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sexta-feira, janeiro 20, 2017

AR´DIÁRIO: "CIÊNCIA INCANSÁVEL"

CIÊNCIA E NEGÓCIOS
NASA seleciona duas missões para asteroides
Visualizações artísticas das sondas Lucy (esquerda) e Psyche (direita). [Imagem: SwRI/SSL/Peter Rubin]


A NASA acaba de anunciar os destinos para seus próximos empreendimentos espaciais - e a escolha revela os múltiplos interesses da agência espacial nos asteroides.
As duas missões são Lucy, que visitará vários asteroides troianos que circundam Júpiter, e Psyche, que visitará o asteroide metálico 16 Psique.
Ambas coletarão informações de grande valor científico, sobretudo sobre a formação do Sistema Solar. Mas também farão uma coletânea inédita de dados sobre os próprios asteroides, dados importantes para os futuros planos de mineração espacial.
Asteroide metálico A sonda Lucy, que deverá ser lançada em outubro de 2021, chegará a um asteroide do cinturão principal em 2025, prosseguindo depois até Júpiter, onde chegará em 2027. Nos seis anos seguintes, ela explorará seis asteroides troianos, que orbitam Júpiter em "poços de gravidade" de cada lado do gigante gasoso.
Acredita-se que os troianos sejam resquícios de um período anterior da história do Sistema Solar, e assim poderiam conter pistas sobre como os planetas se formaram. O nome da sonda é uma referência à fóssil Lucy, uma Australopithecus de 3,2 milhões de anos que trouxe informações valiosas sobre a formação da raça humana.
A sonda Psyche será lançada em outubro de 2023 para explorar o seu asteroide homônimo, onde chegará em 2030. O asteroide 16 Psique, com mais de 200 km de diâmetro, parece ser feito principalmente de ferro e níquel - em vez de rocha -, o que sugere que ele poderia ser parte do núcleo de um pequeno planeta rochoso destruído em uma colisão com outro planeta ou asteroide.
"O 16 Psique é o único objeto do seu tipo conhecido no Sistema Solar, e esta é a única maneira que os humanos jamais terão para visitar um núcleo. Aprenderemos sobre o espaço interior [da Terra] visitando o espaço exterior," disse Lindy Elkins Tanton, da Universidade Estadual do Arizona, uma das idealizadoras da missão.

quinta-feira, janeiro 19, 2017

GRANDES REPORTAGENS DO ARQUIVO

OS LEÕES DA NOITE
Quando os canais de TV especializados mostram a luta continua e sangrenta na selva pela sobrevivência, acabam chocando a maioria das pessoas, especialmente  as crianças. Mas a natureza é implacável com os instintos naturais de cada animal, nessa titânica luta de 24 horas pela sobrevivência e mantendo viva a cadeia alimentar. Hoje mostraremos que na escuridão da noite, uma leoa finca os dentes na espinha de um aterrorizado filhote de elefante. Graças a um longo e paciente trabalho de aproximação e coragem do casal de fotógrafos: Dereck e Beverly Joubert tornaram possível esta reportagem que mostra o lado mais negro e cruel da selva.                   
Iluminados pela lua cheia, que clareava Botsuana, na África Austral, dez leões dormiam pacificamente, esparramados em cima da relva. Em volta deles, bandos de antílopes, zebras e outras presas em potencial caminhavam pela savana, sem serem incomodados. Era quase meia noite. De repetente, a lua desapareceu. Chegou a hora! de (Derek e Joubert) quw acompanham estes leões desde 1981)- "Várias vezes aconteceu de despertarmos e encontrarmos a leoa Maomé adormecida, ao lado do carro, enquanto outro leão, com a cabeça recostada na roda, esperava que o luar diminuísse". O bando de Maomé se compõem de sete leoas, além de dois machos adultos que são membros semi-permanentes. Maomé é facilmente identificável. Ela não tem um pedaço de  cauda, uma marca inconfundível. Motsumi, uma grande leoa, tem grandes e profundas cicatrizes nas costas. Durante a pesquisa, verificamos que a crença que só as leoas matam a presa é incorreta; machos também o fazem.
Os elefantes dominam as poucas nascentes de água. Obrigados a compartilhar um lugar tão pequeno com tantas espécies. Os leões parecem perder a cautela natural frente a animais muito grandes. Três leoas do grupo de Maomé – inclusive Motsumi – são especialistas em atacar elefantes. Outros se especializam em atacar girafas, ou javalis africanos, e há os que preferem antílopes.
"Certa noite, Motsumi e dois outros leões saíram à procura de caça na nascente de água. Eu e Beverly permanecemos escondidos no carro com os faróis apagados. Então ouvimos outros leões correndo e o grito de um filhote de elefante de cerca de quatro anos. O pequeno elefante se perdera da manada e agora corria perigo. Maomé que tinha ficado ao lado do carro, voou feito um dardo em direção do balido, e nós fomos atrás. Acendemos as luzes para fotografar bem na hora em que Motsumi saltou nas costas do paquiderme e mordeu sua espinha".
Para Derek e Beverly, Foi uma cena inesquecível – um leão de 150 quilos lutando com um elefante apavorado, de uma tonelada. Seguindo Maomé, outros quatro leões entraram na luta. O filhote logo tombou, mas a morte veio com lentidão agonizante. Leões geralmente matam sufocando ou estrangulando, mas quando enfiaram a sua presa na boca e na garganta do elefante, ele continua respirando pela tromba. O filhote levou uma hora e meia para morrer. "Já presenciamos muitas caçadas sangrentas, mas algumas são mais sofridas que outras. Esta foi uma delas." concluiu o casal fotógrafo.

