SEXO E A TRADIÇÃO ISLÂMICA
A participação feminina depende do tradicionalismo dos países Afeganistão: Mulher toda coberta com a burca (foto)
A vida com os talebãs é bem pior do que a vida em guerra. Na guerra, ao menos eramos livres. As enfermeiras do hospital de Herat contam que em média 30 mulheres se suicidam todo mês com gasolina (...) "Prefiro a morte", escreveu uma delas, a vida com um homem que não me quer e me bate. A minha vida é uma prisão. Todo o afeganistão é uma prisão."
A vida das mulheres na maior parte dos países islâmicos é muito diferente daquelas que vivem no Afeganistão. Lá, o grupo fundamentalista Talebã assumiu o controle da maior parte do país em 1996, quando proibiu o televisão, o rádio, à internet, e suprimiram das mulheres todos os direitos e garantias individuais, entre eles, os de poder trabalhar, estudar e até de receber tratamento médico.
Em muitos países islâmicos, como Egito, Líbano, Síria e Palestina e principalmente países árabes, onde estive há alguns anos, as mulhers ainda usam véu sobre a cabeça, não podem guiar, são separadas dos homens em eventos sociais e se vestem de preto, numa região excesivamente quente.No entanto, a imagem predominante no Ocidente sobre a mulher islâmica ainda é a de submissão total ao homem. Pesam em favor disso vários fatores. Um deles é o direito de do homem ter até 4 mulheres.Outro,são as citações de submissão do Alcorão. "A melhor esposa é aquela que, quando você olha, sente-se feliz, quando você pede algo, ela obedece, protege seus direitos e guarda sua castidade quando o marido está ausente."
As restrições à situação do sexo feminino na sociedade não fazem parte da doutrina islâmica (como mostra o boxe à esquerda contendo um conceito do Alcorão)
No Irã, mesmos sob a Revolução Islâmica iniciada em 1979, as mulheres tiveram o direito de participar da vida política do país. Em comparação, na Árábia Saudita, onde as relações comerciais e diplomáticas com os países do Ocidente são intensas, as restrições à atuação da mulher na sociedade são muito grandes.
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