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quinta-feira, maio 27, 2010

FUMAÇA NEGRA
Banco alemão ligado à Igreja Católica pede desculpas por fazer
negócios com armas, anticoncepcionais e cigarros
As instituições financeiras ligadas ao Vaticano e à Igreja Católica têm sido alvo de polêmicas, escândalos e acusações graves, como as denúncias recentes do jornalista italiano Curzio Malteses, do diário “La Repubblica” em seu best-seller “La Questua”. O livro, entre outras coisas, apresenta supostas evidências de que o Banco do Vaticano funcionaria como um paraíso fiscal. Desta vez, porém, é o banco alemão Pax Bank, também ligado à Igreja Católica, que tem suas atividades colocadas em xeque. A influente revista alemã “Der Spiegel” revelou que o Pax Bank havia investido 580 mil euros (perto de R$ 1, 5 milhão) em ações da BAE Systems, um fabricante de armas britânico. O Pax Bank também investiu 160 mil euros (cerca de R$ 425 mil) na fabricante de anticoncepcionais norte-americana Wyeth – a Igreja Católica condena o uso de anticoncepcionais e preservativos e combate o controle da natalidade. O banco também investiu 870 mil euros (R$ 2,3 milhões) numa empresa de cigarros. Diante destas operações, o Pax Bank emitiu uma nota de desculpas, “por não manter seus padrões éticos” na hora de investir. O banco, inclusive, costumava alardear que não concordava com investimentos em companhias que não seguissem as crenças católicas, como de tabaco, armas e outras. “Nós vamos corrigir os erros imediatamente, sem consequências negativas para os nossos clientes”, disse um porta-voz do banco à emissora britânica “BBC”. “Infelizmente, em algumas revisões internas estes investimentos críticos foram ignorados. Nós nos arrependemos profundamente.” O Vaticano também tem apresentado balanços desfavoráveis de seus negócios, como da Santa Sé que, no ano passado, anunciou um déficit de 9 milhões de euros (cerca de R$ 22 milhões). A Santa Sé é a sede da igreja como instituição religiosa e tem como objetivo auxiliar o papado de Bento XVI

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