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terça-feira, maio 01, 2007

"BLOG-REPÓRTER" (Válido p/ semana de 01a 05/05)

NO CHILE, 90 MINUTOS SEPARAM NEVE E MAR
Pode acreditar. Pela natureza da sua geografia esprimida entre as neves das Cordilheiras dos Andes e as praias do Oceano Pacífico, o Chile com certeza é o único país do mundo a colocar dois pontos de forte grande atração turística há apenas 90 minutos de viagem através de uma bela estrada turística, ligando O Valle Nevado a maior estação de esqui do Hemisfério Sul, nas Cordilheira dos Andes, as belas praias do Pacífico no seus belos Balneários de Valparaíso e Vinã del Mar. Isso é claro, além da qualidade de vida de seu povo que pode degustar um vinho que hoje está entre os melhores do mundo. Além de tudo, o Chile tem uma das mais atraentes e modernas capitais da América do Sul. Entre os atrativos Santiago, estão incluidos inúmeros parques, museus, igrejas e uma intensa vida noturna.
Como mostra a primeira foto os Andes abraçam a cidade. No verão, quando a temperatura média é de 22ºC, a cidade torna-se mais tranqüila – os moradores aproveitam para visitar as praias banhadas pelo oceano Pacífico, principalmente os balneários de Viña del Mar e Valparaíso. No inverno, a temperatura fica poucos graus acima de zero, o que dá à cidade novo atrativo, tornando-a ponto de partida para as estações de esqui. Na segunda metade de novembro realiza-se a Feira Internacional do Vinho do Hemisfério Sul. É a maior festa de Santiago e dela participam produtores de todo mundo.
Vinho uma especialidade chilena. O vinho chileno é considerado pelos especialistas um dos melhores do mundo, graças ao clima ideal para o plantio da uva. Na periferia de Santiago há vinícolas que mantêm programas de visitas com direito a degustação e acompanhamento de guias especializados.
Mas as atrações chilenas não param por ai...apesar de estar confinado entre a maior cordilheira do mundo e o Oceano Pacífico há atrações que atraem visitantes de todo o mundo, como a Ilha de Páscoa e o deserto do Atacama distante 1.600km ao norte de Santiago. Além ser a região mais árida do mundo, é também muito exótica, como mostra esta foto do chamado Vale da Lua.
Nesta primeira materia apenas apresentamos uma visão panorâmica de tudo que o Chile tem para oferecer. Cada assunto hoje abordado vai sendo esmiuçado aqui no Blog ao longo da semana.
Acabei de chegar ao Chile para realizar uma série matérias sobre esse belo país. Ao longo dos próximos dias estarei incluindo várias reportagens que certamente serão de interesse dos amigos bloguistas.
Com um abraço cordial do Roberto

sexta-feira, abril 27, 2007

OUSADIA SOBRE TRILHOS

FERROVIA CURITIBA-PARANAGUÁA Estrada de Ferro Curitiba-Paranaguá, criada em 1880, é hoje uma das mais famosas do Brasil. Construída sobre a Serra do Mar, teve de vencer grandiosos obstáculos do relevo que pareciam ser impossíveis de se realizar para construção de sua linha férrea. Seu primeiro trecho foi inaugurado em 1883 e já em 1885 estava concluída, sendo então, a primeira ferrovia do Estado do Paraná. Mais tarde continuou se expandindo até 1892 quando alcançou o porto de Antonina. A linha ainda hoje, em seus 110 quilômetros de extensão que descem os 900 metros da serra, guarda alguns trechos originais daquele tempo, o que perpetua a comprovação do arrojado projeto do século passado. Você já se imaginou passando por um túnel bem no meio de uma enorme serra? Não? Então você precisa fazer essa viagem. Para fazer o passeio de Curitiba até Paranaguá, o ponto de partida é a Estação Ferroviária de Curitiba, onde a empresa Serra Verde Express administra os passeios do trem e garante um ótimo serviço de bordo - como os de aviões, além, se necessário, presença de guias poliglotas. Nos primeiros 22 quilômetros de trilhos, o trem atravessa dois municípios muito bonitos da região metropolitana de Curitiba: Pinhais e Piraquara. Alguns minutos de passeio, chega-se ao Túnel de Roça Nova, o primeiro de outros 13 túneis que se encontram no percurso e atravessam a maciça rocha da grandiosa serra. Com 457 metros, o Roça Nova, é o maior deles e se localiza no ponto mais elevado do trajeto. Nesse ponto, as fotos não podem faltar. Logo em seguida, a linha segue em direção à Casa Ipiranga, que serviu de meio de hospedagem para figuras ilustres da nossa história. O Imperador Dom Pedro II, o então presidente da Província do Paraná Carlos de Carvalho, sem esquecer, é claro, do famoso pintor paranaense Alfredo Andersen. Aproveite para observar a passagem do Rio Ipiranga que corta toda essa área dando um charme especial à construção.O melhor mesmo ainda esta por vir. Mais à frente, os passageiros irão se deparar com a cachoeira Véu da Noiva, enorme, com grande volume de água saindo da rocha e que consegue produzir um som mais alto do que o da locomotiva. Bem perto dali, antes de se chegar ao décimo primeiro túnel, se encontra o imponente Pico do Diabo, enorme rochedo com uma fenda entre duas escarpas, dando a sensação de que a qualquer momento tudo aquilo irá se desprender da serra. Fique atento e não perca a oportunidade de registrar essa impressionante obra da natureza com vários cliques.Mas fique calmo, se não deu para fotografar tudo que você queria. Na parada que o trem faz, na Estação de Marumbi, será possível tirar belas fotos da natureza que compõe o Parque Nacional do Pico do Marumbi, criado em 1990, com mais de 2.300 hectares. Sem precisar andar muito você poderá conhecer o Morro do Leão e também o Pico Marumbi, ambos altíssimos e freqüentados por alpinistas. A próxima parada é na Estação de Morretes, onde você também poderá experimentar o barreado, prato típico do litoral do Paraná, além de levar os doces feitos na região. Feita a visita em Morretes, é hora de percorrer os últimos 41 quilômetros do passeio até chegar à cidade de Paranaguá. Com seus 349 anos, a cidade não só é a mais antiga do Paraná, como abriga o porto de maior movimento em toda a região sul do país. Motivo de sobra para um passeio na Rua General Carneiro, onde se encontra a Igreja Matriz e o Museu de Arqueologia e Etnologia.
Nota: Queremos agradecer a gentileza do nosso prezado colaborador anônimo, que no 5 de julho de 2008, postou um justo reparo à presente matéria, ao dizer que por desconhecimento, omitimos o nome do ilustre Engenheiro Teixeira Soares, que com ousadia, coragem e planejamento, teve papel preponderante na consecução desta obra ferroviária que nos coloca em pé de igualdade com as mais arrojadas ferrovias de nosso planeta. Esperamos continuar merecendo o seu prestígio e seus valiosos esclarecimentos. Obrigado.

