/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sábado, outubro 19, 2013

Dica para o seu---FIM DE SEMANA---

SERRA PELADA, UM FILME COMPROMETIDO COM A VERDADE
Homens formigas vivem o sacrifício  de quem sonha com a riqueza de ma hora pra outra
Em 1980, o anúncio de que fora encontrada uma grande jazida de ouro em Serra Pelada, no sul do Pará, atraiu em poucos meses dezenas de milhares de pessoas à região, que passou a abrigar o maior garimpo a céu aberto do mundo. Dentro da enorme cratera, homens e mulheres trabalhavam em condições precárias movidos pelo sonho dourado de enriquecer da noite para o dia. É nesse contexto histórico que se passa Serra Pelada, novo filme de Heitor Dhalia cujo elenco conta com Juliano Cazarré, Sophie Charlotte, Wagner Moura, Júlio Andrade e Matheus Nachtergaele. Nele, dois jovens cariocas partem para o garimpo em busca de ouro. A ganância e obsessão por poder, porém, transforma o destino de ambos.
A bela Sophie Charlotte reinventa-se no garimpo. Ela é a Tereza (do filme) uma prostituta, que todo mundo quer possuir, mas que na verdade também é uma guerreira.           


SINOPSE: Serra Pelada levará às telas de cinema uma viagem para a maior mina a céu aberto dos tempos modernos. O ano é 1980.  Os amigos Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Julio Andrade) deixam São Paulo em busca do sonho do ouro. Os dois chegam à Floresta Amazônica como outros milhares de homens, repletos de sonhos e ilusões. Mas a vida no garimpo muda tudo. A obsessão pela riqueza e pelo poder os destrói. Juliano se torna um gângster. Joaquim deixa seus valores para trás. Uma história sobre a febre do ouro, sobre ganância e violência. Sobre uma grande amizade e seu fim.
Juliano acha ouro e ganha poder em Serra Pelada                                                                         SERRA PELADA - Direção de Heitor Dhalia - Gênero: Drama - (2013). Estreia prevista para  ontem.

quinta-feira, outubro 17, 2013

Paraguai luta por direitos sobre Itaipu...

PARAGUAI QUER MAIS VANTAGENS COM ITAIPU
Assunção tentará outra vez vender excedente de energia a outros países a preço de mercado
BRASÍLIA - Um dos principais interesses em comum entre O Brasil e o Paraguai, é binacional Usina Hidrelétrica de Itaipu. Desde algum tempo, Assunção está determinado em obter mais vantagens com a maior usina hidrelétrica do mundo e não desiste de do seu plano de obter mais vantagens de vender o seu excedente a outros países a preço mais atuais, para isso deseja mudar o acordo feito há 40 anos.tentar . não foi citada ontem na conversa entre os presidentes do Brasil e do Paraguai. O Brasil pode esperar "um plano concreto" paraguaio para tentar renegociar a possibilidade de vender sua parte na energia produzida para outros países. Deve incluir, também, questionamentos sobre a dívida paraguaia com o Brasil para a construção da usina. Um ministro próximo ao presidente  Horácio Cartes disse ao Estado que o presidente sabe que esse não é o momento para tratar do assunto. No entanto, o Paraguai pretende ter "um plano pronto, claro, para apresentar ao Brasil em algum momento". Nesse plano, deve entrar a exigência paraguaia de vender sua parte na energia a outros países em valores de mercado.                                                                                                                                          Hoje, o tratado exige que o sócio que não consuma sua parte venda o excedente para o outro - no caso, o Brasil paga US$ 240 milhões por 90% da energia que o Paraguai não consome. A outra questão é a dívida paraguaia para construção da usina. Em 1973, quando foi firmado o tratado, o Brasil bancou a dívida, que o Paraguai pagaria com seus royalties pela energia produzida até 2023. Um relatório do economista americano Jeffrey Sachs, contesta, e afirma diz que a dívida já estaria paga.                                                           Um dia depois da posse de Cartes, o novo presidente paraguaio da usina, James Spalding, já dava a entender que o país tinha planos de pressionar o Brasil a rediscutir esses pontos. "Tudo está sobre a mesa", disse ele. No mesmo dia, em sua primeira entrevista, Cartes afirmava que "faria tudo o que fosse benéfico ao Paraguai".         Quando este Brasília, Cartes evitou o assunto. Mas deu sinais do que pode vir: "O Paraguai quer sentar-se à mesa de negociações porque acredita que tem atrativos naturais que Deus e a natureza deram ao seu País. Num momento em que o Paraguai tem um crédito que ontem não tinha, o Paraguai quer dizer ao Brasil que deseja negociar. E só queremos quando as coisas são úteis para nós: o ganha-ganha.

quarta-feira, outubro 16, 2013

Mortes que salvam vidas...

AUMENTA O NÚMERO DE TRANSPLANTES NO BRASIL
Um balanço feito pelo Ministério da Saúde e recentemente divulgado ontem, mostra que a realização de transplantes no Brasil aumentou em 12,7%. Segundo o balanço, no primeiro semestre de 2011 foram feitos 12.287 transplantes, contra 10.905 realizados no mesmo período do ano de 2011. O transplante de pulmão foi o que mais cresceu, tendo um aumento de 100%. O segundo maior avanço percentual foi o de transplante de coração, com 29% a mais quando comparado ao ano passado. Também cresceram os transplantes de medula óssea (17%), rim (14%), córnea (13%) e fígado (13%). "Esse crescimento reforça o aumento do desejo de doação e confiança da população no Sistema Nacional de Transplantes. Essa combinação é fundamental para que a gente mantenha um crescimento sustentável da doação e reduza as filas de espera por órgãos", destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT) do Ministério da Saúde, a cirurgia de córnea atingiu 7.777 cirurgias nos primeiros seis meses de 2012, contra 6.891 no mesmo período de 2011, representando aumento de 13%. Nesse período, alguns estados já eliminaram a lista de espera para esse tipo de transplante. São eles: Acre, Paraná, Espírito Santo, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo. Na sequência, as cirurgias com rim totalizaram 2.689 nos primeiros seis meses de 2012, 14% a mais que no mesmo período de 2011. O terceiro maior volume foram os transplantes de medula óssea – 862 no primeiro semestre de 2012. Os transplantes de fígado chegaram a 801, representando aumento de 13%.                                    CAPACITAÇÃO- O objetivo do Ministério da Saúde é investir na capacitação e fortalecimento da rede brasileira de transplantes.Um dos critérios para a habilitação de centros de excelência é fazer parte da rede pública ou ser entidade sem fins lucrativos que atenda de forma complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS). Outros critérios são: ter experiência de dois anos ou mais na área; realizar, no mínimo, três tipos de transplantes, sendo dois de órgãos sólidos e/ou um de tecido ou, ainda, transplante de medula óssea alogênico não aparentado; desenvolver estudos e pesquisas na área. AÇÕES - Neste ano, com o objetivo de aumentar o número de doadores, foram realizadas diversas ações. Uma delas foi a parceria com o Facebook, que permite que o usuário da rede social se declare doador de órgãos. Após um mês da parceria, mais de 80 mil pessoas já tinham se declarado doadoras. Para expressar a sua opinião no Facebook, basta ir à Linha do Tempo e clicar em "Evento Cotidiano". Depois é preciso selecionar a opção saúde e bem-estar e clicar em doador de órgãos.

terça-feira, outubro 15, 2013

Mobilidade

 CAOS NO TRÂNSITO DE SÃO PAULO, TEM SOLUÇÃO?

