/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

segunda-feira, novembro 23, 2009

MÁQUINA DO TEMPO começa a operar na sua segunda tentativa.
Conheça um pouco desta máquina que pode esclarecer vários enígmas.
O acelerador de partículas do Laboratório Europeu de Pesquisa Nuclear (CERN) deve ter sido acionada pela segunda vez neste final de semana. Apesar de um pequeno incidente causado semana passada, conforme informação de uma porta-voz do CERN para Agência Efe. "É que na terça-feira passada, "um pedaço de pão, que achamos que era levado por um pássaro, caiu sobre o transformador elétrico do acelerador".Isso provocou um curto-circuito no equipamento, que fica na superfície - ao contrário do acelerador em si, que está situado em um túnel circular de 27 quilômetros sob a fronteira entre França e Suíça -, causando o aquecimento de dois de seus setores. Além disso, o incidente provocou uma interrupção do sistema de resfriamento do acelerador de partículas, acrescentou a porta-voz, o qual destacou que os dois setores afetados já foram resfriados até sua temperatura operacional. Segundo porta-vozes do CERN, o incidente não alterou os planos para poder ser iniciado no último fim de semana, ou por volta da próxima semana, quando o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), o maior acelerador de partículas já construído. O LHC ficou mais de um ano parado devido a uma grave avaria ocorrida dez dias depois de começar seus trabalhos em setembro de 2008. Após o vazamento do incidente do pedaço de pão, o CERN quis minimizar o ocorrido e lidou com a situação com bom humor.
Vamos saber mais sobre os objetivos da chamada máquina do tempo:
1º) Qual a origem da matéria? 2º) Do que é feito o universo? Para muitos cientistas, tentar decifrar inúmeras questões como estas pode ter uma resposta inusitada: "viajar no tempo"! Mas vamos explicar melhor. Na verdade, com um projeto de tamanho estratosférico, digno das pesquisas envolvidas, o CERN (Organização Européia de Pesquisa Nuclear, construiu o LHC (Large Hadron Collider) ou o mais poderoso acelerador de partículas do mundo. Ou quem sabe, a máquina do tempo! Claro, não como vemos em filmes de ficção. A idéia é tentar recriar o que aconteceu no universo, uma fração de segundo após o Big Bang. Para tanto, chama-se este projeto de "A coisa mais complicada já construída pelo ser humano". Afinal, mesmo tendo sido iniciado em 1993 algo parecido no estado do Texas, foram escavados mais de 14 quilômetros de túneis, mas os americanos desistiram de encarar tamanha tarefa sozinhos.
Afinal, o que é essa máquina do tempo? De forma simplista, trata-se de uma impressionante estrutura embaixo da fronteira franco-suíça, perto de Genebra, e que é o maior e mais complexo instrumento científico do mundo. São 27 quilômetros de túneis (fotos 3 e 4), que visam colidir dois feixes de prótons a 99,9% da velocidade da luz. Esperam então os cientistas que se recrie situações que não existem desde o Big Bang, conseguindo assim um melhor entendimento do Universo. As forças liberadas serão capazes não só de distorcer o espaço (assim como a gravidade distorce o espaço ao redor da terra), mas também o tempo! Por isso, é comparada a uma máquina do tempo
Como cita a pesquisa publicada por Irina Arefieva e Igor Volovich: "...na relatividade geral, uma curva no espaço/tempo irá correr do passado para o futuro. Mas, em alguns espaços as curvas podem se encontrar gerando uma curva mais fechada, o que é interpretado como uma máquina do tempo - o que sugere a possibilidade de viagens no tempo". Dois prótons viajarão em direções opostas e colidirão em quatro pontos ao longo do caminho - replicando as condições do Big Bang " do plasma cósmico", um misterioso estado, quase líquido, que ocorreu antes dos quarks esfriarem suficientemente para permitir que átomos se formassem. O acelerador de partículas irá forçar os quarks a se separar e recriar o "plasma cósmico" original e reconstruir as condições do Big Bang. Será possível?! No gigantesco túnel, estão localizados 4 detectores do tamanho de edifícios (nas duas primeiras fotos).

