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quinta-feira, julho 30, 2009

--BlogTur--

São João del Rei preserva a história
O trem para Tiradentes continua um sucesso de públicoA Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) passou a administrar desde setembro de 2001 o complexo ferroviário de São João del Rei, em Minas Gerais. A concessão foi dada pelo Ministério dos Transportes ainda em caráter precário, pelo período de um ano, até que a Agência Nacional de Transportes, passou a regular efetivamente o setor. Sob nova administração, o museu foi reaberto e o trem de passageiros entre São João del Rei e Tiradentes que operava com apenas duas locomotivas, agora dispõem de quatro máquinas a vapor.
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, de 1908, original, exceto o limpa-trilhos. O complexo ferroviário de São João del Rei, totalmente tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), reúne o maior acervo de locomotivas a vapor preservado e original de um mesmo fabricante - Baldwin - e de uma mesma ferrovia - a Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM). No local existem quinze locomotivas Baldwin especialmente fabricadas para bitolinha de 0,76 m, sendo que apenas uma está sucateada. Seis estão operacionais, duas a lenha e quatro a óleo. As outras oito locomotivas estão completas, mas paradas - sete na rotunda, construída em 1882, e uma no museu da gare. O complexo guarda ainda outras três locomotivas de bitola métrica da antiga Rede Sul Mineira: duas Baldwin - uma delas cortada ao meio para demonstração - e uma alemã Schwartzkopff , além de diversos carros de madeira e até um carro funerário, com uma urna no centro para transportar caixão. No final dos anos oitenta, o complexo de São João Del Rei recebeu a visita de descendentes da família Baldwin. Segundo relato de funcionários da ferrovia, os Baldwin - que chegaram a ser os maiores fabricantes de locomotivas dos EUA, antes das diesel - nunca tinham visto tantas máquinas com sua marca preservadas.
E o que salvou estas locomotivas, num país que cortou e vendeu como sucata a maioria das máquinas a vapor, quando elas foram substituídas pelas diesel-elétricas? O fato das locomotivas da Estrada de Ferro Oeste de Minas rodarem em bitolinha, impediu que elas fossem espalhadas por outras ferrovias todas em bitola métrica ou larga (1,60m). Em todo o Brasil, a tração a vapor foi substituída nas décadas de 1950 e 1960, mas ali as vaporosas trabalharam duro até o início dos anos 80. Chegaram a transportar 11 trens diários de cimento entre a fabrica de Barroso e Aureliano Mourão, em Lavras, onde a carga passava para bitola métrica e seguia até Maringá-Paraná. O destino final era a barragem da Usina Hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu. Depois disso, a maioria das locomotivas de S. João Del Rei foi aposentada, mas o trem turístico para Tiradentes nunca deixou de operar. (Na foto acima, o girador de locomotivas na cidade de Tiradentes) Veja sábado e domingo mais uma curiosidade em nosso MUNDO INSÓLITO

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