/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

quinta-feira, outubro 22, 2009

Blog-TUR

No Chile, a bela e radical, PUCÓN na Região das Araucárias
Vista do centro de La Poza,localizada numa baía cercada de águas azuladas.H abitat de cisnes de pescoço negro . Uma visita a Pucón, cidade chilena localizada em uma área de transição entre araucárias e o chuvoso bosque valdiviano, não só faz bem para os olhos, mas também para todo o resto do corpo.A intensa programação começa às margens do Lago Villarrica, ainda em área urbana, e vai aumentando o nível de adrenalina da viagem de acordo com a disposição dos viajantes que escolhem um dos mais novos destinos turísticos do Chile, a 785 km de Santiago (como mostra o mapa à dir.).Caminhadas em dois parques nacionais, descidas em botes por corredeiras de nível 4, quedas livres nas águas agitadas dos Saltos de Marimán, pistas nevadas para a prática de esqui e snowboard, e uma forte escalada ao topo do vulcão (última foto), símbolo da região, com quase três mil metros de altura e dono de uma cratera vulcânica que até hoje não se cansa de trabalhar. Haja fôlego para dar conta de tantas opções radicais. Mas para os corpos cansados, a paisagem natural do destino reserva também águas quentes que correm entre rochas e alimentam piscinas das diversas termas espalhadas nos arredores de um dos centros turísticos chilenos mais importantes. Não é fácil acompanhar a velocidade de Pucón. Não só pelo ritmo alucinante dos principais atrativos, mas também pela rapidez com que os serviços se renovam, anualmente. Engana-se quem acredita que Pucón funciona apenas durante os meses de verão. O cenário natural da região das Araucanías, a 570 km de Santiago, tem uma superfície de mais de 30 mil km² e é formada por uma geografia abundante em araucárias, lagos e montanhas. Esse setor turístico compreende centros urbanos famosos como Lican Ray, Villarrica e Pucón. Essa última, cujas origens começam com o assentamento de militares no local, no final do século 19, surgiu como opção turística, na década de 1940, com a inauguração do clássico Gran Hotel Pucón. Porém, só assumiu a forma atual, em 2004, quando agências de turismo se instalaram na região para explorar atrativos como o vulcão Villarrica, águas termais abundantes e atividades em águas brancas, como os rios locais. E não parou até hoje. No entanto, a variedade e a concorrência acirrada entre agências de turismo ainda não conseguiram evitar um dos principais obstáculos para os bolsos mais apertados: os altos preços praticados, sobretudo, nos hotéis e restaurantes das ruas centrais da cidade que acabam afastando os visitantes menos dispostos a pagar até três vezes mais por serviços básicos como transporte.

terça-feira, outubro 20, 2009

O ditado popular ensina que o trabalho enobrece o homem. Mas, para muitos trabalhadores, o ambiente que deveria garantir dignidade, torna-se o cenário de humilhações tão constantes e avassaladoras que alguns desenvolvem doenças, distúrbios, e acabam se tornando agressivos com a própria família e chegam até a tentar o suicídio. Apenas no estado do Rio de Janeiro, entre 2004 e 2008, o número de investigações por assédio moral – a exposição repetitiva e prolongada do trabalhador a constrangimentos e humilhações por parte de seus superiores – passou de 17 para 117. Até o mês de agosto deste ano, já são 90 investigações. Em São Paulo, são outras 128. Esses números apenas refletem aqueles trabalhadores que superaram o medo e levaram seus casos à Justiça. A realidade em escritórios, lojas e fábricas, ocultada pelo temor da perda do emprego, é ainda pior. Insultos, desqualificação das competências do funcionário, colocar em dúvida a veracidade de atestados médicos, controle de idas ao banheiro são as formas mais comuns do assédio. “O assédio é uma perseguição. É normal que o chefe peça para o funcionário repetir um trabalho que não ficou bem feito, mas fazer isso 10, 20, 30 vezes caracteriza a perseguição”, explica o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Wilson Prudente. não é um fenômeno novo, mas com as reestruturações econômicas que levaram as empresas a diminuir os quadros de funcionários, sobrecarregando os empregados que ficam, o problema se intensificou. A médica Margarida Barreto foi uma das primeiras a pesquisar o assunto, em 2000. De lá para cá a exposição do tema na mídia tem sido um dos principais motivos para que os trabalhadores busquem ajuda. “A primeira coisa para se resolver esse problema é saber que não é natural ser humilhado no ambiente de trabalho”, aponta a médica, que já atendeu mais de 1,5 mil pacientes. O despreparo de funcionários em cargos de chefia e a tentativa de induzir o trabalhador a pedir demissão são os principais motivos que levam ao assédio. “Há também toda uma política de gestão, que faz com que as coisas tenham que ser feitas a qualquer custo. O medo acaba sendo uma ferramenta de terror”, explica a médica.
Amanhã matéria especial: "Acidentes aéreos que tiveram um só sobrevivente".

