/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

quinta-feira, janeiro 29, 2009

ARTILHARIA DO ESPAÇO -
AS AMEAÇAS QUE A TERRA SOFRE HÁ MILHÕES DE ANOS(Esta pintura traz aos nossos dias, os efeitos causados por um grande asteróide que a cerca de 65 milhões milhões de anos exterminou grande parte da vida existente em nosso planeta).
A ameaça de que a Terra possa ser atingida por um meteorito gigantesco pesa sobre nós. Ao longo de milhões de anos o nosso Planeta Terra tem sido bombardeado por inúmeros asteróides das mais divesas dimensões Estudos revelam que há 65 milhões de anos, um asteróide com diâmetro de cerca de 15 quilômetros (quase duas vezes o tamanho do Monte Everest) chocou-se sobre o que é hoje a península de Yucatán, no México, a uma velocidade de 20 quilômetros por segundo. O choque liberou energia equivalente a 100 milhões de megatons, valor equivalente à explosão de bilhões das bombas de Hiroshima e Nagasaki. A explosão e o desequilíbrio ecológico que se sucederam destruíram 70% das espécies de seres vivos que havia então e puseram fim a 150 milhões de anos de domínio dos dinossauros sobre a Terra. No lugar do impacto abriu-se uma cratera de 170 quilômetros de extensão, e foi sim quase um apocalipse. Há cerca de 20.000 anos, um enorme meteorito cuja cratera (foto) mede 1,5 km diâmetro e 170 m de profundidade colidiu com o nosso planeta no deserto do Arizona nos EUA. Esse meteorito composto de níquel e ferro, colidiu com a Terra com uma força destruidora, superior a de uma bomba H de 30 Mt, ou sejam 30 milhões de toneladas de TNT. Excetuando-se o asteróide mencionado na abertura deste artigo, a mais potente colisão de um meteorito observada pelo homem ocorreu na Sibéria também no ano de 1947. Centenas de pessoas viram uma brilante bola de de luz que deslocava velozmente no céu, em direção ao sul, deixando atrás de si um rastro de faíscas. Ao fim de de 4 ou 5 segundos a bola desapareceu, erguendo-se na atmosfera, a uma altura de 32 km, um gigante coluna da de fumo acastanhada. Os cientistas acreditam que cerca de de sete meteoritos de pequnas dimensões vêm todos os anos enterrar-se na na superfície da Terra enquanto outros mergulham no mar. Felizmente, ainda nenhuma zona populacinal foi atingida por um meteorito, apesar de em 1937 a Terra ter escapado de uma possível destruição por menos de 3 segundos quando um planeta chamado Hermes, pesando cerca de 500.000 t, passou por ela à distância de 800.000 km. Uma ligeira alteração no ângulo de sua trajetória, e ele teria atravessado a atmosfera e chocado com o nosso planeta, provocando uma catástrofe que poderia destruir parte de sua população.Recentemente, um asteróide foi descoberto, é o maior objeto com posibilidade de atingira a Terra o ano de 2.036. Mas as chances de impacto são de apenas uma em seis milhões.
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quarta-feira, janeiro 28, 2009

A morte é minha vizinha (foto do Latuff: http://ferroviasdobrasil.blogspot.com)
Ao visitar o blog do colega Latuff, brilhante escritor, chargista e fotógrado, deparei com uma matéria que me chamou a atenção a partir do titulo "A Morte é minha vizinha", encabeçada pela (foto acima), e acompanhada por um texto prmoroso, fiquei tão entusiasmado, com a seriedade com que assunto foi tratado, que de imediato entrei em contato com esse colega, que honra a classe dos blogueiros. Ele sabe usar bem o único espaço verdadeiramente democrático que dispomos no mundo atual, porque passa ao largo das injunções políticas e de pressões econômicas. O blog do Latuff, aborda assuntos que visam defender o nosso povo sofrido, abandonado e maltratado. Mas como esta matéria foi postada em junho de 2002, achei por bem falar com ele, para cumprimentá-lo, e saber se a situação desses favelados havia sido solucionada, pois lutavam há duas décadas para afastar essas serpentes de aço do caminho de seus filhos, que cruzavam seus trilhos diariamente, e por fim, para pedir autorização para usar a parte da matéria em meu blog. Hoje ao abrir o outlook deparei com a resposta do Latuff": "Querido Roberto - Obrigado pelas suas palavras elogiosas ao meu trabalho. Fique a vontade para reproduzir o que bem desejar em seu blog...", e passou-me esta informação para eu não dar nenhuma notícia furada: "Com relação a ferrovia, parece que depois de anos fazendo ensaios fotográficos naquele local, a concessionária do trecho, a MRS Logística, parece ter acordado para o grave risco daquelas residências ao longo da via férrea, e várias delas foram removidas dalí. É claro, esse é um fenômeno característico de várias comunidades, não somente aquela. A pobreza, o déficit de moradias, o descaso governamental e mesmo das próprias concessionárias resultam nessa verdadeira bomba-relógio, esperando o momento certo para detonar uma tragédia. De qualquer forma, da última vez que estive lá fotografei moradias precárias que foram construídas sobre um viaduto ferroviário próximo, e que já havíam sido retiradas. Espero que seus moradores tenham sido pelo menos indenizados, o que geralmente não acontece. Do amigo Latuff"
Diante das infrmações do Latuff, fui procurar uma matéria que complementasse esta. Achei a que relata um fato que
poderia ter sido muito grave ocorrido na manhã de 10 de setembro de 2007 (que é do conhecimento de todos), mas que revela outras facetas e se ajustam perfeitamente a matéria do Latuff. Alguns jornais do Rio, com todo o humor carioca não deixaram de ironizar o fato com tilulos como este:
Rio na vanguarda, inaugura trem-bala com oito anos de antecedência”
(Rio) – Um trem, em que estavam dois ministros, autoridades e passageiros convidados, ficou na linha de tiro, nesta segunda-feira (10/09/2007), enquanto passava pela favela do Jacarezinho na zona norte do Rio. (Na foto do Latuff) o local exato onde supostos traficantes fizeram disparos contra o vagão, que fazia a viagem inaugural do novo acesso ferroviário ao Porto do Rio de Janeiro, de acordo com o governo.
Os ministros dos Portos, Pedro Brito, das Cidades, Márcio Fortes, e o secretário de Transportes, Júlio Lopes, estavam no vagão no momento do tiroteio. O governador Sérgio Cabral participou da cerimônia de inauguração, mas não fez a viagem de trem, e já havia deixado o local levando a sua "bola de cristal".
Quatro supostos traficantes atiraram contra o vagão, onde estavam autoridades, passageiros convidados e jornalistas, causando pânico no trem. Para a construção do novo trecho do acesso ferroviário, foram retirados 450 barracos que ocupavam as laterais da linha férrea e foi construído um muro de contenção para impedir a instalação de novas famílias no local. As pessoas se jogaram no chão (foto acima), para tentar se defender dos tiros.

Revitalização
A desobstrução da única linha férrea que leva ao porto é a primeira etapa do projeto de revitalização "Porto do Rio - Século XXI". Nos últimos 20 anos, diversas comunidades se instalaram ao longo da linha férrea por onde circulam os trens que chegam ao porto trazendo carga de São Paulo, Minas Gerais e o do interior do estado do Rio, para exportação.
À dir.deste: photoblog e Revist@-@R

segunda-feira, janeiro 26, 2009

CANAL DO PANAMÁ
UMA DAS SETE MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO
Fotos: (1) - As principais eclusas, localizadas em Gatun; (2) - Mapa do canal que atravessa o Panamá no sentido leste-Oeste, numa extensão de 82 km e (3) - As eclusas de Pedro Miguel e Miraflores.
O Canal do Panamá, inaugurado a 15 de Agosto de 1914, é um canal de 82 km que corta o istmo do Panamá, ligando assim o Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico. Devido à forma em S do Panamá, o Atlântico situa-se a oeste do canal e o Pacífico a leste, invertendo a orientação usual.O sonho de um canal atravessando o istmo da América Central tem suas origens há séculos, e houve sérias discussões sobre a possibilidade de sua construção a partir de 1820.
As duas rotas mais favoráveis eram as rotas através do Panamá e através da Nicarágua, com uma rota através do istmo de Tehuantepec, no México, como terceira opção. A rota através da Nicarágua foi seriamente considerada e sobrevive até hoje.
A ferrovia do Panamá foi construída através do istmo de 1850 a 1855. A funcionalidade dessa ferrovia foi um ponto-chave no plano de construção do canal do Panamá. Antes da construção do canal do Panamá, a rota mais rápida para se viajar de barco de Nova Iorque à Califórnia era pelo Cabo Horn, no sul da América do Sul, uma rota longa e perigosa. Após o sucesso do Canal de Suez no Egipto, os franceses estavam convencidos que eles conseguiriam conectar outros oceanos com pouca dificuldade. Ferdinand de Lesseps, que dirigiu a construção do Canal de Suez, foi inicialmente chamado para dirigir a construção deste novo canal, e a construção começou, finalmente, em 1 de Janeiro de 1.880.
No entanto, havia uma vasta diferença entre escavar areia em uma área seca e plana e remover enormes quantidades de pedras no meio da floresta tropical. Enchentes, desmoronamentos de barro e altas taxas de mortalidade por causa da malária, da febre amarela e de outras doenças tropicais acabaram forçando os franceses a abandonarem o projeto, no episódio que ficou conhecido como os Escândalos do Panamá.
Os Estados Unidos usaram o canal durante a Segunda Guerra Mundial para revitalizar sua frota devastada no Pacífico. Alguns dos maiores navios que os Estados Unidos tiveram que enviar pelo canal foram porta-aviões, em particular o Essex. Eles eram tão largos que, apesar de as comportas poderem contê-los, os postes de luz que bordam o canal tiveram que ser removidos para que pudessem passar. Os mais largos navios que podem atravessar o canal são conhecidos como Panamax.
O canal e a Zona do Canal em torno foram administrados pelos Estados Unidos até 1999, quando o controle foi passado ao Panamá, como previsto pelo Tratado Torrijos-Carter, assinado em 7 de setembro de 1977, no qual o presidente estado-unidense Jimmy Carter cede aos pedidos de controle dos panamenhos. O tratado previa uma passagem gradual do controle aos panamenhos, que se terminou pelo controle total do canal pelo Panamá em 31 de Dezembro de 1999. O Panamá tem, desde então, tem melhorado o Canal, quebrando recordes de tráfego, financeiros e de segurança ano após ano.
O Canal do Panamá foi declarado uma das Sete maravilhas do mundo moderno pela Sociedade estado-unidense de Engenheiros Civis.
>>> Link (à dir.): photolink e Revist@-@r