terça-feira, novembro 17, 2009

População é contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte 210 milhões de metros cúbicos de terra e rocha precisam ser retirados para a construção da hidrelétrica. Na obra do Canal do Panamá, foram retirados 203 milhões de metros cúbicos. Fotos: (1) O Rio Xingu; (2) Local determinado para a construção da usina Belo Monte. Antes do recente apagão, vinha ganhando força a discussão sobre a necessidade e a viabilidade da instalação da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, Região Norte do Brasil. O polêmico projeto é o maior do setor desde a construção de Itaipu, a usina binacional gigante, construída na fronteira entre Brasil e Paraguai nas, décadas de 1970 e 1980, durante a Ditadura Militar. O investimento necessário e as dificuldades técnicas para a construção de três pontos de represamento do rio são tão grandes que a obra tem sido comparada à abertura do Canal do Panamá, empreitada executada no começo do século passado que possibilitou a ligação do Oceano Pacífico com o Oceano Atlântico. Um trabalho colossal que demorou 10 anos para ser concluído e no qual morreram 25 mil operários de doenças tropicais como febre amarela e em acidentes. O projeto de Belo Monte conta com amplo apoio do Governo Federal e é considerado estratégico pelo Ministério de Minas e Energia para garantir energia suficiente para o crescimento do País e para manter afastado o fantasma de outros apagões energéticos no futuro. Em 29 de setembro último, durante o 6º Encontro Nacional de Agentes do Setor Elétrico, o ministro da pasta, Edison Lobão, reafirmou que o Governo pretende concluir até o fim do ano o leilão para construção da obra e lamentou a resistência e as críticas à instalação da usina. Entre os opositores estão desde procuradores do Ministério Público Federal até integrantes de movimentos sociais; desde acadêmicos e especialistas da área, índios que vivem em regiões próximas e que serão afetados pelas barragens. A principal reclamação é a maneira como foram conduzidas as audiências públicas e a velocidade com que foram emitidas as licenças ambientais. Os procuradores do Pará, Ubiratan Cazetta e Daniel Avelino, ajuizaram, em setembro, ação civil pública pedindo que sejam feitas novas consultas antes que o projeto seja encaminhado. Eles alegam que a população não teve como participar e que os debates realizados foram insuficientes considerada a dimensão da obra. Como as discussões foram concentradas nas cidades-sedes, milhares de pessoas que vivem em comunidades ribeirinhas acabaram excluídas. Além disso, aconteceram problemas nas audiências. Na de Belém, realizada em 15 de setembro, o teatro com capacidade para 480 lugares ficou lotado e dezenas de interessados acabaram impedidos de entrar pela Força Nacional de Segurança.
>>>Amanhã: O mais profundo mergulho da história...
Fonte: "FU"

sexta-feira, outubro 23, 2009

O herói anônimo da camisa branca
Um cidadão anônimo enfrenta sozinho os "Urutu" chineses, desafia os assassinos
do povo e avança a História
O homem do tanque de Tiananmen, também ficou conhecido como o "Rebelde Desconhecido". Esta foi uma das alcunhas atribuídas a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso, quando há 20 anos foi gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen (em 14 de junho de 1989), na República Popular Chinesa. Esta (foto) foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois), interpôs as linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, como em outros países, o velho costume, da versão da imentira oficial. Esta imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular (a mentira de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão.Um homem sozinho, com uma jaqueta numa das mãos e um embrulho na outra, com um ar de quem tanto podia ter saído de uma manifestação como estar a caminho do trabalho ou das compras. Um homem de camisa branca e calças pretas. Um chinês num oceano de 1,1 bilhão de chineses. Um desconhecido. Sobre a montanha de cadáveres com a qual o regime chinês reafirmou a sua tirania diante de protestos dos 60 anos da Revolução Comunista, ao reprimir com punho impiedoso os estudantes reunidos na Praça da Paz Celestial, esse cidadão anônimo fixou uma imagem poderosa. Durante seis minutos, numa manhã de 2a.feira, o homem da camisa branca brincou de dançar com a morte. Sozinho, em plena Avenida da Paz Eterna, ao enfrentar uma coluna de tanques.
Quem, numa situação semelhante, teria coragem de fazer a mesma coisa? O que move essas pessoas? Pode ser raiva, desespero, pode ser uma idéia. Sabe-se, no entanto, o que essas pessoas movem. Lá, em seu anonimato, elas movem a História. Perdem ou ganham. Às vezes, mesmo perdendo, ganham. Foram massas anônimas que tomaram a Bastilha, fizeram as revoluções na Rússia, encheram as fileiras da Longa Marcha - o movimento que culminou com a instauração do regime comunista na China. Deng Xiaoping, o tirano travestido de reformista, é um veterano da Longa Marcha que não aprendeu a lição.

