/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

terça-feira, julho 08, 2008

EMIRADOS CONSTROEM PRÉDIO MAIS ALTO DO MUNDO Em fins de novembro o Burj Dubai (foto) mesmo longe de ser concluido, alcançou no final de novembro último 512 metros, e já superou o Taipei com 508 metros de altura, até então o edifício mais alto do mundo.
Uma projeção de como ficará o centro financeiro da cidade de Dubai, com a conclusão do edifício mais alto do mundo !No gráfico, a comparação dos seis edificios mais altos do mundo, sendo que o Burj Dubai (em vermelho) terá altura superior a 800 metros, sendo o mais novo recorde para o país. Para nós brasileiros que já tivemos o edifcio mais alto da América quando foi construido Edifício Martinelli no coração de São Paulo, que já atraiu a visita de turistas de várias partes do Brasil e do nosso continente, foi aos poucos sendo superado por outros edifícios que passaram a a chamar mais atenção, e só restando ao velho Martinelli os registros históricos da capital paulistana, que hoje conta com o edifício mais alto do Brasil, o Palácio "Zarzur Kojan" com 189 metros.

segunda-feira, julho 07, 2008

A ERA DO CANGAÇOExibição macabra: Durante muitos anos "Onze cangaceiros tiveram suas cabeças cortadas", e exibidas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador- BA. O boxe abaixo identifica a cabeça de cada cangaceiro na foto.BIOGRAFIA - Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, nasceu em Serra Talhada, no estado de Pernambuco em 7 de julho de 1897. Morreu em 28 de julho de 1938, em Poço Redondo, estado de Sergipe. Foi foi um dos filhos de José Ferreira dos Santos e quando adolescente, acompanhado por seus irmãos Levino e Antonio, envolveu-se em crimes por questões familiares. José Ferreira (seu pai) era um homem tranquilo. Após várias tentativas que procuravam finalizar a rixa existente entre seus familiares e rivais daqueles, acabou sendo morto pelo delegado de polícia Amarilio Batista e pelo Tenente José Lucena, quando o destacamento procurava por Virgulino, Levino e Antonio, seus filhos.Com o objetivo de vingar a morte do pai, Lampião alistou-se na tropa do cangaceiro Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô Pereira, Quando Pereira decidiu deixar o cangaço, passou o comando para Virgulino (Lampião). Sede de vingança, cobiça e concentração do poder que lhe fora outorgado, levaram Lampião a se tornar um dos bandidos mais procurados e temidos de todos os tempos, no Brasil.
O APOGEU DO BANDODurante as décadas de
1920 e 1930, Lampião e seu bando espalharam o terror pelo nordeste brasileiro. Quando pretendia invadir uma cidade, Lampião enviava à autoridade vigente um pedido de certa quantia em dinheiro. Se a solicitação fosse negada, saqueava e devastava o local. Após suas investidas, Lampião encontrava apoio entre coiteiros, dentre os quais encontravam-se coronéis do sertão, que ofereciam-lhe armas, munições e abrigo em suas terras, com a garantia de exterminarem quem ousasse a invadir as suas terras.A MORTE DE LAMPIÃO - Em 28 de julho de 1938 um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas, acabou por entregar o esconderijo do bando, que estava escondido em sua fortaleza, na Gruta de Angico, em Sergipe. A polícia organizou uma volante comandada pelo Tenente João Bezerra da Silva, juntamente com o Sargento Ancieto Rodrigues, portando armas pesadas chegaram ao esconderijo. As 4 horas da madrugada de 28 de julho de 1938, efetuaram a emboscada, que não durou mais de vinte minutos. Aproximadamente 40 cangaceiros conseguiram fugir. Lampião e 10 outros morreram. Após o ataque, um soldado aparece segurando pelos cabelos a cabeça cortada de Virgolino. Bezerra quis saber o motivo da macabra exibição. - "Se não levarmos a cabeça, o povo nunca vai acreditar que liquidamos Lampião", respondeu o soldado. Maria Bonita foi a Musa do sertão e companheira de Lampião até a morte de ambos.
As cabeças dos cangaceiros ficaram expostas nas escadarias da prefeitura da cidade de Piranhas, no estado de Alagoas. Após, foram encaminhadas à Maceió e depois para o Instituto Nina Rodrigues em Salvador no estado da Bahia, para fins de pesquisa científica. Em 1969 a pedido de familiares as cabeças daqueles cangaceiros foram enterradas.
Morre em MG a última cangaceira do bando de LampiãoConsiderada a última integrante do bando do cangaceiro Lampião, Jovina Maria da Conceição Souto, de 93 anos, morreu no final de junho último em Belo Horizonte, onde vivia desde a década de 1940 com o marido José Antônio Souto, o "Moreno". O casal conseguiu escapar do ataque das forças federais que dizimou o grupo de Lampião em 1938. Jovina e seu marido se estabeleceram na capital mineira com outros nomes durante cerca de 70 anos.

