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quarta-feira, junho 15, 2016

AR-DIÁRIO: "O SUB-MUNDO DA POBREZA"

1,5 BILHÃO DE FAVELADOS NO MUNDO
A violência das recentes reintegrações de posses de terrenos particulares ocupados em São Paulo, traduz em cores fortes a carência habitacional do País. Ter uma casa própria não passa de sonho para grande parte dos brasileiros. Com déficit de oito milhões de casas, a habitação é um dos nossos principais problemas. Mais de 34,5% dos brasileiros vivem em moradias inadequadas. A urbanista e professora da Universidade de São Paulo (USP), Raquel Rolnik, que há mais de 1 ano ocupa o cargo de Relatora Internacional do Direito à Moradia Adequada do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), fala sobre esse grave problema e inicia dizendo que: “Os lugares bons, urbanizados, com infraestrutura, estão bloqueados para os pobres.”
Para a especialista (foto), o direito à moradia não se resume a ter um teto. De acordo com os tratados internacionais na área de direitos humanos, moradia adequada é um lugar no qual a pessoa ou família tem acesso aos meios para uma sobrevivência com dignidade. Acesso a tratamento de água e esgoto, coleta de lixo, iluminação pública, pavimentação, arborização, equipamentos de saúde e educação, acesso ao emprego, às oportunidades econômicas e culturais. – Segundo o IBGE, 34,5% dos brasileiros vivem em condições inadequadas. Isso mostra que as oportunidades estão muito limitadas, bloqueadas. E é por isso que o lugar onde a pessoa vive é uma engrenagem muito importante da concentração de renda e de oportunidades no Brasil. O lugar tem a ver com a ideia de quem é cidadão e quem não é cidadão. Segundo Raquel, a Defensoria Pública de São Paulo questiona como a prefeitura recupera áreas de proteção ambiental ocupadas. Nos casos de remoção, existem procedimentos que devem ser adotados para se respeitar o direito das pessoas. Não é chegar de madrugada com trator, derrubando casas e muito menos dando cheques que não permitem que aqueles moradores possam ter uma moradia, no mínimo, igual a anterior. do o mundo. Hoje há, um bilhão de favelados no planeta. Um terço da população mundial vive em favelas. Eu vi situações bem piores que as favelas brasileiras. Assentamentos na Ásia, na Índia e em alguns lugares da África, há situações muito precárias. Mas, por outro lado, existem lugares que resolveram seus problemas de moradia. Claro que são países desenvolvidos entre eles muitos europeus, mas que já tiveram o problema, mas souberam enfrentá-lo.

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