e valorizados entre os modelos orientaisUm legítimo tapete persa é uma obra de arte. E que arte! Alguns Levam até sete anos para ficar prontos. Sua confecção baseia-se em técnicas artesanais milenares, que passam de geração a geração e envolvem a produção de lã, a fiação e o tingimento. As mulheres são as principais artesãs, cabendo ao homem tarefas que exigem força, como bater o tapete depois de concluído para amaciar as suas fibras.
Os persas são classificados de acordo com sua origem em tapetes de cidade e tribais. Exibem desenhos florais ou geométricos. Entre as cores mais utilizadas, destacam-se o vermelho, símbolo da felicidade, e o azul, predominante na bandeira do antigo império persa. O verde, considerado sagrado por ser a cor do manto de Maomé, aparece pouco – em geral, apenas nos tapetes de oração, nos quais só se pisa descalço. “Um bom tapete não mistura muitas cores; no máximo oito”, explica a decoradora Lygia Arruda, de São Paulo, especialista em tapetes orientais.

TAPETES TRIBAIS:
Os tapetes produzidos pelas tribos nômades e pelas sedentárias, são simples como o Kilim (á dir. da foto), são mais simples, mostram cores fortes, estilo ingênuo e poucos nós, e mostram desenhos geométricos, com motivos singelos e documentam de forma forma estilizada o dia-a-dia nas tribos.
TAPETES DE CIDADE: Reproduzem estampas delicadas, antigas e tradicionais, em geral plantas ou flores. Cada uma possui seu valor religioso ou cultural entre os mais conhecidos estão o Tabriz e o Nain (à esq. da foto). O Tabriz apresenta a configuração mais tradicional. Caracteriza-se por um medalhão central e malha floral harmoniosamente distribuída, ao passo que o Nain (à dir.), não ostenta o medalhão central, e seus desenhos miúdos são contínuos. Feitos de lã de algodão de altíssima qualidade, ambos apresentam ótima densidade de nós. O Nain é um tapete bem cotado e como o Tabliz, valoriza ambientes de alto requinte.
RECOMENDAÇÕES
Na hora de comprar, exija o certificado de procedência. Em casa, se o piso for de pedra ou liso, ele deve ser colocado sobre um forro antiderrapante. A limpeza é feita com aspirador a cada quinze dias, no sentido do pêlo, ou com vassoura de piaçava ou feiticeira. Exponha-o ao sol sempre que puder. Nunca use produtos químicos. Mande lavar em casas especializadas a cada cinco ou sete anos.

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quinta-feira, maio 21, 2009

HONOLULU: A TERRA DE BARACK OBAMA
Fotos: (1) - Nesta região chamada de Ohau, está localizada a cidade de Honolulu capital do Hawai, com seus arranha-céus e muitas praias urbanas; (2) - A vista aérea mostra as águas claras de Honolulu; (3) - As praias urbanas; (4) - As tardes em Ohau oferecem os mais belos e poéticos por do sol.
Honolulu é a maior cidade e capital do estado americano de Havaí, bem como um dos quatro condados do estado, ocupando toda a ilha de Oahu. A sua área é de 5 509 km², sua população é de 876 156 habitantes, e sua densidade populacional é de 564 hab/km² (segundo o censo americano de 2000). A cidade foi fundada em 1845. O Havaí não possui cidades, a nível de entidade administrativa, e a área urbanizada de Honolulu possui 377 260 habitantes e 272,1 km² de área, segundo estimativas de 1984. Sua população passou de 876.000 (2000) a 1.005.994 (2007).
Devido à uma localização próxima em relação à Linha do Equador, Honolulu possui um clima tropical, com altas temperaturas mesmo no ápice do inverno, entre janeiro e fevereiro, os meses mais frios da cidade. No inverno, as temperaturas chegam aos 27°C ao dia e raramente são inferiores de 20°C à noite. Apesar de não fazer muito frio, pode acontecer de a temperatura cair muito, como em janeiro de 1969, em que a temperatura caiu para 11°C em janeiro, até agora a temperatura mais baixa já registrada na cidade. No verão, a temperatura máxima pode superar os 30°C e a mínima fica nos 23°C. Apesar de agosto ser o mês mais quente do ano na cidade, a temperatura mais alta foi registrada em setembro de 1994, no dia 19, com 35°C. A temperatura média anual da cidade é 25°CHonolulu não é apenas o berço de Barack Obama, 44º presidente dos Estados Unidos. Lá também nasceram a atriz Nicole Mary Kidman, americana de pais australianos; o músico e cineasta Jack Johnson; Nicole Scherzinger, de formação católica, hoje, grande vocalista da Banda de rock Days of News e Mark Dacascos, ator paricipante de grandes filme para cinema e TV.
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segunda-feira, maio 18, 2009