segunda-feira, outubro 19, 2009

PLANO NACIONAL DE DEFESA
A descoberta das jazidas de petróleo do pré-sal trouxe à Marinha a um protagonismo nas discussões do Plano Nacional de Defesa que antes era reservado à Aeronáutica. Mas tal importância até aqui não se traduziu em coerência estratégica. Tudo passa pelo fetiche maior dos almirantes brasileiros hoje, o submarino nuclear, um projeto que começou em 1979. Para o Ministério da Defesa, o submarino ganha nova prioridade e é encaixado na ainda incerta parceria a ser definida com a França. Assim, a primeira vítima foi um acordo vigente desde 1982 entre Brasil e estaleiros alemães, que capacitou o país a construir a duras penas seus próprios submarinos convencionais. Em 2006, a Marinha definiu que sua nova geração de submarinos convencionais teria base no sucessor do modelo atual, o Tipo-209, o Tipo-214. Agora, segundo a Defesa, a escolha deverá recair sobre o Scorpène francês (foto) -derrotado na competição de 2006. Os alemães dominam 80% do mercado de submarinos do Ocidente em unidades vendidas desde 1985, e o Scorpène não é usado pela França nem por nenhuma Marinha da Otan (aliança militar ocidental). O Chile tem duas unidades -que, segundo a imprensa local, enfrentam problemas técnicos-, a Malásia tem outros dois e a Índia contratou a fabricação local de seis unidades -mas vem criticando a França por atrasos na transferência tecnológica. Em nota, a Marinha dá o motivo da escolha: o submarino nuclear. Informa que a idéia é associar-se a quem detenha tecnologia de construção de aparelhos convencionais e nucleares, caso dos franceses, mas não dos alemães. Mas aí entra uma questão conceitual: todo o discurso político até aqui é o de que o submarino nuclear é necessário para proteger as riquezas sob as águas territoriais do Brasil. Isso não é correto. Problemas:Um submarino nuclear é muito maior, deslocando em média 7.000 toneladas, contra entre 1.500 e 2.000 toneladas de um convencional. Logo, é mais visível a sonares. É muito mais barulhento devido a seu intrincado mecanismo de dispersão de calor do reator. E esse calor, 80% da energia do submarino, é jogado para fora, facilitando sua detecção.Quando opera em grandes profundidades, tudo bem: isso tudo é compensado pela maior velocidade e capacidade de ficar longe de sua base por meses. Mas num ambiente costeiro, de águas não tão profundas, a vantagem se dissipa. O maior problema apontado pela Marinha é a menor velocidade e a necessidade que os modelos convencionais (de motor diesel-elétrico) têm de subir à superfície para "respirar", acionar seus motores e recarregar as baterias, o que os deixam vulneráveis. E o diesel acaba, ao contrário da energia nuclear. Mas com a costa ali ao lado, e inúmeros portos à disposição, o argumento perde força. E os modelos diesel-elétricos mais modernos (o Tipo-214 e o Scorpène) podem ser equipados com uma unidade de propulsão baseada em hidrogênio líquido, que aumenta seu período submerso. Mas é algo caro (US$ 40 por milha náutica viajada, contra US$ 6 no caso das baterias).Segundo o almirante da reserva Mario Cesar Flores, uma das maiores autoridades em assuntos militares do país, o submarino nuclear é defensável. "Será útil para a defesa distante do Brasil, caso venhamos a ter problema com potências navais poderosas, improvável no horizonte de tempo hoje imaginável, mas não decididamente impossível no longo prazo. É claro que o submarino nuclear tem potencial ofensivo, mas não visualizo razão de uso desse potencial ofensivo pelo Brasil, visualizo-o sim na defesa distante, basicamente como fator de dissuasão e até na defesa efetiva, se a dissuasão não funcionar."

segunda-feira, outubro 12, 2009

UM DIA MUITO ESPECIAL !

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS***
Nosos netos: Marina, Rafaela e Bruno
No Brasil, no dia de hoje, 12 de outubro, se comemora o Dia da Criança. Deveria ser o dia de todos nós, que um dia fomos crianças também, e de forma muito especial para quem já é avó ou avô. Penso que amar e curtir os netos, é algo da mais alta pureza, lealdade e sentimento sincero, bem diferente de outras comemorações, nas quais, via de regra, há sempre espaço para recalques e pouco se lembra do homenageado. Resumindo, é o momento mais sublime de todos (ou deveria ser...). A criança é a própria pureza, qualidade que infelizmente vai acabando, por que nós adultos, precipitamos os fatos, ao ensiná-las a trocar a sua pureza pelo lado cruel do mundo. Geralmente, não fazemos por mal, mas por conta desse tempo sempre apressado, que não dá trégua, que muda tudo muito rápido, a nós e a todos que vivem ao nosso redor. Mesmo assim, sentimos desejo, nem que seja por alguns instantes, de invertermos os papéis: "Neto querido, eu quero te passar o que a vida me ensinou, e em troca, você me envolve com a sua pureza para que eu possa senti-la e respirá-la. Nesta data, eu e Maria Alice, enviamos abraços ao nossos queridos netos: Bruno, Marina e Rafaela. Gostariamos de ter todos os braços e abraços do mundo, para alcançar todas as crianças com o mesmo calor, especialmente aquelas que certamente não receberão hoje, nem carinho e nem um pedaço de pão. Mesmo em intenção, tentamos (sem demagogia) chegar até elas também, e que a nossa amargura não transforme o nosso carinho em tristeza e desesperança. Neste dia só a alegria deveria reinar, mas infelizmemente, a ganância, as guerras e crianças que nem conhecem os pais, transformaram o "DIA DA CRIANÇA", no "DIA, de apenas algumas CRIANÇAS!"
>>>Sempre procuro observar o comportamento de cada neto, e para homenageá-los no dia de hoje, vou fazer uma brincadeira, ou seja, uma "previsão" sobre" sobre o "futuro" profissional de cada um deles:



BRUNO, nosso primeiro neto. Ele poderá ser um grande cientista, ou um naturalista, pelo seu interesse em pesquizar a natureza à procura de tesouros que ela guarda, como plantas raras e animais exóticos (como na segunda foto).






MARINA, também é muito inteligente, atenciosa e ativa. Penso que ela poderá ser uma grande bailarina. A dúvida é, se ela vai mostrar essa habilidades nos gramados de futebol, ou em palcos de grandes teatros... RAFAELA, é a caçulinha dos três netos. Pikuca, para os íntimos. Com apenas dois anos de idade, surpreende a todos pela sua simpatia e inteligência rara. É muito cedo para qualquer prognóstico sobre a sua profissão. Porém, esta foto, já revela uma tendência: "interesse por jornais". Será que ela vai ser colega do vovô?
>> Amanhã, em AR, a crueldade que se pratica contra nossos golfinhos.

sábado, outubro 10, 2009

--FS-- "Arquivos de um Repórter"


Estou quase trocando o nome do blog de "Mundo Insólito" para "Mundo Bizarro". Imagine que para ser diferente, o advogado Eduardo José Lima decidiu aproveitar um terreno que possui em Ribeirão das Neves (MG), e para inovar, construiu esta casa que tem o telhado para baixo e, pregados no "teto", bicicletas, plantas ornamentais, luminárias e um cachorro de plástico. Tudo de ponta cabeça. "Sempre vi telhados de todos os jeitos e tive essa idéia. Agora alguns me chamam de louco, outros acham que eu devia estar bêbado (A sorte é que ainda tem gente educada!). --a verdade é que tem gente visitando a casa o dia inteiro. Minha intenção era de fazer apenas algo diferente para dar a um dos meus filhos, mas a casa se tornou uma atração da cidade", revela Lima. Ao lado da casa há um anexo com duas suítes que é a primeira construção "de lado" do Brasil.
Fonte: "Jornal-FU"
No próximo --FS--mais curiosidades em nosso MUNDO INSÓLITO...

sexta-feira, outubro 09, 2009

DE OLHO NA MULTA
Um ano depois que a lei seca entrou em vigor e apertou o cerco para quem dirige alcoolizado, o Congresso Nacional trabalha para a aprovação de projetos que preveem alterações de pontos do Código Nacional de Trânsito. O objetivo é reduzir ainda mais o número de acidentes no País. Um dos principais deles, do deputado Carlos Zarattini (PT/SP), prevê um aumento de 64% a 69% no valor das multas. No Senado, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça senador Aloísio Mercadante (PT/SP) deve apresentar projeto que unifica outras 40 mudanças no código. Pelo proposta de Zarattini, a multa para a infração considerada leve aumentaria de R$ 53,20 para R$ 90,00 e o valor da multa mais baixa para infração gravíssima saltaria de R$ 191,53 para R$ 315,00. Dirigir sob a influência do álcool ou de qualquer outra substância psicoativa é considerada infração gravíssima, com multa de R$ 957,69. Com a aprovação da lei, o motorista embriagado terá que desembolsar R$ 1.575,00. De acordo com o texto, as infrações serão reclassificadas. Assim, falar ao celular, que hoje é infração média, passaria a gravíssima. A proposta encontra divergências dentro da Câmara dos Deputados. A deputada Rita Camata (PMDB/ES), relatora do projeto, defende que o valor da multa seja corrigido anualmente, conforme o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), taxa oficial da inflação do País. Rita defende que algumas infrações já tiveram o fator multiplicador aumentado, como as de ultrapassagens pela contramão. “O Estado não pode ser só um órgão arrecadador. Tem que se preocupar com campanhas educativas.” Para Cyro Vidal, um dos responsáveis pelo Código de Trânsito atual, a proposta do deputado Carlos Zarattini pode contribuir para a “famosíssima indústria da multa”. “Ela tem que ser discutida no Congresso Nacional para que depois não seja alvo da tirania de certos governantes públicos que veem o trânsito como uma maneira de arrecadar mais para o seu município.” Outra mudança que deve causar discussão é o artigo que permite que motocicletas passem por entre as filas de carros com velocidade inferior a 30 km/h apenas se o fluxo estiver parado.
Comentário: Observe na matéria, que há deputados querendo fazer sua média com os eleitores, criticando o aumento do valor das multas, esquecendo-se que a parte mais sensível do corpo humano continua sendo o bolso. Se de um lado eles têm alguma razão, por outro, foram eles mesmos que na implantação da Lei Seca, acabaram com um dispositivo do Código Nacional de Trânsito, que tornava obrigatório o teste do bafômetro. Com a falta de policiais, e anda por cima essa valvula de escape, a Lei Seca, como outras, infelizmente já está perdendo a sua eficácia.

quinta-feira, outubro 08, 2009

Blog-TUR

ECOTURISMO: NOVOS CAMINHOS ?Fotos: (1) - Retrâncias Maranhenses, além desta imagem, oferece ailhas e manguezais repletos de aves; (2) - O Maranhão é rico em cachoeiras paradisíacas, como esta exótica: Pedra Caída, (3) Praia do Forte "Polinésia brasileira" recebe a ilustre visita de tartarugas marinhas e baleias. E abriga o Projeto Tamar.O Brasil tem paisagens deslumbrantes, grandes vastidões desabitadas, cachoeiras e rios de dar inveja. Abriga 22% da flora, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves do mundo. Paraísos ecológicos espalham-se por 43% do território nacional, mas ainda assim, o país é um anão no ramo de coturismo, uma modalidade que rende fortunas a países sem tantos atrativos . Segundo o Instituto Interamericano de Turismo, o Brasil oferece apenas oito tipos de programas ecoturísticos nos Estados Unidos, enquanto a Costa Rica, com um patrimônio ecológico muito menor, apresenta 30 opções. Isso decorre, em parte, do pouco que até agora se sabia sobre os trechos da natureza com melhores condições de virar um pólo de lazer para turistas. Essa situação está mudando. Desde 2002. técnicos da EMBRATUR e do Instituto de Ecoturimo do Brasil, IEB, saíram em campo para realizar o primeiro levantamento desse potencial. E o resultado do mapeamento que já foi divulgado é cair o queioxo. “Descobrimos que o Brasil tem hoje mais de 100 roteiros ecológicos com potencial para a exploração turística”, diz Guilherme Magalhães coordenador da pesquisa . O estudo abrangeu todos os estados. A maioria dos locais tem natureza exuberante, mas a infra-estrutura turística, incluindo acesso e hospedagem, é incipiente. A identificação de novos roteiros coincide com a finalização de um ensaio fotográfico sobre o que existe de novidade no ecoturismo do país. Durante oito meses, o fotógrafo Araquém Alcântara -- o experiente especialista em fotos da natureza – percorreu milhares de quilômetros no país à procura de lugares de paisagens exuberantes inclusive trazendo à tona os novos destinos para o desenvolvimento do ecoturismo. Foram mais de 10.000 mil fotos de ilhas, manguezais repletos de aves, cerrados e santuários do meio ambiente.
Nosso editorial: "O avião da alegria"
Em 2002, a EMBRATUR, mapeou todos os pontos turísticos do Brasil. Nascia ai a esperança de se aproveitar o nosso enorme potencial turístico, para gerar milhares de empregos permanentes, e trazer muitas divisas para o Brasil, como fazem há décadas, Espanha e muitos outros países. Os EUA por exemplo, transformaram um deserto, num dos mais bem sucedidos pólos turísticos mundiais: Las Vegas, e atualmente os Emirados Árabes Unidos, ao sentirem o seu petróleo escasseando, estão mostrando ao mundo a alternativa encontrada: investir pesado no setor turístico, e estão transformando Dubai na mais incrível cidade turística do mundo. O que fez o nosso governo diante de todos esses dados levandos pela Embratur? Nada! Ou melhor, deixa de investir num setor permanente, para gastar quantias vultosas do tesouro, em eventos com duração semelhante a uma grande festa, porém, de vida efêmera, iguais aos Jogos Panamericanos, Copa do Mundo e Jogos Olímpicos. No Vôo da Alegria, que pousou em Copenhague, entre as mais entusiastas figuras estava Ricardo Leyser Gonçalves, atual secretário Nacional de Esporte (e que toda delegação sabia), que está convocado a prestar contas ao TCU, como o principal envolvido pelo superfaturamento nos jogos do Pan. Só para citar apenas duas das suas menores improbidades vamos citar: “O aluguel de ar condicionado que saiu mais caro do que o preço do aparelho e o pagamento até por selo de garantia de colchões. E no campo da corrupção o que podemos esperar, dos dois maiores eventos esportivos do mundo que ocorrerão em 2014 e 2016. Não é a toa que todo o pessoal do Vôo da Alegria, se empanturrou de beijos e abraços. E o turismo? os empregos permanentes que gera? e as divisas que atrai? Nada disso interessa. O país prefere mesmo é investir em eventos de repercução, porém, de curta duração e que permitem inclusive o superfaturamento. Lamentável !

terça-feira, setembro 29, 2009

ISLAMISMO, UMA CULTURA FECHADA
Uma cultura muito falada, mas pouco conhecida, o Islamismo conta atualmente com 1,3 bilhão de adeptos, o que torna em números absolutos a religião muçulmana a segunda colocada no mundo. Numa estatística simples comparando-a com os dedos de uma mão, o Islamismo teria um dedo, ao passo que os considerados cristãos teriam menos de dois. Cristão, mesmo, só Jesus...Mas se você se delicia com estatísticas, os números dos atuais seguidores entre Católicos, Anglicanos, Oxtodoxos e Protestantes, é mais ou menos de 1,5 milhão, porém se anexarmos o cristianismo independente, o número chega a 2,135 bilhões. Mas saiba que o Islamismo e o Hinduísmo, este com aproximadamente um bilhão de fiéis, juntos superam o número acima e ganham de lavada. Cerca de três milhões de pessoas peregrinaram para Meca e Medina no último fim de semana antes do fim do Ramadã, o mês sagrado muçulmano. (Foto: AP) Boa parte da população ocidental acredita que o mundo islâmico é aquela porção de países do Oriente Médio que têm como idioma oficial o árabe. Por isso, são indevidamente considerados árabes alguns países de maioria islâmica , mas que tem outyros idiomas como a Turquia (línguas turca e curda), Irã (persa), Afeganistão (pashtu e dari) e Paquistão (urdu e punjabi).
Existem atualmente cerca de 1,3 bilhão de muçulmanos no mundo, como são denominados os adeptos do islamismo. A maioria vive na Ásia, onde essa religião nasceu e ganhou o mundo há cerca de 1.400 anos. Da Ásia, os mulçumanos passaram para o norte da África – onde foram chamados de mouros – e parte da Europa (veja a cronologia do lado). Integram-se com população locais, miscigenando-se com africanos, europeus das penínsulas ibérica e itálica e outros povos. Hoje eles estão presentestambém entre os europeus. Norte-americanos e até brasileiros. O islamismo cresceu em número de adeptos muito mais fora do mundo árabe do que no local onde a religião nasceu. Basta fazer uma comparação, como a Indonésia (com apenas” 238 milhões de habitamntes) , o Paquistão (155 milhões), Bangladesh (139 milhões) e Nigéria (133 milhões) têm contingentes muito maiores que o Egito (80 milhões), país de maior população entre os árabes, seguido de longe pelo Sudão (40 milhões). Até a Índia, majoritariamente hindu, tem aproximadamente 100 milhões de muçulmanos.
O Islamismo, a segunda religião do mundo, é pouquíssimo conhecida fora do mundão de seus adeptos. Ela surgiu no século 7º, com a pregação de Muhammad (570-632), mais conhecido entre nós como Maomé, embora os que conhecem a língua árabe, consideram o alcorão o mais importante livro da humanidade e consideram a sua transliteração inadequada do original

Este mapa mundi parcial mostra a presença do Islamimo. Os países (em azul escuro) representam os países em que o árabe é o idioma oficial majoritário, enquanto os em (azul mais claro) são países também islâmicos porém não árabes.
>>>Veja também: revist@-@r, photolink e Dicas do Gogle...

segunda-feira, setembro 28, 2009

ARQUITETURA VERDE
Em 2050, a Terra terá mais de 9,2 bilhões de habitantes, dos quais cerca de dois terços viverão em cidades, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas. Além da falta de água e de eletricidade, o problema da fome se tornará ainda mais intenso, uma vez que não haverá onde plantar o suficiente para alimentar tanta gente. A fim de impedir essa catástrofe, vários projetos de prédios autossustentáveis e até alguns destinados ao cultivo de frutas e vegetais estão sendo desenvolvidos no mundo, mas ainda sem previsão para saírem do papel. “Os edifícios consomem quase metade da energia gerada no mundo e a maioria das pessoas mora, trabalha e realiza atividades de lazer neles. Além disso, conforme as pessoas melhoram de vida, mais aumenta o consumo de energia. Porém, se olharmos hoje para esse problema crescente, o impacto dos edifícios no futuro será muito menor”, acredita Marcelo de Andrade Romero, vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP). Foi com essa preocupação que, em 1999, o professor de saúde pública da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, Dickson Despommier, desenvolveu o conceito de “fazendas verticais” – prédios destinados a plantações hidropônicas (sem terra) de vegetais e frutas, separados por andar, e que geram a energia que necessitam, além de usar água da chuva. A prefeitura de Nova York, nos Estados Unidos, já manifestou interesse numa construção de 30 andares que será capaz de alimentar 50 mil pessoas por ano. Também para Nova York, o arquiteto franco-belga Vincent Callebaut, desenvolveu o edifício Dragonfly, uma estrutura de tubos, inspirada nas asas de uma libélula, capaz de distribuir água da chuva por todos os 132 andares, irrigando as diferentes plantações. Outro projeto verde para a cidade é o do arquiteto Blake Kurasek, da Universidade de Illinois: um prédio com apartamentos projetados para moradia ou para a produção agrícola em estufas, terraços funcionando como pomares e o térreo destinado à compra e venda de alimentos. No Brasil, até 2011, deverá estar em funcionamento, na USP, o prédio autossustentável do Centro de Estudos de Clima e Ambientes Sustentáveis (Ceca), onde haverá ventilação e iluminação naturais e uma redução de 30% no consumo de água tratada. “O objetivo é demonstrar que é possível ter um edifício que gera toda a energia que consome e apresentar, aos alunos e à população em geral, tecnologias ainda pouco utilizadas”, acrescenta Romero, responsável pelo projeto. Na Universidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá, está em desenvolvimento um prédio de 59 andares que, além de servir para plantações, produzirá eletricidade a partir do lixo. Já a água do mar será a fonte de manutenção das estufas existentes no edifício criado pelos arquitetos italianos Cristiana Favretto e Antonio Girardi para Dubai, nos Emirados Árabes. E a reciclagem não será só a partir do lixo. Preocupada em proteger a fauna aquática do Golfo do México e não fazer dos oceanos ferros-velhos, a empresa norte-americana Morris Architects pretende transformar em hotel 4 mil plataformas de petróleo que serão desativadas na região.Fonte: "Jornal-FU"

sábado, setembro 26, 2009

--FS-- "Arquivos de um Repórter"

VOCÊ JÁ VIU ESTE "ROSTO" MARCIANO? No final do Século´passado, a nave Surveyor tirou várias fotos do solo do planeta Marte. Entre tantas, surgiu esta divulgada pela Nasa que causou curiosidade e muita polêmica logo chamada de o "rosto marciano". Para os cientistas sempre a procura da verdade, nada mais que uma coincidência resultante de uma curiosa formação rochosa. Mas não adiantou a explicação correta, logo o imáginário popular começou a fazer conjecturas e provocar muitas polêmicas. Hoje o nosso Blog faz em recúo no tempo, para relembrar a repercução que esta foto provocou e que ainda continua causando controvérsias.A polêmica sobre o rosto marcianoA sonda Surveyor, da NASA, tirou suas primeiras fotos da misteriosa esfinge marciana em 05 de abril de 1998 - 22 anos depois das obtidas pela Viking, em 1976. As novas fotos têm resolução 10 vezes mais nítida que as anteriores. No entanto, o famoso rosto de Marte aparece nas imagens apenas como cordilheiras e crateras. "A foto mostra as paisagens como sendo simplesmente rocha remanescente de erosão, moldada por vento ou água. Qualquer um que voasse sobre o local reconheceria que a esfinge é natural", declarou Alden Albee, um dos cientistas que examinou as fotografias no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL), da Califórnia, estava ateando o fogo às discussões. A divulgação da nova foto de Cydonia acendeu um debate feroz, pois os cientistas da agência espacial norte-americana compararam-na com tudo, exceto a uma esfinge registrada pela Viking. A Face Marciana vista com a aplicação de efeitos especiais que realçam suas características nitidamente artificiais.

sexta-feira, setembro 25, 2009

Após 72 anos, novela chega ao fim nos EUA







(O elenco atual da novela "Guiding Light" contrasta com elenco das antigas)
"E todos viveram felizes para sempre." Como não poderia deixar de ser, a novela mais antiga e a mais tempo em exibição no mundo, "Guiding Light", vai terminou semana passada, com um final feliz.O programa exibiu seu último capítulo nos Estados Unidos na última sexta-feira (18), depois de 72 anos no ar e mais de 15 mil episódios (imagine, se a sua mulher resolve acompanhar uma novela dessas? Adeus, futebol na TV). O Editor do UOL Tabloide, noveleiro assumido, confessa que nunca assistiu a nenhum capítulo. A velha Tupi apresentou ao longo de dois anos, certamente, a novela mais longa (até hoje), apresentada na TV braileira. Titulo:"O direito de nascer". Com o decorrer do tempo, e com excelente audiência, a novela foi sendo espichada, a tal ponto que os que já não a suportavam, passaram a chamá-la de "O direito de encher". E essa tal de "Guiding Light, que ficou 72 anos no ar? Certamente velou muita gente que não a perdia nem morta.
A novela começou a ser transmitida na rádio CBS, em 1937 (nem o vetusto Editor do UOL Tabloide era nascido!), com capítulos diários. Em 1952, passou a ser exibida na TV, e em 1967 aconteceu a primeira transmissão a cores.
A partir de 2008, já com baixos níveis de audiência fizeram com que a rede CBS decidisse cortá-la da programação.O nome, que significa "luz guia" em tradução livre, é referência à luz da casa do reverendo dr. John Ruthledge, um dos principais personagens da trama lá em 1937. A luz acesa significava que ele estava em casa para ouvir os problemas dos outros personagens. Nos tempos áureos, a novela recebeu diversos prêmios. A trama, que se passa na cidade fictícia de Springfield (será que é a mesma dos Simpsons?), conta a saga de três famílias. Ao longo dos anos, a história falou de romances, intrigas sexuais e divórcios, mas também tocou em assuntos mais fortes como estupro de esposas, gravidez adolescente, racismo e alcoolismo. Recentemente, a produção de "Guiding Light" tentou reinventar a novela, usando diferentes técnicas de filmagem, como câmeras sem apoio e cenas em close. A produção também aumentou as filmagens em locações e a expectativa era recuperar a audiência e transformar a novela em um modelo para as produções do futuro, mas as mudanças não foram suficientes.Para o editor da "Soap Opera Digest", Lynn Leahey, revista especializada em novelas, a grande audiência de "Guiding Light" sempre foi de mulheres, quando a força feminina começou a entrar no mercado de trabalho e ficou sem tempo durante o dia para assistir televisão, a audiência despencou. Apenas 7 novelas continuam no ar durante o dia nos Estados Unidos, contra as 17 que passavam nos anos 60 e 70
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Fontes: "BBC" e "Guardian"

quinta-feira, setembro 24, 2009

FIM DA PICADA
(Desequilíbrio ecológico faz número de escorpiões disparar no Rio.)
"URBANIZAÇÃO, ESTÁ DESTRUINDO O HABITAT DO ESCORPIÃO"
A população tem sentido na pele alterações provocadas pela poluição, urbanização desenfreada e acúmulo de lixo na região serrana do Rio de Janeiro. Literalmente. A ação do homem tem causado desequilíbrio ecológico e favorecido a proliferação de escorpiões. O número de picadas quase dobrou nos últimos anos. De acordo com Rosany Bochner, coordenadora do estudo “Escorpianismo” da Fundação Oswaldo Cruz, a quantidade de acidentes no Rio de Janeiro subiu 88% de 2000 a 2004, ano do último levantamento. Atualmente, o número de notificações passa de 200 por ano, segundo estimativa da pesquisadora. O aumento está relacionado à proliferação do Tityus serrulatus, o escorpião amarelo, considerado um dos mais venenosos da América do Sul. “O homem cria condições favoráveis com o acúmulo do lixo, que atrai insetos. As baratas são alimento do escorpião”, explica a especialista, preocupada também com o entulho de construções e o volume de materiais recicláveis, onde o inseto costuma encontrar esconderijos perfeitos. “O homem, com a urbanização, está indo de encontro ao habitat do escorpião. São áreas devastadas e de solos empobrecidos”, detalha. A pesquisa que a cientista coordenou foi realizada a pedido da Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro. Para tentar controlar o aumento de acidentes, o Governo deve treinar os agentes de saúde empregados no combate à dengue para ensinar táticas de controle. Pessoas picadas devem procurar ajuda médica imediatamente, especialmente no caso de crianças, quando o veneno pode ser fatal. “Os pais não devem banalizar os acidentes. A criança, muitas vezes, é pequena e só chora ao ser picada. É importante ir direto para um hospital. Assim como em acidentes com cobras, não adianta tentar chupar o veneno, amarrar ou cortar o local atingido. Ingestão de bebidas alcoólicas ou o uso de qualquer substância no lugar da ferida também são ineficazes.
Confira as sete dicas de prevenção:
(1)- Limpeza é fundamental. Restos de comida e sujeiras atraem insetos, que alimentam os escorpiões. (2)- Evite acumular telhas, metais ou tijolos próximo da casa. (3)- Varrer folhas e tirar o lixo com regularidade também ajuda. Terrenos baldios próximos devem ser limpos periódicamente e a grama deve ser bem aparada. (4)- Atenção com buracos de pedras, cavidade de troncos e outros esconderijos de inseto. (5)- Manter telas de proteção nos ralos e pés das portas, pode ser uma boa alternativa para dificultar o acesso. (6)- Camas e berços não devem ficar perto da parede (7)- Em áreas onde os acidentes são comuns, é bom sacudir roupas e sapatos antes de usá-los.

quarta-feira, setembro 23, 2009

Pagamos uma das cargas mais pesadas do Mundo
O cidadão brasileiro já trabalha 148 dias por ano apenas para pagar impostos e taxas cobrados pelos Governos Federal, Estadual e Municipal. Esses números amargos foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que acompanha e sugere mudanças no sistema tributário. E como se não bastasse, a população ainda vive sob a ameaça da criação de um novo imposto. O Governo Federal prepara a CSS (Contribuição Social da Saúde), que funcionaria nos moldes da extinta CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). A CSS terá uma alíquota de 0,10% e também incidirá sobre as operações financeiras. Para Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a sigla CSS significa, na prática, “contra o seu salário”. Segundo o IBPT, o brasileiro paga 83 tributos diferentes e, em média, 30% de impostos nas compras em supermercados, 48% no consumo de energia elétrica, 53% nos combustíveis, 35% nos medicamentos, 45% nos enlatados e 18 % na cesta básica.A maior incidência da cobrança de impostos é sobre a renda – Imposto de Renda e Contribuições Previdenciárias. Em seguida, a tributação se dá sobre o patrimônio – Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) –, depois, a incidência se dá sobre o consumo – bens e serviços. Para o advogado e tributarista Roberto Rodrigues de Morais “já passou da hora de ser feita uma reforma tributária de verdade, mais simples de operar e menos burocrática”. Ele lembra que, apesar de a carga de tributos ter praticamente dobrado nos últimos 30 anos, nunca existem recursos suficientes para investimentos: “Não se vê ações para melhorar a vida do cidadão que paga impostos elevados e não encontra retorno para o dinheiro gasto em serviços básicos como saúde, saneamento, escolas, segurança.” Uma elevada carga tributária incide sobre os medicamentos – 35,7% – e prejudica a população idosa. Desse total cobrado, o ICMS é o que mais pesa, com alíquota média de 17,5%. A maior alíquota é a cobrada no Rio de Janeiro, que chega a 19%. Em São Paulo, a taxa é de 18% e boa parte dos estados cobra 17%. Nos Estados Unidos, México, Inglaterra e Japão não há incidência de imposto. O brasileiro também paga mais tributos que muitos países desenvolvidos, como Estados Unidos, Japão e Suíça. E tem serviços públicos piores do que muitos países em que a carga é bem menor. Segundo Gilberto Amaral, presidente do IBTF, esse excesso de impostos impede que as famílias tenham condições de consumir e até de fazer poupança.
Fonte: "Jornal FU"

sexta-feira, setembro 18, 2009

MOSQUITOS QUE  AINDA MATAMO surgimento de novas doenças como a influenza, a (H1N1), conhecida como gripe suína, assusta a todos. Mas a capacidade da ciência de minimizar, ou mesmo solucionar, os problemas decorrentes delas mantêm um clima de otimismo e esperança. A previsão é que, em poucos meses, já exista uma vacina, desenvolvida, inclusive, com a participação do Instituo Butantan, de São Paulo. Mas nem sempre é assim. Não por incapacidade dos cientistas, mas por falta de políticas públicas de governos de vários países e do desinteresse da indústria farmacêutica em algumas doenças. Mesmo sendo conhecidas há séculos, como a malária, a tuberculose e a dengue, muitas continuam afligindo e matando milhões de pessoas ao redor do mundo. Essas doenças recebem a denominação de negligenciadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apenas 1,3% dos medicamentos registrados no mundo entre 1975 e 2004 foram destinados para tais enfermidades. No entanto, elas representam 12% da carga global de doenças. Ou seja, faltam remédios, mas não doentes.
O mal de Chagas, por exemplo, que há 100 anos foi diagnosticado, pela primeira vez, pelo cientista brasileiro Carlos Chagas, mata, anualmente, cerca de 50 mil pessoas ao redor do mundo. Apenas nas 15 primeiras semanas deste ano, cerca de 226 mil pessoas sofreram com a dengue. “Sem menosprezar a calvície, mas, certamente, ela é muito mais estudada hoje do que males letais. Uma pessoa com tuberculose tem que tomar medicamento durante 6 meses para ficar curada. E eles são os mesmos de 40 anos atrás”, acusa Michel Lotrowska, diretor regional da DNDi, sigla em inglês para Iniciativa de Medicamentos para Doenças Negligenciadas.
Para Lotrowska, é natural que a indústria não invista em produtos que ela acredita que não darão lucro, por isso, é preciso que os governos criem políticas que visem à saúde da população. “Como não existem medicamentos realmente eficazes contra a dengue, por exemplo, o governo investe no extermínio dos mosquitos.
Na África, tenta-se eliminar cachorros para combater a leishmaniose, outra doença negligenciada. Se não há medicamentos para uma doença, isso não pode ser levado como algo natural.”
O Brasil é o sexto país do mundo que mais investe em pesquisa de desenvolvimento de medicamentos para doenças negligenciadas – no ano passado, foram quase R$ 18 milhões. Lotrowska lembra, porém, que o País é um dos que mais sofre de algumas dessas enfermidades, como a malária e a tuberculose.

(Fonte: Jornal "F-U")
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