terça-feira, janeiro 20, 2009

GUERRAS CIVÍS MATAM MAIS QUE AS GRANDES GUERRAS
Talvez influenciados pelas informações da mídia mundial, sempre concentrada nos grandes conflitos da humanidade, somos supreendidos quando tomamos conhecimento, que não são as guerras entre as grandes nações as mais letais, e sim as guerras civis, estas destroem maior número de populações em vários países. Só no século 20, elas foram responsáveis por 134 milhões de mortes, o dobro do provocado por todas as guerras entre Países. Para citarmos o exemplo mais importante, a 2a. Guerra Mundial (que durou cerca de 6 anos), provocou quase um 1/3 dessas mortes, ou seja, apoximadamente 50 milhões de pessoas!
Quais são os fatores que podem levar um país a enfrentar um conflito dessa espécie? Uma pesquisa realizada na Universidade de São Paulo (USP) conclui que questões relacionadas ao meio rural, como crescimento populacional, instabilidade política e concentração de terra e produtividade, podem ser determinantes para deflagrar uma guerra civil. Na literatura sobre guerras civis, consta que esse tipo de conflito ocorre geralmente em países pobres, que exportam cerca de 1/3 de seus recursos naturais e cuja independência é recente. Segundo dados do Banco Mundial, aproximadamente 20% da população da África Subsaariana vivia em conflitos civis durante a década de 1990. “O cenário desses combates muitas vezes se concentra na região rural, e os atores dessas revoltas são, em geral, camponeses”, explica o cientista político Artur Zimerman, que desenvolveu a pesquisa no Departamento de Ciência Política da USP em seu doutorado, realizado também na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, onde ficou um ano. Para avaliar os fatores que levam esses indivíduos a se voltar contra grandes proprietários ou o Estado, o pesquisador criou um índice para o risco de ocorrência de guerra civil, empregando uma metodologia quantitativa raramente usada por acadêmicos de ciências humanas no Brasil. Para desenvolver esse índice, Zimerman levou em conta o crescimento demográfico, a produtividade e a concentração de propriedades rurais em países majoritariamente agrários. “A cada novo sem-terra e pequeno proprietário que surge, a probabilidade de conflito aumenta 1,52 vezes e cada novo camponês que nasce aumenta essa chance em 1,5 vezes”. Segundo o cientista político, o aumento da produtividade rural pode ser decisivo para reduzir o risco de eclosão de uma guerra civil: a cada cultivo adicional (de produto agrícola igual ou diferente) por hectare, o risco de guerra cai 60%. Com relação à concentração de terra, ele lamenta a impossibilidade de se determinar um índice confiável. “Os dados não são fiéis à realidade. Muitas vezes, o dono da terra coloca a propriedade no nome de terceiros, ou simplesmente não a declara, esta é uma pratica comum aqui no Brasil.” A instabilidade política também é um fator fundamental para a ocorrência de guerra civil, na análise do pesquisador.
Fonte: "Ciência Hoje" (Ilustração: Tela de Thomas Benton, Titulo: "July Hay" - 1943)

quinta-feira, janeiro 15, 2009

SURFISTAS DE TREM E UMA INCRÍVEL COINCIDÊNCIA!Muitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias. Esta matéria foi o destaque no nosso blog datado de 03 de julho de 2008, e no final do mesmo ano, recebemos com surpresa pela internet o depoimento do Ricardo Lopes, que pulicaremos na íntegra de quem esteve tão perto da morte que ele e um amigo asistiram de perto (como mostra a foto abaixo).
TESTEMUNHAS OCULARES DA TRAGÉDIA
Ricardo lopes deixou um novo comentário sobre a sua postagem: "Naquela imagem do surfista eletreocutado, eu e um colega estavamos no vagão da frente. A vitima era um rapaz que morava se não me engano no Jardim Iguaçu-RJ, eu morava num bairro chamado Austin. Naquele acidente, o trem estava acabando de sair da estação de Nova Iguaçu. Tudo ocorreu rapidamente: Vi mos o corpo do rapaz pegando fogo. Nós dois estavamos também em cima da composição no vagão da frente, mas muito próximo do rapaz acidentado. Era uma cena dramática, por isso, nos afastamos quando foi possível. Essa cena porém, nunca saiu da minha cabeça. Com uma colega de trabalho fomos num pagode, e lá encontrei o rapaz de Jardim Iguaçu. Quando ele me viu foi logo me perguntando: Você ainda se lembra daquele acidente em que nós dois estávamos na frente daquele rapaz que faleceu? Eu disse, aquela cena nunca mais vou conseguir esquecer, e ele me disse que também não.E esse rapaz que eu reencontrei após tanto tempo, disse à minha colega de trabalho 'Esse cara era muito louco, muito louco mesmo!' E ela respondeu: Não parece, ele é uma pessoa muito calma no trabalho e uma pessoa equilibrada. Eu pensei que nunca mais encontraria esse rapaz do Jardim Iguaçu. Quando ele me viu, a primeira coisa que me perguntou foi: 'Você ainda está vivo? Depois de presenciarmos tão grande tragédia, ficamos muito felizes de nos reencontrarmos com vida"
Postado por Ricardo Lopes no blog Arquivos de um Repórter, Dezembro 28, 2008 1:52 AM

segunda-feira, janeiro 12, 2009

PIRATARIA MODERNA
Navio Pirata - Nestas duas fotos o galeão construido em 1.986 para o filme "Piratas" de Roman Polanski. Desde 2.001 ele está ancorado no porto de Genova (Itália).
A cidade de Cartagena das Índias, localizada no norte da Colômbia, conta com muralhas grossas e pesadas, guaritas bem localizadas e canhões históricos até hoje apontados para o mar. O aparato que serviu para proteger a região durante o período colonial hoje é ponto de atração para turistas de todo o mundo. Na época em que era o principal porto de saída do ouro extraído dos países dominados pela Espanha, Cartagena precisou de muralhas para afugentar piratas. Consagrados em filmes e desenhos, os bandidos que agiam no mar do Caribe ficaram famosos. Roubavam galeões espanhóis lotados de ouro, tomavam rum e deixavam os comerciantes de cabelo em pé. Séculos passaram e o perfil da pirataria mudou bastante. Os piratas modernos utilizam lanchas, organizam ataques com rádios-comunicadores e, em vez dos arcaicos canhões, avançam com armamentos pesados. A prática nunca deixou de existir, mas a ousadia dos criminosos e o aumento recente de ataques têm deixado comerciantes de todo o mundo arrepiados de novo. As associações internacionais não param de reclamar e algumas das rotas do comércio mundial já começam a mudar. Se os antigos piratas procuravam interceptar os navios que transportavam produtos entre a América Colonial e a Europa, e concentravam os ataques no Caribe, os criminosos modernos têm agido principalmente na região conhecida como Chifre da África, na costa da Somália. É lá que, recentemente, um grupo seqüestrou um petroleiro gigante com carga avaliada em mais de US$ 100 milhões (R$ 230 milhões). O país, destroçado e dividido por uma guerra civil interminável, é utilizado como porto pelos piratas modernos. Além da ousadia, com seqüestro de embarcações cada vez maiores, o aumento do número de ataques também preocupa. Segundo a Câmara Internacional de Comércio (CIC), o mundo nunca teve tantas ações criminosas no mar. O Centro de Informações sobre Pirataria da CIC registrou 251 ações só esse ano. Depois da Somália, as regiões favoritas dos piratas modernos são Indonésia e Nigéria. Há piratas, porém, infestando mares de todo o mundo. Em encontro no final do ano de 2.008, a Organização Marítima Internacional, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) para questões marítimas, discutiu medidas para combater a prática. No Brasil, a Marinha organizou, na primeira quinzena de novembro, um treinamento para a retomada de um navio seqüestrado com reféns a bordo. A atividade durou dois dias e aconteceu na Baía da Guanabara, no Rio de Janeiro. Além dos militares, funcionários da Transpetro (subsidiária para transportes marítimos da Petrobrás) também participaram.