quinta-feira, abril 26, 2007

BLOGTUR (Maceió)

MACEIÓ: A ORLA MAIS CHARMOSA DO NORDESTE ...
As praias de Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca oferecem um cenário paradisíaco em plena capital de Alagoas.
Maceió é uma cidade que encanta. O clima ameno, as pessoas hospitaleiras, a comida deliciosa, o artesanato variado e as paisagens são uma verdadeira festa para os sentidos. Ver, sentir e provar o que a cidade tem para oferecer é um privilégio para o corpo e para a mente.
Na capital de Alagoas-Brasil, a vida passa sem pressa. As pessoas se cumprimentam nas ruas, caminham no calçadão da orla e sorriem, como se agradecessem o espetáculo que a natureza dá todos os dias. Em Maceió, o caos urbano não existe, até porque confusão e beleza não combinam com a cidade, que tem a orla urbana mais bonita do Nordeste.
Abandonar o estresse do cotidiano e curtir dias de total relax num lugar de tantos encantos é uma dica infalível para renovar as energias. Lá, o turista é tratado como rei. Ele pode caminhar na praia, mergulhar no mar de águas mornas e cristalinas, sentir a brisa soprar na pele, provar quitutes feitos com ingredientes regionais e ganhar mimos da gente hospitaleira da terra.
Um dos melhores programas para se fazer durante o dia é sentar numa das barracas da orla marítima das praias de Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara, para saborear um prato de frutos do mar, tomar água de côco ou comer tapioca. O mar também é um convite sempre irrecusável, por isso, um mergulho nas águas cristalinas é uma excelente pedida.
Uma dica também é pegar uma das jangadas que saem da praia de Pajuçara e conhecer as piscinas naturais formadas por arrecifes, a dois quilômetros da costa. Pelo custo de R$ 13, 00, chega-se a um cenário paradisíaco no meio do mar, tendo ainda a vista da orla marítima, repleta de coqueiros de verde intenso.
Pontal da Barra
O turista não pode deixar de conhecer o Pontal da Barra, bairro situado às margens da Lagoa Mundaú, aonde ele vai se deslumbrar com o lugar de beleza peculiar admirada por todos que chegam a Maceió.
Entre os atrativos do Pontal da Barra, destaque para a uma rua única, estreita e ocupada por artesãos, pescadores e restaurantes. Sempre há movimento e os becos, que na maioria das vezes culminam na lagoa, preservam um clima bucólico de cidade pequena, com gente nas calçadas, jogando conversa fora, tecendo suas telas e produzindo a mais tradicional renda das Alagoas: o filé.
É também desta região que se parte para o passeio das nove ilhas, uma excursão pelos canais das lagoas Mundaú e Maguaba. Pagando uma média de R$ 25,00 por pessoa, a beleza singular do Paraíso das Águas é mostrado em detalhes. A viagem de catamarã ainda dá direito a uma parada para banho na Prainha de Barra Nova e a um almoço típico. O percurso dura mais ou menos 4h
Como Chegar :
Maceió tem poucos vôos diretos em horários convenientes. Se prepare para perder boa parte nos dias da chegada e da saída em viagem
De avião: existem vôos diretos de São Paulo (via) Recife,
Aracaju
, Salvador e Natal. Das outras cidades é preciso fazer conexão e/ou escalas. A B.R.A. (www.voebra.com.br) e a Fly (www.voefly.com.br) fazem vôos baratos a partir de capitais do Sudeste e Brasília. O aeroporto (pequeno e antiquado) fica a 25 km da orla urbana. De carro: do Recife (250 km ao norte) o melhor caminho é pelas rodovias estaduais litorâneas -- PE-060 e AL-101. De Salvador (620 km ao sul) deve-se viajar pela Linha Verde até Estância, onde ela encontra a BR 101. Sofra pela BR 101 até Neópolis, quando uma ótima rodovia estadual leva você até a balsa para Penedo. No lado alagoano os primeiros quilômetros estão bem ruinzinhos, mas logo depois de Piaçabuçu o asfalto fica ótimo novamente.

segunda-feira, abril 23, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA

A SAGA DA FAMÍLIA SCHÜMANNQuase 500 anos separam a circunavegação, no início do século XVI, e a incrível jornada de uma família brasileira (foto) que decidiu largar a rotina em terra firme e escolher o mar como destino de vida.
Poucas famílias teriam a coragem dos Schümann: largar absolutamente tudo - casa, emprego, escola, amigos - para se lançar mundo a fora e conviver dias seguidos, por vários anos, em um pequeno veleiro em alto-mar. Essa história começou em 1974, quando os patriarcas Vilfredo e Heloísa, de férias no Caribe, prometeram um ao outro que um dia voltariam lá no próprio barco.
Dez anos depois, o casal e os filhos Pierre, David e Wilhelm, na época com 15, 10 e 7 anos partiam a bordo do Anysso. Destino? As águas da Terra. O plano era permanecer navegando três anos, mas a experiência foi tão apaixonante que a família singrou os sete mares por dez anos. Conheceu mais de de 40 países e trocou experiências em visitas a povos de costumes e idiomas diversos.
LIÇÃO DE CASA - Tanto tempo longe de terra firme exige planejamento. Nenhum detalhe escapou aos cuidados da família. Os filhos estudaram por correspondência, e ao mesmo tempo tinham o privilégio de conhecer muitos dos lugares que a maioria dos alunos não via sequer em livros. Também houve escalas com fins educacionais: David, por exemplo, ficou na Nova Zelândia, em 1989, para cursar cinema, enquanto a família seguiu viagem. O retorno ao Brasil ocorreu em 1994, trazendo a pequena Kat, filha caçula, nascida na Nova Zelândia, em 1993.
ROTA DE MAGALHÃES - Em 1997, a família Schümann lançou-se novamente no mar. Dessa vez, percorreu a rota do navegador português Fernão de Magalhães, que entre 1519 e 1522, comandara a primeira expedição a dar a volta ao mundo. A empreitada recebeu o nome de "Magalhães Global Aventure". A viagem dos Schümann pôde ser acompanhada simultaneamente por milhares de pessoas via internet. O site contou com recursos de imagem, áudio e texto, e recebeu mais de 1,2 milhão de visitas mensais.
FESTA DE 500 ANOS - A viagem de circunavegação durou dois anos e meio. Foram visitados 19 países. Como na época do navegador português, há quase 500 anos, o estreito de Magalhães foi um dos locais mais perigosos da aventura, com ventos e ondas capazes de por tudo a perder. Antes disso, na Patagônia, o mar congelou, e os Schümann chegaram a ficar presos nas geleiras. O retorno da expedição ao Brasil coincidiu com as festividades dos 500 anos da descoberta do país. Em 22 de abril de 2.000, a família chegou a Porto Seguro, na Bahia.

sábado, abril 21, 2007

--FIM DE SEMANA -- (Continuação)

Concurso está elegendo as novas sete maravilhas do mundo Júnior, nosso colaborador nos EUA, manda esta foto, na qual, homem e máquina reverenciam e se aproximam do gesto acolhedor deste forte candidato: CRISTO REDENTOR - no alto do Corcovado, Rio de Janeiro (Brasil).