quinta-feira, outubro 22, 2009

Blog-TUR

No Chile, a bela e radical, PUCÓN na Região das Araucárias
Vista do centro de La Poza,localizada numa baía cercada de águas azuladas.H abitat de cisnes de pescoço negro . Uma visita a Pucón, cidade chilena localizada em uma área de transição entre araucárias e o chuvoso bosque valdiviano, não só faz bem para os olhos, mas também para todo o resto do corpo.A intensa programação começa às margens do Lago Villarrica, ainda em área urbana, e vai aumentando o nível de adrenalina da viagem de acordo com a disposição dos viajantes que escolhem um dos mais novos destinos turísticos do Chile, a 785 km de Santiago (como mostra o mapa à dir.).Caminhadas em dois parques nacionais, descidas em botes por corredeiras de nível 4, quedas livres nas águas agitadas dos Saltos de Marimán, pistas nevadas para a prática de esqui e snowboard, e uma forte escalada ao topo do vulcão (última foto), símbolo da região, com quase três mil metros de altura e dono de uma cratera vulcânica que até hoje não se cansa de trabalhar. Haja fôlego para dar conta de tantas opções radicais. Mas para os corpos cansados, a paisagem natural do destino reserva também águas quentes que correm entre rochas e alimentam piscinas das diversas termas espalhadas nos arredores de um dos centros turísticos chilenos mais importantes. Não é fácil acompanhar a velocidade de Pucón. Não só pelo ritmo alucinante dos principais atrativos, mas também pela rapidez com que os serviços se renovam, anualmente. Engana-se quem acredita que Pucón funciona apenas durante os meses de verão. O cenário natural da região das Araucanías, a 570 km de Santiago, tem uma superfície de mais de 30 mil km² e é formada por uma geografia abundante em araucárias, lagos e montanhas. Esse setor turístico compreende centros urbanos famosos como Lican Ray, Villarrica e Pucón. Essa última, cujas origens começam com o assentamento de militares no local, no final do século 19, surgiu como opção turística, na década de 1940, com a inauguração do clássico Gran Hotel Pucón. Porém, só assumiu a forma atual, em 2004, quando agências de turismo se instalaram na região para explorar atrativos como o vulcão Villarrica, águas termais abundantes e atividades em águas brancas, como os rios locais. E não parou até hoje. No entanto, a variedade e a concorrência acirrada entre agências de turismo ainda não conseguiram evitar um dos principais obstáculos para os bolsos mais apertados: os altos preços praticados, sobretudo, nos hotéis e restaurantes das ruas centrais da cidade que acabam afastando os visitantes menos dispostos a pagar até três vezes mais por serviços básicos como transporte.

terça-feira, outubro 20, 2009

O ditado popular ensina que o trabalho enobrece o homem. Mas, para muitos trabalhadores, o ambiente que deveria garantir dignidade, torna-se o cenário de humilhações tão constantes e avassaladoras que alguns desenvolvem doenças, distúrbios, e acabam se tornando agressivos com a própria família e chegam até a tentar o suicídio. Apenas no estado do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008, o número de investigações por assédio moral – a exposição repetitiva e prolongada do trabalhador a constrangimentos e humilhações por parte de seus superiores – passou de 17 para 117. Até o mês de agosto deste ano, já são 90 investigações. Em São Paulo, são outras 128. Esses números apenas refletem aqueles trabalhadores que superaram o medo e levaram seus casos à Justiça. A realidade em escritórios, lojas e fábricas, ocultada pelo temor da perda do emprego, é ainda pior. Insultos, desqualificação das competências do funcionário, colocar em dúvida a veracidade de atestados médicos, controle de idas ao banheiro são as formas mais comuns do assédio. “O assédio é uma perseguição. É normal que o chefe peça para o funcionário repetir um trabalho que não ficou bem feito, mas fazer isso 10, 20, 30 vezes caracteriza a perseguição”, explica o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Wilson Prudente. não é um fenômeno novo, mas com as reestruturações econômicas que levaram as empresas a diminuir os quadros de funcionários, sobrecarregando os empregados que ficam, o problema se intensificou. A médica Margarida Barreto foi uma das primeiras a pesquisar o assunto, em 2000. De lá para cá a exposição do tema na mídia tem sido um dos principais motivos para que os trabalhadores busquem ajuda. “A primeira coisa para se resolver esse problema é saber que não é natural ser humilhado no ambiente de trabalho”, aponta a médica, que já atendeu mais de 1,5 mil pacientes. O despreparo de funcionários em cargos de chefia e a tentativa de induzir o trabalhador a pedir demissão são os principais motivos que levam ao assédio. “Há também toda uma política de gestão, que faz com que as coisas tenham que ser feitas a qualquer custo. O medo acaba sendo uma ferramenta de terror”, explica a médica.
Amanhã matéria especial: "Acidentes aéreos que tiveram um só sobrevivente".

