(Telescópio mostra estrelas quentes (em azul) em duas galáxias-satélites da Via-Láctea) No início das pesquisas sobre a Via-Láctea, os astrônomos determinaram que a nossa galáxia é da variedade espiralada, com longos e graciosos braços envolvendo um bojo central, de forma similar ao que ocorre na nossa vizinha galáxia de Andrômeda. Entretanto, estudos mais cuidadosos sobre a distribuição das estrelas possibilitaram o conhecimento de que a Via-Láctea não é uma variedade padrão de galáxia espiral. Ela é uma mistura de galáxia espiral e de galáxia barrada, o que significa que a maioria das estrelas se localizam em uma curva suave em torno do bojo central. E, aproximadamente na região intermediária da Via-Láctea, as estrelas formam uma estrutura linear abrupta em relação ao bojo central, emergindo do centro dessa "barra" (daí a expressão "espiral barrada"). Além disso, os astrônomos descobriram que a Via-Láctea é uma canibal, devorando galáxias e aglomerados globulares de estrelas caso estes passem muito perto, fragmentando vagarosamente esses forasteiros cósmicos no decorrer de bilhões de anos. Ao final do processo, as estrelas que compõem esses desafortunados visitantes acabam se incorporando à Via-Láctea. Recentes observações da Via-Láctea conduzidas pelo Centro de Ciência Spitzer revelaram que a Via-Láctea esfacelou mais do que alguns poucos desses visitantes durante a sua evolução, e que os remanescentes dessas galáxias anãs e aglomerados estelares destruídos estão espalhados pela nossa galáxia. De uma distante paragem do universo, os astrônomos alienígenas observando a Via-Láctea veriam uma galáxia espiral barrada envolta por fiapos de estrelas, lembrando mais uma bola de fios de tecido do que uma galáxia salpicada de estrelas. Os astrônomos foram capazes de identificar três estruturas distintas que provavelmente são os restos de dois aglomerados globulares e de uma galáxia anã devorados pela Via-Láctea centenas de milhões de anos atrás. Eles se encontram entre 13 mil e 130 mil anos-luz da Terra e se constituem em um panorama predominante no céu do Hemisfério Norte. Os aglomerados globulares podem conter dezenas de milhares ou até mesmo milhões de estrelas, mas apesar desses números impressionantes, não são galáxias de verdade porque carecem de um bojo central, ou núcleo. As galáxias anãs, como a Pequena e a Grande Nuvens de Magalhães, que atualmente orbitam a Via-Láctea (e que são visíveis no Hemisfério Sul), podem conter cem milhões de estrelas. Essas pequenas galáxias podem também possuir uma quantidade significante da misteriosa "matéria escura". Até o momento, os astrônomos puderam determinar que as estrelas acrescentadas à nossa galáxia a partir de aglomerados globulares formam os anéis mais finos e próximos que se destacam do plano galáctico, enquanto a galáxia anã canibalizada forma um arco mais alto e maciço, que foi até capaz de reter parte do seu núcleo denso, apesar da interação ainda existente com a tremenda influência gravitacional da nossa galáxia. Durante anos os astrônomos ficaram surpresos com a aparente ausência de galáxias anãs e aglomerados globulares no universo visível. Embora existam centenas de milhares deles espalhados por todas as partes do céu, os astrônomos acreditam que deveria haver mais milhões destas estruturas. Este novo dado sobre a apetência voraz da Via-Láctea pela destruição indica que a resposta para esta ausência de aglomerados globulares e galáxias anãs literalmente girava todo o tempo sobre as nossa cabeças.























Esta é uma foto aérea da AFA tendo ao fundo à esquerda a pista de pouso principal com os hangares do T-27 (Tucano); à direita a pista de pouso auxiliar e hangares do T-25 (Universal); ao centro a praça de esporte do cadetes com ginásio, quadras de vôlei, basquete, tênis e futebol de salão, piscinas, estádio, campos de futebol e mais; abaixo à esquerda a Divisão de Ensino, Cinema e Comando; abaixo ao centro o Rancho e o hospital e abaixo à direita o Corpo de Cadetes com os três alojamentos e o prédio do comando do Corpo de Cadetes.



A Agência Espacial Européia divulgou recentemente, imagens do planeta Marte capturadas pela Câmera Estéreo de Alta Resolução da sonda Mars Express. Uma das áreas fotografadas apresenta uma depressão de aproximadamente 2.000m. de profundidade e 110 km de diâmetro. As imagens também mostram vales de cerca de 800 a 1.200m. Os cientistas acreditam que esses relevos tenham surgido em função do fluxo intenso de gelo derretido. As cenas flagradas pela câmera indicam diferentes estágios de degradação das áreas montanhosas da superfície de Marte. Assim como na Terra, paisagens são sempre indicativos do clima. Resta saber se ainda há restos de gelo escondidos nos poros do relevo marciano. Por sua vez a Nasa também anunciou outra forte evidência do passado úmido de Marte. Uma amostra do solo analisada pelo robô Spirit mostrou grandes quantidades de silício. Segundo os cientistas, tamanha concentração do elemento requer a presença de água. O equipamento finalizou sua missão principal em abril de 2004, mas continua funcionando, assim como sua "gêmea", a Opportunity. Várias amostras foram analisadas anteriormente, mas esta foi a primeira vez que os cientistas encontraram sinais desse elemento químico. 




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