quarta-feira, janeiro 18, 2017

TELESCÓPIO VAI PROCURAR EXOPLANETAS PARA MISSÃO INTERPLANETÁRIA
Esta  imagem mostra o VLT, no Observatório do Paranal no Chile, enquanto o fundo inclui a estrela brilhante Alfa Centauro, o sistema estelar mais próximo da Terra.[Imagem: Y. Beletsky AOCO)/ES                                                                                                                    Missão interestelar
O Observatório Europeu do Sul (ESO) assinou um acordo com a Breakthrough Initiatives para adaptar os instrumentos do maior telescópio do mundo, o VLT, instalado no Chile, para torná-lo capaz de procurar planetas no nosso sistema estelar vizinho, Alfa Centauro.
Esses exoplanetas deverão se tornar alvos para futuros lançamentos das sondas espaciais miniaturas pelo Projeto StarshotEstimativas iniciais indicam que essas nanonaves espaciais podem chegar a Alfa Centauro em apenas 20 anos.


segunda-feira, janeiro 16, 2017

Astrônomos preveem explosão que mudará o céu em 2022
Redação do Site Inovação Tecnológica
Os dados mostram que o binário já está parecido com um amendoim, prestes a se fundir, o que deverá gerar uma explosão espetacular.Previsão astronômica.Embora a previsão de fenômenos astronômicos - os eclipses, por exemplo - tenha uma história milenar, não é comum ouvir falar de previsões de eventos cósmicos não repetitivos.
Assim, não deixa de ser corajosa a alegação feita por uma equipe coordenada por Larry Molnar (Universidade Calvin), Karen Kinemuchi (Observatório Apache) e Henry Kobulnicky (Universidade de Wyoming).
Eles estão prevendo que, em 2022, ocorrerá uma explosão que deverá mudar o céu noturno por várias semanas. Segundo eles, o que será essencialmente o nascimento de um novo sistema."É uma chance de uma em um milhão de você poder prever uma explosão. É algo que nunca foi feito antes," disse Molnar. A previsão é que um sistema binário - duas estrelas orbitando uma à outra - irá se fundir e explodir em 2022, com uma margem de erro de um ano para mais ou para menos.
No momento em que as duas estrelas finalmente colidirem, o sistema terá um aumento de brilho de 10 vezes, tornando-se uma das estrelas mais brilhantes no céu. Ela então se tornará visível a olho nu, na Constelação do Cisne, adicionando uma estrela à estrutura conhecida como "Cruzeiro do Norte" - maior, mas bem menos famosa do que o Cruzeiro do Sul.

segunda-feira, janeiro 09, 2017

AE-DIÁRIO- "VOCÊ CONHECE IRENA SENDLER?"


Irena Sendler foi uma mulher extraordinária. Nasceu em Varsóvia em 1910 e faleceu em 2008, com 98 anos de idade. 
Foi uma ativista dos direitos humanos durante a Segunda Guerra Mundial, tendo contribuído para salvar mais de 2.500 vidas ao conseguir que várias famílias escondessem filhos de judeus no seio do seu lar e ao levar alimentos, roupas e medicamentos às pessoas barricadas no gueto, com risco da própria vida. 
Quando a Alemanha Nazista invadiu o país em 1939, Irena era assistente social no Departamento de Bem Estar Social de Varsóvia, trabalhava com enfermeiras e organizava espaços de refeição comunitários da cidade com o objetivo de responder às necessidades das pessoas que mais necessitavam. 
Graças a ela, esses locais não só proporcionavam comida para órfãos, anciãos e pobres como lhes entregavam roupas, medicamentos e dinheiro. Ali trabalhou incansavelmente para aliviar o sofrimento de milhares de pessoas, tanto judias como católicas. 
Quando Irena caminhava pelas ruas do gueto, levava uma braçadeira com a estrela de David, como sinal de solidariedade e para não chamar a atenção sobre si própria. Pôs-se rapidamente em contacto com famílias, a quem propôs levar os seus filhos para fora do gueto, mas não lhes podia dar garantias de êxito. Eram momentos extremamente difíceis, quando devia convencer os pais a que lhe entregassem os seus filhos. 
Ao longo de um ano e meio, até à evacuação do gueto no Verão de 1942, conseguiu resgatar mais de 2.500 crianças por várias vias: começou a recolhê-las em ambulâncias como vítimas de tifo, mas logo se valia de todo o tipo de subterfúgios que servissem para os esconder: sacos, cestos de lixo, caixas de ferramentas, carregamentos de mercadorias, sacos de batatas, caixões... nas suas mãos qualquer elemento transformava-se numa via de fuga. 
Passou a ser conhecida como "O Anjo do Gueto de Varsóvia".

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