AO SABOR DOS VENTOS
Apesar de pouco poluente e com grande potencial em território nacional, a energia eólica quase não é utilizada no Brasil'

A energia eólica, gerada a partir do movimento dos ventos, está entre as fontes energéticas do futuro. Renovável e limpa, não emite quantidades significativas de gases poluentes na atmosfera. Apesar de, entre 1997 e 2007, a capacidade mundial de produção desse tipo de energia ter aumentado 1.155%, o Brasil ainda não explorou todo seu potencial. Só em 2008, segundo relatório do Conselho Global de Energia Eólica, esse aumento chegou a quase 30% em todo o mundo, com destaque para a China e os Estados Unidos, que investiram pesado no setor. Em território nacional, onde os ventos têm boa qualidade, a energia gerada por esta técnica não chega a 0,5% do que é produzido no País. Segundo dados do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, realizado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), porém, se apenas o potencial dos ventos do Nordeste fosse plenamente utilizado, seria possível suprir quase dois terços de toda a demanda nacional. Por ser um elemento abundante na natureza, não é preciso pagar taxas de importação ou de utilização para obter vento. Porém, cada megawatt produzido por ele ainda é mais caro do que a energia gerada a partir das águas, nas hidrelétricas, mais usadas no Brasil. Em 2008, enquanto um megawatt gerado nas hidrelétricas custava R$ 100, o da energia eólica era de R$ 230. De acordo com Ricardo Baitelo, da organização ambientalista Greenpeace, além das vantagens ambientais, os benefícios sócioeconômicos compensariam o custo ainda elevado da produção desse tipo de energia. "A construção de torres, a fabricação de componentes e toda a cadeia eólica geram mais empregos do que os que são criados na cadeia produtiva da energia hidroelétrica e termoelétrica", explica. Para Enio Bueno Pereira, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um dos principais empecilhos para a maior utilização da energia dos ventos é a falta de uma indústria nacional para produzir torres e demais componentes. "Nós temos vento, não existe nenhuma barreira tecnológica. O que precisamos é de incentivos governamentais e tempo para que a indústria possa se desenvolver e acompanhar uma demanda que seja crescente."
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quinta-feira, maio 14, 2009

Cartagena é Colômbia e Caribe ao mesmo tempo
A cidade oferece desde riqueza histórica até praias maravilhosas e muita rumba
Agradecimento especial à Secretaría de Turismo da Colômbia

Desde o século 16 ancoram nesse pequeno porto do caribe piratas, corsários e aventureiros ambiciosos. Em 1610, ele serviu de sede para o Tribunal da Inquisição da metrópole espanhola. O resultado desse passado turbulento está presente nas fortalezas, muralhas e conventos que garantiram a Cartagena o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 84. O forte de San Felipe de Barajas, por exemplo, é considerado a melhor obra de engenharia militar espanhola na América. Pode-se chegar em Rosário em lanchas rápidas ou em embarcações maiores. Crédito: Secretaria de Turismo da Colômbia. A diferença da cidade colombiana é que ela não é tão badalada quanto Cancún, por exemplo. Aqui, as areias são bem mais tranqüilas. As ilhas do Rosário, ao sul da baía de Cartagena, têm um grande banco de coral povoado por uma rica fauna marinha. Bom motivo para nadar em suas águas claras e praticar o snorkeling. Uma vez na Colômbia, visite as casas noturnas que tocam rumba e salsa. Assim como os cubanos, os colombianos têm a fama de saber mexer os pés.O castelo de San Felipe de Barajas fica mais imponente ainda com sua iluminação noturna.Crédito: As muralhas caminham por quase dez quilômetros da cidade, e, de cima delas, é possível ver, de um lado, o mar azul do Caribe e, do outro, as casinhas coloridas do bairro colonial. Além da riqueza do turismo histórico, os viajantes também vão encontrar em Cartagena praias que arrancam adjetivos dos viajantes - reação comum, aliás, em praticamente qualquer praia caribenha.
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terça-feira, maio 12, 2009