segunda-feira, outubro 19, 2009

PLANO NACIONAL DE DEFESA
A descoberta das jazidas de petróleo do pré-sal trouxe à Marinha a um protagonismo nas discussões do Plano Nacional de Defesa que antes era reservado à Aeronáutica. Mas tal importância até aqui não se traduziu em coerência estratégica. Tudo passa pelo fetiche maior dos almirantes brasileiros hoje, o submarino nuclear, um projeto que começou em 1979. Para o Ministério da Defesa, o submarino ganha nova prioridade e é encaixado na ainda incerta parceria a ser definida com a França. Assim, a primeira vítima foi um acordo vigente desde 1982 entre Brasil e estaleiros alemães, que capacitou o país a construir a duras penas seus próprios submarinos convencionais. Em 2006, a Marinha definiu que sua nova geração de submarinos convencionais teria base no sucessor do modelo atual, o Tipo-209, o Tipo-214. Agora, segundo a Defesa, a escolha deverá recair sobre o Scorpène francês (foto) -derrotado na competição de 2006. Os alemães dominam 80% do mercado de submarinos do Ocidente em unidades vendidas desde 1985, e o Scorpène não é usado pela França nem por nenhuma Marinha da Otan (aliança militar ocidental). O Chile tem duas unidades -que, segundo a imprensa local, enfrentam problemas técnicos-, a Malásia tem outros dois e a Índia contratou a fabricação local de seis unidades -mas vem criticando a França por atrasos na transferência tecnológica. Em nota, a Marinha dá o motivo da escolha: o submarino nuclear. Informa que a idéia é associar-se a quem detenha tecnologia de construção de aparelhos convencionais e nucleares, caso dos franceses, mas não dos alemães. Mas aí entra uma questão conceitual: todo o discurso político até aqui é o de que o submarino nuclear é necessário para proteger as riquezas sob as águas territoriais do Brasil. Isso não é correto. Problemas:Um submarino nuclear é muito maior, deslocando em média 7.000 toneladas, contra entre 1.500 e 2.000 toneladas de um convencional. Logo, é mais visível a sonares. É muito mais barulhento devido a seu intrincado mecanismo de dispersão de calor do reator. E esse calor, 80% da energia do submarino, é jogado para fora, facilitando sua detecção.Quando opera em grandes profundidades, tudo bem: isso tudo é compensado pela maior velocidade e capacidade de ficar longe de sua base por meses. Mas num ambiente costeiro, de águas não tão profundas, a vantagem se dissipa. O maior problema apontado pela Marinha é a menor velocidade e a necessidade que os modelos convencionais (de motor diesel-elétrico) têm de subir à superfície para "respirar", acionar seus motores e recarregar as baterias, o que os deixam vulneráveis. E o diesel acaba, ao contrário da energia nuclear. Mas com a costa ali ao lado, e inúmeros portos à disposição, o argumento perde força. E os modelos diesel-elétricos mais modernos (o Tipo-214 e o Scorpène) podem ser equipados com uma unidade de propulsão baseada em hidrogênio líquido, que aumenta seu período submerso. Mas é algo caro (US$ 40 por milha náutica viajada, contra US$ 6 no caso das baterias).Segundo o almirante da reserva Mario Cesar Flores, uma das maiores autoridades em assuntos militares do país, o submarino nuclear é defensável. "Será útil para a defesa distante do Brasil, caso venhamos a ter problema com potências navais poderosas, improvável no horizonte de tempo hoje imaginável, mas não decididamente impossível no longo prazo. É claro que o submarino nuclear tem potencial ofensivo, mas não visualizo razão de uso desse potencial ofensivo pelo Brasil, visualizo-o sim na defesa distante, basicamente como fator de dissuasão e até na defesa efetiva, se a dissuasão não funcionar."

segunda-feira, outubro 12, 2009

UM DIA MUITO ESPECIAL !

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS***
Nosos netos: Marina, Rafaela e Bruno
No Brasil, no dia de hoje, 12 de outubro, se comemora o Dia da Criança. Deveria ser o dia de todos nós, que um dia fomos crianças também, e de forma muito especial para quem já é avó ou avô. Penso que amar e curtir os netos, é algo da mais alta pureza, lealdade e sentimento sincero, bem diferente de outras comemorações, nas quais, via de regra, há sempre espaço para recalques e pouco se lembra do homenageado. Resumindo, é o momento mais sublime de todos (ou deveria ser...). A criança é a própria pureza, qualidade que infelizmente vai acabando, por que nós adultos, precipitamos os fatos, ao ensiná-las a trocar a sua pureza pelo lado cruel do mundo. Geralmente, não fazemos por mal, mas por conta desse tempo sempre apressado, que não dá trégua, que muda tudo muito rápido, a nós e a todos que vivem ao nosso redor. Mesmo assim, sentimos desejo, nem que seja por alguns instantes, de invertermos os papéis: "Neto querido, eu quero te passar o que a vida me ensinou, e em troca, você me envolve com a sua pureza para que eu possa senti-la e respirá-la. Nesta data, eu e Maria Alice, enviamos abraços ao nossos queridos netos: Bruno, Marina e Rafaela. Gostariamos de ter todos os braços e abraços do mundo, para alcançar todas as crianças com o mesmo calor, especialmente aquelas que certamente não receberão hoje, nem carinho e nem um pedaço de pão. Mesmo em intenção, tentamos (sem demagogia) chegar até elas também, e que a nossa amargura não transforme o nosso carinho em tristeza e desesperança. Neste dia só a alegria deveria reinar, mas infelizmemente, a ganância, as guerras e crianças que nem conhecem os pais, transformaram o "DIA DA CRIANÇA", no "DIA, de apenas algumas CRIANÇAS!"
>>>Sempre procuro observar o comportamento de cada neto, e para homenageá-los no dia de hoje, vou fazer uma brincadeira, ou seja, uma "previsão" sobre" sobre o "futuro" profissional de cada um deles:



BRUNO, nosso primeiro neto. Ele poderá ser um grande cientista, ou um naturalista, pelo seu interesse em pesquizar a natureza à procura de tesouros que ela guarda, como plantas raras e animais exóticos (como na segunda foto).