A organização privada "New 7 Wonders" está promovendo uma votação global na internet para eleger as sete novas maravilhas do mundo. A campanha, lançada em 2.000 por um produtor de cinema chamado Bernard Weber, selecionou 21 monumentos históricos para fazer parte da eleição.Vale alertar que a votação não é gratuita: é preciso doar ao menos U$ 10 para ter direito ao voto. Segundo a organização, metade do dinheiro arrecadado será doado para a restauração e preservação de monumentos históricos. O Cristo Redentor (foto), no Rio de Janeiro, é um dos monumentos candidatos (veja a lista completa abaixo): 1. Acrópoles, em Atenas, na Grécia; - 2. Alhambra, em Granada, na Espanha; - 3. Templo de Angkor, no Camboja; - 4. Ruínas de Chichen Itza, em Yucatán, no México; - 5. Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, Brasil; - 6. Coliseu, em Roma; - 7. Moais da ilha de Páscoa, no Chile; - 8. Torre Eiffel, em Paris, na França; - 9. Grande Muralha da China; - 10. Igreja de Santa Sophia, em Istambul, na Turquia; - 11. Templo de Kyomizu, em Kyoto, no Japão; - 12. Kremilin, em Moscou, na Rússia; - 13. Ruínas de Machu Picchu, em Cuzco, no Peru; -14. Castelo de Neuschwanstein, em Füssen, na Alemanha; - 15. Ruínas de Petra, na Jordânia; - 16. Pirâmides de Gizé, no Egito; - 17. Estátua da Liberdade, em Nova York, nos EUA; - 18. Stonehenge, em Amesbury, na Inglaterra; - 19. Ópera de Sydney, na Austrália; - 20. Taj Mahal, em Agra, na Índia; - 21. Timbuktu, em Mali.
O resultado será conhecido em 2007, ou seja, em 07/07/07. Mais informações sobre a eleição podem ser conseguidas no site da fundação.

quinta-feira, abril 19, 2007

MARAVILHAS DA NATUREZA - (Chapada Diamantina)

CHAPADA DIAMANTINA
Vista do moro Pai Inácio, Chapada Diamantina (BA), a Chapada Diamantina é uma região de serras, situada no centro do Estado brasileiro de Bahia, onde nascem quase todos os rios das bacias do Paraguaçu, do Jacuípe e do Rio de Contas. Essas correntes de águas brotam nos cumes e deslizam pelo relevo em belos regatos, despencam em borbulhantes cachoeiras e formam transparentes piscinas naturais.A vegetação é exuberante, composta de espécies da caatinga semi-árida e da flora serrana, com destaque para as bromélias, orquídeas e sempre-vivas.
Alguns atrativos naturais causam espanto e êxtase, como a
Cachoeira da Fumaça e seus 380 metros de queda livre ou o deslumbrante Poço Encantado. Mas são tantas as atrações que se pode optar entre visitar grutas, tomar banho de cachoeira, fazer trekking em antigas trilhas de garimpeiros, montar a cavalo ou praticar esportes e aventuras. A Chapada abriga, em seus vales e cumes, comunidades esotéricas e alternativas como no Vale do Capão. Os dois pontos mais altos da Bahia estão na Chapada: o Pico do Barbado com 2.033 metros (o mais alto do nordeste) e o Pico das Almas com 1.958 metros.
Caminhar respirando o ar puro e admirando a paisagem é a principal opção dos turistas de todas as partes que visitam, a Chapada. Os lugares verdejantes guardam sempre uma surpresa com águas cristalinas ou areias coloridas, belos morros, flores e hortaliças que encantam pela beleza e viço. Em
Igatu, a curiosidade se aguça em meio às ruínas da cidade fantasma, construída com pedras que formam as paredes de pequenas grutas.
Parque Nacional da Chapada Diamantina
Vale do Paty: O Parque Nacional foi criado em 1985 por decreto federal, abrangendo uma área de 152 mil hectares da Serra do Sincorá e arredores, incluindo os municípios de Lençóis, Palmeiras, Andaraí e Mucugê. Localiza-se entre as coordenadas geográficas 41º35’-41º15’ de Longitude Oeste e 12º25’-13º20’ de Latitude Sul. O turismo ecológico consciente dá à Chapada as melhores características de um pólo de lazer que preserva a natureza.
Características: As rochas da Chapada Diamantina fazem parte da unidade geológica conhecida como Supergrupo Espinhaço, que tomou este nome por ocorrer na
serra do Espinhaço, no estado de Minas Gerais. Apresenta-se em geral como um altiplano extenso, com altitude média entre 800 e 1.200m acima do nível do mar. As serras que compõem a Chapada Diamantina abrangem uma área aproximada de 38.000 km² e são as divisoras de águas entre a bacia do rio São Francisco (rios S. Onofre, Paramirim) e os rios que deságuam diretamente no oceano Atlântico, como os rios de Contas e Paraguaçu. Nesta cadeia de serras são encontrados os picos mais altos da Bahia, sendo o pico do Barbado com 2.033m, o ponto culminante de todo o nordeste.
O surgimento: A Chapada Diamantina nem sempre foi uma imponente cadeia de serras. Há cerca de um bilhão e setecentos milhões de anos atrás, iniciou-se a formação da bacia sedimentar do Espinhaço, a partir de uma série de extensas depressões que foram preenchidas com materiais expelidos de vulcões, areias sopradas pelo vento e cascalhos caídos de suas bordas. Sobre essas depressões depositaram-se sedimentos em uma região em forma de bacia, sob a influencia de rios, ventos e mares. Posteriormente, rios, ventos e chuvas desempenharam o papel de agentes modificadores daqueles sedimentos já então transformados em rocha e dobrados ou fraturados, formando a paisagem atual. As inúmeras camadas de arenitos, conglomerados, e calcários, hoje expostas na Chapada Diamantina, representam os depósitos sedimentares primitivos; a paisagem atual é o produto das atividades daqueles agentes ao longo do tempo geológico. Nas ruas e calçadas das cidades da Chapada Diamantina, lajes de superfícies onduladas revelam a ação dos ventos e das águas que passavam sobre areais antigos.

