O NAUFRÁGIO DO PRÍNCIPE
Há 90 anos, no litoral paulista, o mais trágico acidente marítimo ocorrido no Brasil!
A chuva intensa e a cerração que atingiram o litoral paulista na madrugada de 6 de março de 1916, em pleno Carnaval, foram determinantes para o maior naufrágio ocorrido em águas brasileiras. Com 150 metros, o navio espanhol Príncipe de Astúrias, que havia saído de Barcelona e rumava para Buenos Aires em sua sexta viagem, se chocou contra rochedos em Ilhabela e afundou em menos de cinco minutos. Das 578 pessoas oficialmente a bordo, entre passageiros e tripulantes, cerca de 500 morreram. Porém, existem suspeitas de que centenas de clandestinos viajavam no navio. "Relatos da época indicam que os porões estavam repletos de pessoas que fugiam da Primeira Guerra Mundial. Mas não há confirmações sobre este fato", explica Maurício Carvalho, mergulhador especialista em naufrágios e criador do banco de dados brasileiro Sinau (Sistema de Informações de Naufrágios).
A carga era formada, entre outras coisas, por 40 mil libras em ouro, toneladas de metais como cobre e estanho, litros de vinho e licores, além de 12 estátuas de bronze, que fariam parte do Monumento dos Espanhóis, no bairro de Palermo, na capital da Argentina. As tentativas de resgate, iniciadas em 1989 com explosivos, destruíram parte do navio. Foram recuperados objetos como louças, talheres, garrafas e uma estátua - ela foi colocada em frente ao Serviço de Documentação Geral da Marinha, na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
Embora não existam pesquisas arqueológicas atualmente no navio, mergulhadores costumam visitar o Príncipe de Astúrias cerca de três vezes por ano. De acordo com Carvalho, as condições climáticas no local do naufrágio, que tornam o mar agitado e a água escura, dificultam o acesso. "Acredito que ainda deve existir muita coisa do Príncipe de Astúrias para ser resgatada no fundo do mar. O problema está em conseguir chegar a estes destroços", diz.
Nesta 6a.feira, acompanhe a 2a.reportagem da série: "Planeta Terra lança SOS"
Há 90 anos, no litoral paulista, o mais trágico acidente marítimo ocorrido no Brasil!
A chuva intensa e a cerração que atingiram o litoral paulista na madrugada de 6 de março de 1916, em pleno Carnaval, foram determinantes para o maior naufrágio ocorrido em águas brasileiras. Com 150 metros, o navio espanhol Príncipe de Astúrias, que havia saído de Barcelona e rumava para Buenos Aires em sua sexta viagem, se chocou contra rochedos em Ilhabela e afundou em menos de cinco minutos. Das 578 pessoas oficialmente a bordo, entre passageiros e tripulantes, cerca de 500 morreram. Porém, existem suspeitas de que centenas de clandestinos viajavam no navio. "Relatos da época indicam que os porões estavam repletos de pessoas que fugiam da Primeira Guerra Mundial. Mas não há confirmações sobre este fato", explica Maurício Carvalho, mergulhador especialista em naufrágios e criador do banco de dados brasileiro Sinau (Sistema de Informações de Naufrágios).
A carga era formada, entre outras coisas, por 40 mil libras em ouro, toneladas de metais como cobre e estanho, litros de vinho e licores, além de 12 estátuas de bronze, que fariam parte do Monumento dos Espanhóis, no bairro de Palermo, na capital da Argentina. As tentativas de resgate, iniciadas em 1989 com explosivos, destruíram parte do navio. Foram recuperados objetos como louças, talheres, garrafas e uma estátua - ela foi colocada em frente ao Serviço de Documentação Geral da Marinha, na Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro.
Embora não existam pesquisas arqueológicas atualmente no navio, mergulhadores costumam visitar o Príncipe de Astúrias cerca de três vezes por ano. De acordo com Carvalho, as condições climáticas no local do naufrágio, que tornam o mar agitado e a água escura, dificultam o acesso. "Acredito que ainda deve existir muita coisa do Príncipe de Astúrias para ser resgatada no fundo do mar. O problema está em conseguir chegar a estes destroços", diz.
Parabéns pelo Blog:
ResponderExcluirEle mescla assuntos de interesse atual, bem como vai buscar acontecimentos da história.
Espero que essa linha tenha prosseguimento.
João Machado
Os assuntos desta semana estão muito interessantes.
ResponderExcluirParabéns!
José Augusto,Santos-SP