ADEUS À CATARATA
(Matéria enviada pelo colaborador Bruno Kirsten, Houston, TX)Principal causa de cegueira no mundo, a catarata não pode ser prevenida, o que evitaria milhares de novos casos. Isso até agora, pois a agência espacial norte-americana Nasa e o Instituto Nacional de Olhos dos Estados Unidos desenvolveram um aparelho a laser que diagnostica a pré-catarata a partir da concentração da proteína alfacristalina. A substância é encontrada em pequena quantidade no tecido do cristalino (lente dos olhos localizada entre a córnea e a retina) de quem sofre da doença. invento foi desenvolvido a partir da avaliação de 380 pacientes entre 7 e 86 anos. “Trata-se do primeiro aparelho capaz de mensurar a tendência, entre aspas, para catarata, uma vez que detecta alterações no cristalino antes de aparecerem os primeiros sinais da doença. Até agora, num exame de rotina, era verificado o início em até 10 anos antes da necessidade de operação. Assim, é possível acompanhar pessoas com tendência a desenvolvê-la e nortear novas pesquisas de proteínas e medicamentos que possam prevenir a catarata”, garante Newton Kara José Júnior, chefe do grupo de catarata do Hospital das Clínicas de São Paulo. O novo aparelho poderá comprovar, por exemplo, a forte correlação da doença com exposição ao sol, fumo e diabete. Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 120 mil casos de catarata são diagnosticados por ano no Brasil. Para os doentes, o tratamento mais usual é a cirurgia, financiada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que realizou mais de 70 mil operações no ano passado.
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sexta-feira, maio 08, 2009

Pixação

O ciclo vicioso do vandalismo
Violação de uma norma social fomenta a transgressão de outras, diz estudo holandês
Lixo no chão, pichações nas paredes e outros tipos de desordem urbana são o cenário ideal para atos de vandalismo. É o que diz um estudo realizado na Holanda. A pesquisa concluiu que as pessoas se sentem mais à vontade para transgredir as normas quando vêem que outros indivíduos já fizeram isso antes.
Um experimento feito em um estacionamento de bicicletas mostrou que a maioria das pessoas comete atos de desordem urbana, como jogar papel no chão, quando encontra um cenário em que as paredes estão pichadas (foto: Science). Pesquisadores da Universidade de Groningen (Holanda) realizaram seis experimentos de campo em que observaram o comportamento de indivíduos em cenários com ausência e presença de vandalismo. Em ambas as situações, as pessoas não sabiam que estavam sendo observadas. Os resultados mostraram um aumento significativo de pequenos delitos quando era possível notar no ambiente alguma transgressão das regras estabelecidas. O artigo foi publicado na revista Science desta semana. Um dos testes foi feito em um estacionamento de bicicletas. Os pesquisadores colocaram um folheto de propaganda em cada bicicleta com o objetivo de observar se as pessoas iriam jogá-lo no chão ou levá-lo até uma lixeira mais distante, já que não existia uma no local. Uma placa pendurada dizia que pichações eram proibidas. Em uma das situações, as paredes estavam limpas e, na outra, estavam tomadas por pichações. Das 77 pessoas observadas em cada situação, 69% jogaram o folheto no chão no cenário com as paredes pichadas. Quando as paredes estavam limpas, apenas 33% cometeram a mesma infração. Comportamento influenciador “Quando as pessoas observam que outras picharam onde isso não deveria ter sido feito, elas percebem um comportamento inapropriado”, explicam os autores no artigo. E completam: “Acreditamos que isso enfraqueça seu interesse em ter um comportamento adequado e fortaleça a vontade de fazer o que faz bem a elas (por exemplo, ser preguiçoso e jogar papel na rua) ou o objetivo de obter recursos materiais por meio de furtos.”