sexta-feira, abril 13, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA

DE MOTO UMA AVENTURA DE POLO A POLO
Mostrando muito espirito de aventura Carlos Martins, Amorim, Casimiro e Rodrigues, filiados ao Clube Bigtrails de motociclismo de Lisboa realizaram com sucesso esta aventura que os levou a visitar um grande número países de quatro Continentes, cujo roteiro foi elaborado e cumprido em quatro etapas distintas. No dia 1º de abril teve início a aventura quando quatro poderosas motocicletas partiram de Lisboa com destino ao Cabo Norte na Noruega em pleno circulo polar Ártico. Depois a expedição seguiu pela costa do Atlântico Norte recortando o fiordes característicos desta região, seguindo depois pelo norte da Finlândia e pelas intermináveis florestas de cedros do Interior da Suécia até ao mar Báltico. As auto-estradas da Europa central rapidamente levaram a expedição pela Dinamarca, Alemanha, Holanda, França e Espanha até ao Mediterrâneo. A entrada na Africa se deu pelo Marrocos, depois da travessia do estreito de Gibraltar, onde uma drástica mudança de ambiente e cultura marcaram a segunda parte da expedição. Com a travessia da cordilheira do Atlas chegaram ao Sahara e as suas famosas dunas. Esta foi uma das etapas mais difíceis da expedição, sem estradas e por zonas onde o GPS era a única referência, além da necessidade de ultrapassar as dunas do maior deserto do planeta para chegar às savanas da Africa Central. Seguindo pelo Sahara Ocidental cruzando o trópico de câncer e pela Mauritânia (uma rota já realizada de moto pelo autor) chegarám ao rio Senegal que marca a fronteira entre a Africa Islâmica e a Africa Negra. O deserto dá lugar à savana, às pistas de pó vermelho e a aldeias paradas no tempo. O desafio seguinte chamava-se Gambia onde as florestas tropicais úmidas acrescentaram algumas dificuldades. Guiné-Bissau foi o ponto final desta etapa da expedição, com direito a uma visita ao arquipélago dos Bijagós e para retemperar forças para a segunda metade da expedição na América do Sul. O Mar das Caraíbas marcou o início da etapa que atravessou toda a América do Sul. Partindo de Caracas e seguindo sempre pelo interior da Venezuela a expedição avançou pela floresta Amazônica cruzando várias reservas indígenas que naquela região estão distribuídas pela Venezuela, Guiana e Brasil. Um dos pontos altos desta etapa foi a travessia da Trans-amazônica, uma estrada permanentemente em construção e invadida pela floresta. Já no coração da Amazónia, em Manaus, onde o rio Amazonas é a única via de circulação a expedição embarcou num navio para uma viagem de quatro dias para chegar à foz do maior rio do planeta,à cidade de Belém do Pará. Já na costa do Brasil a expedição seguiu para o sul cruzando todo o nordeste e sudeste passando por locais tão emblemáticos como Salvador, Porto Seguro, Ouro Preto e Petrópolis até chegar à cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. Retemperando as forças no Rio de Janeiro, a ordem foi rumar para o Oeste na direcção do Oceano Pacifico e do Chile. Mas para chegar lá foi indispensável atravessar todo o continente. Primeiro o Sul do Brasil, o Pantanal e a famosa Transpantaneira, onde o tempo necessário para atravessar as 248 pontes de madeira precárias permitiu desfrutar a vida selvagem desse local exuberante. Depois as cataratas do Iguaçu, as florestas do Paraguai, a Argentina e finalmente o ponto mais altos da expedição, a Cordilheira dos Andes. Esta Cordilheira se estende por milhares de quilómetros tem algumas das estradas mais perigosas do mundo e a sua elevada altitude chega a criar problemas respiratórios a quem ousa atravessá-la. Um desafio que foi necessário superar e ser premiado pela chegada ao Chile e ao Pacifico. A famosa estrada Pan-Americana orientou a expedição de novo para Sul e de novo para a Argentina onde as vastas planícies desérticas da Patagónia foram a única paisagem visível durante vários dias. Os primeiros glaciares das Cordilheiras da Patagônia marcaram o retorno a latitudes extremas e a famosa “ruta 40” guiou a expedição à “Terra do Fogo” e a Ushuaia, o local mais austral do Planeta. O regresso ao Brasil foi efetuado pela costa Atlântica da Argentina e Uruguai até terminar no Rio de Janeiro, onde motos e pilotos embarcaran num avião de volta à Lisboa.

quinta-feira, abril 12, 2007

ASTRONOMIA (Marte)

JÀ HOUVE VIDA EM MARTE?Esta foto divulgada recentemente pela Nasa mostra evidência de fluxo de líquidos na camada rechosa de Marte no passado, o que reforçou suspeitas de que houve vida no planeta.
A sonda "Mars Reconnaissance Orbiter" da Nasa proporcionou novas provas da existência de água no remoto passado de Marte, revelou um estudo divulgado pela revista "Science". A existência pregressa de água em Marte foi constatada pelos veículos exploradores "Spirit" e "Opportunity" em 2.003 pouco após sua descida no planeta. Segundo o estudo, as novas provas são constituídas por fotografias coloridas tiradas pela câmara de alta resolução da "Mars Reconnaissance Orbiter" que mostram dezenas de camadas rochosas de diferentes tons e cortadas por dunas escuras. As imagens indicam nessas camadas uma série de fraturas rodeadas pelo que a Nasa qualifica como "halos" de rocha de tons claros. Segundo os pesquisadores da agência espacial, os "halos" constituem a mais clara evidência do fluxo de líquidos na camada rochosa. Os minerais nesse fluido atuaram como cimento que resistiu a erosão do vento e a rocha é agora um registro de atividade hidrológica, onde poderia ser investigado se houve algum lugar "habitável" no passado marciano, assinalam. Segundo Chris Okubo, autor principal do estudo e investigador do Laboratório Lunar e Planetário da Universidade do Arizona, as imagens sugerem que os fluidos subterrâneos (provavelmente água, dióxido de carbono líquido ou uma combinação de ambos) fluíram de maneira abundante no canal "Candor Chasma" da região ocidental de Marte. Esse canal faz parte do vale chamado "Vales Marineris" e é o maior acidente geológico no sistema solar, incluindo o canal do Colorado, nos Estados Unidos. Uma vez formados, esses acidentes passaram a ser a bacia pela qual fluíram líquidos provenientes de um reservatório subterrâneo, manifestou. Segundo Alfred McEwen, professor de ciências planetárias da Universidade da Califórnia, é provável que o fluido tenha sido água, um ingrediente principal de qualquer cenário de vida, passada ou presente, em Marte. A análise direta da composição química da rocha mediante as operações de futuros veículos exploradores em Marte ajudará a confirmar isso, assinalou.
FIM DE SEMANA – Após o término da série “BloG+G”, que homenageia os 10 maiores esquadrões de acrobacias aéreas do mundo, iniciaremos outra série fascinante para enriquecer ainda mais a sua coleção: “BloG+Gol” apresentando ilustrações e história das 18 Copas Mundiais até hoje disputadas!!!

segunda-feira, abril 09, 2007

SINAIS DOS TEMPOS...

CATÁSTROFES INEVITÁVEIS! Fotos: Segundo previsões, a subida do nível do mar vai enoglir Copacabana e cidades litorâneas como Amsterdan, capital da Holanda, que está entre os países baixos, pelo fato de quase todo o seu território estar a apenas um metro acima do nível do mar, além de canais iguais a da foto abaixo que que totalizam 165, só em Amesterdan.
Cada vez que se fala em aquecimento global, a situação vai ficando mais desesperadora para a humanidade. Um recente pronunciamento feito pelo presidente do "Painel Intergovernamental" - (IPCC orgão ligado à ONU - sobre as mudanças climáticas (IPCC, vai deixando o mundo ainda mais apreensivo.
De acordo com o cientista Rajendra Pachauri, a União Européia (UE) não conseguirá atingir o objetivo de controlar o aumento da temperatura até o limite de 2° C. Este, segundo o relatório do IPCC, é o máximo para evitar que o clima se torne uma gravíssima ameaça à vida do planeta. O documento divulgado em fevereiro último pelo Painel, baseado em estudo realizado por 2.500 cientistas, previu, que as temperaturas a terra aumentarão até 4° C, até o final deste século. Pachauri disse que, desde a Revolução Industrial, no século 19, já houve uma subida de 0,7°C e continuará aumentando 0,1°C (por década) se forem mantidos os níveis de emissões de gases do efeito estufa.
Uma proposta da Comissão Européia intitulada ´limitando a mudança no Clima Global a 2º C, apresentado em janeiro último, sugeriu o corte de 10% das emissões de gases da ´(UE) até 2020 ou até 30%, se outros países industrializados se propuserem a adotá-lo. Para o economista-chefe do Banco Mundial, Nicholas Stern, trata-se de uma meta "quase fora do alcance".
O jornal norte-americano "The New York Times" publicou recentemente uma declaração do governo dos Estados Unidos, dizendo que a emissão do gás que contribui para o efeito estufa, vai continuar crescendo muito rapidamente na próxima década, como está ocorrendo agora. Resta saber se depois da recente reunião de Bruxelas, declarações como as de Bush, e dos demais países que lideram a econômia mundial poderão nos oferecer sua cota de contribuição, ou se vão continuar atirando contra seus próprios pés, atingindo os nossos também . Se não houver essa boa vontade, de diminuirem os danos que estão que estão causando ao planeta, está será uma batalha que está sendo travada com os olhos vendados pelas nações que lideram, em pouco tempo, saberemos que não haverá mais volta!!!
Se isso realmente acontecer a situação será catastrófica, inclusive para o Brasil. Estudo revelou que o País pode tranformar o Nordeste em deserto, e no Sul e Sudeste , haverá furacões com tempestades violentas. Este quadro caótico apresentará mais casos de doenças respiratórias, além de dengue, febre amarela e encefalite. Além disso, algumas de suas principais cidades costeiras, como o Rio de Janeiro serão "engolidas" inevitavelmente pela elevação do nível do mar.

sábado, abril 07, 2007

FIM DE SEMANA

"BloG+G" Especial

Em virtude dos feriados prolongados da Semana Santa, acolhemos algumas sugestões de bloguistas (que só dispõem dos finais de semana para acessarem o nosso blog), para que fizessemos uma pausa neste fim de semana, e voltassemos com a série: "Acrobacias Aéreas", na próxima, reiniciando-a com os "Thunderbirds" da Força Aérea dos EUA, apresentando sua história e fotos espetaculares. Abrimos este espaço, para mostrar a história e fotos de alguns dos 10 principais esquadrões do mundo. Aproveitamos a oportunidade, para fornecer toda a programação dos nove esquadrões restantes, mas como foi bem acolhido pelos nossos amigos bloguistas na abertura desta série, os "Red Arrows" estão juntos com este especial, neste sábado e domingo.
Março-- (dias 14/15): "Thundebirds"; (21/22): "Asas de Portugal";
(28/29: "Cruz del Sur". Maio-- (5/6): "Patrouille de France"; (12/13): "Blue Angels"; (19/20): "Frecce Tricolori"; 26/27: "Halcones". Junho-- (2/3): -"Snowbirds" e 9/10: Final- "Esquadrilha da Fumaça", e a Academia da FAB, em Pirassununga-SP.
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Continue acompanhando e gravando esta série especial. Agradecemos a atenção de todos!

quarta-feira, abril 04, 2007

REPÓRTER ESPECIAL (Londres)

SUJEIRA NA BELA IMAGEM DE LONDRES Cabine telefônica, Big Ben e caos nas horas de "rush", são alguns eternos símbolos britânicos .












A sujeira ameaça a imagem e o atrativo turístico da capital britânica, tal é a quantidade de lixo de todo tipo acumulada continuamente em suas ruas e em seus transportes públicos. O problema alcançou tal magnitude que o famoso jornalista Jeremy Paxman tem publicado artigos muito críticos no jornal "The Guardian" sobre o assunto, com o título "Filthy Britain" (Suja Grã-Bretanha). As regiões de Londres mais freqüentadas pelos turistas, como Piccadilly, o West End, onde estão os principais teatros e cinemas, e o Soho, no qual proliferam os restaurantes, bares e boates, aparecem continuamente tomadas de copos e papéis de hambúrgueres. Milhares de londrinos cospem seus chicletes onde querem, ao ponto de formarem um tapete de manchas brancas nas ruas. Nos ônibus, há sacos de plástico, garrafas vazias, e é preciso ter um cuidado enorme para não se sentar em cima de um pacote com restos de batatas fritas cheias de ketchup. Parte do problema se deve a que, na pressa cotidiana, as pessoas não param mais nas cafeterias para tomar o café da manhã em uma xícara, nem comem depois em um restaurante, e sim levam o café ou a comida em vasilhas de plástico. Seja como for, desde a campanha de bombas do grupo terrorista Exército Republicano Irlandês (IRA), muitas lixeiras foram retiradas das ruas e dos transportes públicos. A reação instintiva, assim, é a de jogar os restos em qualquer lugar. Os jornais de distribuição gratuita só fazem agravar o problema, já que as pessoas os pegam para se distrair enquanto viajam no metrô ou no ônibus e os jogam nas ruas após uma rápida olhada. Em muitos bairros da cidade, inclusive os mais elegantes como o de Chelsea, conta-se nos dedos o número de donos de cachorros que recolhem os excremementos que estes vão
deixando pelas esquinas. Nos fins-de-semana o problema da sujeira se agrava por causa das bebedeiras individuais e coletivas, que vão deixando um rastro de vômitos pelas proximidades dos pubs. Só a Prefeitura de Westminster, no centro de Londres, gasta 32 milhões de libras esterlinas, equivalentes a 48 milhões de reais na coleta de lixo, na limpeza das ruas e em tentar modificar o comportamento de milhares de pessoas.O Governo lançou uma campanha contra a sujeira pública e algumas cidades como Manchester e Nottingham começaram a impor fortes multas aos responsáveis. Nada disso parece ter tido efeito em Londres, onde, ao contrário da capital escocesa, Edimburgo, que surpreende o visitante pela limpeza de seu centro histórico, ninguém parece prestar muita atenção ao estado das ruas. Paxman escreveu hoje que a Grã-Bretanha deixou de ser "um país verde e agradável" para se transformar em "uma ilha suja". Analisando mais em profundidade o fenômeno, Paxman afirma que o que ocorre no país "diz muito do tipo de nação" em que os britânicos se transformaram, uma nação, segundo ele, de indivíduos egoístas que só se preocupam com suas vidas e não se sentem responsáveis por conservar o bem comum.
Neste fim de semana: no "BloG+G"- Os Thundebirds, na série: "Os maiores esquadrões aéreos do mundo!

segunda-feira, abril 02, 2007

PELOS CAMINHOS DA AVENTURA (Everest)

BRASILEIRO ESCALOU O EVEREST E O K-2 !Em 2.000 a tão esperada conquista do K2
O projeto K2, é a segunda maior montanha do mundo e está situado no norte do Paquistão, num maciço de montanhas que se chama Karakorum, a porção ocidental e mais selvagem do Himalaia. Até hoje, apenas 185 homens conseguiram chegar no alto dos seus 8.611 metros de altitude e 54 morreram durante as tentativas, o que o leva a ter o apelido nada agradável de "Montanha da Morte" e também a ser considerado a montanha mais perigosa e difícil de ser escalada do mundo. Fica mais fácil entender o perigo e a dificuldade de uma escalada ao K2 ao compará-lo com o próprio Everest, apenas 237 metros mais alto. No topo da maior montanha do mundo já estiveram mais de mil pessoas, sendo a média de uma morte para cada oito êxitos. E enquanto a cada ano pelo menos 400 pessoas tentam escalar o Everest, apenas cerca de 20 ou 30 alpinistas desafiam o K-2."Eu fiquei sabendo da existência do K2 em 1989, (disse Waldemar) pouco antes da minha segunda escalada do Aconcágua. Ao passar por Buenos Aires, encontrei uma livraria repleta de livros de alpinismo e comprei vários deles. Em um deles eu leria: "O K2 é um lugar esquecido e amaldiçoado por Deus". Após a tentativa frustrada de 1991, felizmente consegui escalar o Everest em 1995. Como já havia o desejo de escalar o Mc Kinley no Alasca, o Vinson na Antártida e o Kilimanjaro na África, decidi então completar os Sete Cumes do Mundo, a escalada da maior montanha de cada um dos continentes, colocando também como objetivos do mesmo projeto a escalada do Elbrus na Rússia e do Carstensz na Ilha de Nova Guiné. Foi justamente com a escalada do Cartensz que finalizei os Sete Cumes, em setembro de 1997, e quando também resolvi revelar o meu desejo de escalar o K2, desejo que já estava amadurecendo desde 1995, quando eu e meu amigo italiano Abele Blanc decidimos que um dia iríamos juntos enfrentar esta grande montanha. Naquela época, mesmo havendo acabado de escalar o Everest, eu jamais poderia enfrentar o K2, eu sabia que para escalar a montanha mais difícil e perigosa do mundo eu não tinha ainda experiência suficiente. Foi assim que surgiu o "Projeto K2", ou seja, como Abele queria escalar todas as 14 montanhas com mais de 8 mil metros, e como fatalmente eu precisava adquirir mais experiência em montanhas com mais de 8 mil metros, resolvemos escalar algumas dessas montanhas juntos antes de enfrentar o K2. .
"O brasileiro Waldemar Niclevicz (foto escalando o K2), nasceu em Foz do Iguaçu (PR), e após a sua primeira grande escalada, a do Aconcágua (Argentina - fevereiro de 1988), outras montanhas foram marcando a sua vida, entre elas o Ojos del Salado (Chile), o Illimani (Bolívia), o Huascaran (Peru), o Chimborazo (Equador), o Matterhorn (Suíça/Itália), o Mont Blanc (França/Itália), o Elbrus (Rússia), o Kilimanjaro (Tanzânia), o Vinson (Antártida), o Mc Kinley (Alasca), o Carstensz (Nova Guiné); o Shisha Pangma (Tibete), o Cho Oyo (Tibete) o Gasherbrum (Paquistão), o Lhotse (Nepal), o El Capitan (USA), a Trango Tower (Paquistão), o Mont Cook (Nova Zelândia), o Totem Pole (Tasmânia), o Gunnbjørns Fjeld (Groenlândia). Para ele nenhuma dessas montanhas foi tão importante quanto escalar o Everest ou o K2.

sexta-feira, março 30, 2007

Série: ACIDENTES COM CLUBES (final)

VÔO DO CORINTHIANS QUASE UMA TRAGÉDIA!