MARINA, também é muito inteligente, atenciosa e ativa. Penso que ela poderá ser uma grande bailarina. A dúvida é, se ela vai mostrar essa habilidades nos gramados de futebol, ou em palcos de grandes teatros... RAFAELA, é a caçulinha dos três netos. Pikuca, para os íntimos. Com apenas dois anos de idade, surpreende a todos pela sua simpatia e inteligência rara. É muito cedo para qualquer prognóstico sobre a sua profissão. Porém, esta foto, já revela uma tendência: "interesse por jornais". Será que ela vai ser colega do vovô?
>> Amanhã, em AR, a crueldade que se pratica contra nossos golfinhos.

sábado, outubro 10, 2009

--FS-- "Arquivos de um Repórter"


Estou quase trocando o nome do blog de "Mundo Insólito" para "Mundo Bizarro". Imagine que para ser diferente, o advogado Eduardo José Lima decidiu aproveitar um terreno que possui em Ribeirão das Neves (MG), e para inovar, construiu esta casa que tem o telhado para baixo e, pregados no "teto", bicicletas, plantas ornamentais, luminárias e um cachorro de plástico. Tudo de ponta cabeça. "Sempre vi telhados de todos os jeitos e tive essa idéia. Agora alguns me chamam de louco, outros acham que eu devia estar bêbado (A sorte é que ainda tem gente educada!). --a verdade é que tem gente visitando a casa o dia inteiro. Minha intenção era de fazer apenas algo diferente para dar a um dos meus filhos, mas a casa se tornou uma atração da cidade", revela Lima. Ao lado da casa há um anexo com duas suítes que é a primeira construção "de lado" do Brasil.
Fonte: "Jornal-FU"
No próximo --FS--mais curiosidades em nosso MUNDO INSÓLITO...

sexta-feira, outubro 09, 2009

DE OLHO NA MULTA
Um ano depois que a lei seca entrou em vigor e apertou o cerco para quem dirige alcoolizado, o Congresso Nacional trabalha para a aprovação de projetos que preveem alterações de pontos do Código Nacional de Trânsito. O objetivo é reduzir ainda mais o número de acidentes no País. Um dos principais deles, do deputado Carlos Zarattini (PT/SP), prevê um aumento de 64% a 69% no valor das multas. No Senado, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça senador Aloísio Mercadante (PT/SP) deve apresentar projeto que unifica outras 40 mudanças no código. Pelo proposta de Zarattini, a multa para a infração considerada leve aumentaria de R$ 53,20 para R$ 90,00 e o valor da multa mais baixa para infração gravíssima saltaria de R$ 191,53 para R$ 315,00. Dirigir sob a influência do álcool ou de qualquer outra substância psicoativa é considerada infração gravíssima, com multa de R$ 957,69. Com a aprovação da lei, o motorista embriagado terá que desembolsar R$ 1.575,00. De acordo com o texto, as infrações serão reclassificadas. Assim, falar ao celular, que hoje é infração média, passaria a gravíssima. A proposta encontra divergências dentro da Câmara dos Deputados. A deputada Rita Camata (PMDB/ES), relatora do projeto, defende que o valor da multa seja corrigido anualmente, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa oficial da inflação do País. Rita defende que algumas infrações já tiveram o fator multiplicador aumentado, como as de ultrapassagens pela contramão. “O Estado não pode ser só um órgão arrecadador. Tem que se preocupar com campanhas educativas.” Para Cyro Vidal, um dos responsáveis pelo Código de Trânsito atual, a proposta do deputado Carlos Zarattini pode contribuir para a “famosíssima indústria da multa”. “Ela tem que ser discutida no Congresso Nacional para que depois não seja alvo da tirania de certos governantes públicos que veem o trânsito como uma maneira de arrecadar mais para o seu município.” Outra mudança que deve causar discussão é o artigo que permite que motocicletas passem por entre as filas de carros com velocidade inferior a 30 km/h apenas se o fluxo estiver parado.
Comentário: Observe na matéria, que há deputados querendo fazer sua média com os eleitores, criticando o aumento do valor das multas, esquecendo-se que a parte mais sensível do corpo humano continua sendo o bolso. Se de um lado eles têm alguma razão, por outro, foram eles mesmos que na implantação da Lei Seca, acabaram com um dispositivo do Código Nacional de Trânsito, que tornava obrigatório o teste do bafômetro. Com a falta de policiais, e anda por cima essa valvula de escape, a Lei Seca, como outras, infelizmente já está perdendo a sua eficácia.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Blog-TUR