sábado, janeiro 10, 2009

Como funcionarão às cidades flutuantes ? Um conjunto de edifícios? Sim e Não! Este será o maior navio do mundo. Aqui está uma comparação do "Freedom Ship" com o "Explorer of the Seas" da Royal Caribbean Cruise Line.
Nenhum navio de cruzeiro já construído pode se comparar ao Freedom Ship. Imagine uma fileira de prédios de 25 andares, como aqueles que se vê nas grandes cidades, estendendo-se ao longo de 1,5 km. Agora imagine isso flutuando na água. Se você consegue imaginar, então poderá ter uma idéia do tamanho do Freedom Ship. Com 1.317 m de comprimento, 221 m de largura e 103 m de altura, o navio é mais alto que o comprimento de um campo de futebol e mais largo do que dois campos de futebol.
Qualquer embarcação em operação atualmente parecerá um anão se comparado ao Freedom Ship: seu comprimento será quatro vezes maior que qualquer navio de cruzeiro atual.
Mais informações sobre o "Freedom Ship Explorer of the Seas"
Comprimento: 1.317 m - Largura: 221 - Altura acima do nível do mar: entre 104 e 61 m - Peso: 2,4 milhões de toneladas ou seja 128.820 toneladas - Capacidade de passageiros: 50.000 residentes e 20.000 visitantes - Tripulação: entre 15.000 e 20.000 pessoas.

A construção do Freedom Ship será iniciada em breve, sobre 520 células estanques de aço, que serão unidas para formar uma base resistente. Cada célula terá 24 m de altura, entre 15 e 30 m de largura e entre 15 e 37 m de comprimento. Estas células serão montadas para formar unidades maiores com aproximadamente 91 x 122 m. Essas unidades maiores serão lançadas ao mar, onde serão unidas para formar a base do navio, com mais de 1 km de extensão. O restante do navio será construído sobre esta base. Norman Nixon, que desenvolveu a idéia de uma cidade flutuante, disse que levará cerca de três anos para acabar o navio a partir do início da construção.
Será necessária uma enorme potência dos motores para impulsionar o gigantesco navio através da água. A nave será equipada com 100 motores a diesel, que poderão gerar 3.700 hp cada um. Os construtores avaliam que o custo de cada motor será de aproximadamente US$ 1 milhão. Isso pode dar uma idéia do dinheiro envolvido no projeto, apesar de o custo total do Freedom Ship ainda não ter sido divulgado. O alto custo de construção do navio será repassado aos residentes, que pagarão até US$ 11 milhões para adquirir o espaço habitacional da cidade flutuante.
(Acesse o Link (á dir.)...

sexta-feira, janeiro 09, 2009

Visita à Nasa

NASA - ABRE A CORTINA DO ESPAÇO, com o objetivo de transformar a ficção em realidade!Em 1996, quando ainda estava elaborando o livro que originou este blog, conheci as instalações do Centro Espacial da NASA, em Houston-EUA. Tirei muitas fotos, como esta em que mostra toda a sua recepção, e a nave Adventure, cujo o seu inteior visitei. Esta nave, faz parte da frota de ônibus especiais, e já realizou inúmeras missões ao espaço. Ela é semelhante à nave Columbia, que se acidentou no ano de 2003, quando reentrava na atmosfera terrestre, sobre o Estado do Texas, provocando a morte de toda a tripulação (sete astronautas: cinco homens e duas mulheres). Mesmo contabilizando alguns insucessos, as missões da NASA têm um saldo positivo para a humanidade, alguns, rotineiros em nossos lares, outros, que são conhecidos por filmes e fotos fantásticas que extasiam as pessoas que acompanham essas missões. Abaixo, uma foto-montagem feita a partir de inúmeras fotos que mostram o nosso planeta durante à noite e a luminosidade que a Terra tirada por satélite. É visível a luminosidade de alguns Continentes, regiões e países, os quais são mais aquinhoados. Um exemplo: observe como o Continente Africano praticamente na penumbra. No caso da América do Sul, observe o nicho mais claro, que interliga à principais cidades brasieliras: Rio de Janeiro e S. Paulo.

Um resumo da história da Nasa, conhecida mundialmente como a Agência Aero-Espacial Americana. É uma agência do Governo dos EUA, criada em 1958, responsável pela pesquisa e desenvolvimento de tecnologias e programas de espaciais.A NASA foi responsável pelo envio do homem à Lua (veja projeto Apollo) e de diversos outros programas de pesquisa no espaço. Atualmente ela trabalha em conjunto com a Agência Espacial Européia, com a agência espacial russa e com mais alguns países da Ásia e do mundo todo (inclusive o Brasil) na a criação e manutenção da Estação Espacial Internacional.
A NASA também tem desenvolvido vários programas com
satélites e com
sondas de pesquisa espacial que viajaram até outros planetas,
sendo a próxima grande meta, uma viagem tripulada até o planeta Marte