sexta-feira, julho 04, 2008

EFEITOS DEVASTADORES DOS TERREMOTOS As duas imagens mostram: (1)- Uma rua no centro de Valdivia após o terremoto de 22 de maio de 1960; e (2) um mapa que dá a dimensão e localização da ocorrência do tsunami desde Valdivia ao largo do Oceano Pacífico
Antes de falarmos sobre a escala Richter, vamos relembrar o terremoto ocorrido no Chile, no dia 22 de Maio de 1960, o maior terremoto já registrado em todos os tempos, que atingiu todo centro-sul do Chile, incluido as cidades de Valdivia e Concepción, registrando 9.5 pontos na escala Richter, como o mais forte registrado na história da humanidade. O sismo foi percebido em diferentes partes do planeta e produziu um tsunami que afetou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico, como Hawai e Japão e a erupção do vulcão Puyehue. Cerca de 3.000 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa desse desastre. Uma curiosidade que poucos sabem: Por conta da gravidade do terremoto, a FIFA esteve em vias de cancelar a Copa do Chile, em 1962 e consequentemente a própria Copa daquele ano, pois ele ocorreu a menos de dois anos da sua realização e nenhum país dispunha de tempo hábil para promovê-la. A Copa foi realizada com muita apreensão e o Brasil conquistou o seu bicampeonato.
Recentemente voltei a Santiago, e verifiquei que as novas construções obedecem rigorosos padrões de segurança, especialmente em suas fundações, exercendo o papel de mola, garantindo assim, maior estabilidade aos seus edifícios. Mesmo assim, senti algumas vezes quando estava escrevendo matérias para este blog, a sensação de flutuar, diante do balanço do monitor, enquanto que os objetos que estavam sobre a mesa corriam para o chão. Felizmente, esses pequenos abalos, devem situar-se entre 3,5 e 5,4, na escala Richter , mas ocorrem com alguma freqüência. O Chile é destinado a fortes terremotos porque está cortado pela divisão de duas placas tectônicas; a placa de Nazca] e a placa Sul-americana. A escala Richter, é a medição de energia sísmica liberada por terremotos conhecida como Richter, e surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, Richter criou um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A escala Richter foi inicialmente criada para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico --o sismógrafo Wood-Anderson. Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada atualmente. A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter.Teoricamente, a escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a enciclopédia Britannica, tal marca nunca foi alcançada. Veja a tabela:
1- (Menos de 3,5)- Geralmente não se percebe, mas pode ser registrado; 2- (De 3,5 a 5,4 ) - Freqüentemente se sente, e pode causar pequenos danos; 3- (De 5,5 a 6,0 ) - Ocasiona pequenos danos em edifícios; 4- (De 6,1 a 6,9 ) - Podem causar graves danos em regiões onde vivem muitas pssoas; 5- (De 7,0 a 7,9) - Terremoto de grande proporção, causador de danos graves; 6- (De 8,0 p/mais)- Terremoto muito forte. Causa destruição total da comunidade atingida e próximas
Para se ter uma idéia da magnitude do terremoto ocorrido no Chile em 1960, até o momento é a marca recorde de 9,5, matando 3 mil pessoas; o Tsumani no final de 2004, que assolou vários países da Ásia chegou a 9,3 na Escala Richter, porém por ter atingido uma área mais densa matou 300 mil pessoas, o da China, recente, atingiu 7,8 matando em torno de 20 mil pessoas.
Acesse a sua direita, o blog Revista-AR, que estará apresentando nos próximos dias a História de todas as Copas"

quinta-feira, julho 03, 2008

SURFISTAS DE TREM
Muitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias.Quem se espanta com o malabarismo desnecessário dos nossos surfistas ferroviários, que viajam no teto das composições dos trens brasileiros, certamente nunca chegou a imaginar que existe loucura ainda maior na República Popular de Bangladesh, um pais asiático que já pertenceu a India, especialmente na época do festival muçulmano Eid-al-Adha, nas (inacreditáveis fotos abaixo). Neste caso, mais por força da explosão demográfica e por um transporte mas ineficiente do que o nosso.Você já tinha visto imagens como estas?Um pouco da história das ferrovias: As ferrovias multiplicaram-se extraordinariamente em vários países durante o século XIX. Em 1880 havia em todo o mundo aproximadamente 150 mil milhas de linhas férreas. Dez anos mais tarde já eram 250 mil milhas. No século XX a malha ferroviária continuou aumentando no mundo, e conseqüentemente também o número de trens em circulação. Por essa razão, não é possível constatar o provável aumento, em termos relativos, do número de acidentes ferroviários no século XX em relação ao século anterior, e também ao longo das décadas. No século XIX ocorreram seis grandes acidentes ferroviários, que deixaram um saldo de 428 mortos. No século XX, haviam ocorrido 123 grandes acidentes ferroviários, que mataram perto de doze mil pessoas, apenas nos primeiros 40 anos do século, ou seja de (1900 a 1939). Nos 40 anos seguintes (de 1940 a 1979), houve 52 grandes acidentes, com 5.149 mortes.
Se em termos relativos não podemos afirmar categoricamente que tenha havido um aumento do número de acidentes e de mortes, em termos absolutos. Muitas pessoas morreram também, ou ficaram feridas, em numerosos outros acidentes ferroviários considerados pequenos, e que por essa razão não aparecem nas estatísticas, como as vitimas da nova onda chamada de surfistas de trem. Nos grandes centros urbanos do Brasil, já se observa à diminuição da figura do “Surfista de trem”. Isso não acontece por acaso, mas, em parte, é o resultado de algumas medidas que estão sendo tomadas pelos poderes públicos, como a estadualização do serviço suburbano de trens, e a sua integração com o metrô. Há que se reconhecer que também a frota ferroviária hoje inclui trens mais seguros e rápidos. Então podemos comemorar que o surfista de trem é uma espécie totalmente erradicada? Infelizmente, não! Para isso, ainda há muito a ser feito, como ampliar a malha ferroviária de trens e metrôs nos grandes centros urbanos, cujas populações aumentam em escala geométrica a cada ano. Além da melhoria dos transportes, há que se melhorar também, a qualidade de vida de nossa população, estimulando a sua alta-estima, oferecendo mais empregos, melhorando nossas escolas e uma série providências que poderiam aumentar o nível cultural das pessoas, especialmente a da grande maioria, que vive abaixo da linha da pobresa.

quarta-feira, julho 02, 2008

AQUECIMENTO SOLAR
Lei gera polêmica em São Paulo (A economia de energia elétrica com o aquecedor solar pode chegar até 70%)
O aquecimento da água de imóveis novos com quatro ou mais banheiros, na cidade de São Paulo, deve contar com uma ajudinha do sol nos próximos meses. É o que prevê um decreto que começa a valer em 21 de julho. O texto, que inclui também a instalação de piscinas aquecidas, regulamenta a lei 14.459/07. Polêmica, a nova lei tem gerado divergência entre especialistas. É estranho que em um país que já viveu um sério apagão, fato que poderá a se repetir a qalquer momento, há pessoas sempre contra novas alternativas. Qual será a energia que move esses especialistas de plantão, que vivem combatendo todo e qualquer tipo de inovação?
ENERGIA QUE VEM DO SOL
Os defensores da iniciativa argumentam que a economia estimada de energia elétrica com o aquecimento da água pela luz solar, em sistemas bem dimensionados, chega a 70%. A fonte alternativa ajudaria principalmente no horário de pico (entre 18h e 20h), quando todo mundo resolve tomar banho e o chuveiro elétrico consome cerca de 60% da eletricidade do país. Reduzir um pouco essa conta pode ser um passo em direção à sustentabilidade. Mas há quem discorde. Uma das questões levantadas pelos críticos é a falta de conhecimento técnico sobre o sistema. "A tecnologia dos painéis solares está pronta, mas falta uma solução completa para o sistema de aquecimento como um todo", critica o engenheiro civil Roberto Lamberts, pesquisador do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, de Santa Catarina (UFSC). Para Lamberts, o aquecimento solar é um item importante para a eficiência energética na construção civil, mas é preciso conhecer melhor seu funcionamento e informar os usuários sobre suas particularidades, para que sejam evitados erros de instalação e de operação. Mais água? É o que pensa também o engenheiro civil Vanderley Moacyr John, professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, a tecnologia de aquecimento solar ainda é limitada e, em alguns casos, pode gerar aumento do consumo de energia elétrica e de água. John explica que todo sistema de aquecimento solar precisa de um "backup" elétrico ou a gás para aquecer a água na falta de dias ensolarados. Mas os fabricantes não têm investido nos sistemas de controle eletrônico que alteram automaticamente o uso de uma fonte de energia para outra. "Basta a temperatura cair um pouco para o aquecedor elétrico ser acionado", aponta. "Além disso, todo sistema que acumula água quente e que é instalado de forma convencional tende a gerar um desperdício de água", diz o professor da USP. É imprescindível, portanto, o uso de uma bomba que faça circular a água aquecida ininterruptamente pelo encanamento e o dobro de tubulação. De acordo com o engenheiro elétrico José Ronaldo Kulb, diretor de uma empresa que comercializa aquecedores solares, a tecnologia já está bem difundida no país. Ele concorda que a circulação constante no interior da tubulação seja necessária, mas não vê essa questão como problema: "Uma pequena bomba capta a água aquecida do reservatório e faz girar pelo encanamento, com gasto energético inferior a uma lâmpada de 60W".
Revista-AR. Para gostar é só linkar!

segunda-feira, junho 30, 2008

A ONU ADVERTE:
O MUNDO TERÁ 9 BILHÕES DE HABITANTES EM 2050!
O nosso planeta terá em 2050 cerca de 2,5 bilhões de habitantes a mais do que hoje, elevando o total de moradores do planeta a 9 bilhões, estima um relatório da Organização das Nações Unidas.
O crescimento da população mundial anunciado recentemente pela ONU, que deveria ser motivo de alegria, acaba se transformando num grande pesadelo para as populações mais jovens, levando as pessoas sensatas a uma reflexão realista sobre o prisma do mundo atual. Todos nós temos direito à vida, mas que ela possa ser plena e feliz,que possa oferecer aos que estão nascendo o direito de encontrar um mundo de esperança e de boas perspectivas. Infelizmente, não é este o cenário que espera os novos habitantes do nosso planeta, e sim um quadro de miséria e sem prespectivas. Hoje, grande maioria dos nossos mais de 6 bilhões de habitantes, já vivem abaixo da linha da pobresa, e com esses números que a ONU acaba de divulgar aumenta ainda mais a preocupação, com o futuro da humanidade. Que cenário espera por essas novas criaturas. Esse que estamos vivendo cheio de contrastes, preconceitos e hostililidades, onde o binômio, tecnologia e burocracia está diminundo os postos de empregos. Mas a preocupação não para por ai. Cadê a nossa segurança, a qualidade do ensino público e da saúde, cada vez mais degradados. Quando essas crianças começarem a entender, certamente nem os poucos bons exemplos terão para se inspirar. Ao contráro verão crescer diante de seus pequenos olhos, imagens estarrecedoras que a televisão vai mostrando, os maus exemplos permeados de tragédias, de verdadeiros bandidos travestido de mocinhos maquiados pela propina que corroe os nossos três poderes. Mais grave ainda é o alarmante número de lares promíscuos, que deveriam ser berço da nossa formação, mas que logo cedo vão encaminhando seus filhos adolecentes para a senda do crime, encaminhando-os para a escola, que vão se tranformando em depósiito de filhos rebeldes e desamparados. Por outro lado, a maioria das religiões combatem os anteconceptivos e produzindo mais gente em desigualdade com os mais abastados. Mas não movem uma palha para apresentar soluções para o o futuro desses jovens que eles ajudam a trazer para o mundo em total descompasso com a realidade. Sem um planejamento familiar sério e responsável nascem nesses lares desassistidos novos bandidos, menos por índole e mais pela própria sobrevivência, sem empregos, acabam na prostituição, no narcotráfico, e em todos os tipos de contravenção. Se tudo que falamos ainda é pouco, o resto fica por conta das nações mais poderosas, que preferem gastar fortunas incalculáveis em armamentos bélicos, enquanto em muitos países da África crianças morrem por inanição nos braços de suas mães.
Previsão sombria do relatório da ONU
Atualmente, um bilhão de pessoas vive em favelas, 90% das quais estão nos países em desenvolvimento e 40% na Índia ou na China."Na África Subsaariana, a urbanização tornou-se virtualmente sinônimo de crescimento das favelas; 72% da população urbana da região vive sob condições de favela, comparados a 56% no Sul da Ásia", disse o relatório. Para os brasileiros, as favelas viraram a maior ilustração das grandes cidades, com milhões de habitantes. Mas o relatório ressaltou que a maior parte do crescimento se dará em cidades de menos de 500 mil habitantes."É preciso concentrar a atenção onde o crescimento é maior", afirmou a diretora-executiva do UNFPA, Thoraya Ahmed Obaid. Migração campo-cidade. O relatório disse que o crescimento urbano do futuro não se dará pela migração do campo para as cidades, e sim pelo próprio aumento das populações que já vivem nelas.
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quinta-feira, junho 26, 2008

