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quarta-feira, novembro 29, 2017

AR>>>"NEGLIGÊNCIAS DA MARINHA ARGENTINA"

           
SUBMARINO DESAPARECIDO É A 3a. TRAGÉDIA EM MAR DEL PLATA ESTE ANO
O desaparecimento do submarino ARA San Juan após uma explosão há dez dias não foi a única tragédia marítima a impactar Mar del Plata, na Argentina, neste ano.
Em junho, o naufrágio do barco pesqueiro marplatense Repunte a 80km da costa de Rawson (província de Chubut) causou um trauma que essa cidade costeira ainda não superou. Dos 12 tripulantes, três foram encontrados mortos e sete nunca tiveram os corpos resgatados. A primeira versão recebida pelos familiares era a de que todos haviam subido num bote salva-vidas e sido salvos. Mas a primeira ajuda demorou quase cinco horas para chegar, depois que o capitão Gustavo Sánchez soou o alarme. Apenas dois tripulantes, Lucas Trillo e Julio Guaymas, se salvaram. Uma outra embarcação pesqueira não deixou sobreviventes.
De janeiro de 2000 a setembro de 2017, a Argentina registrou 41 naufrágios que deixaram 86 mortos, de acordo com estudo independente da pesquisadora Silvia Paleo 
Os dados levam em conta apenas embarcações civis comerciais, o que leva a crer que o número total de ocorrência seja muito maior.
Apenas em 2016 foram nove acidentes no país, três deles com mortes, num total de oito mortos. Em 2017, antes do San Juan, houve dois acidentes que somaram 12 mortos, entre eles o Repunte em Mar del Plata.
"A principal causa dos sinistros está nas políticas e sistemas de prevenção, com descumprimentos sérios das normas de segurança", afirma Paleo no estudo, apontando a dificuldade no acesso às estatísticas referentes a acidentes marítimos.
Outra questão é que a frota é obsoleta. A maioria dos barcos têm mais de 40 anos e, na Argentina, embarcações pequenas não têm caducidade. Basta passar na inspeção.

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