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terça-feira, fevereiro 24, 2015

"Dor, mal que chega com a vida"

                          A HISTÓRIA DA DOR
Capa original do livro da historiadora neozelandesa Joanna Bourke
Durante a maior parte da história humana, a dor não era sintoma de doenças ou a reação do corpo ao mau funcionamento de um órgão. Era vista como punição divina ou forma de purificar a alma. Suportar impassível as dores excruciantes foi virtude valorizada até os anos 1970, quando a indústria farmacêutica desenvolveu analgésicos e anestésicos eficazes. Operações como amputações ou retiradas de tumores eram feitas sem qualquer alívio para os pacientes: sofrer em silêncio era sinônimo de força, dignidade e orgulho. Aqueles que reagiam com veemência à angústia eram vistos como inferiores, próximo aos animais. No entanto, a partir do momento em que o avanço da medicina tornou possível exterminar a dor por meio de pílulas, o sofrimento perdeu seu sentido místico e social e se tornou desnecessário. Para a historiadora Joanna Bourke, professora da Universidade de Londres, isso é ótimo, embora ela acredite que seja necessário dar um passo a mais na nossa compreensão da dor. "As pesquisas mostram que os analgésico são realmente eficazes e um apoio valioso para os tratamentos. Mas há uma dimensão social, cultural e histórica da dor, capaz de interferir profundamente na vida das pessoas, e às vezes os remédios não bastam para dar conta disso." 
Por outro lado, as dores crônicas também aumentaram porque nossos corpos não foram feitos para viver tanto. Porém, é preciso lembrar que a dor jamais foi democrática. Historicamente ela está ligada a questões econômicas e sociais: minorias e aqueles que trabalham em duras condições são os mais suscetíveis à dor. Normalmente, essas pessoas recebem menos analgésicos, que são caros, em estágios avançados de dor.
Joanna, lançou o livro (A História da Dor da Oração aos Analgésicos), em 2.014 no qual ela conta que o sofrimento físico é mais que uma resposta cerebral e sensorial a certo tipo de estímulo, que os analgésicos não viciam quando receitados a quem realmente precisa deles e que a dor é um mal a ser combatido.   

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