No Chile, a bela e radical, PUCÓN na Região das Araucárias
Vista do centro de La Poza,localizada numa baía cercada de águas azuladas.H abitat de cisnes de pescoço negro . Uma visita a Pucón, cidade chilena localizada em uma área de transição entre araucárias e o chuvoso bosque valdiviano, não só faz bem para os olhos, mas também para todo o resto do corpo.A intensa programação começa às margens do Lago Villarrica, ainda em área urbana, e vai aumentando o nível de adrenalina da viagem de acordo com a disposição dos viajantes que escolhem um dos mais novos destinos turísticos do Chile, a 785 km de Santiago (como mostra o mapa à dir.).Caminhadas em dois parques nacionais, descidas em botes por corredeiras de nível 4, quedas livres nas águas agitadas dos Saltos de Marimán, pistas nevadas para a prática de esqui e snowboard, e uma forte escalada ao topo do vulcão (última foto), símbolo da região, com quase três mil metros de altura e dono de uma cratera vulcânica que até hoje não se cansa de trabalhar. Haja fôlego para dar conta de tantas opções radicais. Mas para os corpos cansados, a paisagem natural do destino reserva também águas quentes que correm entre rochas e alimentam piscinas das diversas termas espalhadas nos arredores de um dos centros turísticos chilenos mais importantes. Não é fácil acompanhar a velocidade de Pucón. Não só pelo ritmo alucinante dos principais atrativos, mas também pela rapidez com que os serviços se renovam, anualmente. Engana-se quem acredita que Pucón funciona apenas durante os meses de verão. O cenário natural da região das Araucanías, a 570 km de Santiago, tem uma superfície de mais de 30 mil km² e é formada por uma geografia abundante em araucárias, lagos e montanhas. Esse setor turístico compreende centros urbanos famosos como Lican Ray, Villarrica e Pucón. Essa última, cujas origens começam com o assentamento de militares no local, no final do século 19, surgiu como opção turística, na década de 1940, com a inauguração do clássico Gran Hotel Pucón. Porém, só assumiu a forma atual, em 2004, quando agências de turismo se instalaram na região para explorar atrativos como o vulcão Villarrica, águas termais abundantes e atividades em águas brancas, como os rios locais. E não parou até hoje. No entanto, a variedade e a concorrência acirrada entre agências de turismo ainda não conseguiram evitar um dos principais obstáculos para os bolsos mais apertados: os altos preços praticados, sobretudo, nos hotéis e restaurantes das ruas centrais da cidade que acabam afastando os visitantes menos dispostos a pagar até três vezes mais por serviços básicos como transporte.
Vista do centro de La Poza,localizada numa baía cercada de águas azuladas.H abitat de cisnes de pescoço negro . Uma visita a Pucón, cidade chilena localizada em uma área de transição entre araucárias e o chuvoso bosque valdiviano, não só faz bem para os olhos, mas também para todo o resto do corpo.A intensa programação começa às margens do Lago Villarrica, ainda em área urbana, e vai aumentando o nível de adrenalina da viagem de acordo com a disposição dos viajantes que escolhem um dos mais novos destinos turísticos do Chile, a 785 km de Santiago (como mostra o mapa à dir.).Caminhadas em dois parques nacionais, descidas em botes por corredeiras de nível 4, quedas livres nas águas agitadas dos Saltos de Marimán, pistas nevadas para a prática de esqui e snowboard, e uma forte escalada ao topo do vulcão (última foto), símbolo da região, com quase três mil metros de altura e dono de uma cratera vulcânica que até hoje não se cansa de trabalhar. Haja fôlego para dar conta de tantas opções radicais. Mas para os corpos cansados, a paisagem natural do destino reserva também águas quentes que correm entre rochas e alimentam piscinas das diversas termas espalhadas nos arredores de um dos centros turísticos chilenos mais importantes. Não é fácil acompanhar a velocidade de Pucón. Não só pelo ritmo alucinante dos principais atrativos, mas também pela rapidez com que os serviços se renovam, anualmente. Engana-se quem acredita que Pucón funciona apenas durante os meses de verão. O cenário natural da região das Araucanías, a 570 km de Santiago, tem uma superfície de mais de 30 mil km² e é formada por uma geografia abundante em araucárias, lagos e montanhas. Esse setor turístico compreende centros urbanos famosos como Lican Ray, Villarrica e Pucón. Essa última, cujas origens começam com o assentamento de militares no local, no final do século 19, surgiu como opção turística, na década de 1940, com a inauguração do clássico Gran Hotel Pucón. Porém, só assumiu a forma atual, em 2004, quando agências de turismo se instalaram na região para explorar atrativos como o vulcão Villarrica, águas termais abundantes e atividades em águas brancas, como os rios locais. E não parou até hoje. No entanto, a variedade e a concorrência acirrada entre agências de turismo ainda não conseguiram evitar um dos principais obstáculos para os bolsos mais apertados: os altos preços praticados, sobretudo, nos hotéis e restaurantes das ruas centrais da cidade que acabam afastando os visitantes menos dispostos a pagar até três vezes mais por serviços básicos como transporte.