Proibido de voar
Segundo argumenta o governo americano, os voos supersônicos foram
banidos de seu território devido às reclamações de moradores,
incomodados pelos estampidos dos jatos quebrando a barreira do som. Com
isso, o Concorde, o único jato supersônico ocidental, não pôde voar
internamente nos Estados Unidos em velocidade acima do som, praticamente
inviabilizando rotas mais lucrativas para Air France e British Airways.
Há quem diga, no entanto, que tudo não passou de um pretexto para
inviabilizar o modelo europeu.
Seja como for, caso a NASA tenha sucesso em sua empreitada, o voo
supersônico de cruzeiro pode se tornar algo corriqueiro na aviação
comercial. O protótipo, com cerca de 27 metros de comprimento, deverá
voar por volta de 2020 e provar, na prática, que a quebra da barreira do
som será um fenômeno menos notável que aquele seu vizinho que gosta de
ouvir música em volume alto.
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