ECOTURISMO: NOVOS CAMINHOS ?Fotos: (1) - Retrâncias Maranhenses, além desta imagem, oferece ailhas e manguezais repletos de aves; (2) - O Maranhão é rico em cachoeiras paradisíacas, como esta exótica: Pedra Caída, (3) Praia do Forte "Polinésia brasileira" recebe a ilustre visita de tartarugas marinhas e baleias. E abriga o Projeto Tamar.O Brasil tem paisagens deslumbrantes, grandes vastidões desabitadas, cachoeiras e rios de dar inveja. Abriga 22% da flora, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves do mundo. Paraísos ecológicos espalham-se por 43% do território nacional, mas ainda assim, o país é um anão no ramo de coturismo, uma modalidade que rende fortunas a países sem tantos atrativos . Segundo o Instituto Interamericano de Turismo, o Brasil oferece apenas oito tipos de programas ecoturísticos nos Estados Unidos, enquanto a Costa Rica, com um patrimônio ecológico muito menor, apresenta 30 opções. Isso decorre, em parte, do pouco que até agora se sabia sobre os trechos da natureza com melhores condições de virar um pólo de lazer para turistas. Essa situação está mudando. Desde 2002. técnicos da EMBRATUR e do Instituto de Ecoturimo do Brasil, IEB, saíram em campo para realizar o primeiro levantamento desse potencial. E o resultado do mapeamento que já foi divulgado é cair o queioxo. “Descobrimos que o Brasil tem hoje mais de 100 roteiros ecológicos com potencial para a exploração turística”, diz Guilherme Magalhães coordenador da pesquisa . O estudo abrangeu todos os estados. A maioria dos locais tem natureza exuberante, mas a infra-estrutura turística, incluindo acesso e hospedagem, é incipiente. A identificação de novos roteiros coincide com a finalização de um ensaio fotográfico sobre o que existe de novidade no ecoturismo do país. Durante oito meses, o fotógrafo Araquém Alcântara -- o experiente especialista em fotos da natureza – percorreu milhares de quilômetros no país à procura de lugares de paisagens exuberantes inclusive trazendo à tona os novos destinos para o desenvolvimento do ecoturismo. Foram mais de 10.000 mil fotos de ilhas, manguezais repletos de aves, cerrados e santuários do meio ambiente.
Nosso editorial: "O avião da alegria"
Em 2002, a EMBRATUR, mapeou todos os pontos turísticos do Brasil. Nascia ai a esperança de se aproveitar o nosso enorme potencial turístico, para gerar milhares de empregos permanentes, e trazer muitas divisas para o Brasil, como fazem há décadas, Espanha e muitos outros países. Os EUA por exemplo, transformaram um deserto, num dos mais bem sucedidos pólos turísticos mundiais: Las Vegas, e atualmente os Emirados Árabes Unidos, ao sentirem o seu petróleo escasseando, estão mostrando ao mundo a alternativa encontrada: investir pesado no setor turístico, e estão transformando Dubai na mais incrível cidade turística do mundo. O que fez o nosso governo diante de todos esses dados levandos pela Embratur? Nada! Ou melhor, deixa de investir num setor permanente, para gastar quantias vultosas do tesouro, em eventos com duração semelhante a uma grande festa, porém, de vida efêmera, iguais aos Jogos Panamericanos, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. No Vôo da Alegria, que pousou em Copenhague, entre as mais entusiastas figuras estava Ricardo Leyser Gonçalves, atual secretário Nacional de Esporte (e que toda delegação sabia), que está convocado a prestar contas ao TCU, como o principal envolvido pelo superfaturamento nos jogos do Pan. Só para citar apenas duas das suas menores improbidades vamos citar: “O aluguel de ar condicionado que saiu mais caro do que o preço do aparelho e o pagamento até por selo de garantia de colchões. E no campo da corrupção o que podemos esperar, dos dois maiores eventos esportivos do mundo que ocorrerão em 2014 e 2016. Não é a toa que todo o pessoal do Vôo da Alegria, se empanturrou de beijos e abraços. E o turismo? os empregos permanentes que gera? e as divisas que atrai? Nada disso interessa. O país prefere mesmo é investir em eventos de repercução, porém, de curta duração e que permitem inclusive o superfaturamento. Lamentável !

