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quinta-feira, agosto 08, 2013

EXTRA /// Quanto vale a mentira?...

QUE VERGONHA!  Seis  anos depois, testemunha diz que: "ANAC usou  documento sem validade que afirmava segurança em Congonhas" Se fosse um documento honesto, não evitado a maior tragédia da história da nossa aviação!!!
  Teve início na tarde de ontem (7) o julgamento dos acusados do acidente com um Airbus da TAM no Aeroporto de Congonhas, em julho de 2007. A desembargadora Cecília Marcondes, primeira testemunha de acusação a depor no julgamento dos três réus acusados de atentado contra a segurança aérea no caso do acidente com o voo JJ 3054 da TAM, que matou 199 pessoas no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, no dia 17 de julho de 2007, afirmou que a Anac encaminhou um estudo interno, sem validade de norma, como fosse um certificado internacional que atestava a segurança na pista de Congonhas. 
O acidente com o Airbus A320 da TAM, vôo 3054, ocorrido em em julho de 2007, foi o pior da história da nossa aviação, e foi também, o mais grave acidente mundial daquele ano.
Não é preciso ser um perito em assuntos aviatórios para avaliar pelo menos alguns dos motivos que levaram o Brasil a resgistrar o maior acidente de sua história, que causou a morte de 199 pessoas de extrema utilidade para o país. Essas vítimas, certamente nunca usaram a desfaçatez, como fazem os nossos poderosos políticos que têm grande parcela de culpa nesse trágico acidente. Como 2014 é o ano da Copa, as autoridades já estão se movimentando, mas até hoje não se tem um laudo justo que permita aos familiares das vítimas receberem pelo menos a justa indenização.
Análise obviamente não conclusiva mas dentro de uma lógica bem racional que desde ontem está sendo avaliada e que este blog apresentou no dia seguinte ao acidente com esta pergunte: "REVERSO É PEÇA DE ADORNO?" acompanhado das indagações: (1)- Pouso sob forte chuva é recomendado numa pista inacabada, sem "grooing" (ranhuras). (2)- Numa pista relativamente curta para uma uma aeronave com lotação total. (3)- A TAM se justifica dizendo que seu avião estava voando sem um dos reversos, mas que isso não oferecia risco, "baseando-se" no manual do fabricante. (4)- Como sempre a irresponsabilidade transforma o morto em vilão. Há os que afirmam que a falha foi do Comandante, que na hora do pouso inverteu as manetas, ao não reverter a que funcionava, acionando a desativada: 
Resposta afirmativa:: REVERSO NÃO É PEÇA DE ADORNO! Depois do item (4), seria desnecessária esta avaliação: Quem voa sabe que ao aterrissar é notório o uso do reverso. Nos tempos dos Electra na Ponte-Aérea, logo que ele tocava a pista, as quatro turbinas davam o passo reverso, e o passageiro sentia a pressão. Morei muitos anos pertinho do xadrez da pista de Congonhas. Para provar a minha tese, durante alguns anos, fui "vizinho" de muitas aeronaves que foram famosas, como o Caravelle, primeiro jato puro a integrar as frotas da Varig, Cruzeiro do Sul e Panair do Brasil. E o que isso tem a ver? Muito. Como naquela época a tecnologia não era tão avançada, o citado avião (foto) não possuía reverso, mas nem por isso, a frenagem era menos segura. Sabe por que? Em dias de chuva, vi várias vezes o Caravelle na hora do pouso abrir um enorme paraquedas que saia da calda para assegurar pouso tranquilo e seguro. A imagem acima vale por mil palavras. Além de  verdadeira e lógica, há sete anos vem sendo negada pela TAM e autoridades que deveriam cuidar da segurança do seu povo que vê o seu suor revertido em benesses para gente que só tem compromisso com a esperteza! Vamos aguardar que este julgamento que não seja apenas correto, mas que puna os verdadeiros responsáveis por essa tragédia que ceifou vidas preciosas.

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