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quinta-feira, março 20, 2014

"QUATRO HISTÓRIAS DE UM TRÁGICO ACIDENTE"

O FATÍDICO VOO DA VARIG - RG-820
Em 11 de julho de 1973, um voo da Varig, foi iniciado em Viracopos (Campinas) e fez sua última escala no Galeão , no Rio de Janeiro,  com destino a Londres, Inglaterra,  com escala no Aeroporto de Orly, em Paris. O avião, um Um Boeing-707, prefixo PP-VJZ, realizou um pouso de emergência sobre uma plantação de cebolas, a cerca de quatro quilômetros do aeroporto francês, devido à fumaça existente dentro da cabine, provocada por um incêndio iniciado num dos banheiros do fundo do avião. O incêndio, a fumaça e a aterrissagem forçada resultaram em 123 mortes, com apenas onze sobreviventes dez tripulantes (sendo apenas um passageiro).
1- Em 1973, foi citado que  apenas um passageiro conseguiu sobreviver entre os 124 passageiros. Esse único herói foi Ricardo Trajano (foto), que na época tinha apenas 19 anos, que se recusou a atender a ordem dos comissários de ficar sentado preso pelo cinto e optou por  pousar sentado no chão. Resolveu se arrastar até a proa. até se  agarrar na porta da cabine, enquanto a maior parte da tripulação deixava o avião pela saída de emergência da cabine do piloto. Hoje, Ricardo Trajano, com 61 anos, mora em Belo Horizonte e pode ser considerado um herói, graças a ousadia da sua juventude e. acabou se tornou o único sobrevivente entre os passageiros.

2- Segundo relatos, os pilotos não conseguiam ver nada através da fumaça que invadiu a cabine e perderam a comunicação com a torre de comando do aeroporto. Quando a aeronave realizou o pouso de emergência, a maioria das pessoas a bordo já havia morrido, intoxicada pela inalação da fumaça. Entre as vítimas fatais estavam personalidades, como o cantor  AGOSTINHO DOS SANTOS, a atriz e socialite REGINA LECLÉRY, o iatista JORGE BRUDER, o senador FILINTO MÜLLER, então presidente do Senado Federal e o jornalista JULIO DELAMARE. 
 O comandante do voo, era Gilberto Araújo da Silva (foto), que sobreviveu à tragédia, mas desapareceria seis anos depois, em 1979, quando comandava outro voo da Varig, este de carga, sobre o Oceano Pacífico, na rota Tóquio, Los Angeles- Rio de Janeiro
Na noite de 30 de janeiro de 1979, um outro Boeing 707, também da Varig, partiu do aeroporto de Narita, em Tóquio, rumo a Los Angeles. Fez contato com a base, na capital japonesa, 33 minutos após a decolagem, quando sobrevoava o Oceano Pacífico a 500 km do litoral, foram acionadas, forças japonesas e norte-americanas que  realizaram as buscas por meses, mas a aeronave jamais foi encontrada. Trata-se, provavelmente, do maior mistério da aviação brasileira.

(continua a seguir)

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