>>>Link à direita o blog da Revist@--@R e o photolink

segunda-feira, janeiro 05, 2009

VAMOS SOBREVOAR PARIS? A capital francesa é um dos principais destinos para quem deseja conhecer uma das principais cidades culturais do mundo, Mas vamos esquecer todas as milhares atrações e vamos fazer um rápido vôo panorâmico sobre a inigualável Cidade Luz Construída para a Grande Exposição de 1889, a Torre Eiffel é obra do engenheiro Gustave Eiffel, o mesmo que concebeu a estrutura metálica da Estátua da Liberdade. O mais célebre monumento francês, que inspirou tantos escritores, cantores e artistas, nunca foi uma unanimidade. Numerosas personalidades foram contra o projeto. Com sua antena de televisão, a torre se eleva a 320,75 m. Ela é composta de 15 mil peça metálicas e 2. 500.000 parafusos. Abriga um restaurante de primeira classe. À esquerda da Torre Eiffel, o Campo de Marte. Em 1677, Le Nôtre, o genial inventor dos jardins à francesa, que não gostava de coisas acanhadas, decidiu prolongar a perspectiva do Jardim das Tulherias – obra sua – por meio de uma dupla fileira de olmos. Era o esboço dos Champs-Élysées. Essa alameda termina numa praça circular («Rond-Point»), igualmente projetada por Le Nôtre. No Séc. XVIII, os Champs-Elysées – essa denominação data, na verdade, de1789 – foram prolongados até a Etoile, depois da Ponte de Neuilly. A prova ciclística Volta da França termina tradicionalmente sobre essa avenida, que os corredores percorrem 10 vezes. Eles se deslocam até o Rond-Point, contornam-no e descem novamente, em meio a uma multidão entusiasmada. Vista geral das duas ilhas do Rio Sena, no coração de Paris: em primeiro plano, a Île de la Cité, origem da capital. Foi lá, no Séc. III a.C., que se instalou a tribo dos Parisii. Eles fundaram Lutécia, que, no primeiro século depois de Jesus Cristo, tornou-se um pequeno burgo gálico-romano.
Notre-Dame surgiu mais tarde; o Palácio da Justiça também, com a Santa Capela, que se vê no plano posterior. São Luís havia ordenado a construção da Santa Capela para abrigar a relíquia da coroa de Cristo, que ele tinha trazido das Cruzadas. A Santa Capela é uma pura jóia, um verdadeiro porta-jóias, com magníficos vitrôs
Uma visão bastante ampla para começar, mas que mostra bem a vasta operação urbanística que fez surgir, à margem esquerda do Rio Sena, todo um bairro moderno. Escritórios, apartamentos e hotéis dividem entre si esses espaços. O bairro ainda está em plena expansão; nele se encontra, em obras, o prédio mais alto da Europa.

