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quarta-feira, setembro 23, 2015

AR-DIARIO - Nossa Refinaria de Pasadena nos EUA

A compra da refinaria de Pasadena...

Nesta viagem aos EUA, não poderia deixar de conhecer a Refinaria de Pasadena, no Texas, mesmo com as minhas credenciais de jornalista não foi permitido o meu ingresso nas sua dependência, naquela que e considerada o pior negócio já feito pela Petrobras, Soubemos que atualmente ela se encontra com diversas unidades de produção paradas. Trata-se da segunda grande parada industrial em cinco meses. Em outubro do ano passado, a refinaria também teve unidades paralisadas, alegando manutenção. A planta, adquirida pela Petrobras da empresa belga Astra Oil num negócio avaliado em 1,9 bilhão de dólares - e que, hoje se sabe, resultou em pagamento de propina a Paulo Roberto Costa. Ela teria (teria mesmo) capacidade para produzir cerca de 100 mil barris de petróleo por dia. Mas, devido à precariedade de seu maquinário - em função de ser  uma das mais antigas do Golfo do México -, manutenções sucessivas nem sempre permitem que a planta opere em sua capacidade máxima.
Para se ter uma ideia, apenas em março, cinco das seis unidades de produção foram interrompidas, segundo relatório enviado pela empresa à Agência de Energia dos Estados Unidos. A unidade de destilo ficou 28 dias sem funcionar, enquanto a de refino, 31 dias. Em outubro, a unidade de craque amento catalítico -processos químico que transforma petróleo em combustível - também ficou paralisada por um  mês.
Velha e sucateada - O estado de conservação da refinaria é a origem de todos um esses problemas. A planta foi construída em 1920, pela Crown Central Petroleum, e não passou por nenhuma grande modernização nos últimos cinquenta anos. Para todos que navegam pelo Houston Ship Channel, a principal via de escoamento dos derivados de petróleo produzidos na região, o cartão de visita da PRSI é uma instalação queimada, caindo aos pedaços. Trata-se justamente da estrutura que explodiu em 2011. Os escombros nunca foram removidos.
A Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que a compra da refinaria de Pasadena representou prejuízo de 659,4 milhões de dólares
Vista aérea da refinaria Pasadena, no Texas, EUA, pertencente à Petrobras e pivô do enorme escândalo em andamento (Foto:Gilberto Tadday)
Vista aérea da refinaria Pasadena, no Texas, EUA, pertencente à Petrobras e pivô do enorme escândalo em andamento

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