O QUE RESTOU DO GIGANTE TITANIC...(Na foto, a parte maior que sobrou do Titanic, a partir da proa)
Em 1986, o oceanógrafo americano Bob Ballard (foto),surpreendeu o mundo ao mostrar as imagens do Titanic naufragado, a 3.658 metros de profundidade no Atlântico Norte, perto da Ilha de Terra Nova, no Canadá. Em seguida,o comando da expedição submarina, a mais tecnológica da História, retornou aos escombros e emergiu estarrecida: grande parte do do tesouro do navio, registrado em fotos e vídeos há 18 anos, desapareceu. Da embarcação de 46.000 toneladas sumiram peças, ornamentos, baús contendo joias e até mesmo uma placa de bronze colocada por Ballard no fundo do mar na primeira expedição. 'Não foi a maré que levou nem o sal que decompôs, foi o homem que arrancou', garantiu ele em entrevista a Revista ÉPOCA. Sinais de arrombamento e ferros retorcidos são provas físicas de que os objetos foram violentamente retirados do navio. 'A ação do homem consegue ser predatória até debaixo d'água', lamentou Ballard.
DEGRADAÇÃO TOTAL: Na (foto abaixo), a proa arqueada pelas marés. O retorno ao transatlântico mostrou também que as forças da natureza vêm colaborando para o fim precoce do Titanic. Os escombros estão em estágio avançado de decomposição, bem mais que o esperado para seus mais de 102 anos de submersão. A causa, além da ação predatória dos homens, seriam microrganismos marinhos ainda desconhecidos. Bob Ballard chegou a essa conclusão depois de comparar imagens atuais com as feitas em 1986. Para isso, o explorador contou com a ajuda de três robôs: o Pequeno Hércules, com 6 câmeras articuláveis de alta resolução; O gigante Argus, conhecido como robô-holofote; e o Grande Hércules (robô-pá), recolheu amostras orgânicas coladas ao casco da embarcação, destinadas a estudos científicos. 'A intenção é entender as condições de um ambiente tão inóspito e desenvolver soluções químicas capazes de retardar a decomposição', explicou.
Em 1986, o oceanógrafo americano Bob Ballard (foto),surpreendeu o mundo ao mostrar as imagens do Titanic naufragado, a 3.658 metros de profundidade no Atlântico Norte, perto da Ilha de Terra Nova, no Canadá. Em seguida,o comando da expedição submarina, a mais tecnológica da História, retornou aos escombros e emergiu estarrecida: grande parte do do tesouro do navio, registrado em fotos e vídeos há 18 anos, desapareceu. Da embarcação de 46.000 toneladas sumiram peças, ornamentos, baús contendo joias e até mesmo uma placa de bronze colocada por Ballard no fundo do mar na primeira expedição. 'Não foi a maré que levou nem o sal que decompôs, foi o homem que arrancou', garantiu ele em entrevista a Revista ÉPOCA. Sinais de arrombamento e ferros retorcidos são provas físicas de que os objetos foram violentamente retirados do navio. 'A ação do homem consegue ser predatória até debaixo d'água', lamentou Ballard.
DEGRADAÇÃO TOTAL: Na (foto abaixo), a proa arqueada pelas marés. O retorno ao transatlântico mostrou também que as forças da natureza vêm colaborando para o fim precoce do Titanic. Os escombros estão em estágio avançado de decomposição, bem mais que o esperado para seus mais de 102 anos de submersão. A causa, além da ação predatória dos homens, seriam microrganismos marinhos ainda desconhecidos. Bob Ballard chegou a essa conclusão depois de comparar imagens atuais com as feitas em 1986. Para isso, o explorador contou com a ajuda de três robôs: o Pequeno Hércules, com 6 câmeras articuláveis de alta resolução; O gigante Argus, conhecido como robô-holofote; e o Grande Hércules (robô-pá), recolheu amostras orgânicas coladas ao casco da embarcação, destinadas a estudos científicos. 'A intenção é entender as condições de um ambiente tão inóspito e desenvolver soluções químicas capazes de retardar a decomposição', explicou.
VIOLÊNCIA: (Na foto ao lado), a cisão no convés, foi causada pelo choque com iceberg gigante. Poucos objetos, resistiram à ação do homem. O retorno ao transatlântico que se chocou com um iceberg, mostrou também que as forças da natureza vêm colaborando para o fim precoce do Titanic. Os escombros estão em estágio de decomposição, bem mais que o esperado para seus 102 anos de submersão. Além da ação predatória dos homens, seriam ainda microrganismos marinhos ainda desconhecidos. Estima-se que tenham sido gastos mais de US$ 900 mil na expedição, que só se tornou viável graças a um sistema de comunicação poderoso desenvolvido exclusivamente para explorações oceânicas. Preparados por uma empresa de tecnologia da informação, o aparato possibilitou que a expedição fosse acompanhada em tempo real pela internet e pela TV. Mais de 150 mil alunos embarcaram numa aventura virtual a bordo do Hércules, e mais de 1,5 milhão de telespectadores do mundo inteiro assistiram ao vivo, às imagens da descida ao Titanic pelo Canal National Geographic. Considerado pesquisador marinho mais importante da atualidade, Ballard, 65 anos, já liderou 110 expedições ao fundo do mar. Descobriu, por exemplo, as fendas hidro-termais de Galápagos e o encouraçado alemão Bismarck, naufragado durante a Segunda Guerra Mundial. (-fim-)