Libertada a pixadora da Bienal
Saiu da cadeia no dia 18 último, pixadora da 28ªBienal de SP, Caroline Pivetta da Mota (que se assina "Sustos"), que passa a responder processo em liberdade."Entre o vazio existencial da jovem 'Sustos' e o vazio conceitual da Bienal, há menos identificação do que antagonismo: a fúria da primeira é o impulso desesperado de vida que traz a luz o espírito burocrático e mortificante da segunda. O templo da arte contemporânea (a Bienal) faz aqui o papel (ou papelão) de museu do que há de pior na tradição nacional. Ou esse qüiproquó artístico-policial não é um sinal das nossas iniqüidades de sempre?" ("O vazio e a fúria", Fernando de Barros e Silva na Folha de São Paulo, 15/12/2008).

terça-feira, maio 05, 2009

Astronomia (Identificando o céu)

Estrelas que contam histórias
Olhe para o céu e conheça constelações repletas de curiosidades
(As Três Marias fazem parte de Órion. Já Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior)
Há muito tempo o ser humano estuda os mistérios do céu. Mesmo antes de existirem os modernos telescópios e outros aparelhos que auxiliam os astrônomos atuais, os povos antigos já voltavam os seus olhos para as estrelas. A Ciência-Hoje, apresenta três constelações que eram observadas no passado e, por isso, têm muitas histórias para contar! Com certeza todos já ouviram falar da constelação de Órion? Se não, com certeza as Três Marias são familiares para todos Pois saiba que essas três estrelas juntinhas umas das outras fazem parte de Órion. Na mitologia greco-romana, esse é o nome de um caçador que, após sua morte, foi colocado no céu em forma de constelação pelo deus Zeus. Bem perto de Órion, há uma outra constelação chamada Cão Maior. Para os gregos e romanos, o Cão Maior era o guardião de Órion: um cão de guarda. Por sua vez, Orion caça o Touro e o Leão, outros conjuntos de estrelas que ficam bem próximos dele no céu! “Os nomes das constelações estão associados a mitos, lendas e costumes das sociedades”, explica o astrônomo Paulo Cesar Pereira, da Fundação Planetário do Rio de Janeiro. “Tanto que diversas culturas criaram sistemas próprios de constelações, como os chineses e os índios brasileiros.” Já que falamos do Cão Maior, vale a pena lembrar que, nessa constelação, fica a estrela mais brilhante do céu: Sirius! “Esse astro era usado como um marcador de tempo pelos egípcios e servia para identificar a chegada da cheia do Rio Nilo”, conta Paulo Cesar Pereira. “A cheia era uma época de fertilidade do solo e abundância de peixes para aquele povo que vivia no deserto.” Mas como as estrelas ajudavam a marcar o tempo? Elas podiam ser usadas para isso porque têm um movimento aparente durante a noite e ao longo do ano. “Esse movimento é chamado aparente porque, na verdade, quem se move é a Terra”, conta Paulo Cesar Pereira. No passado, era comum usar essa movimentação para medir a passagem do tempo. Afinal, uma estrela como Sirius parece ocupar posições diferentes ao longo da noite e também durante o ano inteiro.
As Três Marias fazem parte de Órion. Sirius, estrela mais brilhante do céu, pertence a Cão Maior, pequena gigante.
(O Cruzeiro do Sul ajudava os navegadores do século 16 a se orientar durante as suas viagens)
Mas as estrelas não servem somente para marcar o tempo. Quem mostra isso é outra constelação bastante conhecida, o Cruzeiro do Sul. Ela foi muito importante no tempo das grandes navegações, no século 16, em que os europeus saíram em busca de novas terras e chegaram a lugares como o Brasil. Sabe por quê? Ao olhar para essa constelação em forma de cruz, que só pode ser vista no hemisfério Sul, os navegadores conseguiam localizar... a direção Sul! “Se prolongarmos o braço maior da cruz quatro vezes no sentido cabeça-base da cruz, encontramos o pólo Sul celeste. Caso tracemos uma linha vertical a partir dele até o chão, achamos o ponto cardeal Sul”, explica Paulo Cesar Pereira. Apesar de ser a menor das 88 constelações que podem ser vistas da Terra, o Cruzeiro do Sul teve uma importância enorme na história das navegações, que chegou até o século passado, quando na era dos aviões a pistão, como o Constellation e os Douglas, tinham no teto uma clara bóia chamada cestante, atrav´es da qual, um navegador membro da tripulação, se orientava pelas estrelas, especialmente, as da constelação do Cruzeiro do Sul, nos vôos de longo percurso como os ques ligavam a costa oeste dos EUA, com destino ao Japão.
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