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quarta-feira, julho 29, 2009

Um pouco da nossa história:

A FOTO PROIBIDA
(Foto da fachada do Palácio do Catete - hoje, transformado no Museu da República.)
Getúlio Dornelles Vargas, nasceu em São Borja (RGS), em 19 de abril de 1882 — e faleceu no Rio de Janeiro, em 24 de agosto de 1954. Getulio, foi duas vezes presidente da república do Brasil. Na primeira, de 1930 a 1945, quando teve poderes absolurtos com a implantação do Estado Novo. Na segunda, de 1951 a 1954, governou como presidente eleito por voto direto. Getúlio era chamado de "O pai dos pobres", e "Doutor Getúlio".A sua doutrina e estilo políticos foram denominados de getulismo ou varguismo. Os seguidores, até hoje existentes, são denominados getulistas. Depois de sofrer a mais mordaz oposição que se tem conhecimento, Getúlio, suicidou-se em 1954, com um tiro no coração, no seu quarto, no Palácio do Catete, na cidade do Rio de Janeiro, então capital federal. Getúlio Vargas foi o mais controvertido político brasileiro do século XX, e sua influência se estende até hoje. Sua herança política é invocada por pelo menos dois partidos políticos atuais: o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
(A foto proibida, pertence ao meu arquivo deste blog)
Quando Getúlio suicidou-se, eu tinha 14 anos de idade, mas pude sentir a comoção que esse ato extremo causou às classes mais pobres do Brasil. Naquele tempo, ir ao Rio de Janeiro era mais dificil, do que viajar atualmente para os EUA. Em1995, fui ao Rio e hospedei-me num hotel, que ficava a poucos metros do Palácio do Catete, hoje transformado no Museu da República. Levado pela curiosidade, própria de um jornalista, fui conhecer o velho palácio impelido pela curiosidade de visitar o local onde o presidente renunciou a própria vida. Mesmo sabendo da proibição do uso de câmeras fotográficas, escondi a minha, com o objetivo de fotografar o local, que um dia, não só estarreceu o Brasil mas o mundo inteiro. Ao chegar aos aposentos de Vargas (bem conservados), ao entrar no seu dormitório, deparei com a cama sobre a qual ele pôs fim a sua própria vida. Depois de 41 anos, não pude me conter,. Estava só, diante da cama mais importante da nossa história, e a fotografei mesmo correndo risco. Ao ouvir o "clic" um guarda do Museu, passou a me observar, virando a minha própria sombra. Consegui em tempo, escondê-la novamente na cintura, protegendo-a com o meu paletó. Quanto mais eu olhava a cama naquele quarto frio e intrigante mais a minha mente se aguçava. Lembrei-me, de que sobre um dos criado-mudos (foto) ao lado do seu cadáver, Vargas havia deixado uma carta-testamento, acusando grupos financeiros nacionais e internacionais, e opositores ao aumento de 100% que havia concedido ao salário mínimo, instituido em seu goveno. Também citou os lucros extraordinários da Petrobrás e Eletrobrás, e conclui seu testamento com esta frase:“Esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história."
Outra foto histórica, esta de autor desconhecido: No Aeroporto Santos Dumont (RJ), este DC-3, da extinta Cruzeiro do Sul, já está taxiando rumo à pista de decolagem. A bordo, o corpo de Getúlio Vargas, que foi trasladado para São Borja (RS), para ser sepultado. A família recusou o direito de uso de um avião oficial.

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