Sobre a jornada em Krubera, os espeleólogos dizem:
"É como escalar um Everest invertido." (Foto: National Geographic)
SITUADA NOS MONTES CÁUCASOS OCIDENTAIS, numa região pertencente à ex-república soviética da Geórgia, o abismo Krubera é o que se pode
chamar “o fundo do mundo”. No ano 2000, os mais experientes espeleólogos da Ucrânia, Geórgia e Rússia decidiram empreender o projeto The call of the Abyss (“O
chamado do abismo”) com o intuito de encontrar a primeira caverna do
planeta com 2.000 metros de profundidade. O recorde, então, obtido na
própria Krubera, era de 1.710 metros negativos. Eles vasculharam as imensas galerias do Cáucaso a fim de descobrir o
caminho para o “centro da Terra”, como diria o escritor francês Júlio
Verne. Pois, em 2004, rumores de que uma nova passagem a níveis ainda
mais baixos. O que já havia sido encontrada em Krubera encorajaram os exploradores
a enviarem uma equipe ao profundo da caverna. Após 17 dias de jornada,
em 19 de outubro, o grupo atingiu a impressionante marca de 2.080 metros
de profundidade. Esta foi a primeira vez na história em que o Homem cruzou a barreira
dos 2.000 metros terra abaixo. Mas não foi o limite. Em agosto de 2007,
numa nova e ainda mais arriscada empreitada, a expedição chefiada pela
Associação Espeleológica Ucraniana “desceu” essa marca para 2.191
metros. Onde eles pisaram é – até hoje – o ponto mais profundo da
caverna Krubera .
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