População é contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte 210 milhões de metros cúbicos de terra e rocha precisam ser retirados para a construção da hidrelétrica. Na obra do Canal do Panamá, foram retirados 203 milhões de metros cúbicos.
Fotos: (1) O Rio Xingu; (2) Local determinado para a construção da usina Belo Monte. Antes do recente apagão, vinha ganhando força a discussão sobre a necessidade e a viabilidade da instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, Região Norte do Brasil. O polêmico projeto é o maior do setor desde a construção de Itaipu, a usina binacional gigante, construída na fronteira entre Brasil e Paraguai nas, décadas de 1970 e 1980, durante a Ditadura Militar. O investimento necessário e as dificuldades técnicas para a construção de três pontos de represamento do rio são tão grandes que a obra tem sido comparada à abertura do Canal do Panamá, empreitada executada no começo do século passado que possibilitou a ligação do Oceano Pacífico com o Oceano Atlântico. Um trabalho colossal que demorou 10 anos para ser concluído e no qual morreram 25 mil operários de doenças tropicais como febre amarela e em acidentes. O projeto de Belo Monte conta com amplo apoio do Governo Federal e é considerado estratégico pelo Ministério de Minas e Energia para garantir energia suficiente para o crescimento do País e para manter afastado o fantas
ma de outros apagões energéticos no futuro. Em 29 de setembro último, durante o 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, o ministro da pasta, Edison Lobão, reafirmou que o Governo pretende concluir até o fim do ano o leilão para construção da obra e lamentou a resistência e as críticas à instalação da usina. Entre os opositores estão desde procuradores do Ministério Público Federal até integrantes de movimentos sociais; desde acadêmicos e especialistas da área, índios que vivem em regiões próximas e que serão afetados pelas barragens. A principal reclamação é a maneira como foram conduzidas as audiências públicas e a velocidade com que foram emitidas as licenças ambientais. Os procuradores do Pará, Ubiratan Cazetta e Daniel Avelino, ajuizaram, em setembro, ação civil pública pedindo que sejam feitas novas consultas antes que o projeto seja encaminhado. Eles alegam que a população não teve como participar e que os debates realizados foram insuficientes considerada a dimensão da obra. Como as discussões foram concentradas nas cidades-sedes, milhares de pessoas que vivem em comunidades ribeirinhas acabaram excluídas. Além disso, aconteceram problemas nas audiências. Na de Belém, realizada em 15 de setembro, o teatro com capacidade para 480 lugares ficou lotado e dezenas de interessados acabaram impedidos de entrar pela Força Nacional de Segurança. >>>Amanhã: O mais profundo mergulho da história...
Fonte: "FU"



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O ditado popular ensina que o trabalho enobrece o homem. Mas, para muitos trabalhadores, o ambiente que deveria garantir dignidade, torna-se o cenário de humilhações tão constantes e avassaladoras que alguns desenvolvem doenças, distúrbios, e acabam se tornando agressivos com a própria família e chegam até a tentar o suicídio. Apenas no estado do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008, o número de investigações por assédio moral – a exposição repetitiva e prolongada do trabalhador a constrangimentos e humilhações por parte de seus superiores – passou de 17 para 117. Até o mês de agosto deste ano, já são 90 investigações. Em São Paulo, são outras 128. Esses números apenas refletem aqueles trabalhadores que superaram o medo e levaram seus casos à Justiça. A realidade em escritórios, lojas e fábricas, ocultada pelo temor da perda do emprego, é ainda pior. Insultos, desqualificação das competências do funcionário, colocar em dúvida a veracidade de atestados médicos, controle de idas ao banheiro são as formas mais comuns do assédio. “O assédio é uma perseguição. É normal que o chefe peça para o funcionário repetir um trabalho que não ficou bem feito, mas fazer isso 10, 20, 30 vezes caracteriza a perseguição”, explica o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Wilson Prudente. não é um fenômeno novo, mas com as reestruturações econômicas que levaram as empresas a diminuir os quadros de funcionários, sobrecarregando os empregados que ficam, o problema se intensificou. A médica Margarida Barreto foi uma das primeiras a pesquisar o assunto, em 2000. De lá para cá a exposição do tema na mídia tem sido um dos principais motivos para que os trabalhadores busquem ajuda. “A primeira coisa para se resolver esse problema é saber que não é natural ser humilhado no ambiente de trabalho”, aponta a médica, que já atendeu mais de 1,5 mil pacientes. O despreparo de funcionários em cargos de chefia e a tentativa de induzir o trabalhador a pedir demissão são os principais motivos que levam ao assédio. “Há também toda uma política de gestão, que faz com que as coisas tenham que ser feitas a qualquer custo. O medo acaba sendo uma ferramenta de terror”, explica a médica.







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Estou quase trocando o nome do blog de "Mundo Insólito" para "Mundo Bizarro". Imagine que para ser diferente, o advogado Eduardo José Lima decidiu aproveitar um terreno que possui em Ribeirão das Neves (MG), e para inovar, construiu esta casa que tem o telhado para baixo e, pregados no "teto", bicicletas, plantas ornamentais, luminárias e um cachorro de plástico. Tudo de ponta cabeça. "Sempre vi telhados de todos os jeitos e tive essa idéia. Agora alguns me chamam de louco, outros acham que eu devia estar bêbado (A sorte é que ainda tem gente educada!). --a verdade é que tem gente visitando a casa o dia inteiro. Minha intenção era de fazer apenas algo diferente para dar a um dos meus filhos, mas a casa se tornou uma atração da cidade", revela Lima. Ao lado da casa há um anexo com duas suítes que é a primeira construção "de lado" do Brasil.












Em 2050, a Terra terá mais de 9,2 bilhões de habitantes, dos quais cerca de dois terços viverão em cidades, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas. Além da falta de água e de eletricidade, o problema da fome se tornará ainda mais intenso, uma vez que não haverá onde plantar o suficiente para alimentar tanta gente. A fim de impedir essa catástrofe, vários projetos de prédios autossustentáveis e até alguns destinados ao cultivo de frutas e vegetais estão sendo desenvolvidos no mundo, mas ainda sem previsão para saírem do papel. “Os edifícios consomem quase metade da energia gerada no mundo e a maioria das pessoas mora, trabalha e realiza atividades de lazer neles. Além disso, conforme as pessoas melhoram de vida, mais aumenta o consumo de energia. Porém, se olharmos hoje para esse problema crescente, o impacto dos edifícios no futuro será muito menor”, acredita Marcelo de Andrade Romero, vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Foi com essa preocupação que, em 1999, o professor de saúde pública da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Dickson Despommier, desenvolveu o conceito de “fazendas verticais” – prédios destinados a plantações hidropônicas (sem terra) de vegetais e frutas, separados por andar, e que geram a energia que necessitam, além de usar água da chuva. A prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, já manifestou interesse numa construção de 30 andares que será capaz de alimentar 50 mil pessoas por ano. Também para Nova York, o arquiteto franco-belga Vincent Callebaut, desenvolveu o edifício Dragonfly, uma estrutura de tubos, inspirada nas asas de uma libélula, capaz de distribuir água da chuva por todos os 132 andares, irrigando as diferentes plantações. Outro projeto verde para a cidade é o do arquiteto Blake Kurasek, da Universidade de Illinois: um prédio com apartamentos projetados para moradia ou para a produção agrícola em estufas, terraços funcionando como pomares e o térreo destinado à compra e venda de alimentos. No Brasil, até 2011, deverá estar em funcionamento, na USP, o prédio autossustentável do Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Ceca), onde haverá ventilação e iluminação naturais e uma redução de 30% no consumo de água tratada. “O objetivo é demonstrar que é possível ter um edifício que gera toda a energia que consome e apresentar, aos alunos e à população em geral, tecnologias ainda pouco utilizadas”, acrescenta Romero, responsável pelo projeto. Na Universidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá, está em desenvolvimento um prédio de 59 andares que, além de servir para plantações, produzirá eletricidade a partir do lixo. Já a água do mar será a fonte de manutenção das estufas existentes no edifício criado pelos arquitetos italianos Cristiana Favretto e Antonio Girardi para Dubai, nos Emirados Árabes. E a reciclagem não será só a partir do lixo. Preocupada em proteger a fauna aquática do Golfo do México e não fazer dos oceanos ferros-velhos, a empresa norte-americana Morris Architects pretende transformar em hotel 4 mil plataformas de petróleo que serão desativadas na região.