terça-feira, setembro 29, 2009

ISLAMISMO, UMA CULTURA FECHADA
Uma cultura muito falada, mas pouco conhecida, o Islamismo conta atualmente com 1,3 bilhão de adeptos, o que torna em números absolutos a religião muçulmana a segunda colocada no mundo. Numa estatística simples comparando-a com os dedos de uma mão, o Islamismo teria um dedo, ao passo que os considerados cristãos teriam menos de dois. Cristão, mesmo, só Jesus...Mas se você se delicia com estatísticas, os números dos atuais seguidores entre Católicos, Anglicanos, Oxtodoxos e Protestantes, é mais ou menos de 1,5 milhão, porém se anexarmos o cristianismo independente, o número chega a 2,135 bilhões. Mas saiba que o Islamismo e o Hinduísmo, este com aproximadamente um bilhão de fiéis, juntos superam o número acima e ganham de lavada. Cerca de três milhões de pessoas peregrinaram para Meca e Medina no último fim de semana antes do fim do Ramadã, o mês sagrado muçulmano. (Foto: AP) Boa parte da população ocidental acredita que o mundo islâmico é aquela porção de países do Oriente Médio que têm como idioma oficial o árabe. Por isso, são indevidamente considerados árabes alguns países de maioria islâmica , mas que tem outyros idiomas como a Turquia (línguas turca e curda), Irã (persa), Afeganistão (pashtu e dari) e Paquistão (urdu e punjabi).
Existem atualmente cerca de 1,3 bilhão de muçulmanos no mundo, como são denominados os adeptos do islamismo. A maioria vive na Ásia, onde essa religião nasceu e ganhou o mundo há cerca de 1.400 anos. Da Ásia, os mulçumanos passaram para o norte da África – onde foram chamados de mouros – e parte da Europa (veja a cronologia do lado). Integram-se com população locais, miscigenando-se com africanos, europeus das penínsulas ibérica e itálica e outros povos. Hoje eles estão presentestambém entre os europeus. Norte-americanos e até brasileiros. O islamismo cresceu em número de adeptos muito mais fora do mundo árabe do que no local onde a religião nasceu. Basta fazer uma comparação, como a Indonésia (com apenas” 238 milhões de habitamntes) , o Paquistão (155 milhões), Bangladesh (139 milhões) e Nigéria (133 milhões) têm contingentes muito maiores que o Egito (80 milhões), país de maior população entre os árabes, seguido de longe pelo Sudão (40 milhões). Até a Índia, majoritariamente hindu, tem aproximadamente 100 milhões de muçulmanos.
O Islamismo, a segunda religião do mundo, é pouquíssimo conhecida fora do mundão de seus adeptos. Ela surgiu no século 7º, com a pregação de Muhammad (570-632), mais conhecido entre nós como Maomé, embora os que conhecem a língua árabe, consideram o alcorão o mais importante livro da humanidade e consideram a sua transliteração inadequada do original

Este mapa mundi parcial mostra a presença do Islamimo. Os países (em azul escuro) representam os países em que o árabe é o idioma oficial majoritário, enquanto os em (azul mais claro) são países também islâmicos porém não árabes.
>>>Veja também: revist@-@r, photolink e Dicas do Gogle...

segunda-feira, setembro 28, 2009

ARQUITETURA VERDE
Em 2050, a Terra terá mais de 9,2 bilhões de habitantes, dos quais cerca de dois terços viverão em cidades, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas. Além da falta de água e de eletricidade, o problema da fome se tornará ainda mais intenso, uma vez que não haverá onde plantar o suficiente para alimentar tanta gente. A fim de impedir essa catástrofe, vários projetos de prédios autossustentáveis e até alguns destinados ao cultivo de frutas e vegetais estão sendo desenvolvidos no mundo, mas ainda sem previsão para saírem do papel. “Os edifícios consomem quase metade da energia gerada no mundo e a maioria das pessoas mora, trabalha e realiza atividades de lazer neles. Além disso, conforme as pessoas melhoram de vida, mais aumenta o consumo de energia. Porém, se olharmos hoje para esse problema crescente, o impacto dos edifícios no futuro será muito menor”, acredita Marcelo de Andrade Romero, vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Foi com essa preocupação que, em 1999, o professor de saúde pública da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Dickson Despommier, desenvolveu o conceito de “fazendas verticais” – prédios destinados a plantações hidropônicas (sem terra) de vegetais e frutas, separados por andar, e que geram a energia que necessitam, além de usar água da chuva. A prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, já manifestou interesse numa construção de 30 andares que será capaz de alimentar 50 mil pessoas por ano. Também para Nova York, o arquiteto franco-belga Vincent Callebaut, desenvolveu o edifício Dragonfly, uma estrutura de tubos, inspirada nas asas de uma libélula, capaz de distribuir água da chuva por todos os 132 andares, irrigando as diferentes plantações. Outro projeto verde para a cidade é o do arquiteto Blake Kurasek, da Universidade de Illinois: um prédio com apartamentos projetados para moradia ou para a produção agrícola em estufas, terraços funcionando como pomares e o térreo destinado à compra e venda de alimentos. No Brasil, até 2011, deverá estar em funcionamento, na USP, o prédio autossustentável do Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Ceca), onde haverá ventilação e iluminação naturais e uma redução de 30% no consumo de água tratada. “O objetivo é demonstrar que é possível ter um edifício que gera toda a energia que consome e apresentar, aos alunos e à população em geral, tecnologias ainda pouco utilizadas”, acrescenta Romero, responsável pelo projeto. Na Universidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá, está em desenvolvimento um prédio de 59 andares que, além de servir para plantações, produzirá eletricidade a partir do lixo. Já a água do mar será a fonte de manutenção das estufas existentes no edifício criado pelos arquitetos italianos Cristiana Favretto e Antonio Girardi para Dubai, nos Emirados Árabes. E a reciclagem não será só a partir do lixo. Preocupada em proteger a fauna aquática do Golfo do México e não fazer dos oceanos ferros-velhos, a empresa norte-americana Morris Architects pretende transformar em hotel 4 mil plataformas de petróleo que serão desativadas na região.Fonte: "Jornal-FU"

sábado, setembro 26, 2009

--FS-- "Arquivos de um Repórter"

