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sexta-feira, agosto 25, 2017

AR-DIÁRIO: "Aviação e as nossas dúvidas"

RAIO DERRUBA AVIÃO?

Não, raios podem atingir o avião no ar – algo que não é encarado como ameaça. “Caso uma descarga atinja o avião, ela passa pela sua estrutura e é liberada para o ambiente pelas extremidades da aeronave, como as asas”, conta Guzzo. “Os passageiros e os sistemas do avião estão seguros, pois o campo elétrico dentro da estrutura do avião é nulo. Além disso, qualquer sistema eletrônico do avião é dotado de uma blindagem que o protege de sobrecargas externas”.
Mesmo assim, se houver a ocorrência de um raio atingindo a aeronave durante o voo, a tripulação, após o pouso, informa um técnico de manutenção em terra para que seja efetuada uma verificação na fuselagem do jato.
Kuhnumi/Creative Commons
Pixabay/Creative Commons
 E a Turbulência?
O chacoalhar do avião durante uma turbulência, o pouso em pistas cercadas por arranha-céus ou a mera consciência de que você está a mais de 10 mil metros de altura são fatores com potencial para dar frio na espinha de qualquer um. Mas relaxe!
 Segundo Dan Guzzo, piloto de formação e gerente de segurança operacional da Gol, turbulência não derruba avião. “As aeronaves são construídas com materiais extremamente resistentes e desenvolvidos para suportar forças muito maiores do que as de uma turbulência. Portanto, é impossível que asas ou qualquer outra parte da fuselagem sofram avarias em áreas de forte instabilidade”, afirma ele. “E as aeronaves comerciais são dotadas de radares meteorológicos que nos permitem desviar de turbulência”.Diretor de segurança operacional da Azul, o comandante Ivan Carvalho conta que também existem as chamadas “áreas de turbulências de céu claro”, que nem sempre são detectadas pelos radares. “É uma turbulência mais imprevisível, mas que é facilmente transposta pela aeronave. Neste momento, a grande preocupação que o piloto tem é com os passageiros, que podem sofrer desconforto ou se chocar com algo durante a turbulência. Por isso é fundamental estar com o cinto de segurança afivelado durante toda a viagem.                                                                                  Decolagem e pouso são momentos mais tensos?         Segundo Dan Guzzo, a resposta é “sim”. Mas, por isso mesmo, trata-se de dois momentos nos quais o cuidado com o avião é tão grande que a margem para qualquer erro é quase nula. “No pouso e na decolagem, os pilotos devem estar com um nível de atenção redobrado”, diz Guzzo.“São momentos em que eles têm que lidar com uma série de atividades que envolvem a preparação da aeronave para realizar estes procedimentos. Além disso, há um contato mais frequente com a torre de controle que passa as informações e autorizações necessárias. Para garantir total atenção a estas fases de maior carga de trabalho existe um período de tempo chamado de 'cockpit estéril' [aproximadamente 10 minutos após a decolagem ou antes do pouso]. Nestes intervalos a atenção da tripulação está focada exclusivamente na operação da aeronave. Nem mesmo os comissários de bordo são autorizados a se comunicar com os pilotos durante o 'cockpit estéril', a não ser para tratar de assuntos de segurança”.

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