São Paulo está entupida de veículos. Mas ainda há espaço para se minorar a situação?  As estatísticas são apavorantes, e é sobre elas que vamos falar. Para isso, vamos usar a projeção da FOLHA, a partir de dados da ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos). Se  todos os carros de São  Paulo fossem à rua ao mesmo tempo ocupariam o dobro das vias da maior cidade do País. Mas como podemos minorar esta situação? Para os analistas citados é possível. Mas como? Com Protestos e iniciativas do poder público podem criar instrumentos para fazer o transporte público avançar. Não é só São Paulo que convive com a explosão do número veículos, mas  a sua população é a mais sofrida. Para se ter uma ideia, para obter espaço, São Paulo precisaria mais que duplicar a área de ruas.  Se todos os veículos circulassem ao mesmo  tempo, a área ocupada por todos eles em  movimento é de 445,3 Km². A área atual das ruas de SP é de 170 Km². Atente para o número atual de todos os tipos de veículos:  Caminhões:148.297x90m² = 13 Km²; Motos: 984 milx45m² = 44 Km²; Micro-ônibus e Pick-ups: 841 mil = 63 Km²; Carros: 5.405,423x60m²= 324 km²; Ônibus: 15.000x90m² = 324 Km². Um passageiro de carro ocupa 40 vezes mais espaço do que o do ônibus. Veja o porque: Ônibus básico: (75 passageiros) e Carro 50 m² (1,2 passageiro*). IMAGINE ESTE ABSURDO:Se todos os veículos saíssem às ruas de São Paulo ao mesmo tempo, circulando a 40 km/h, a cidade precisaria mais do que duplicar os 170 mil quilômetros de ruas existentes.  Se os 5,4 milhões de carros fossem estacionados em fila indiana, ela alcançaria 27 mil quilômetros – Três vezes a extensão de todo o litoral brasileiro. HÁ SOLUÇÃO PARA ESSE CAOS? Sim! Avalie como: A pressão das ruas produziu uma cadeia de fatos novos, num ritmo inédito nas políticas públicas. Nunca se anunciou tantos investimentos em transporte público. O governo federal passou de um gasto efetivo  de R$ 2 bilhões este ano, para uma previsão de investimentos de R$ 50 bilhões nos próximos quatro anos. O governo paulista deve investir R$ 45 bilhões no período 2012-2015. Já os gastos previstos da prefeitura nessa área serão de R$ 11,6 bilhões entre 2014 e 2017. O grande dilema é como diminuir o fosso que separa o conforto do automóvel  da vida de gado do ônibus para atrair os donos de carros para o transporte público. A Prefeitura de São Paulo escolheu um tratamento de choque para tentar resolver o dilema. Criou em sete meses 224 quilômetros de faixas  exclusivas de ônibus. Só essa mudança praticamente dobrou a velocidade dos ônibus de 13 para 25 km por hora. Já é um caminho. Você observou acima nos itens Carros e ônibus, duas gritantes contradições, certamente em função de favorecimentos. Vamos citar apenas um entre tantos exemplo: Dilma acionou o besteirol palaciano depois que seu antecessor, Lula, entupiu as cidades brasileiras com milhões de carros novos, frota que chegou às ruas nas reticências da redução de IPI, estratégia palaciana para combater os efeitos colaterais da crise econômica, mas que acabou se transformando em acelerador do endividamento familiar, da inadimplência e aumento da saturação das vias públicas. Mas o sucesso só será alcançado se todos tiverem o mesmo objetivo.

sábado, outubro 12, 2013

Uma dica para o seu ---FIM DE SEMANA---

                    GRAVIDADE, O FILME !
A solidão é a protagonista do melhor filme do ano
O filme, GRAVIDADE que está estreando no Brasil neste fim de semana está sendo considerado uma obra prima. Tudo indica não só de ser o melhor trabalho de Affonso Cuarón e de Sandra Bullock, como é a maior demonstração de como a tecnologia para fazer filmes evoluiu a tal ponto que, nas mãos de artistas de verdade, ela se torna invisível. Em Gravidade, estamos no espaço ao lado de Sandra Bullock (nas fotos) e George Clooney: sufocando, em desespero, a luta titânica pela vida. A ficção científica pode criar realidades fantásticas, mas Cuarón entende que, do lado de cá, o que mais importa é ver este espetáculo encapsulado em uma tradução da condição humana.
Gravidade, abraça o clichê, de mais perfeito filme de arte. Foge de uma narrativa convencional e não tem a menor intenção em se aprofundar nos personagens, descobrir de onde vieram, o que os motiva. A maior motivação é explícita: após um acidente com satélites russos que causam uma chuva de destroços, o ônibus espacial Explorer é alvejado e destruído por lixo espacial, deixando o astronauta Matt Kowalski (George Clooney) e a cientista Ryan Stone (Sandra Bullock) à deriva, em busca de uma maneira de voltar à Terra. E nada mais. Sabemos que Stone tinha uma filha, sabemos que Kowalski é um veterano que vai ao espaço como a um passeio no parque. Sabemos que o trabalho é importante, mas de igual importância é observar a Terra e perceber o quanto somos pequenos e majestosos. E sabemos que, na vastidão espacial e entre as estrelas, não somos nada, somos poeira cósmica, e que o universo não vai se dobrar por nós. A força de vontade, que às vezes parece falhar, é o que impele os astronautas a vencer barreiras quase impossíveis com o único intuito da auto preservação.


Roberto Sadovski, crítico de arte, encerra com este comentário:"Ok, vamos falar dos aspectos técnicos, que são brilhantes por ser invisíveis e assustadores quando levados ao limite. E completamente dentro de um contexto narrativo, como a sequência inicial, (quase 15 minutos) sem um corte de câmera, um começo tão belo quanto sufocante, mostrando o que é um artista em total domínio de seu ofício. Assista Gravidade e perca o fôlego. E  só recuperar os sentidos no momento em que as luzes se acendem".

quarta-feira, outubro 09, 2013

Carros Elétricos...

Renault e Itaipu vão montar elétrico com peças nacionais
Feito em parceria com a Itaipu Binacional, carrinho terá 32 unidades e será utilizado dentro da usina hidrelétrica no Paraná
                                                      
A Renault já anunciou que irá montar o Twizy no Brasil. O comunicado foi feito pelo presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet. Primeiro elétrico da marca francesa montado no país, o carrinho será produzido em parceria com a Hidroelétrica Itaipu Binacional. A montadora prevê a importação de 32 kits mecânicos, que serão montados no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos de Itaipu. Os veículos rodarão apenas dentro da usina hidrelétrica de Itaipu, no Paraná, e em instituições parceiras.
Renault Twizzi é a Romi-Isetta dos novos tempos.                                                                       O Twizy faz parte da chamada linha Z.E ( sigla para emissão zero, em português), uma empreitada que a Renault iniciou em 2009 para produzir carros elétricos. Em parceria com a Nissan, com quem divide tecnologia, a montadora comemorou no último mês de julho a marca de 100 mil veículos elétricos produzidos em todo o mundo. A parceria já rende  4 bilhões de euros no investimento de tecnologia. Além do pequenino Twizy, o "portfólio verde" da marca conta ainda com o Kangoo Z.E, Fluence Z.E e Zoe. 
Com um visual um tanto quanto exótico, o Twizy tem dimensões diminutas. São 2,33 m de comprimento, 1,19 m de largura e 1,46 m. O espaço comporta dois ocupantes.  Embora na Europa o veículo seja feito para rodar nos centros urbanos, por aqui ele deverá ser utilizado principalmente para a locomoção de funcionários dentro da usina.
O modelo é equipado com um motor elétrico de 17 cv de potência. Pensado para trajetos de curta distância, o carrinho alcança velocidade máxima de 100 km/h. A bateria é carregada em três horas, segundo a fabricante, e a autonomia é de 80 km.
Elétricos no Brasil
A iniciativa de produzir o Twizy no país, no entanto, não pode ser considerada como um projeto piloto para a fabricação de elétricos destinados ao mercado comum. De acordo com o presidente da Renault, Olivier Murguet, não há nenhum plano concreto neste sentido, embora a marca "tenha muito apetite para entrar neste mercado". "Temos modelos que se sairiam bem no mercado brasileiro, como o Kangoo Z.E, que é um ótimo veículo para o trabalho e, por ser um utilitário, não sofreria com o IPI. O Fluence também é uma boa pedida, já que brasileiro adora sedã e o modelo é bem aceito", ressaltou o executivo.

quinta-feira, outubro 03, 2013

MUTAÇÕES

Amazônia pode perder 70% de sua área se houver aumento da estação seca
A projeção consta no relatório do IPCC; situação pode se agravar diante do crescimento do desmatamento
A Floresta Amazônica poderá sofrer uma redução de 70% da extensão da sua área ao fim do século, se houver um aumento da estação seca. A projeção consta do relatório completo do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que foi divulgado nesta segunda-feira, 30, na sequência do sumário para formuladores de políticas, anunciado na sexta passada, 27.
O material, com mais de mil páginas, traz com mais detalhes as bases físicas da ciência do clima e uma abordagem regional com projeções sobre como cada parte do planeta poderá ser afetada no futuro. O relatório lembra que no clima atual o crescimento intenso da floresta ocorre justamente durante a estação seca, quando a insolação é maior e há bastante água do período chuvoso armazenada nos aquíferos subterrâneos.
Há muitas incertezas ainda sobre como a mudança climática vai afetar a seca na região, mas simulações que consideram um cenário de aumento do período sem chuva observam essa redução dramática na    vegetação
. O painel de cientistas alerta que o cenário poderá ficar ainda pior diante de um quadro de aumento do desmatamento, que tende a prolongar a estação seca. "Condições assim aumentam a probabilidade de incêndios naturais que, combinados com queimadas provocadas por atividades humanas, pode minar a resiliência da florestas às mudanças climáticas", escrevem os autores.
O relatório afirma que é muito provável (mais de 90% de chance) que a temperatura suba em toda a América do Sul, com o maior aquecimento projetado para o sul da Amazônia. A projeção é de um aumento da temperatura média de 0,5°C (centro-sul) a 1,5°C (Norte, Nordeste e Centro-Oeste) no País até o fim do século no cenário mais otimista; e de 3°C (sul e  litoral do Nordeste) a 7°C (Amazônia) no pior cenário.
Chuva
Em relação às chuvas, porém, há incertezas, com diferentes estudos mostrando diferentes tendências para algumas regiões, explica a pesquisadora Iracema Cavalcanti, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), uma das autoras do capítulo que mostra as projeções regionais futuras. "Mas temos grande confiabilidade para algumas. Os resultados são muito robustos de que na Região Sul do País e na bacia do Prata as chuvas vão aumentar. E no inverno, há mais confiança de que haverá excesso de chuvas no oeste da Amazônia e menos no leste e no sul", diz.

quarta-feira, outubro 02, 2013

Fragmentos da História (Um caso que volta à tona)...

REGIÃO ABRIGA PEÇA-CHAVE DA MORTE DO CONSTRUTOR DE BRASÍLIA
 "Vi ele o ex-presidente dar uma piscada e fechar os olhos. Só eu e Deus vimos"               
(Da testemunha do acidente que matou JK)
Josias Nunes de Oliveira (foto), trinta e sete anos depois,  lembra emocionado do momento em que viu Juscelino Kubitschek fechar os olhos pela última vez. Hoje com com 69 anos, ele vive em um abrigo de idosos na cidade de Indaiatuba, aqui na região de Campinas. Ele é peça-chave no inquérito sobre a morte do construtor de Brasília ocorrida em 1976, em acidente na via Dutra. Recentemente, o caso foi reaberto pelo governo mineiro e está no foco da Comissão da verdade, que investiga crimes da ditadura e onde Josias deverá depor. Ele era o motorista da Viação Cometa e foi o primeiro a chegar no Opala de JK após batida frontal com um caminhão de Orleans (SC) que transportava gesso. Ainda hoje, vive atormentado e nega a acusação de ter fechado o carro e causado a colisão, no quilômetro 165  da Rodovia Presidente Dutra (BR-116). Logo após o trágico acidente que matou Juscelino,  o mais popular e realizador presidente do Brasil, Josias Nunes Oliveira foi acusado de ter provocado a tragédia. Passou pelo banco dos réus e foi inocentado. Com a reabertura do inquérito sobre a morte de JK, pelo governo de Minas Gerais, foi chamado para recontar a sua versão nesta 3a.feira para depor na Comissão da Verdade, criada para esclarecer crimes da Ditadura Militar, na Câmara de São Paulo.      
Nas fotos: o presidente Juscelino Kubitschek e o estado em que ficou o Opala, que o matou e também o seu antigo motorista.
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