Na foto o Boeing-727 da FLY, prefixo PP-LBY, após o acidente que poderia ter consequências imprevisíveis. No dia 1º de maio de 1996, um sério acidente numa tentativa frustrada de decolagem no avião que traria de volta a delegação do Corinthians para o Brasil após um jogo em Quito no Equador quase acaba em tragédia. Chovia forte no momento da tentativa de decolagem efetuada pelo comandante Cledir da Silva, nos controles do Boeing 727-2B6 prefixo PP-LBY da companhia aérea FLY, às 17 horas locais (19 horas de Brasília). Na aeronave 72 pessoas à bordo. A pista do aeroporto Mariscal de Sucre, é considerada uma das mais perigosas do mundo. 46 segundos após o início da corrida, quando o avião deveria estar levantando vôo, os passageiros descobriram o que o comandante já sabia: o 727 não iria decolar. Na realidade ele já havia iniciado os procedimentos para abortar a decolagem, a mais de 200 quilômetros por hora. Nesse momento a aeronave patinou, saiu da pista, deslizou pela grama e destruiu tudo pela frente, incluindo cercas e o muro onde finalmente parou, quase nas ruas da capital do Equador. O tanque de combustível da asa direita rompeu-se e derramou combustível sobre o trem de pouso que se partia e as faíscas deflagraram um incêndio que continuou até o momento em que o avião, já na avenida, com a cabine destruída e a fuselagem partida ao meio. O pronto atendimento dos bombeiros evitou o incêndio total da aeronave e o fogo foi logo apagado. Segundo o comandante, no momento em que o avião taxiava, chovia pouco, mas aumentou ao tentar arremeter. "Infelizmente, a pista não foi suficiente para que a aeronave parasse a tempo", garantiu Cledir: "Tivemos muita sorte porque poderíamos ter morrido todos", disse. "Evitei uma tragédia." - "É difícil falar o que houve", afirmou o goleiro Ronaldo. "Mas vou lembrar disso por muito tempo ainda." O goleiro ainda afirmou: "O piloto foi sensacional." Conforme um porta-voz do DAC equatoriano, o avião, ao atingir o muro no final da pista, teve um princípio de incêndio na turbina direita, logo controlado pelos bombeiros. O fogo começou quando o comandante reverteu bruscamente os motores para diminuir a velocidade. "Tinha a sensação de que todos íamos morrer", contou o diretor de Futebol Jorge Neme. "Na hora do impacto, as pessoas foram arremessadas para a frente e houve pânico". A direção do Aeroporto Mariscal Sucre informou que houve apenas feridos leves. O DAC do Equador admite três hipóteses: a ruptura do trem de aterrisagem dianteiro, uma falha nos motores ou mesmo o avião ter patinado na pista devido à chuva. A comissária Carmem declarou que o avião não estava em perfeitas condições desde que saiu de São Paulo. Mas não entrou em detalhes. A tripulação do avião permaneceu na capital equatoriana durante o período de inspeção e a FLY informou que "Desde que a aeronave foi adquirida pela empresa, há quarenta dias, não havia nenhum sinal de problemas em nenhum de seus vôos." O avião foi adquirido da Royal Air Maroc, companhia aérea marroquina. O comandante Cledir, que já havia pilotado o avião antes dessa viagem, disse à empresa que também não sabia o motivo do acidente. "Segundo ele, no momento em que decidiu abortar a decolagem, o avião deveria frear normalmente, até o final da pista", relatou Mello. "Mas a aeronave não parou, não se sabe se pelo fato de a pista estar molhada ou por influência dos ventos."
Amanhã, os Red Arrows, estarão voando aqui no "BloG+G" comemorando a nova série: "Os maiores ases da acrobacia mundial"

sexta-feira, março 23, 2007

Série: ACIDENTES COM GRANDES CLUBES (4a.)

TRAGÉDIA MATA JOGADORES DO ALIANZA/LIMA...









...GRANDES PROMESSAS DO FUTEBOL PERUANO
Ao longo dos anos 1970 até 1982, a seleção peruana de futebol conseguiu se manter como uma das mais destacadas do futebol sul-americano, atrás apenas de Brasil, Uruguai e Argentina. A partir daí, entrou numa espécie de entressafra, que culminou com a não-classificação para a Copa do México, em 1986. No entanto, não havia desespero entre os dirigentes do país. Uma nova geração bastante talentosa estava surgindo e seria usada como base para a renovação do selecionado nacional. Os atletas, em sua maioria, eram jogadores do Alianza Lima, a grande sensação do momento.
A esperança de renovação e de dias melhores para o futebol peruano, porém, se encerrou de forma rápida, breve e trágica. No dia 8 de dezembro de 1987, o Alianza estava na cidade de Pucallpa, onde disputava mais uma partida pelo Campeonato Peruano, competição que liderava naquele momento. Seguindo a regularidade da temporada, o time saiu de campo vencedor, 1 x 0. A última vitória da precoce carreira daqueles atletas.
No retorno à capital, poucos minutos antes de aterrizar no Aeroporto Internacional Jorge Chavez, o avião Fokker da Marinha de Guerra do Peru, apresentou problemas e caiu no Mar de Ventanilla. Apenas o piloto sobreviveu. Perderam a vida todos os jogadores, comissão técnica, alguns torcedores, árbitr
os e a tripulação. A tragédia comoveu o país. E também os sobreviventes. Escaparam da morte Juan Reynoso, Richard Garrido, Javier Castillo, Benjamin "Colibri" Rodriguez e César Espino, todos integrantes do time titular, mas que, por motivo de contusão ou suspensão, não participaram da partida.
No ano seguinte, o público pernambucano pôde conhecer de perto o que sobrou do Alianza Lima. A equipe estava no mesmo grupo que o Sport, na Copa Libertadores da América. Ex-sensação do futebol peruano, o time azul e branco estava desmantelado. Primeiro, o Leão venceu no Peru, 1 x 0, gol de falta de Betão; depois, goleou o adversário, na Ilha do Retiro, por 5 x 0. Esperança do país, o Alianza encerrou sua participação na competição continental em último lugar eu sua chave, apesar da animação dos jogadores atuais
O acidente causou uma reviravolta no futebol peruano. Em termos práticos, o futebol do país ainda não se recuperou da tragédia. Jamais as equipes peruanas conseguiram maior destaque nas competições sul-americanas. O Alianza é um nome quase desconhecido para as novas gerações - que viram o Sporting Cristal se tornar o principal representante do futebol peruano.

Na próxima 6a.feira (30) encerrando a série: "Acidentes com grandes clubes de futebol", o focalizado será o Corinthians, que quase perdeu todos seus craques em acidente aéreo na cidade de Quito-Equador, em 1996.

sexta-feira, março 16, 2007

Série: ACIDENTES COM GRANDES CLUBES (3a.)