VOCÊ JÁ VIU ESTE "ROSTO" MARCIANO? No final do Século´passado, a nave Surveyor tirou várias fotos do solo do planeta Marte. Entre tantas, surgiu esta divulgada pela Nasa que causou curiosidade e muita polêmica logo chamada de o "rosto marciano". Para os cientistas sempre a procura da verdade, nada mais que uma coincidência resultante de uma curiosa formação rochosa. Mas não adiantou a explicação correta, logo o imáginário popular começou a fazer conjecturas e provocar muitas polêmicas. Hoje o nosso Blog faz em recúo no tempo, para relembrar a repercução que esta foto provocou e que ainda continua causando controvérsias.A polêmica sobre o rosto marcianoA sonda Surveyor, da NASA, tirou suas primeiras fotos da misteriosa esfinge marciana em 05 de abril de 1998 - 22 anos depois das obtidas pela Viking, em 1976. As novas fotos têm resolução 10 vezes mais nítida que as anteriores. No entanto, o famoso rosto de Marte aparece nas imagens apenas como cordilheiras e crateras. "A foto mostra as paisagens como sendo simplesmente rocha remanescente de erosão, moldada por vento ou água. Qualquer um que voasse sobre o local reconheceria que a esfinge é natural", declarou Alden Albee, um dos cientistas que examinou as fotografias no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Califórnia, estava ateando o fogo às discussões. A divulgação da nova foto de Cydonia acendeu um debate feroz, pois os cientistas da agência espacial norte-americana compararam-na com tudo, exceto a uma esfinge registrada pela Viking. A Face Marciana vista com a aplicação de efeitos especiais que realçam suas características nitidamente artificiais.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Após 72 anos, novela chega ao fim nos EUA







(O elenco atual da novela "Guiding Light" contrasta com elenco das antigas)
"E todos viveram felizes para sempre." Como não poderia deixar de ser, a novela mais antiga e a mais tempo em exibição no mundo, "Guiding Light", vai terminou semana passada, com um final feliz.O programa exibiu seu último capítulo nos Estados Unidos na última sexta-feira (18), depois de 72 anos no ar e mais de 15 mil episódios (imagine, se a sua mulher resolve acompanhar uma novela dessas? Adeus, futebol na TV). O Editor do UOL Tabloide, noveleiro assumido, confessa que nunca assistiu a nenhum capítulo. A velha Tupi apresentou ao longo de dois anos, certamente, a novela mais longa (até hoje), apresentada na TV braileira. Titulo:"O direito de nascer". Com o decorrer do tempo, e com excelente audiência, a novela foi sendo espichada, a tal ponto que os que já não a suportavam, passaram a chamá-la de "O direito de encher". E essa tal de "Guiding Light, que ficou 72 anos no ar? Certamente velou muita gente que não a perdia nem morta.
A novela começou a ser transmitida na rádio CBS, em 1937 (nem o vetusto Editor do UOL Tabloide era nascido!), com capítulos diários. Em 1952, passou a ser exibida na TV, e em 1967 aconteceu a primeira transmissão a cores.
A partir de 2008, já com baixos níveis de audiência fizeram com que a rede CBS decidisse cortá-la da programação.O nome, que significa "luz guia" em tradução livre, é referência à luz da casa do reverendo dr. John Ruthledge, um dos principais personagens da trama lá em 1937. A luz acesa significava que ele estava em casa para ouvir os problemas dos outros personagens. Nos tempos áureos, a novela recebeu diversos prêmios. A trama, que se passa na cidade fictícia de Springfield (será que é a mesma dos Simpsons?), conta a saga de três famílias. Ao longo dos anos, a história falou de romances, intrigas sexuais e divórcios, mas também tocou em assuntos mais fortes como estupro de esposas, gravidez adolescente, racismo e alcoolismo. Recentemente, a produção de "Guiding Light" tentou reinventar a novela, usando diferentes técnicas de filmagem, como câmeras sem apoio e cenas em close. A produção também aumentou as filmagens em locações e a expectativa era recuperar a audiência e transformar a novela em um modelo para as produções do futuro, mas as mudanças não foram suficientes.Para o editor da "Soap Opera Digest", Lynn Leahey, revista especializada em novelas, a grande audiência de "Guiding Light" sempre foi de mulheres, quando a força feminina começou a entrar no mercado de trabalho e ficou sem tempo durante o dia para assistir televisão, a audiência despencou. Apenas 7 novelas continuam no ar durante o dia nos Estados Unidos, contra as 17 que passavam nos anos 60 e 70
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Fontes: "BBC" e "Guardian"
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