Liberdade na terra de Buda
A Proclamação da República no Nepal deve fazer o turismo crescer
Registros: Na 1a. foto: o Monte Evereste, que também está na história do Nepal, por ser o mais alto do mundo. (8.848) e que em 1953, Edmund Hillary e Tenzing Norgay, foram os primeiros seres do planeta a alcançarem o seu topo; do Monte Everest, 2a: Lumbini, Patrimônio Mundial da Unesco, local onde Buda nasceu em 642 a.C., fica no Nepal, na base dos Himalaias.O sítio foi negligenciado por séculos. Só em 1895 foi redescoberto por um arqueólogo alemão e 3a.: Templos budistas e induistas (como o da foto), dão o tom das ruas de Katmandu.
Porém, o dia 28 de maio marcou a nova história do Nepal. O país asiático na fronteira com a Índia viu cair a monarquia de uma dinastia que durava nada menos do que 240 anos para ser instaurada a República. A decisão do Parlamento derrubou o Rei Gyanendra por esmagadores 560 votos contra quatro. Conhecido dos viajantes por abrigar Lumbini, a terra natal de Buda, e o Monte Everest, ponto mais alto do planeta, agora o país promete se abrir mais ainda para o turismo.O palácio que o rei está deixando pacificamente em Katmandu, deve ser transformado em museu ou centro cultural, se tornando assim mais um ponto turístico da capital. Não bastasse isso, a cidade tem sete sítios considerados Patrimônios da Humanidade pela Unesco, entre ruas estreitas e vários templos budistas e hinduístas. O principal patrimônio é a Praça Durbar, ponto central da cidade. Ainda na capital, a Praça Indrachowk, batizada assim pelos hinduístas, é imperdível. Serviu de cenário para o primeiro filme de Indiana Jones, mais precisamente para o começo do romance entre o protagonista (Harrison Ford) e Marion Ravenwood (Karen Allen). Nesta praça funciona o principal mercado da cidade.
A área de maior concentração de turistas na cidade é o Thamel, a 15 minutos a pé do centro, com os melhores hotéis, restaurantes e bares. A Torre Dharahara é um grande monumento construído em 1832. Com 50 metros de altura, é possível ter uma visão panorâmica do Vale de Katmandu. A Budhanilkantha, estátua hindu que representa o Deus Vishnu deitado em uma cama de cobras, é um ponto de peregrinação para os hinduístas. Para os budistas, a peregrinação é feita ao Mausoléu Swayambunath.
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quarta-feira, junho 25, 2008

CRUELDADE SELVAGEM: COBRAS (via Sedex) O Brasil é campeão de tráfico interno de animais silvestres. Vítimas de maus-tratos e da venda ilegal, eles encontram abrigos em ONGs."Já econtramos jibóias despachadas por Sedex e filhotes de vários pássaros em caixas. Poucos sobrevivem" ATENÇÃO: A informação é do Ibama, e noticiada por alguns jornais.
JORNAL DA REGIÃO - (São José do Rio Preto) - O envio de cobras via Sedex pode soar estranho em um primeiro momento, mas se explica diante da forma como os correios analisam esse tipo de correspondência. Nem todas são submetidas aos exames de raio-X e outos recursos. Isso permite que uma parte das correspôndencias com conteúdos ilegais e exóticos passe sem problemas pelo crivo do serviço e chegue até o destinatário. O motivo alegado é a grande quantidade de correspondências, o que inviabiliza a análise de encomenda por encomenda. Para Odir Adelino Batista, chefe de fiscalização do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), em Goiás, o orgão está atento para autuar quadrilhas especializadas e que as fiscalizações vêm sendo intensidficadas. Já está sendo mapeada, em detalhes, a rota que coloca Rio Preto no mapa do tráfico internacional de animais silvestres."Rota até pouco tempo desconhecida, diz. A jibóia-papagaio (foto), chama a atenção de colecionadores europeus pela sua beleza. A estimativa é que só no Brasil, sejam movimentados cerca de US$ 1 milhão por ano com o tráfico de animais silvestres. Esta notícia transcrita do Diário da Região é antiga, mas apesar da ação adotada pelo Ibama, se o objetivo não foi atingido totalmente, pelo menos, parece que tem chamado a atenção dos correios para o problema, já que ousados traficantes continuam operando da mesma maneira, como revela esta noticia recentemente publicada pelo DIÁRIO DO NOROESTE - (Paranavaí, norte do PR), com esta manchete: "Correios descobre cobras e outros animais silvestres em caixas de Sedex" - Os Correios apreenderam no Estado do Paraná uma carga significativa de animais silvestres que havia sido despachada em três caixas de SEDEX envoltos em tecidos. Havia cobras de várias espécies (jibóia, sucuri, coral, jararaca, entre outras), vários tipos de escorpiões, aranhas, tartarugas, iguanas, camaleões e sapos, que ainda estavam vivos graças à ação rápida dos empregados dos Correios, que detectaram a presença dos animais no aparelho de raio X e imediatamente acionaram a Receita Federal e a Polícia Federal.
Para quem pensa que o assunto se encerra nas notícias exóticas acima, veja o que mais diz o Ibama: o Brasil é o país com maior volume de tráfico interno de animais silvestres no mundo. Por ano são apreendidos de 45 mil animais alguns em condições precárias e desumanas, como bebês de onças pardas que perderam a mãe na queimada de cana; macacos com depressão e abusados sexualmente po humanos; veados atropelados, bicho-preguiça eletrecutado; papagaios sem o movimento dos pés; tucanos, corujas e outras aves sem asas; jaguatiricas estressadas, recolhidas do ninho para venda especial; leões queimados, sem garras e sem dentes, e vai por ai. Não é necessário ser sensível para sentir-se triste. São maltratos que podem ser constatados em organizações não-governamentais (ONGs) que abrigam e conseguem com muito amor recuperar alguns animais silvestres.
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segunda-feira, junho 16, 2008

O GRITO VERDE DA AMAZÔNIA
Para muitos, há pessoas que se utizam do anonimato e da Internet para espalhar boatos sobre internacionalização da floresta amazônica. Um spam, ou seja (uma mensagem não solicitada), estaria entupindo as caixas de entrada dos e-mails (com esta notícia), alertando sobre um plano para transformar a Amazônia em uma reserva internacional, citando como prova um suposto livro "An Introduction to Geography", de David Norman, adotado em escolas dos Estados Unidos, no qual a Amazônia já aparece separada do Brasil. (como mostra a foto ao lado), também incluida nesse spam, segundo o qual, desde meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser responsabilidade dos Estados Unidos e das Nações Unidas", já que os países que a controlavam eram "reinos da violência, do tráfego [sic] de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e primitivo".
Pois bem, todos sabem que na Internet são plantadas notícias sérias, mas há aquelas que são forjadas e acobertadas pelo anonimato. Porém, ainda que desconsideremos a notícia acima, não podemos defenestrar de fontes de credibililade como alguns jornais, de brasileiros sérios que embrenham na floresta a procura da complexidade da maior floresta do mundo. E que trazem a luz, a exuberante riqueza, mas principalmente, as inúmeras irregularidades cometidas contra ela e a impassividade dos países que integram à Amazônia Legal, a começar pelo Brasil, que não faz o mais leve aceno para cobater pelo menos parte de seus probemas e fazer jusa ao pedaço continental que lhe pertence, e poder dizer ao mundo sem titubear: "A Amazônia é nossa de fato e de direito!" Nos artigos subseqüentes, o leitor poderá ter uma ligeira idéia deste material resumido, que acima de tudo reuniu opiniões divergentes, porém com inteiro espirito de justiça. De quem é Amazônia, afinal?
A manchete acima, foi publicada no New York Times, na sua edição dominical do dia 18 do mês passado, cujo o resumo da matéria é o seguinte: Uma sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil. No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós"."Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos." O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros."Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade"."Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las.""É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."
A ocupação não é para a Amazônia, é para o Brasil, se quizermos tê-la.
Na visão do Cel. Gélio Fregapani, conhecedor da região, o problema crucial da Amazônia é que ela ainda não foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de fato ao Brasil. Será, sim, do Brasil, quando for desenvolvida por nós e devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras não têm interesse no desenvolvimento da Amazônia. Por enquanto, Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam mão, com esse objetivo, da grita ambientalista. Com a região intocada, matam dois coelhos com uma cajadada: mantêm os cartéis agrícolas e de minerais e metais. Dois exemplos: a soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana; e a exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam em cheque as reservas similares americanas e poderia mergulhar o gigante em recessão. O outro coelho é que, despovoada, inexplorada e subdesenvolvida, não haverá grandes problemas para a ocupação militar da região. Aliás tudo já está preparado para isso. A reserva Ianomâmi - etnia forjada pelos ingleses -, é do tamanho de Portugal e na tríplice fronteira em litígio entre Brasil, Venezuela e Guiana, é a maior e mais rica província mineral do planeta. As Forças Armadas e a Polícia Federal não podem nela entrar, por força de lei. Aproveitando essa brecha, já há manifestação na Organização das Nações Unidas (ONU) de torná-la nação independente do Brasil, por força de armas, se necessário.
É impossível impor regras na Amazônia' Jornal britânico chama ministro Minc de 'hiperativo' e culpa produção de carne e soja pelo desmatamento.
Mais um importante veículo internacional resolveu dar 'palpite' sobre a gestão da floresta amazônica. Dessa vez foi a o renomado jornal britânico The Independente. Segundo uma reportagem publicada nesta sexta-feira é quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta, porque não há controle sobre a propriedade de terras na região. A matéria lembra dos índios encontrados recentemente em uma área nunca antese explorada, que também não reconheceriam a soberania brasileira. "Na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia", diz a reportagem intitulada "Bem-vindo à nossa selva que encolhe".

quinta-feira, junho 12, 2008

<FERNANDO DE NORONHA>
Com uma beleza natural incomparável e formado por várias ilhas e ilhotas espalhadas no profundo azul do mar do Atlântico, o arquipélago de Fernando de Noronha (nordeste do Brasil), é um dos melhores pontos do País para a prática de mergulho. Pode-se nadar ao lado de golfinhos, tubarões e tartarugas e cercar-se de diversas aves, sempre sob o olhar atento dos agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) e do projeto Tamar, que cuida da preservação das tartarugas marinhas. Em meio a esse conjunto de ilhas que somam 26 km2, distantes 345 km de Natal (RN) e 561 km de Recife (PE), tem fauna subaquática comparável à de arquipélagos como Maldivas e Maurício, no Índico, ou à das Ilhas Salmoa, na Polinésia, por exemplo. Espetáculo estonteante, às vistas de qualquer turista, é a diversidade animal e vegetal existente. Com sorte, quando o navio passa ao largo do mar de dentro e deixa para trás a ponta da sapata, os visitantes podem apreciar golfinhos rotadores acompanhando a embarcação.
O morro do Pico, imponente, logo desponta no horizonte (foto) com seus 321 metros, atrás da ilha Dois Irmãos. No entorno do arquipélago, permanece intacto o Parque Nacional Marinho (Parnamar), cuja área de 112,7 km2 é controlada pelo Ibama que, para garantir a manutenção do ecossistema, cobra dos visitantes, em caráter turístico, uma Taxa de Preservação Ambiental (TPA).
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quarta-feira, junho 11, 2008

TREM BALA A GRANDE SOLUÇÃOGoverno federal prometeu durante o apagão aéreo, tirar do papel até dezembro projeto debatido há anos. Após anos avançando ao ritmo de uma maria-fumaça, o governo federal finalmente decidiu acelerar o projeto do trem-bala entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Pressionado pelo recente caos aéreo que tomou conta do país desde a queda de um avião da Gol em setembro do ano passado e que se agravou com a explosão do avião da TAM, o Executivo agora corre para lançar o edital de concessão da linha ferroviária até o final do ano ou, no máximo, no início de 2009. O projeto é apontado pelos especialistas como uma das melhores soluções para desafogar a rota entre as duas maiores metrópoles brasileiras, pois atrairá passageiros que hoje se deslocam tanto de avião quanto de ônibus e carro, inclusive para ligar os principais aeroportos paulistas.
Lobby aberto pelo trem-bala Rio-SP e o projeto da nova ferrovia As obras para a implantação do trem-bala que vai ligar Rio e São Paulo vão durar cerca de oito anos e deverão custar R$ 16 bilhões. Para os especialistas no assunto, a implantação do trem uma alternativa aos aviões para o transporte de passageiros entre as duas maiores cidades do país. Em agosto do ano passado, o Jornal do Brasil mostrou que o projeto de trem-bala dormitava no Ministério dos Transportes. Durante um ano, José Francisco das Neves, presidente da Valec, estatal responsável pela construção de ferrovias, analisou três propostas. À época, a Italplan encheu os olhos dos técnicos ao prometer o trem de alta velocidade sem que o governo gastasse nada.
O sistema de transporte aéreo está saturado, por isso está sendo feito um lobby aberto, transparente, para a implantação desse trem afirmou Quintella.
O secretário de Transportes do Rio, Julio Lopes, também defendeu a implantação do trem-bala como forma de desafogar os aeroportos de todo país. Segundo Lopes, as viagens nos trens rápidos durariam pouco mais do que as viagens da ponte aérea, serviriam também para o transporte de cargas e ajudariam a reduzir o fluxo no aeroporto de Congonhas, o mais movimentado do país. Achamos que a construção de um terceiro aeroporto em São Paulo é um erro. "Precisamos de alternativas na parte de infra-estrutura de transportes."
Um novo aeroporto em São Paulo demandaria investimentos de R$ 3 bilhões. Segundo estimativas os passageiros do trem-bala teriam de pagar cerca de R$ 130 para cada um dos trechos viajado.
De acordo com informações do Ministério dos Transportes, responsável pelos estudos de viabilidade da obra, todo o projeto de infra-estrutura de implantação do trem custará cerca de R$ 16 bilhões e são estimados sete anos para ele ser concluído. O trem bala terá uma velocidade entre 200 km/h a 300 km/h e deverá transportar cerca de 30 milhões de passageiros por ano.
Entre as empresas interessadas em levar o projeto do trem bala adiante estão a Alstom, Siemens, Mitsui, entre outras
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segunda-feira, junho 09, 2008

MATO, GROSSO ATÉ QUANDO? (Imagem da porção centro-norte da América do Sul com o arco do desmatamento – indicado em vermelho – na Amazônia Legal brasileira (fonte: D. Ferreira, com dados do Prodes / Inpe e SRTM / Nasa).
Em agosto de 2005, quando os astronautas do ônibus espacial Discovery retornaram à Terra, a comandante Eileen Collins chamou a atenção para o ritmo acelerado do desmatamento no planeta, facilmente observado do espaço. Ao longo de sua existência, e principalmente nas últimas três décadas, o homem consumiu cerca de metade do recurso florestal existente no mundo e as taxas de desmatamento não param de crescer. O Brasil destaca-se nesse cenário tanto por ter a maior floresta tropical do mundo quanto por ser líder mundial em desmatamento. O agronegócio, a exploração madeireira irracional e a especulação fundiária são as causas desse processo. Entre os estados, o Mato Grosso responde por quase 50% do desmatamento anual na Amazônia brasileira. A julgar pelo que ocorre no presente, as projeções futuras apontam para um cenário ambientalmente catastrófico para esse estado, que chegará a 2020 com menos de 23% da sua cobertura florestal original.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), até 2005 foi desmatada uma área de 699,2 mil km 2 . Isso equivale a 17,5% da Amazônia brasileira ou 1,3 vezes o território da França. Somente em 2004 foram devastados 23.750 km 2 de florestas na região amazônica – o que equivale, em média, a 4,51 campos de futebol por minuto. A derrubada da floresta na Amazônia brasileira ocorre principalmente no norte de Mato Grosso, no sudeste do Pará e em Rondônia como um todo, em uma imensa região conhecida como arco do desmatamento (ver mapa). Isso é confirmado pelo histórico do desmatamento na última década: Rondônia, Mato Grosso e Pará respondem por mais de 80% do total para a região. Diante desses índices alarmantes, surgem muitas perguntas. Que futuro nos espera? Como estarão as nossas florestas daqui a 10, 15, 20 anos? Que diferentes caminhos podem ser trilhados para a reversão desse quadro? Que postura podemos adotar diante dessa realidade?
SINAL VERMELHO: "O pior está por vir", afirma Minc, sobre desmatamento na Amazônia. Ao comentar os dados divulgados nesta segunda-feira (02) pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que apontam que o desmatamento da Floresta Amazônica no mês de abril atingiu uma área de 1.123 Km², o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o "pior está por vir".Em entrevista coletiva em Brasília, Minc disse que há uma tendência histórica de aumento do desmatamento entre os meses de junho e setembro, meses de estiagem na região e que também é feita a preparação da terra.
Créditos: Daniel Assumpção Costa Ferreira, Santiago Palácios Noguera, Arnaldo Carneiro Filho - Laboratório de Sistemas de Informações Geográficas (Siglab), Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia, Britado Soares-Filho Centro de Sensoriamento Remoto (CSR), Universidade Federal de Minas Gerais.
Acesse o link da Revista-AR, e fique por dentro das exibições de Esquadrilha neste mês de junho.

sexta-feira, junho 06, 2008

ISRAELENSES CRIAM A MENOR BÍBLIA DO MUNDOCientistas do Instituto Technion, em Haifa (Israel) acabam de bater o recorde de menor Bíblia do mundo – ou, pelo menos, do menor Velho Testamento já impresso. A equipe, liderada por Uri Sivan, diretor do Instituto de Nanotecnologia do Technion, e Alex Lahav, ex-chefe do Instituto de Pesquisas em Microeletrônica, conseguiu “escrever” as 308.428 palavras da primeira parte da Bíblia sobre uma superfície de 0.5mm² de silício, coberta por uma camada de ouro de 20 nanometros. A nanobíblia foi escrita com a técnica de Feixe de Íons em Foco (FIB, na sigla em inglês). Ao se direcionar um feixe de partículas para um ponto sobre a superfície, os átomos de ouro saem desse ponto, expondo assim a camada de silício que estava por baixo. O diâmetro do ponto exposto tem cerca de 40 nanometros. Ao observar as palavras escritas sob um microscópio eletrônico de varredura (SEM, em inglês), os pontos expostos de silício ficam mais escuros que o ouro em sua volta, facilitando a leitura. Ao direcionar um feixe de partículas para vários pontos sobre o substrato, é possível gravar qualquer padrão de pontos, especialmente aquele que represente um texto. Agora, os cientistas estão tentando fotografar a nanobíblia com o SEM. Assim, eles poderão ampliar a fotografia em 10.000 vezes e exibi-la em uma parede gigante na Faculdade de Física do Instituto. Assim, o texto ficará visível a olho nu em um painel de 7m x 7m.
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quinta-feira, junho 05, 2008

INDIOS ISOLADOS TENTAM FLEXAR AVIÃO NO ACRE Índios isolados tentam flechar monomotor durante sobrevôo promovido pela Funai
Fotos: Gleilson Miranda (Agência de Notícias do Acre)
Fotos: (1) - Malocas dos Índios isolados ou arredios na fronteira Acre-Peru; (2)- Guerreiros atiram flexas contra o avião monomotor.
Sim, o Brasil produtor de aviões a jato ainda tem os seus povos das cavernas! Ou melhor, das malocas bem escondidas dentro da grande floresta amazônica, com vestígios de civilização antiga. Eles são os chamados índios isolados, que acabam de ser fotografados de um avião monomotor, em sobrevôos pela floresta densa entre a fronteira do Estado do Acre com o Peru.
Pintados de urucu e jenipapo, alguns guerreiros, ao lado de suas malocas primitivas, aparecem atirando flechas contra o avião e a presença de brancos intrusos, com os quais a maioria deles não teve até hoje qualquer contato. A não ser quando, há alguns anos, alguns flecharam na boca justamente um dos ocupantes do monomotor, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai no Acre, o principal responsável pelo cerco de proteção às áreas em que eles habitam naquela região amazônica.
Pertencentes a quatro etnias ainda não estudadas, os índios isolados ou arredios, como também costumam ser chamados na linguagem antropológica, vivem na região do Vale do Juruá do Acre e também transitam pelo território peruano, onde estariam sendo perseguidos por madeireiros, garimpeiros e narcotraficantes que avançam por sobre a floresta atrás das muitas riquezas que ela oferece, particularmente as chamadas madeiras de lei.
Além dos conflitos com os peruanos, que também exploram ilegalmente madeira em território brasileiro, entrando em constantes conflitos com outros grupos indígenas acreanos, como os Ashaninka, do rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), os isolados também já se conflitaram várias vezes com índios contatados dos altos rios acreanos. Segundo o antropólogo Terri Aquino, que trabalha há 34 anos com os índios do estado, os isolados costumam atacar as casas dos índios contatados para roubar-lhes comida e utensílios domésticos, além de espingardas e facões, que eles também usam como instrumentos de caça e de pesca. Recentemente, alguns deles tentaram flechar a filha do sertanista José Carlos Meirelles, Paula, que trabalha para a Funai em outra frente de proteção etnoambiental no estado.
Pintados de urucu e jenipapo, alguns guerreiros, ao lado de suas malocas primitivas, aparecem atirando flechas contra o avião e a presença de brancos intrusos, com os quais a maioria deles não teve até hoje qualquer contato. A não ser quando, há alguns anos, alguns flecharam na boca justamente um dos ocupantes do monomotor, o sertanista José Carlos dos Reis Meirelles Júnior, coordenador da Frente de Proteção Etnoambiental da Funai no Acre, o principal responsável pelo cerco de proteção às áreas em que eles habitam naquela região amazônica.
Pertencentes a quatro etnias ainda não estudadas, os índios isolados ou arredios, como também costumam ser chamados na linguagem antropológica, vivem na região do Vale do Juruá do Acre e também transitam pelo território peruano, onde estariam sendo perseguidos por madeireiros, garimpeiros e narcotraficantes que avançam por sobre a floresta atrás das muitas riquezas que ela oferece, particularmente as chamadas madeiras de lei.
Além dos conflitos com os peruanos, que também exploram ilegalmente madeira em território brasileiro, entrando em constantes conflitos com outros grupos indígenas acreanos, como os Ashaninka, do rio Amônia, no município de Marechal Thaumaturgo (AC), os isolados também já se conflitaram várias vezes com índios contatados dos altos rios acreanos.
Em seu blog, onde foram postadas várias fotos tiradas pelo fotógrafo Gleison Miranda durante o sobrevôo a uma aldeia dos isolados, o presidente da Assembléia Legislativa do Acre, deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB), revela que o sertanista Meirelles lhe contou que, após a viagem, já se considerava vencedor ao ver aqueles índios "parrudos", com roçados lotados de banana e macaxeira e dispostos a derrubar avião de flechada.
Segundo o parlamentar, isso só está sendo possível devido ao trabalho de intensa dedicação desenvolvido por José Carlos Meirelles durante muitos anos, evitando que a invasão branca colocasse em risco a sobrevivência destes povos.

quarta-feira, junho 04, 2008

DUAS QUESTÕES:
QUAL É O SER QUE VIVE MAIS TEMPO, E QUAL É O MAIOR DE TODOS?






A vida média de uma mosca doméstica é de apenas 30 dias. O Homem que oficialmente viveu mais tempo (foto), tendo morrido aos 112 anos, foi Antonio Todde, um camponês italiano, citado no livro Guinnes de Recordes, como o homem mais velho do mundo. Seus hábitos: trabalhou durante toda a sua vida, gostava de longas caminhadas e até no dia de sua morte (súbita) não deixou de tomar o seu vinho tinto. Uma mulher segundo dados extra-oficiais é campeão de longevidade entre os seres humanos. Viveu 129 anos. Mas mesmo com essas marcas incomuns, um conhecido réptil vence de mamíferos a insetos:

Em 1776, o explorador francês Marion de Fresne recolheu cinco jabutís Geochelone Sumerei (como o da foto), no seu habitatnatural - as ilhas Seychelles, no Oceano Índico. Dos cinco o que viveu mais tempo morreu em 1928, com 152 anos. A espécie ficou conhecida como tartarugas Marion. "Isso não significa que todos os quelônios - como é chamada a família das tartarugas - cheguem aos 150 anos, mas nos dá uma boa estimativa de seu longevidade", afirma o biólogo Flávio de Barros Molina, chefe do Departamento de Répteis da Fundação Parque Zoológico de São Paulo. A média de longevidade dos jabutis é de 60 a 80 anos, com grande potencial para chegar aos 100" diz Flávio. Ao contrário dos mamíferos, os quelônios continuam crescendo a vida toda e, quanto mais velhos, mais fortes e mais saudáveis se tornam. As fêmeas mais velhas põem mais ovos e têm filhotes com saúde.
Com referência ao maior ser vivo do mundo (como mostra a foto ao lado), parece não deixar qualquer dúvida, mas não é bem assim: Sem sombra de dúvida, a baleia azul é o maior animal da Terra: chega a medir em média 30 metros de comprimento (o mesmo que um Boeing-737), e seu peso médio é de 135 toneladas, ao passo que o elefante é maior dos animais terrestres, com 3,50 m de altura e peso de até 6.400 kg, enquanto o homem mais alto do mundo mede 2,72 m. Pois é bom lembrar que as plantas também são seres vivos. Por isso, ao nos depararmos com a (foto abaixo) que mostra um fungo chamado Armillaria Ostaoyae, vamos ter uma gramde surpresa:

A maior criatura do planeta foi descoberta apenas em 1996: É um fungo que cresce sob o solo da Floresta Nacional de Malheur, no Estado do Oregon, Estados Unidos. Esse Armillaria Ostoyae, popularmente conhecido com "cogumelo do mel", nasceu como uma partícula minúscula, impossível de ser vista a olho nu, e foi estendendo seus filamentos durante um período estimado em 2.400 anos. Da superfície, dá para ver apenas suas extremidades junto aos troncos das árvores, mas debaixo da terra ele ocupa 880 hectares - o equivalente a 1.220 campos de futebol. "Ele ainda cresce de 70 centímetros a 1,20 metro por ano", diz o engenheiro agrônomo João Lúcio de Azevedo, da USP. Antes de sua descoberta, o maior ser vivo do mundo era outro fungo da mesma espécie, encontrado em 1992. Até os anos 90, o título pertencia a uma árvore sequóia da Califórnia (EUA).
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segunda-feira, junho 02, 2008

Geleira peruana desaparece
“Em 1970 quando observei a Cordilheira Blanca, via um suas encostas os cerros cobertas de neve e gelo. Agora 37 anos depois, o que se pode apreciar ao longo dos 870 kilômetros de Cordilheira é uma franja aonde já não existem glaciares. Em algumas regiões tem desaparecido e em outras estão quase nos cumes". A frase acima, retrata a imprensão exata do conceituado cientísta Mário Zapata, diretor da Universidade de Glaciologia do Instituto Nacional de Recursos Naturais (Inrema), sobre o aquecimento, responsável pelo desaparecimento da geleira Broggi, que fica na Cordilheira Blanca peruana. A geleira Broggi teria desaparecido em 2005, apesar de ter contado com uma superfície superior a 1,8 quilômetro quadrados em 1995, segundo a agência oficial Andina.O Broggi ficava a leste da cidade de Yungay, na província de Huaraz, e a aproximadamente 400 quilômetros ao nordeste de Lima. Além disso, Zapata informou que a geleira Pastoruri também está retrocedendo rapidamente e já não é considerada um nevado (montanha com neves permanentes), mas uma simples cobertura de gelo por causa da perda de 700 quilômetros quadrados de geleira."Vemos também o que era apenas uma massa de gelo que se dividiu em dois e que continua o processo de retrocesso e diminuição da geleira" declarou o cientista. Zapata afirmou que a superfície da Cordilheira Blanca, a cadeia montanhosa coberta de gelo que atravessa o centro do Peru, é de 535 quilômetros quadrados, o que representa uma diminuição de 25% em relação à existente em 1970.O cientista lembrou que entre 1948 e 1977 a média de retrocesso anual das geleiras na cordilheira era de entre oito e nove metros por ano, mas desde 1977 até o momento o retrocesso é da ordem de 20 metros."Há 30 anos começou a acontecer um retrocesso bastante acelerado das geleiras, o que é indubitavelmente conseqüência do aumento de temperatura global do ambiente. São muitos os fatores, mas todos conseqüência da mudança climática", declarou. Além disso, Zapata lembrou que com relação às geleiras não há formas ou técnicas para possibilitar sua recuperação.Teria que começar "a aplicar medidas que permitam diminuir o aumento da temperatura global que origina a mudança climática, mas é uma questão de esforço em nível de todos os países do mundo", concluiu. >Os melhores esquadrões aéreos do mundo, viagens espaciais, etc. Você encontra na nova Revist@-do-@R. É só lincar na orelha deste blog!

quinta-feira, maio 29, 2008

Teotihuacan: A Cidade dos Deuses.
Entenda as imponentes construções da maior metrópole americana do período clássico(Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.) Quem visita hoje Teotihuacan, admira-se ao perceber, em suas ruínas, a imponência da civilização que lá vivia. Que povo construiu monumentos tão impressionantes? Com que objetivo? Que tipo de governo conseguiu levar Teotihuacan a tamanhas proporções? E quais as causas de seu desaparecimento? Estas são algumas perguntas que os arqueólogos tentam responder, buscando um maior conhecimento sobre a influente e poderosa sociedade que habitava a chamada ‘cidade dos deuses’. Hoje, centenas de turistas chegam ao México todos os dias para visitar as ruínas do que foi Teotihuacan – a grande metrópole americana do período Clássico (100-750 d.C). O vale de Teotihuacan é uma planície verde, cercada por duas cadeias de montanhas, em que sobressai o Cerro Gordo, ao norte da cidade. Cravadas nesta imponente paisagem estão as duas grandes pirâmides do Sol e da Lua, visíveis de vários pontos do município de S. Juan de Teotihuacan. Ao entrar pela porta 2 da zona arqueológica, o visitante caminha alguns metros e, à subida do primeiro lance de escadas, uma surpresa: a gigantesca Pirâmide do Sol, com seus 64 m de altura, é um espetáculo de grande impacto. Há mais ou menos seis séculos, um povo que se autodenominava mexica (os astecas), já visitava esse lugar de ruínas impressionantes:, Essa cidade era Teotihuacan, cujo nome significa literalmente “o lugar onde alguém se torna deus”. As origens de Teotihuacan ainda são muito discutidas. As evidências arqueológicas indicam que o vale de Teotihuacan foi povoado muito antes da era cristã, mas os registros mais efetivos de uma sociedade estatal datam do final da fase Tzacualli (1-150 d.C.). Há mais ou menos 2.300 anos, enquanto no Velho Mundo o Império Romano estava em pleno florescimento, aqui, no continente americano, um grande número de pessoas migrava ao vale de Teotihuacan devido à erupção do vulcão Xitle, que teria destruído Cuicuilco – o então centro regional ao sul do vale do México. Pessoas procedentes de diversas regiões e etnias chegaram a Teotihuacan atraídas pelo clima ameno da região, pela circulação de mercadorias e pelas atividades religiosas. Um levantamento da concentração cerâmica realizado pelo Projeto de Mapeamento de Teotihuacan, dirigido pelo topógrafo francês René Millon, da Universidade de Rochester - Estados Unidos, permitiu calcular a população aproximada em cada etapa do desenvolvimento da cidade. Durante o primeiro século da nossa era, a população atingiu 30 mil habitantes, os quais se agrupavam em bairros, de acordo com sua origem, parentesco ou ocupação. A construção de diversos edifícios públicos, entre eles estavam as pirâmides do Sol e da Lua. A cidade, conforme seu plano-mestre, era dividida em quatro quadrantes, que lhe dava um aspecto semelhante a uma flor de quatro pétalas – era cortada no sentido Norte-Sul pela avenida dos Mortos (assim denominada pelos arqueólogos devido à presença de enterramentos ao longo de suas margens) e no sentido Leste-Oeste pela chamada avenida Leste-Oeste. Entre 150 e 200 d.C. (fase Miccaotli), a cidade cresceu muito, atingindo quase sua extensão máxima – aproximadamente 22 km 2 – e uma população em torno de 45 mil habitantes. Nessa época foi concluída a construção das grandes pirâmides e foram levantados outros edifícios importantes, no estilo Talud-tablero, característico de Teotihuacan, que consiste em uma solução arquitetônica em que se constroem plataformas horizontais sobre uma parede inclinada para lhes dar maior sustentação. Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.
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