3 MINUTOS SEPARARAM O SANTOS DE UMA GRANDE TRAGÉDIA!


Depois de sagrar-se bi campeão sulamericano e mundial em 62 e 63, o ano de 1968 foi muito pródigo e generoso para o Santos F.C. Venceu as Recopas: Sulamericana e Mundial interclubes. É por isso que a FIFA reconhece o Santos também como tricampeão. Ainda em 68 foi bicampeão paulista, e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa (a 1ª taça de de prata), onde no dia 15 de setembro de 1968, (um domingo) enfrentou o Flamento no Maracanã vencendo por 3 a 2. Após a partida, Pelé & Cia. retornaram a S. Paulo viajando nesse mesmo aparelho (da foto), o Viscount PP-SRE da Vasp, que pousou no aeroporto de Congonhas às 21h15.
Após desembarcar 52 passageiros e comissários, incluindo a delegação do Santos. Permaneceram a bordo o comandante Neutel e co-piloto Freire. Cerca de três minutos após, o avião decolou para um vôo de treinamento dos tripulantes. Ao sobrevoar a Cidade Universitária, houve falha numa das turbinas e o avião ficou reduzido a escombros, como demonstra esta foto.Vitimas do acidente, os dois tripulantes e uma senhora que residia numa das casas atingidas pelo impacto e pelas labaredas.
Apenas um jornal de São Paulo publicou, mas sem alarde que o Santos havia desembarcando a poucos instantes daquele aparelho que acabou se precipitando na região da Cidade Universitária.
Naquele tempo, a VASP pertencia ao Governo de São Paulo e, para a imprensa, o acidente, só teria repercussão mundial, se acontecesse com o pessoal do Santos a bordo. Esse “quase” é um pequeno detalhe que só poderia interessar à curiosos jornalistas como eu. Para que alardear um fato que apenas, poderia ter sido mais grave? E que só não aconteceu porque uma das turbinas deixou para explodir três minutos mais tarde, quando Pelé e seus companheiros, e os demais passageiros já haviam desembarcado no Aeroporto de Congonhas. Como o nome do clube é Santos, certamente, contou com a ajuda de todos os Santos, e acabou se safando dessa. Um sargento da FAB, me deu essas informações no local da queda, mas pediu para eu não revelar o nome dele. Dois dias depois, encontrei na pensão no bairro do Aeroporto o amigo Cintra, também piloto de Viscount, na VASP, confirmou todos os pormenores que estão sendo narrados nesta 3a. matéria da série que faz ressurgir os acidentes e quase acidentes, que envolveram grandes clubes do futebol mundial.
Na próxima 6a.feira, o acidente que matou toda a delegação do Alianza de Lima, e encerrando a série, depoimentos de jogadores do Corinthians sobre um acidente que poderia ter consequências trágicas.

sábado, março 10, 2007

FIM DE SEMANA: -O mundo das Artes-- (S e D)

O MUNDO CROMÁTICO DE MARIA GILKA,
Estará em AMPARO nos dias 23 A 26 de março



No próximo dia 23 do corrente, Amparo terá o privilégio de rever, o "Mundo Cromático" da artista plástica Maria Gilka, no Espaço Cultural da sua Câmara Municipal. A exposição ficará aberta até o dia 26, das 8 às 11 e das 13 às 17h. Dê esse presente aos seus olhos.
Os artistas devem ser inspirados por Deus. Desde quando Deus criou o mundo, passaria muito tempo até que fosse inventada a primeira máquina fotográfica, e assim mesmo em branco e preto. Com certeza foi nesse momento, que Deus criou o artista plástico para registrar a beleza e as cores da natureza. E mesmo quando o artista retrata a pobresa, ele consegue transformar o feio numa bela obra, que passa a ornamentar muitos locais requintados! Quando se pensa em quadros de flores como os que estão emoldurando o nosso blog, é como se a artista as tirasse do vaso ou da terra e as colocasse diretamente na própria tela. Por isso, sou obrigado a acreditar que todo artista é um ser especial. Alguns são mais sensíveis e talentosos, como a artista plástica Maria Gilka que emoldura pela segunda vez o espaço deste blog. Pena que ele seja tão pequeno, a ponto de nos impedir de mostrar todo o grandioso talento desta artista renomada, que já exibiu suas obras em importantes salões do Brasil e do Exterior, nos quais, ganhou impotantes medalhas e homenagens que sempre fieram justiça a sua imensurável criatividade! A artista plástica Maria Gilka mais uma homenagem do Blog: "Arquivos de um Repórter".

sexta-feira, março 09, 2007

Série: ACIDENTES COM GRANDES CLUBES (2a.)

A TRAGÈDIA QUE ABALOU O MUNDO ESPORTTIVO MEIO TIME DO MACHESTER PERDE A VIDA NESTE ACIDENTE





Fotos: 1- Gol do Manchesterer no atual campeonato inglês, 2- Emblema do clube mais rico do mundo, 3- Modelo de uma aeronave "Airspeed Ambassador" semelhante a da foto 4 após o acidente. Esta catástrofe aconteceu após a partida contra o Estrela Vermelha quando o Manchester fazia o retorno à Inglaterra, no dia 6 de fevereiro de 1958. A equipe havia conquistado um empate por 3 a 3 contra o time iugoslavo, que lhe rendeu a classificação para as semifinais da Taça dos Campeões. Mas não houve tempo para comemoração. Segundo testemunhas, durante a viagem estava nevando muito. O piloto do bimotor da British European Airways, construído pela “De Havilland”, que fazia serviços entre a Alemanha e a Inglaterra, estava com pouca visibilidade. E, para piorar, um dos motores estava com defeito. A torre chegou a ser informada sobre o problema, mas nada adiantou. Logo depois, o motor pegou fogo e o avião caiu nas proximidades da cidade de Munique, na região da Baveira, por volta das 18 horas. No acidente morreram 28 pessoas entre passageiros e moradores do local da queda do avião. A comitiva do Manchester era formada pelo diretor esportivo, o secretário da equipe, 11 jornalistas e 17 jogadores. Logo após o acidente, o zagueiro Billy Foulker afirmou: “Tudo se passou terrivelmente depressa. Uma explosão formidável que sacudiu oaparelho, e tínhamos a impressão que nossos tímpanos explodiam”. A equipe perdeu oito jogadores: Roger Byrne, Eddie Colman, Duncan Edwards, Mark Jones, David Pegg, Tommy Taylor,Liam Welan e Greoffrey Bent. Entre os sobreviventes Bobbby Chalton, que em 1966 voltou a sorrir (na foto erguendo a taça), quando no estádio de Wembley, foi o grande destaque no Mundial vencido pela Inglaterra.
Até hoje a tragédia não foi esquecida. No aeroporto de Riem foi construído um grande memorial e várias homenagens ocorreram no aniversário de 40 anos do acidente, em 1998. A mais bonita aconteceu no estádio Old Trafford, no dia 7 de fevereiro, antes do jogo entre Manchester United e Bolton. Mais de 50 mil pessoas fizeram um minutos de silêncio. Bobby Charlton, um dos sobreviventes que depois se tornaria um dos maiores jogadores da história da Inglaterra, não conseguiu segurar a emoção. No mesmo ano, o destino pregou uma peça nos ingleses. O Manchester foi à cidade de Munique enfrentar, pela Copa dos Campeões, o Bayern Munich, no dia 30 de setembro. O jogo terminou empatado por 2 a 2 e a dor voltou ao coração dos ingleses.
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