Ouriço-do-mar, água-viva e bagre são os principais animais marinhos causadores de acidentes entre banhistas no litoral. Já os pescadores estão mais vulneráveis às arraias, moréias , bagre, peixe-escorpião e peixe-sapo, mas hoje vamos focalizar as arraias. A maioria das arraias vivem em água salgada, mas também são encontradas em quase todas as bacias hidrográficas da América do Sul. No mar ou nos rios, sua ferroada é extremamente dolorida, embora não seja mortal. O seu corpo é achatado e em forma de disco, isso faz das arraias peixes extremamente e
xóticos. Graciosas e aparentemente inofensivas, escondem na parte menos vistosa do corpo, a cauda, um potente ferrão. Quando nadam em liberdade, não são capazes de atacar uma pessoa. Mas, se forem tocadas, disparam por reflexo uma espécie de chicotada, ferroando o corpo da vítima e provocando dores terríveis que persistem, nos casos mais graves, por até dois dias. Em uma escala de 1 a 5, na qual 5 seria o veneno mais dolorido, o das arraias seria nível 3. Mas nem todas as arraias possuem ferrão. É o caso das gigantescas e inofensivas arraias-jamanta. Nas arraias-elétricas o maior perigo são descargas de até 50 volts. O ferrão ósseo é uma arma de defesaAs raias são peixes cartilaginosos, assim como os tubarões. Apresentam um corpo deprimido dorso-ventralmente, nadadeiras peitorais muito largas e delgadas, dando aspecto discóide a estes peixes. As brânquias, dispostas em cinco pares de fendas branquiais, localizam-se na face ventral do corpo. A cauda é normalmente longa e afilada, com a aparência de um chicote. Na superfície dorsal encontram-se os espiráculos (aberturas que levam água às c
avidades branquiais), um par de olhos bem desenvolvidos, mas incapazes de enxergar colorido, uma vez que não possuem cones (células responsáveis pela percepção de cor).São animais, na sua grande maioria, sedentários, vivendo enterrados ou sobre fundos de areia ou lodo. A função do espiráculo, neste caso é importante, já que a água levada às brânquias, para respiração, não entra pela boca, como nos outros peixes. Isto porque a boca das raias é ventral e está em contato direto com o sedimento.
Muitas espécies possuem ferrões venenosos na cauda, utilizados contra predadores e agressores. Estes quando introduzidos na vítima causam graves ferimentos e dores intensas.
As raias alimentam-se de animais presentes no sedimento como crustáceos e moluscos. Os dentes formam várias fileiras, formando placas funcionais para trituração.




















Mapa da via

O buraco na camada de ozônio que recobre a Antártida apareceu mais cedo do que o usual este ano de 2007, é o que afirma a agência meteorológica da Organização das Nações Unidas (ONU). A Organização Meteorológica Mundial (WMO na sigla em inglês) disse que não seria possível confirmar nas próximas semanas se o buraco na camada de ozônio, que deve continuar aumentando até o início de outubro, seria maior do que o tamanho recorde registrado em 2006."Ainda é cedo demais para se dar uma declaração definitiva sobre os avanços do buraco na camada de ozônio neste ano e sobre a perda de ozônio que vai ocorrer. Isso dependerá, em grande medida, das condições atmosféricas", afirmou a agência, com sede em Genebra. A camada de ozônio protege a Terra dos raios ultravioleta, que podem provocar câncer de pele. Segundo a WMO, apesar de ter diminuído a utilização de clorofluorcarbonetos (CFCs), uma substância danosa à camada de ozônio, grandes quantidades de cloro e bromo permanecem na atmosfera e continuariam provocando buracos na camada protetora pelos próximos anos. "Apesar de as substâncias prejudiciais à camada de ozônio estarem diminuindo gradativamente, não há nenhum sinal de que o buraco na camada de ozônio sobre a Antártida esteja diminuindo", afirmou a agência em um relatório. A WMO e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, disseram que, em 2049, a camada de ozônio deve regressar a seus níveis de antes de 1980 sobre grande parte da Europa, América do Norte, Ásia, Austrália, América Latina e África. Mas, na Antártida, segundo as agências, a recuperação da camada de ozônio deve demorar até 2065. 