quarta-feira, dezembro 24, 2008

JESUS, CERTEZA DA VIDA ETERNA
“Retirado o divino corpo do Salvador da cruz por José de Arimatéia, Nicodemos e talvez São João e algum outro discípulo, foi depositado sobre o longo lençol que Lhe servia de mortalha. São Marcos, em seu Evangelho (15,46), esclarece que José de Arimatéia, depois de obtida a licença para sepultar Jesus, comprou um pano de linho para envovê-lo. Esse lençol (hoje, o controvertido Santo Sudário), segundo o costume, era longo e deveria ser dobrado na altura da cabeça sobre o cadáver a ser sepultado. Algumas faixas de tecidos serviriam para prender o lençol ao longo do corpo. Não tiveram tempo para lavar o corpo, nem barbear o rosto, como era costume, pois já estava tarde e, com o pôr do sol, começaria o sábado, dia em que não se podia trabalhar; este ritual, aliás, não se observava com sentenciados. Os discípulos puseram algumas ervas aromáticas junto ao corpo ainda ensangüentado de Jesus, e o depositaram no sepulcro. “PARECIA TUDO TERMINADO, MAS ERA EXATAMENTE O MOMENTO EM QUE TUDO COMEÇAVA"...
Para entender a figura radiante do homem Jesus de Nazaré é necessário situar-se em sua época. Nascido numa humilde estrebaria em Belém, passou à infância na carpintaria de José (seu pai) em Nazaré. Já aos 13 anos demonstrava espantosa sabedoria, posto que discutia elevadas questões filosóficas com os doutores da lei, habituados a longos discursos e aprofundados estudos. Esse período que vai dos 13 aos 30 anos é desconhecido e motivo de especulação para os estudiosos de sua biografia, que se torna clara a partir das bodas de Caná, nas quais ele, a pedido de Maria, sua mãe, transforma água em vinho. Jesus era um homem assediado pelas multidões de famintos espirituais que se maravilhavam com suas palavras e com os seus “milagres”. Nas tardes, ao por do sol, era visto pelas montanhas, desertos e vales a ensinar ao povo a sua boa nova. Era chamado de místico, de profeta, impostor, de mistificador, de filho de Deus. Entre a multidão que o comprimia estavam os portadores de seqüelas e doenças de todos os matizes. Os cegos o procuravam tateando nas trevas a esperança que Ele lhe restituísse a visão. Os aleijados mostravam os membros ressequidos. Os surdos e os mudos faziam-lhe sinais. Os paralíticos eram colocados às margens das estradas para que Ele os tocasse, pois diziam que dele saía uma virtude que curava a todos. E para todos Jesus tinha uma palavra de conforto, um gesto favorável. Sendo homem de qualidades excepcionais e de virtudes muitíssimo acima da humanidade terrestre, a sua encarnação neste mundo forçosamente há de ter sido uma dessas missões que a Divindade somente a seus mensageiros diretos confia, para cumprimento de seus desígnios. Como homem, apresentava a organização dos seres carnais; porém, como espírito puro, desprendido da matéria, havia de viver mais da vida espiritual do que da vida corporal, de cujas fraquezas não era passível. A sua superioridade com relação aos homens não deriva das qualidades particulares de seu corpo, mas das do seu espírito, que dominava de modo absoluto a matéria e da do seu perispírito dotado de puríssimos fluidos. Sua alma possivelmente não se achava presa ao corpo, senão pelos laços estritamente indispensáveis. Constantemente desprendida, ela decerto lhe dava dupla vista, não só permanente, como de excepcional penetração, superior em muito à que de ordinário possuem os homens comuns. O mesmo havia de dar-se, nele, com relação a todos os fenômenos que dependem dos fluidos perispirituais ou psíquicos. A qualidade desses feudos lhe conferia imensa força magnética, secundada pelo incessante desejo de fazer o bem. Os seus chamados “milagres” pertencem portanto, na maioria à ordem dos fenômenos psíquicos, isto é, dos que têm como causa primária as faculdades e os atributos da alma. Eventos como “A Pesca Milagrosa” (Lucas, cap. V, v. 1 a 7), “O Beijo de Judas” (Mateus, cap. XXVI, v.46 a 50), “A Vocação de Pedro, André, Tiago, João e Mateus” (Mateus, cap. IV, v.9), e a entrada de Jesus em Jerusalém (Mateus, cap. XXI, v. 1 a 7) são explicadas e entendidas em razão da dupla vista de que Jesus era portador. As curas tais como “A Perda de Sangue” (Marcos cap. V, v. 25 a 34), “O Cego de Betsaida” (Marcos, cap. VIII, v. 22 a 26), a do “Paralítico” (Mateus, cap. IX, v. 1 a 8), “A Mulher Curvada” (Lucas, cap. XIII, v. 10 a 17) e outras, eram concretizadas pelo magnetismo pessoal de Jesus, que unindo a sua vontade firme a excelência dos seus fluidos, era capaz de promover curas consideradas impossíveis para os homens comuns que o seguiam. Os possessos diante dele livravam-se de seus perseguidores invisíveis ao seu simples comando, visto ser a sua autoridade moral incontestável. Ao caminhar sobre as águas, Jesus poderia estar levitando ou apenas presente através de uma forma tangível, estando alhures o seu corpo carnal. Nas chamadas ressurreições, Ele próprio explica aos presentes que a morte ainda não havia se efetivado. “Esta menina não está morta, está apenas adormecida”, disse Jesus ao reanimar a filha de Jairo. Explicados tais fatos pelo magnetismo e por outras leis naturais antes desconhecidas perguntamos: isso faz a missão de Jesus tornar-se menor? O seu sacrifício, crucificado por ordem de Pôncio Pilatos, procurador romano e feroz repressor das rebeliões, sua renúncia e seu amor, sofrem ranhuras por considerarmos naturais os seus feitos? A lógica nos diz que não. Jesus foi mestre, o maior deles, o mais completo em virtudes e sabedoria. Todavia, o seu maior milagre, o que verdadeiramente atesta a sua superioridade, foi à revolução que seus ensinamentos produziram no mundo, malgrado a exigüidade dos seus meios de ação, pois que sendo pobre, e nascido em condição humilde em meio a um país pequeno, inculto, obscuro e sem liberdade, provocou uma revolução de tão grandes proporções que não existe habitante terreno que não lhe conheça algum feito. Convivendo com populações humildes oriundas de um meio sem preponderância política, artística ou literária, passou a história como um marco inesquecível e fato histórico insuperável, que fez brilhar nas consciências dos homens a inextinguível luz do amor, clarificando os espíritos na extensa caminhada da evolução. Jesus sendo o espírito mais perfeito que já habitou entre nós, tido como guia e o modelo para a Humanidade, é considerado como o médium de Deus, aquele que trouxe a luz para afugentar as trevas da ignorância dos homens.

quarta-feira, dezembro 17, 2008

NA FEIRA DO PASSARINHO, um olho no VENDEDOR e outro no TREM !
Em Maceió esta feira é realizada em cima das linhas do trem, onde a todo instante este aviso é repetido: "Cuidado freguesia, que o trem tá vindo..."
Em Maceió no estado de Alagoas, existe um ponto de encontro que já virou passeio obrigatório de alagoanos e turistas. É a tradicional "Feira do Passarinho", que merece ser inluída no rico folclore brasieleito.
Os produtos vendidos são variados, só que no auge das negociações, vendedores e clientes deixam o local às pressas para dar passagem ao trem. Muitos levam a banca com as mercadorias. Alguns produtos ficam nos próprios dormentes enquanto o trem passa.
"O trem se foi" grita Geremias, um dos vendedores". Imediatamente recomeçam as negociações em cima dos trilhos, e tudo volta a funcionar até o próximo trem apontar. A feira oferece de tudo: roupas, produtos eletrônicos, peças para bicicleta e vários serviços, como conserto de relógios e corte de cabelo.
Tem até gaiola, mas difícil mesmo, é encontrar passarinho, cuja venda é proibida pelo Ibama, por isso, a resposta anda de boca-em-boca: "Nós não temos passarinhos". A feira fica no centro de Maceió. Pra vencer a concorrência, os vendedores acabam cedendo às pechinchas.
(Dez horas da manhã). A Feira do Passarinho vai ser interrompida pela quinta vez no mesmo dia para dar passagem ao trem. A correria é a mesma nas 16 viagens diárias. Mesmo com o risco de acidente, a maioria não troca o lugar por nenhum outro. José Olino trabalha na linha do trem há 17 anos. Já teve que correr com a máquina e com o cliente pra não ser atropelado. Aí para qualquer negociação. Às vezes chegam a perder material pra deixar o trem passar.
Na feira, só uma coisa não passa: o tempo! Para Osvaldo da Raimunda, os discos de vinil estão longe de virar peças de museu. Só ele tem mais de 10 mil. “Tenho evangélico, católico, brega, reggae, samba, pagode, tudo o que se imaginar.” O trem faz um percurso de 27 quilômetros, de Maceió até Rio Largo, várias vezes ao dia e o número de acidentes é pequeno, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos.
São, em média, dois por ano. Geralmente, envolvendo consumidores que não dão atenção ao apito do trem. Felizmente, nenhum acidente grave foi registrado até hoje, talvez por isso, as negociações vão prosseguem a todo vapor!

