Assim são chamados os pilotos que voam através de tempestades tropicais sobre a Amazônia e a Cordilheira dos Andes, as rotas mais perigosas do mundo, com a missão de entregar suprimentos para uma população que os aguarda como o único elo de ligação com a civilização. Para isso, os "Demônios do céu" como também são conhecidos, precisam vencer o medo e muitos obstáculos, como mostram as fotos:
O DC-3 enfrenta fortes camadas de nuvens, que quase tornam invisível a ponta de sua asa. A nuvem densa se dissipa e abre este claro. A torcida para que continue assim até a hora do pouso.
Hoje, vamos falar de uma das
rotas aéreas mais perigosas do mundo. Pilotos ou heróis esses
colombianos voam em grandes tempestades em aviões sucateados sobre
densas florestas para transportar pessoas, levar alimentos e
mercadorias para moradores isolados do resto do mundo que vivem em
aldeias indígenas espalhadas por toda a selva, distantes da mais remota
civilização, entre elas as aldeias indígenas de Acaricuara, Mira
flores, Villavicencio. A cada chegada de um avião é um dia de festa para
essas aldeias. O avião passa nesses povoados apenas uma ou duas vezes por mês, com uma carga de alimentos, móveis, cães, galinhas, etc.Na Colômbia, os DC-3 funcionam como um ônibus rural. Em
algum lugar sobre a Colômbia, acima da floresta amazônica, quase na
fronteira com o Brasil, um avião (a hélice) da idade do DC-3 (cerca de
80 anos voando) é atingido por uma violenta tempestade
tropical. Sem visibilidade, silêncio de rádio, o voo 30-37 está em
apuros, mas o experiente capitão Raul tenta estabilizar o bimotor para
contornar o olho da tempestade. O maior perigo, porém, não é tempestade
ou falhas mecânicas, mas a selva amazônica, há 2 mil metros abaixo do
avião, um verdadeiro inferno verde! Não há
espaço para pousos de emergência, na selva impenetrável com o dobro do
tamanho do estado do Texas. o maior medo do piloto. Qualquer
falha é o fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário