

ESTE BLOG FOI CRIADO NO TEXAS - (EUA)EM 2006, PELO MEU FILHO ROBERTO JR., COM A PROPOSTA DE DESTACAR SÓ ASSUNTOS RELEVANTES, COMO: CIÊNCIA, HISTÓRIA,AVIAÇÃO, TURISMO, ESPORTE, ACONECIMENTOS INSÓLITOS E ATUAIS...DEI-LHE O NOME DO MEU 1º LIVRO: "ARQUIVOS DE UM REPÓRTER", QUE FOI LANÇADO EM 2004, E QUE OS CEDI GRACIOSAMENTE,À UNIVESIDADES E BIBLIOTECAS PÚBLICAS DO BRASIL E DOS EUA.
Fotos: 1 - Uma das mais detalhadas imagens astronômicas já obtidas – mostra a nebulosa de Órion, situada a cerca de 1.270 anos-luz da Terra. Essa gigantesca nuvem de gás e poeira é um “berçário estelar”. 2 - A nebulosa do Caranguejo se formou após a explosão de supernova que marcou a morte de uma estrela na constelação de Touro. A explosão foi registrada por astrônomos chineses no ano 1054 (foto: Nasa/ESA/Hubble). Fonte: - "Ciência Hoje"
A morte e o nascimento são os eventos principais de nossas vidas. Uma das certezas absolutas é que, após nascermos, um dia morreremos. Desde os mais remotos tempos, cada povo lida com esse dilema à sua maneira. A religiosidade é um dos meios comumente utilizados para explicar a morte. A grande maioria das religiões acredita que a morte não é o fim, mas o início de uma nova etapa na qual a individualidade é mantida. A criação e a destruição de formas de vida, porém, são mecanismos fundamentais para nossa sobrevivência. Dependemos da existência de outros organismos para nos mantermos vivos. Entretanto, algumas entidades parecem não obedecer ao ciclo de vida das plantas e animais.
Na Antigüidade, ao olhar para o céu, o homem tinha a sensação que apenas as estrelas eram eternas. Ano após ano elas estavam lá, imutáveis. Olhar para céu era como contemplar o divino. Atualmente sabemos que nem as estrelas são eternas. De maneira semelhante aos seres vivos, elas têm um ciclo de vida: nascem, atingem a maturidade e, depois, morrem. As estrelas nascem a partir da aglomeração de matéria no interior das nebulosas devido à ação da força da gravidade – a mesma que nos mantém presos à superfície da Terra. Uma nebulosa é constituída basicamente por hidrogênio e hélio. À medida que a matéria se aglomera na nebulosa, a densidade cresce em alguns locais e, conseqüentemente, essas regiões atraem mais matéria, começando a formar o que chamamos de proto-estrela. Como a força da gravidade depende da quantidade de massa, quanto mais massa é acumulada, maior é a intensidade da força gravitacional nessa região da nebulosa. Dessa forma, as partículas são atraídas e se chocam umas com as outras em altas velocidades. Nesse processo, a energia de movimento das partículas se transforma em calor, aumentando a temperatura. Passados milhões de anos, a temperatura atinge alguns milhões de graus e favorece a ocorrência dos processos de fusão nuclear, transformando quatro núcleos do átomo de hidrogênio (que é constituído por apenas um próton) em um núcleo de hélio (que possui dois prótons e dois nêutrons). Nesse processo, dois prótons se transformam em dois nêutrons, emitindo duas partículas de carga positiva e massa igual ao do elétron (o pósitron). Como a massa final de um núcleo de hélio é menor do que a massa inicial dos quatro prótons, essa diferença se transforma em energia, de acordo com a famosa equação deduzida por Einstein – E=mc 2 . Com o início da fusão nuclear, nasce a estrela. Dependendo da massa inicial acumulada, ela viverá milhões ou bilhões de anos. Na maior parte da sua vida, a estrela permanece em equilíbrio, devido ao balanço entre a força gravitacional, que tende a fazer com que ela se contraia, e a pressão gerada pela alta temperatura, que tende a fazê-la expandir. É como se fosse um cabo de guerra, na qual duas forças competem uma contra a outra. As Estrelas com massa semelhante ao Sol ficam em equilíbrio por aproximadamente 10 bilhões de anos. Quanto maior a massa da estrela, mais rapidamente é queimado o combustível nuclear.
Ao ocorrer a queima do hélio, a estrela expande e se transforma em uma “gigante vermelha”. Podemos observar no céu estrelas que estão neste estágio de evolução como Betelguese (uma das mais brilhantes da constelação de Órion). Nessa fase, a estrela está atingindo a senilidade. Após algum tempo, a parte mais externa da estrela acaba expulsa pela chamada “pressão de radiação”, mandando para o meio interestelar essa matéria, que formará uma “nebulosa planetária”, que leva esse nome apenas porque lembra um planeta, quando observada ao telescópio. Nessa nova etapa, a estrela volta a se contrair e se transforma em um objeto muito compacto que chamamos de anã-branca – uma estrela de pouco brilho, muito quente e praticamente composta apenas de carbono. Finalmente, ela esfria e se torna um corpo opaco conhecido como “anã-marrom”, pois não emite mais luz visível. As estrelas muito maiores que o Sol são as gigantes azuis, como Rigel, da constelação de Órion, que tem 17 vezes a massa do Sol. Essas estrelas costumam ter um destino um pouco diferente. Em vez de permanecerem estáveis por bilhões de anos, seu ciclo de vida está na escala da centena de milhões de anos. Quando ocorre o processo final de contração, a força gravitacional é tão intensa que leva a um gigantesco colapso. A matéria fica tão comprimida que os elétrons são empurrados para os núcleos atômicos de forma que eles reagem com os prótons e se transformam em nêutrons. Nessa situação, ocorre um dos eventos mais violentos do universo: a estrela explode e libera em poucos meses uma quantidade enorme de energia equivalente à que ela própria levaria alguns milhões de anos para produzir em circunstâncias normais. Nessa situação, uma estrela é capaz de brilhar mais que uma galáxia inteira. Chamamos tal acontecimento de supernova. No seu interior, existe uma estrela composta apenas de nêutrons – o resto da supernova, ou seja oescuro fim de uma estrela Por outro lado, o resultado desse processo também pode levar à formação de um dos mais misteriosos objetos do universo: o buraco negro. Um buraco negro é uma estrela com massa muito compacta e, como conseqüência, sua gravidade é tão intensa que seria preciso viajar a uma velocidade superior à da luz para escapar dela. Como nada no universo pode viajar mais rápido que a luz, segundo a teoria da relatividade, nada, em princípio, pode escapar de um buraco negro. O que ocorre após a morte de uma estrela ainda é um mistério que precisa ser desvendado, da mesma maneira que precisamos compreender o que de fato pode ocorrer após a nossa morte. A evolução estelar nos mostra que nem no céu a vida é eterna.
Maria Amelia Lopez tem 60 mil leitores em seu blog (segura na foto o seu laptop), e dá conselhos a jovens:
"No dia do meu aniversário, meu neto, me deu este blog" Este é o primeiro post de uma das mais velhas blogueiras do mundo, Maria Amelia Lopez, que aos 95 anos surpreendeu a si mesma com a súbita transformação de analfabeta digital a cibercelebridade.
"Primeiro achava que um blog era só um tipo de notebook de papel", afirma Maria Amelia. "Quando vi meu neto usando a internet, prestei atenção. Perguntei a mim mesma: 'O que é isso? É possível encontrar tudo. Eu quero uma internet'."
Com 60 mil leitores, o blog de Maria Amelia, no endereço amis95.blogspot.com, traz um misto de memória pessoal e bate-papo para pessoas de todo o mundo. Ela mantém contato com a nova geração de internautas de uma forma que nunca imaginou.
"Hoje ninguém presta atenção em mulheres velhas. Poucas pessoas gostam da gente. Mas fiquei surpresa com a internet, porque pessoas com 14, 15, 18 anos de idade me falam sobre suas vidas e me pedem conselhos", afirma Maria Amelia.
Apenas uma em cada 10 pessoas com mais de 65 anos usa a internet na Espanha, índice menos que o do resto da Europa. Ainda que esse número tenha dobrado nos últimos dois anos, ainda sugere que cidadãos idosos estão perdendo a revolução digital. "Idade é mais importante para determinar o uso da internet do que sexo, nível educacional ou renda", afirma Domingo Labroda, funcionário do Ministério da Indústria espanhol.
Tagarela
Visite a casa de Maria Amelia na vila de Sanxenxo, na Galícia, e verá que sua habilidade para publicar palavras na internet é a mesma com que fala pessoalmente: ela é tagarela.
"Sempre fui falante, mas agora me sinto mais querida, já que tantas pessoas escrevem para mim", diz. Em seu blog, ela faz referência à sua aparência quando jovem ("Ah, como eu era bonita, e como não percebia isso"), mas hoje tem cabelos brancos e anda com ajuda de bengala.
"Olhe como eu era", escreveu Maria Amelia em um post, ao lado de uma fotografia sua da década de 1960. "E olhe o que me tornei. Meus olhos não são bonitos, nem minha boca, nem nada. A idade desfigura tudo."
À Reuters, ela disse que a internet a "trouxe a vida". Ela recebe mensagens de lugares diferentes como Japão, Rússia e até do Brasil.
Maria Amelia se auto-proclama "a blogueira mais velha do mundo", apesar de uma busca rápida no Google revelar que há muitos pretendentes ao "cargo". Inclusive uma australiana de 108 anos chamada Olive Riley, do blog http://www.allaboutolive.com.au/. A mais velha blogueira do mundo as congratulações do http://www.arquivosreporter.blogspot.com
Neste --FIM DE SEMANA--, estaremos focalizando as Copas de 74 (na Alemanha) e 78 (na Argentina).
Cinqüenta anos de vôos espaciais levaram pessoas até a Lua e enviaram veículos não tripulados para os limites do sistema solar. O que os próximos 50 anos poderiam trazer? Muito mais, ou potencialmente não muito mais. A viagem espacial financiada pelo governo poderá estagnar diante da crescente aversão dos Estados Unidos ao risco e uma espécie de enfado orbital. Afinal, a Nasa tentou por mais de uma década desenvolver veículos substitutos aos falhos ônibus espaciais e está no processo de tentar novamente.O setor privado está aumentando sua participação, mas o setor ainda é frágil. Michael D. Griffin, administrador da Nasa, disse estar confiante de uma coisa no futuro previsível: "Nós teremos um programa espacial". Fora isto, nada se sabe.
A única coisa da qual estamos certos", escreveu Griffin em um recente ensaio para o site da revista "Aviation Week and Space Technology", "é que se tentarmos prever o mundo de 2057, duas gerações à frente, nós erraremos". Mas especialistas em governo, indústria e ciência concordam que estas três tendências mais amplas moldarão as próximas décadas no espaço:-A Nasa embarcou em um programa para retorno à Lua em 2020, não apenas para o que alguns críticos chamam de "bandeiras e pegadas", mas sim para uma presença duradoura, com pesquisa científica e preparação para expedições a asteróides e, eventualmente, a Marte. O programa do ônibus espacial será encerrado em 2010 para a criação da próxima geração de novos veículos.-(Como o da foto?). Outros países, notadamente a Rússia e a China, têm planos ambiciosos e poderão estimular uma corrida espacial como a que enviou os americanos à Lua. "Foi necessário o Sputnik para reconhecermos do que a União Soviética era capaz", disse Harrison H. Schmitt, que voou na última missão para a Lua, em 1972. "Eu não sei o que será necessário desta vez."-O empreendimento privado está dando passos à frente, começando pelo turismo espacial e, posteriormente, serviços de transporte para a Nasa e outros governos até postos avançados como a Estação Espacial Internacional. Além disto, empreendimentos poderiam incluir mineração em asteróides e produção de medicamentos no espaço.
Nas fotos: Esquimós na região do Ártico construindo um iglu (habitação temporária); e um casal de esquimós (povo da Groenlândia, da Sibéria e do norte da América).
O FUTURO DO URSO POLAR - O futuro desse belo animal polar está diretamente ligado a preserveção da flora e da fauna ártica. Até não muito tempo atrás, antes que o homem branco chegasse aquelas paragens frias e desérticas, os animais que ali viviam não corriam nenhum perigo de extinção. Os esquimós e o urso polar principal predador local, caçavam apenas o necessário à sua sbrevivência. Essa situação demorou muito para ser alterada. O rigoroso clima da região impediu por muito tempo a exploração nesta parte da Terra, que ficou sendo a última fronteira intacta do mundo. Aos poucos o ártico vai sendo ocupado.
Atualmente existem cerca de 20 milhões de ursos que habitam a região ártica. Esse mamífero aquático, sofre dois tipos de ameaças por parte do homem: são freqüentemente vítimas do óleo que os navios despejam no oceano ártico e todos os anos milhares deles morrem a pauladas, desfechadas por caçadores em busca de sua pele (para o vestuário de senhoras exigentes e inconsequentes). Para que isso não ocorra também com o urso polar, os países cujos territórios se estentem até o ártico estão fazendo um esforço conjunto no sentido de preserva-lo da extinção.