sábado, dezembro 13, 2008

O CÉU É O LIMITE
Coragem, Ousadia e Romantismo são marcas do Show Aéreo de Wingwalk, que em português significa: "Caminhante sobre Asas" Somente 20 equipes no mundo fazem o trabalho que esta equipe tem capacidade de realizar. A equipe brasileira é a única na América Latina.
Um biplano robusto com suas linhas imponentes contrastando com o céu azul de fundo, vai ganhando altura. Faz um looping, solta sua fumaça e saúda o público que aplaude ansioso por uma seqüência de manobras radicais, mas o Show Cat "ajeita-se" e calmamente começa a voar em linha reta. Alguns segundos de silêncio rompidos por uma exclamação geral... Uma silhueta começa a sair da cabine do avião e dirige-se para as asas. Agora sim começa o show aéreo. Prepare-se porque está no ar a Equipe Brasileira de Wingwalking. Este balé aéreo da "Brazilian Wingwalking Airshows", é formado pelo piloto Pedrinho Mello como é conhecido na aviação e Marta Lúcia Bognar (ambos na 2a. foto). Marta é a única "wingwalker" da América Latina. Em todo o mundo só existem 20 equipes de Wingwalk. Esta atividade resgata a história da aviação e é sempre uma das atrações mais aguardadas pelo público que se emociona com a harmonia e alta qualidade das manobras executada. A atividade de "WINGWALKING" surgiu nas primeiras décadas do século, de forma amadora e adquiriu com o passar dos anos o profissionalismo que valoriza a segurança de vôo, e torna-se um entretenimento cultural, que preserva e resgata a história da aviação. Pedrinho Mello; é instrutor de acrobacia aérea, mecânico de aeronaves e piloto de demonstração e show aéreo. Pertence a ACRO - (Associação Brasileira de Acrobacia Aérea ) e ABAAC ( Associação Brasileira de Aeronaves Antigas e Clássicas). Marta Lúcia Bognar, é Wingwalker desde 1992. Durante as apresentações, o piloto realiza manobras acrobáticas, que arrancam suspiros do público, enquanto a wingwalker permanece para a admiração de todos, em cima da asa do avião, resultando no maravilhoso "ballet" aéreo do casal. O equipamento é uma aeronave acrobática - modelo Showcat -, chamada com carinho de "Branco Ventania", um biplano robusto, totalmente preparado para desenvolver esta atividade e possui dispositivo de fumaça para valorizar as manobras e enriquecer o show aéreo

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Estudioso acredita que recorde dos 100 m rasos pode chegar a 9s48
(Das agências internacionais)
O mundo todo ficou impressionado quando, com folga, o jamaicano Usain Bolt (foto), venceu a final olímpica dos 100 m rasos e cravou o recorde mundial da distância, com 9s69. Mas, segundo um estudioso norte-americano, a marca da prova mais tradicional do atletismo pode cair ainda mais, chegando a 9s48.
Bolt cruzou a linha de chegada e bateu o recorde com folga, mas o limite ainda está longe. Além da velocidade, Bolt ficou conhecido pelo carisma durante os Jogos de Pequim.
Logo depois do feito de Bolt em Pequim, o professor de biologia Mark Denny, da Universidade de Stanford, propôs-se a estimar qual o limite do ser humano. Depois de pesquisas e análises, concluiu que entre os homens é possível baixas em 21 centésimos a marca feita pelo jamaicano. "Meus resultados mostram que a velocidade tem limites. Mas não é possível saber o que conta para eles serem atingidos", afirmou Denny, que publicou seus estudos na revista Journal of Experimental Biology . Para chegar às suas conclusões o biólogo usou material datado do século 19. E não se baseou apenas em humanos. Ele estudou corridas de homens, cavalos e cachorros. O que o impressionou é que os animais atingiram um limite, enquanto os homens ainda estão em evolução para chegar a isso."Em cada caso, é possível definir um limite de velocidade absoluto. E o recorde atual (de Bolt) se aproxima do que se pode prever como um máximo", disse o professor, de 57 anos. Segundo ele, é impossível prever quais as limitações que ainda deixam o homem deste suposto limite. Mas, diz no estudo, as restrições durante as provas são tanto por fatores físicos quanto por psicológicos.Para Bolt, ficou claro que o tempo poderia ser mais próximo das marcas estudadas por Denny. Antes do fim dos 100 m rasos, o velocista chegou a bater no peito e comemorar. Segundo outro estudioso, o físico Hans Eriksen, o jamaicano poderia ter cravado 9s55 na final olímpica. Entre as mulheres, o tempo mínimo nos 100 m rasos pode chegar a 10s39, segundo a estimativa de Mark Denny. Portanto, a distância na categoria feminina de seu limite estaria mais próxima de ser atingida, já que o atual recorde mundial é de Florence Griffith-Joyner, dos Estados Unidos, com 10s49 (1988), apenas um décimo mais lenta.No entanto, Denny usou o tempo de 10s61, feito pela corredora em outra prova, já que Florence teve uma pequena ajuda do vento para atingir o tempo do recorde. O professor explicou que os tempos mais velozes para as mulheres são sempre "de 9,3% a 13,4% mais lentos do que os dos homens."

terça-feira, dezembro 09, 2008

A simpática e acolhedora estância de Santa Rita do Passa Quatro, ostenta o título de capital dos raios no Estado de São Paulo, mas alguns moradores nem querem saber dessas pesquisas. Disfarçam e procuram esconder a todo custo essa fama da cidade, com medo de que os turistas deixem de conhecer suas belezas naturais:, seus recantos, várias cachoeiras, um dos melhores e mais puros e, principalmente, porque é a terra natal de Zequinha de Abreu, um dos mais inspirados compositores do Brasil de todos os tempos. Autor das mais belas valsas brasileiras, entre elas: Branca, Tardes de Lindóia, Aurora, Amando sobre o mar... e de choros famosos como Tico-Tico no Fubá, uma, das duas músicas brasileiras, incluídas nos desenhos animados de Walt Disney. Abaixo, foto da praça principal com a Igreja Matriz ao fundo. E à direita o busto de Zequinha de Abreu, o filho ilustre - (1880-1935)
Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar? - Frase das mais conhecidas, menos para a aposentada Josefina Terassi Brezolin, com cerca de 80 anos, que jamais contou aos seus netos a velha história de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. A duras penas, ela descobriu que um raio pode, sim, atingir o mesmo local , e não apenas duas vezes, pois foram quatro no seu caso. Parece incrível mas ela foi atingida em nada mais nada menos do que quatro oportunidades pelos raios que caem na simpática Santa Rita do Passa Quatro (SP). A primeira vez aconteceu há mais de 37 anos num fazenda de Santa Rita. “Não gosto nem de lembrar“, afirma sua filha mais velha Jandira, que afirma que têm imagens bem vivas em sua memória. “As faíscas entravam em casa, era horrível. Minha mãe perdeu os sentidos e começou a enrolar a língua, era aquela gritaria”, relembra. “Depois encheram-na de correntes, porque diziam que elas tiravam a eletricidade”. Em seguida, dona Josefina foi levada ao hospital, onde permaneceu internada por dois dias, com dores no corpo. Ao final desse período, voltou para casa, sem seqüelas. “Todos tínhamos muito medo, éramos pequenos ainda” diz João Donizete.
Para desespero dos filhos, os raios voltariam a atingir a mãe outras três vezes, num intervalo aproximado de cinco anos. Há mais de três décadas, porém, a aposentada não sofre mais com a ameaça que vem do céu.
Outros casos também fizeram muitas vítimas, algumas das quais chegaram a perder a vida.

Ciência – O engenheiro eletrônico Osmar Pinto, chefe do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), dá algumas pistas do motivo da honraria se Santa Rita. Segundo ele, a região da cidade é uma das que apresentam maior incidência de raios no Estado. “Especificamente, porém, há uma série de fatores que podem determinar a quantidade de raios que caem em um município, como a posição em relação ao mar e a proximidade de sistemas meteorológicos (como correntes de ventos continentais) e de montanhas”, e cita que um outro fator está sendo estudado. Santa Rita está sobre uma espessa camada de basalto – também conhecida como pedra-ferro-, mas não se chegou a nenhuma conclusão até agora.
Se quizer conhecer uma acolhedora cidade, repleta de atrações naturais e históricas, programe Santa Rita do Passa Quatro, numa próxima viagem.

segunda-feira, dezembro 08, 2008

EPOPÉIA PARA O PACÍFICO
Cerca de 3 800 trabalhadores enfrentam os perigos e desafios da floresta Amazônica e da cordilheira dos Andes. O objetivo é abrir o trecho final do caminho que vai levar produtos brasileiros até os portos peruanos
A iniciativa é considerada o plano mais ambicioso de investimentos em infra-estrutura que pretende desenvolver e integrar as áreas de transporte, energia e telecomunicações da América do Sul. A expectativa é de que o plano criará novas oportunidades econômicas, atrairá milhares de turistas e apresentará novos desafios aos ambientalistas na proteção de áreas naturais.
O objetivo do governo é que a estrada não seja apenas um corredor de mercadorias. Estão sendo estimulados negócios que vão gerar emprego e renda por intermédio de parcerias público-privadas. Assim, muitos setores serão beneficiados, especialmente na área de exportações. Os produtos brasileiros que hoje partem do porto de Santos, em São Paulo, levam pelo menos 27 dias para chegar à China. Percorrem 22.944 quilômetros se passarem pelo canal do Panamá e 23.650 quilômetros se contornarem a América do Sul, cruzando o Estreito de Magalhães para atingir o Pacífico. Esse percurso será feito em apenas 17 dias quando a Estrada Interoceânica estiver livre para o tráfego. Além de integrar Peru e Brasil, a Estrada Transoceânica garante rapidez e eficiência no transporte, com menor custo, condições fundamentais para dar competitividade às exportações sul-americanas.

Numa das regiões mais inóspitas da América do Sul, um exército de aproximadamente 3.800 operários enfrenta no momento altitudes superiores a 4.000 metros, avalanches de lama e temperaturas que variam, num mesmo dia, de 15 graus negativos a 20 positivos. Eles estão empenhados em terminar a construção da rodovia Transoceânica, que vai abrir um caminho para a circulação de mercadorias entre o Brasil e o oceano Pacífico. A conclusão dessa estrada representa uma das maiores epopéias de engenharia já realizadas no continente -- o que não é pouco em terras onde já foi erguida Itaipu, a gigante brasiguaia que reinou por quase duas décadas como a mais potente hidrelétrica do mundo, até ser desbancada nos últimos anos pela chinesa Três Gargantas. A idéia da Transoceânica começou a sair do papel no início da década de 90. O trajeto de 2 600 quilômetros ligando Rio Branco, a capital do Acre, aos portos peruanos de Ilo, Matarani e San Juan de Marcona (no mapa acima). A parte brasileira do traçado, um total de 344 quilômetros, já foi concluída. Resta agora executar o trecho final, muito mais longo, complexo e desafiador. "É um trabalho faraônico. Não existe nada desse porte sendo feito hoje na América Latina", afirma Luiz Weyll, diretor de contrato da Odebrecht, uma das construtoras brasileiras responsáveis pelo projeto, que tem prazo de término previsto para 2.011 e custo de cerca de 1,8 bilhão de dólares.
(1) - Caminhões trafegam pelo trecho brasileiro da Transoceânica já asfaltado. Restam cerca de 2.000 quilômetros por uma das regiões mais isoladas e inóspitas do continente sul-americano, e que segundo previsões estará concluido até 2.011; (2) - Ônibus circula sobre um grande trecho sem asfalto; (3) - A placa indica bifuração para quem deseja optar pela cidade de "Assis Brasil" ou seguir destino para cidades peruanas.







/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */