/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

quinta-feira, maio 29, 2008

Teotihuacan: A Cidade dos Deuses.
Entenda as imponentes construções da maior metrópole americana do período clássico(Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.) Quem visita hoje Teotihuacan, admira-se ao perceber, em suas ruínas, a imponência da civilização que lá vivia. Que povo construiu monumentos tão impressionantes? Com que objetivo? Que tipo de governo conseguiu levar Teotihuacan a tamanhas proporções? E quais as causas de seu desaparecimento? Estas são algumas perguntas que os arqueólogos tentam responder, buscando um maior conhecimento sobre a influente e poderosa sociedade que habitava a chamada ‘cidade dos deuses’. Hoje, centenas de turistas chegam ao México todos os dias para visitar as ruínas do que foi Teotihuacan – a grande metrópole americana do período Clássico (100-750 d.C). O vale de Teotihuacan é uma planície verde, cercada por duas cadeias de montanhas, em que sobressai o Cerro Gordo, ao norte da cidade. Cravadas nesta imponente paisagem estão as duas grandes pirâmides do Sol e da Lua, visíveis de vários pontos do município de S. Juan de Teotihuacan. Ao entrar pela porta 2 da zona arqueológica, o visitante caminha alguns metros e, à subida do primeiro lance de escadas, uma surpresa: a gigantesca Pirâmide do Sol, com seus 64 m de altura, é um espetáculo de grande impacto. Há mais ou menos seis séculos, um povo que se autodenominava mexica (os astecas), já visitava esse lugar de ruínas impressionantes:, Essa cidade era Teotihuacan, cujo nome significa literalmente “o lugar onde alguém se torna deus”. As origens de Teotihuacan ainda são muito discutidas. As evidências arqueológicas indicam que o vale de Teotihuacan foi povoado muito antes da era cristã, mas os registros mais efetivos de uma sociedade estatal datam do final da fase Tzacualli (1-150 d.C.). Há mais ou menos 2.300 anos, enquanto no Velho Mundo o Império Romano estava em pleno florescimento, aqui, no continente americano, um grande número de pessoas migrava ao vale de Teotihuacan devido à erupção do vulcão Xitle, que teria destruído Cuicuilco – o então centro regional ao sul do vale do México. Pessoas procedentes de diversas regiões e etnias chegaram a Teotihuacan atraídas pelo clima ameno da região, pela circulação de mercadorias e pelas atividades religiosas. Um levantamento da concentração cerâmica realizado pelo Projeto de Mapeamento de Teotihuacan, dirigido pelo topógrafo francês René Millon, da Universidade de Rochester - Estados Unidos, permitiu calcular a população aproximada em cada etapa do desenvolvimento da cidade. Durante o primeiro século da nossa era, a população atingiu 30 mil habitantes, os quais se agrupavam em bairros, de acordo com sua origem, parentesco ou ocupação. A construção de diversos edifícios públicos, entre eles estavam as pirâmides do Sol e da Lua. A cidade, conforme seu plano-mestre, era dividida em quatro quadrantes, que lhe dava um aspecto semelhante a uma flor de quatro pétalas – era cortada no sentido Norte-Sul pela avenida dos Mortos (assim denominada pelos arqueólogos devido à presença de enterramentos ao longo de suas margens) e no sentido Leste-Oeste pela chamada avenida Leste-Oeste. Entre 150 e 200 d.C. (fase Miccaotli), a cidade cresceu muito, atingindo quase sua extensão máxima – aproximadamente 22 km 2 – e uma população em torno de 45 mil habitantes. Nessa época foi concluída a construção das grandes pirâmides e foram levantados outros edifícios importantes, no estilo Talud-tablero, característico de Teotihuacan, que consiste em uma solução arquitetônica em que se constroem plataformas horizontais sobre uma parede inclinada para lhes dar maior sustentação. Vista da Pirâmide do Sol e da Praça da Lua em Teotihuacan, situada a 45 km da Cidade do México.
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quarta-feira, maio 28, 2008

Hidrelétrica de Itaipu,
uma das sete maravilhas do mundo modernoElefante branco. Era esse o apelido pejorativo dado à Usina Hidrelétrica de Itaipu na ocasião da sua construção, durante a década de 1970. A população não apoiava o projeto, que só foi levado adiante devido à mão de ferro dos governos militares. Hoje, depois de três décadas de existência e duas de funcionamento, a hidrelétrica, localizada no rio Paraná, na divisa entre o Brasil e o Paraguai, é responsável pelo fornecimento de 25% da energia consumida por brasileiros e por 95% da demanda paraguaia.A partir de 2005, as últimas turbinas geradoras previstas no projeto original foram instaladas.
O dia 14 de outubro de 1978 foi um grande marco na construção de Itaipu. Nesse dia, foi aberto o canal de desvio do Rio Paraná, que permitiu secar um trecho do leito original do rio para ali ser construída a barragem principal, em concreto. Outro marco importante, na área diplomática, foi a assinatura do Acordo Tripartite entre Brasil, Paraguai e Argentina, em 19 de outubro de 1979, para aproveitamento dos recursos hidráulicos no trecho do Rio Paraná desde as Sete Quedas até a foz do Rio da Prata. Este acordo estabeleceu os níveis do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos hidrelétricos na bacia comum aos três países.
Em 13 de outubro de 1982, com a conclusão das obras da barragem de Itaipu, as comportas do canal de desvio foram fechadas e começou a ser formado o reservatório da usina. O Lago de Itaipu, com área de 1.350 Km², foi formado em apenas 14 dias. Nesse período, as águas subiram 100 metros e chegaram às comportas do vertedouro às 10 horas do dia 27 de outubro.
Durante a formação do reservatório, equipes do setor ambiental de Itaipu percorreram em barcos e lanchas toda a área que seria alagada, salvando centenas de espécies de animais da região, em uma operação conhecida como Mymba Kuera (que em tupi-guarani quer dizer “pega-bicho”).
Hoje a usina é um exemplo de projeto de sucesso. A hidrelétrica é responsável pelo fornecimento de um quarto de toda energia consumida no Brasil e por 95% da demanda paraguaia. O potencial de Itaipu põe a usina no topo das hidrelétricas de todo o mundo, com uma capacidade de gerar até noventa bilhões de quilowatts/hora por ano. Esse status será mantido mesmo depois da construção da usina chinesa de Três Gargantas que, mesmo com capacidade total de 18.200 megawatts, terá condições de gerar 86,7 bilhões de quilowatts/hora por ano.
Graças a dados como esse, em 1995 Itaipu foi listada pela Associação Americana de Engenheiros Civis como uma das sete maravilhas do mundo moderno, em pesquisa publicada pela revista americana Popular Mechanics. A obra de Itaipu figurou ao lado dos seguintes projetos realizados: a ponte Golden Gate (EUA); o canal do Panamá, que liga o oceano Atlântico ao Pacífico; o Eurotúnel, que une França e Grã-Bretanha sob o canal da Mancha; os Projetos do Mar do Norte para o Controle das Águas (Países Baixos); o edifício Empire State (EUA) e a torre da Canadian National (Canadá). A idéia dos editores da revista era elaborar uma espécie de versão moderna das sete maravilhas do mundo, listadas pelo grego Antípater no ano 240 antes de Cristo.
Todas as sextas e sábados, às 20h 30min, vale a pena apreciar a iluminação monumental (foto) , um show de sons e luzes, valorizando cada detalhe da imensa obra de concreto. O Centro de Visitantes da Itaipu fica no final da Avenida Tancredo Neves, 12 km do centro de Foz do Iguaçu. Informações pelo fone (45) 3520 6405 ou pelo site: http://www.itaipu.gov.br/
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terça-feira, maio 27, 2008

ESTRATÉGIAS DIFERENTES PARA A AMAZÔNIA
Combate do aquecimento global deve levar em conta particularidade das diferentes regiões
Fonte: "Ciência Hoje"
(O mapa destaca a área de 5,5 milhões de km2 coberta pela Amazônia em nove países: Brasil, Colômbia, Peru, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (arte: Nasa).
Levar em conta a especificidade das diferentes regiões que compõem a Amazônia: esta é a solução para minimizar o impacto do aquecimento global sobre esse bioma. A proposta é de uma dupla de biólogos que apontam em um estudo as estratégias de conservação mais adequadas para as espécies amazônicas no cenário das mudanças climáticas. “É importante termos em mente que a Amazônia é composta por paisagens e microclimas distintos. Por isso, cada área responderá aos impactos do aquecimento global de maneira diferente”, destaca o norte-americano Timothy Killeen, da ONG Conservação Internacional e um dos autores do estudo. “Para adotarmos estratégias que realmente funcionem, é essencial que conheçamos profundamente cada uma dessas localidades”, completa.
As estratégias devem levar em conta fatores como o relevo, a altitude e os padrões de precipitação e temperatura de cada região. Essa medida, conclui o estudo, deve ajudar a aprimorar as ações de conservação já existentes e que muitas vezes perdem a eficácia, por não serem aplicadas adequadamente. O trabalho, que também teve como autor o colombiano Luis Solórzano, da Fundação Gordon e Betty Moore, em São Francisco (EUA), foi publicado na edição especial sobre a Amazônia do periódico científico britânico Philosophical Transactions B. Killeen explica que, caso o aquecimento global leve à redução da precipitação e ao aumento da sazonalidade entre as chuvas, áreas como o centro e o oeste da Amazônia devem ser prioritariamente preservadas. “Trata-se de porções onde o regime de chuvas já é estável, e, portanto, caso não haja desmatamento, dificilmente serão afetadas pelo aquecimento global”, esclarece o biólogo. Já nas partes leste e sul da Amazônia, onde as mudanças climáticas podem ocasionar a substituição da floresta ombrófila pela savana, os pesquisadores inferiram que a melhor estratégia é manutenção dos ecótonos – áreas de transição entre dois ecossistemas em escala local e entre dois biomas em escala continental. Killeen lembra que é justamente nessas áreas que se concentra a maior parte das fazendas, onde há o desenvolvimento de atividades agropecuárias, que comprometem as propriedades do solo. “Nesses locais, encontramos organismos capazes de viver em mais de um hábitat. Com a conservação dos ecótonos, garantiremos a preservação de diversas espécies”, argumenta o argumenta o biólogo. O caso dos Andes
Estratégias diferentes devem ser adotadas para a porção ocidental da Amazônia, que vai até os Andes. Ali, as mudanças climáticas se traduzirão em um aumento da temperatura que, junto com a altitude, controla a distribuição da biodiversidade. “Nesse caso, apontamos a necessidade de identificar corredores de paisagens ininterruptos, que se estendam desde as terras mais baixas, até as porções mais elevadas”, explica Killeen. “Assim, algumas espécies conseguirão manter sua distribuição geográfica”. O biólogo ressalta ainda a importância de se combater o desmatamento, que responde por 20% das emissões mundiais de gases do efeito-estufa na atmosfera. “O Brasil possui grande responsabilidade sobre esse percentual, uma vez que é o líder em desmatamento dentre os países tropicais”, afirma Killeen. “Caso o ritmo do desflorestamento seja mantido, dentro de dez anos, o país pode até mesmo perder o posto de detentor da maior parcela da Amazônia no mundo”, alerta o biólogo.
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sexta-feira, maio 23, 2008

O "PARTO" DE UM PLANETA
Foi como assistir ao vivo a um parto. Astrônomos da Alemanha detectaram pela primeira vez um planeta extra-solar recém-nascido, ainda preso pelo "cordão umbilical" à sua estrela-mãe. O nascimento aconteceu na constelação de Hidra e está sendo considerado a primeira observação de um fenômeno sobre o qual os astrônomos apenas teorizavam: como surgem os planetas, neste Sistema Solar e em outros. O bebê, batizado TW Hya b, está localizado a 940% da distância da Terra ao Sol). Ele é um gigante gasoso com 9,8 vezes a massa de Júpiter e está dentro do chamado disco circunstelar, uma nuvem de poeira e gás que cerca estrelas muito jovens e que, segundo a teoria, fornece o material para o surgimento dos planetas.

(Concepção artística/Instituto Max Planck de Astronomia). Essa descoberta mostra que o que chamamos de discos protoplanetários são de fato protoplanetários --eles formam planetas", como informa o astrônomo indonésio Johny Setiawan, do Instituto Max Planck de Astronomia, na Alemanha. Setiawan, 33, descobriu o novo planeta com o auxílio de um telescópio do Observatório Europeu do Sul, em La Silla, Chile. A descoberta acaba de ser publicada na revista "Nature".
Desde o século 18 os cientistas acreditam que os planetas nascem do mesmo material de suas estrelas. A idéia foi sugerida pela primeira vez, de maneira independente, pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804) e pelo matemático francês Pierre-Simon de Laplace (1749-1827). Eles observaram que os planetas do Sistema Solar estavam todos alinhados no mesmo plano, e isso não poderia ser mera coincidência. Sugeriram que o Sol e os seus planetas haviam se formado de uma grande nuvem de gás e pó.
Estudos posteriores confirmaram a idéia original de Kant e Laplace, e modelos surgiram para explicar a gênese dos planetas a partir desses discos. O problema é que, até agora, faltava um flagrante de planeta-bebê que enterrasse as dúvidas. Isso porque estrelas jovens geralmente são muito ativas, o que atrapalha detecção de planetas com o método mais usado hoje, o da velocidade radial (que registra ligeiros "bamboleios" da estrela causados pela influência gravitacional do planeta). E, em estrelas com mais de 10 milhões de anos, a "placenta" cósmica --o tal disco-- desaparece, varrida pela radiação e pelos ventos estelares.
Em 2003, Setiawan e seus colegas resolveram apostar na "gravidez" das estrelas jovens e monitorar 200 delas -muitas ainda com suas "placentas" circunstelares intactas. Finalmente a busca produziu o resultado esperado.>
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quarta-feira, maio 21, 2008

NA CHINA UM CASO CHAMA A ATENÇÃO DO MUNDO Como o corpo humano resiste a situações-limites?
(China, 21/05/2008) - Wang Youqun, 60 anos, foi resgatada nesta quarta-feira após passar 195 horas sob os escombros de um templo destruído.
Nove dias após o terremoto que arrasou a região central da China, uma mulher de 60 anos foi resgatada. Na China, nove dias já se passaram desde o terremoto que arrasou a região central do país. A esperança que movia o trabalho das equipes de resgate, em encontrar sobreviventes, quase não existe mais.
Agências internacionais de notícias divulgaram na manhã desta quarta-feira (21) mais um caso impressionante. O resgate de Wang Youqun, de 60 anos de idade, vai entrar para a história. Ela foi encontrada depois de passar 195 horas debaixo dos escombros.
Wang contou que para se manter viva, bebia água de chuva. Disse que ficou inconsciente durante um dia inteiro, depois que uma viga bateu em sua cabeça. Wang estava dentro de um templo atingido por um deslizamento de terra. Ela conta que conseguia se mover, mas um segundo tremor a imprensou entre duas pedras. A aposentada sofreu fratura no quadril e escoriações no rosto.

Privação Fatal
Quanto tempo resistimos sem comer nem beber?
Há registros de pessoas que suportaram até 200 dias sem comer, mas esse tempo sempre varia conforme o peso e a estatura. Sem água, porém, a resistência é bem menor e o estado de saúde torna-se bastante grave após cerca de 36 horas (observe nesta matéria,que a senhora Wang, destaca: "para me manter viva, bebia água de chuva" Se este foi um motivo positivo para ela entrar para a história, em contra-partida há o fato dela ter ficado 195 horas debaixo de escombros). Continuando: Ficar sem comer por um ou dois dias, normalmente não ocasiona problemas que possam afetar gravemente a pessoa. Essa situação não costuma causar mais que tonturas e dores de cabeça. "O jejum não tem indicação para ser usado de forma rotineira do ponto de vista médico, mas tem sido praticado desde a antiguidade como preceito religioso para a purificação do espirito", diz o endicrinologista Danilo Alvarenga de Carvalho. Quando feito sem controle médico, porém, o jejum poderá implicar em sérios riscos para a saúde, inclusive levando à morte. Sem a ingestão de alimentos, o organismo começa a queimar suas reservas de energia, principalmente as gorduras. Depois delas, consome as proteínas que compõem os tecidos. Ficar muito tempo sem se alimentar também provoca diversas alterações metabólicas e hormonais, com perda de vitaminas e sais minerais, alterações da pressão arterial, desmaios e problemas psicológicos. Mas a falta de água é bem mais grave. Um homem de estatura média contém em seu corpo aproximadamente 40 litros de água, necessária para resfriar o corpo. Além disso, a água transporta as substâncias tóxicas que sobram da nutrição para serem eliminadas pelos rins e intestinos. Numa pessoa saudável, existe um equlíbrio entre a quantidade de líquidos e eliminados. A perda desse equilíbrio em poucos dias é o suficinete para matar.

domingo, maio 18, 2008

Colisão entre massas de terra causou a maior tragédia
na CHINA nos últimos 30 anos
(Ironia no cenário da tragédia: Pacientes como o da foto, são levados para fora de um hospital na província de Sichuan, região mais atingida pelo maior terremoto que assolou a China nos últimos 30 anos).
O terremoto na província chinesa de Sichuan, segunda-feira (12), foi resultado de uma contínua colisão entre a Índia e Ásia.
A Índia, que era uma gigante ilha antes de bater contra a Ásia e escorregar para debaixo do continente, há cerca de 40 a 50 milhões de anos, continua se movendo para o norte num ritmo geologicamente rápido: duas polegadas por ano. O estresse das placas tectônicas empurra as montanhas do Himalaia e causa grandes terremotos, do Afeganistão a China.
Na parte leste da região onde a Ásia e Índia colidem, o planalto do Tibete está empurrando o sudeste contra a plana bacia de Sichuan.– É definitivamente uma área de terremotos – disse Julie Martinez, geofísica do Centro Nacional de Informação de Terremoto e Pesquisa Geológica dos Estados Unidos, em Boulder, Colorado. Na tarde de segunda-feira (da semana passada), a falha quebrou e foi empurrada para cima, gerando o sismo com magnitude inicial de 7,9 graus na escala Richter. Um tremor secundário de 6 graus sacudiu a área 15 minutos depois abalos menores se seguiram.

TUDO COMEÇA NO FUNDO DO MAR
Ondas gigantes são provocadas por três tipos de fenômenos: (1) Erupções vulcânicas injetam toneladas de lava no chão oceânico, gerando ondas devastadoras; (2) Teremotos submarinos deslocam a crosta oceânica, empurrando a massa de água para cima; (3) Uma bolha de gás surge no fundo do oceano, com o mesmo efeito de uma explosão descomunal.
Os tsunamis são grandes marés de terremoto, cujo o significado da palavra em japonês significa, "ondas enormes", com mais de 30 metros de altura, causadas por perturbações nas profundezas do mar, como abalos sísmicos (maremotos), erupções vulcânicas ou até mesmo deslizamentos no fundo oceânico. Este é o caso que está ocorrendo na China, ou seja, o stress das placas tectônicas, provocam grandes terremotos." como afirma o físico Edmo José Dias Campos, do Instituto Oceanográfico da USP. Ele expica que os tremores provocados por fenômenos geológicos como ocorreu depois de quatro décadas em vários países da Ásia em 2004, que deixou um saldo de cerca de 300 mil mortos, além de 5 milhões de pessoas desamparadas. Há poucos dias acompanhamos pelo noticiário, um ciclone assolou Myanmar, outro país asiático, provocando muita destruição e um saldo de mais de 21 mil mortos e 41 mil pessoas desabrigadas. Horas depois, a China sofreu o maior tremor de terra depois de três décadas. O (mapa) mostra a região mais atingida. Essas catástrofes produzidas pela natureza podem se apresentar de várias maneiras de acordo com a as características da região atingida. Mas em todos os casos, é o resultado de uma série de ondulações que se propagam por grandes distâncias na superfície do oceano. Essas ondas são inicialmente bastante longas e baixas, não
mais que 0,3 a 0,6 metro. A tripulação de um barco que passar sobre elas é capaz de nem percebê-las - e sua energia pode diminuir até desaparecer, ao percorrerem milhares de quilômetros-. O problema ocorre quando elas se aproximam da costa, onde a profundidade diminui e surge o atrito com o fundo do oceano. O resultado é que passam a ser comprimidas por um espaço cada vez menor, o que as obriga a subir. Ai então os tsunamis formam uma coluna, sugando o mar da costa a ponto de deixar parte do chão do oceano descoberto. Esse é o último aviso. Minutos depois, elas aparecem.
Em tempo: Antes de fecharmos esta matéria, o número de mortos vítimas do terremoto de 7,9 graus na escala Richter que atingiu a China na última segunda-feira (12) aumentou para mais de 32,4 mil, enquanto o número de pessoas feridas chegou a mais de 220 mil, é o que informou a agência de notícias Xinhua, citando a central de emergência do Conselho de Estado. Seis dias após o terremoto que devastou o sudoeste chinês, o governo declarou luto nacional de três dias pelas vítimas do tremor. Segundo a Xinhua, o período de luto terá início nesta segunda-feira (19). Às 14h28 (3h28 de Brasília), serão observados três minutos de silêncio.

sábado, maio 17, 2008

--FIM DE SEMANA-- (Sáb. e Dom.)

Estação de esqui mais austral do mundo, Ushuaia é também uma das novidades da ArgentinaA 26 quilômetros de Ushuaia, Cerro Castor promete se tornar um grande centros de esqui da América do Sul.
A estação de esqui de Cerro Castor, a 26 quilômetros de Ushuaia, na Argentina, é considerada a mais jovem do país e também uma das grandes promessas para as próximas temporadas. Localizada literalmente no fim do mundo, tem diversão e boas pistas na dose certa.
A cidade de Ushuaia é uma das mais simpáticas da Argentina. Por ser o ponto mais ao sul do planeta, já dá para imaginar como a paisagem é completamente diferente de tudo que existe na América do Sul. Somente a geografia da cidade de Ushuaia, com grandes montanhas indo de encontro ao mar, já valeria uma viagem à região. A paisagem com neve se torna ainda mais encantadora e durante os meses de inverno fica tingida de cinza, branco e tons azulados. Apesar de ter sido lançada há pouco mais de cinco anos, a estação de Cerro Castor já tem estrutura dos grandes centros de esqui da América do Sul. São 23 pistas e um snowpark com quase 24 quilômetros de área esquiável e seis meios de elevação de última geração.Quem quiser se aventurar pela região, também pode esquiar entre bosques e pequenas matas descobrindo paisagens incríveis. A região fica tingida de cinza e azul durante o inverno Crédito: DivulgaçãoA região fica tingida de cinza e azul durante o inverno.Uma das paisagens do Cerro Castor. Depois do esqui, nada melhor que um aconchegante restaurante acompanhado de um bom prato e vinhos da região. A própria estação já possui restaurantes e bons bares, mas é em Ushuaia, que já recebe uma grande leva de turistas há muito tempo, que estão as melhores opções. A autêntica culinária de montanha, com suculentas carnes de caça e muitos fondues, estão disponíveis em vários restaurantes da cidade.
Conheça a nova Revist@-do-@r, dedicada exclusivamente a aviação e as missões espaciais. É só lincar na "orelha" deste blog e pronto!

quinta-feira, maio 15, 2008

Editorial discute papel do STF e defende que a corte vote em favor das pesquisas com células-tronco
(Sede do Supremo Tribunal Federal em Brasília (foto: STF).
Em 2005, o Congresso Nacional promulgou a Lei de Biossegurança, cujo artigo quinto autoriza o uso de células-tronco embrionárias em pesquisas científicas. A lei, no entanto, impõe severas restrições: os embriões devem ser considerados inviáveis para fins de reprodução assistida, devem estar congelados há mais de três anos e sua utilização exige o consentimento expresso de seus genitores. Além disso, as pesquisas devem ser aprovadas pelo Comitê Nacional de Ética em Pesquisa, que desde então jamais autorizou projetos de pesquisa que lidem com células-tronco de embriões humanos.
A despeito de todo esse rigor, em maio daquele ano o então Procurador-geral da República, Carlos Fontelles, argüiu, no Supremo Tribunal Federal (STF), a inconstitucionalidade da lei. O processo arrasta-se no STF há cerca de três anos, com grave efeito de paralisia sobre a atividade científica, em função da incerteza que provoca. No dia 6 de março passado, o plenário da corte reuniu-se para decidir a respeito. O relator, ministro Ayres Britto, negou a inconstitucionalidade sustentou o “direito à saúde e à livre expressão da atividade científica”. A votação foi suspensa pelo pedido de vistas do ministro Carlos Alberto Direito, com vínculos históricos com a hierarquia católica, tal como Fontelles. Pela Constituição de 1988, o STF, mais do que instância máxima de recursos jurídicos, passa a exercer o “controle abstrato da constitucionalidade das leis”. Em outros termos, cabe a esse tribunal a definição final a respeito da compatibilidade das leis, e das próprias medidas administrativas do Poder Executivo, com fundamentos das normas constitucionais. A principal implicação desse papel é o reconhecimento de uma ‘comunidade de intérpretes’ da Constituição que pode dirigir-se ao STF, através de Ações Diretas de Inconstitucionalidade (Adins), para argüir a adequação de leis e decretos ao espírito da Carta. Pelo artigo 103 da Constituição Federal, têm essa prerrogativa o Presidente da República, as Mesas do Senado, Câmara e Assembléias Legislativas, os governadores de estado, o Procurador-geral da República, o Conselho Federal da OAB, os partidos políticos e as confederações sindicais e entidades de classe. Caso acatadas, tais ações implicam a anulação de leis e de outras medidas que as motivaram. Com freqüência, é matéria que não pode ser resolvida com a aplicação automática de preceitos constitucionais claros. Isso exige do juiz mais do que simples exercício de interpretação e, com efeito, são suas concepções filosóficas, morais, jurídicas e, por vezes, religiosas que acabam por definir as implicações da Constituição para casos concretos. Trata-se de um cenário no qual o Poder Judiciário exerce um papel de tutela político-moral da sociedade. No caso em questão, a interpelação do ex-Procurador exige do STF uma definição do que seja a vida humana, demandando da corte uma afirmação doutrinária de natureza não-jurídica. Se estamos todos de acordo, quando se trata de defender o direito à vida, melhor seria seguir a opinião do geneticista Oliver Smithies, premiado com o Nobel de Medicina em 2007: o uso de embriões humanos descartados – em vias de ir para o lixo – é uma forma de preservar suas vidas nas vidas de outras pessoas. Na verdade, é a única alternativa que têm ao descarte e à solidão do congelamento eterno. "É de se esperar que o STF não compactue com manobras protelatórias e siga o voto do ministro Ayres de Britto. A vida agradecerá".
Fonte: Revista "Ciência-Hoje"
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quarta-feira, maio 14, 2008

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A MURALHA DA CHINA É VISIVEL DO ESPAÇO?
Saiba a verdade... A Grande Muralha da China é famosíssima pelo fato de ser a única obra humana que pode ser vista do espaço a olho nu. Era! Tudo isso foi por água abaixo quando em 2004, o primeiro astronauta chinês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei, declarou que a Muralha da China não era visível naquelas condições. A NASA anunciou que o que eles achavam que fosse a construção. Na verdade, o traçado era de um rio entre as montanhas. E reconheceu publica e oficialmente que a Grande Muralha da China não é visível do espaço sem ajuda de aparelhosAliás, segundo a Academia de Ciências da China (ACC), outras grandes obras, como as pirâmides do Egito, e... ...até mesmo a hidrelétrica de Itaipu podem ser vistas do espaço a olho nu de acordo com alguns fatores: as condições atmosféricas, a capacidade de interpretar as estruturas vistas da órbita terrestre e, obviamente, a localização do observador.
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terça-feira, maio 13, 2008

A MAIOR PLANÍCIE ALAGÁVEL DO MUNDO!

O Pantanal, é a maior planície alagável do mundo, é o elo de ligação entre as duas maiores bacias da América do Sul: a do Prata e a Amazônica, o que lhe confere a função de corredor biogeográfico, ou seja, permite a dispersão e troca de espécies de fauna e flora entre essas bacias. Está situado na parte alta da Bacia do rio Paraguai a qual possui uma superfície de aproximadamente 500.000 quilômetros quadrados. A planície cobre uma área de quase 210 mil quilômetros quadrados, dos quais 70% estão no Brasil (nos Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), 20% na Bolívia e 10% no Paraguai, (destaque em verde limão, na foto ao lado, tirada de satélite). É uma região única na qual encontram-se o Cerrado (Leste, Norte e Sul); o Chaco (Sudoeste); a Amazônia (Norte); a Mata Atlântica (Sul) e o Bosque Seco Chiquitano (Noroeste). Esta situação, somada aos pulsos de inundação, permite particular diversidade e variabilidade de espécies. A taxa de endemismo é relativamente baixa, porém, conforme exposto, as características múltiplas da região possibilitam a interação entre material genético (animais e plantas) que em outras regiões, não estariam em contato. Muitas vezes encontramos a denominação "pantanais", pois a planície pode ser dividida em onze sub-regiões distintas, cada qual com especificidades quanto ao regime de inundação, drenagem, vegetação e relevo.
Uma das características marcantes do Pantanal, é seu regime de cheias e secas e a relação entre a parte alta da bacia (planalto) e a parte baixa (planície). Na planície a declividade é, aproximadamente, de 1 a 2 centímetros por quilômetro no sentido norte-sul, e 6 a 12 centímetros por quilômetro no sentido leste-oeste. Esta situação faz com que região funcione como uma grande "esponja" que, durante o período das chuvas, recebe as águas da parte alta, as quais são retidas e escoadas lentamente alcançando o rio Paraguai. Esta situação promove um fenômeno interessante que é a cheia durante um período seco: as águas que entraram há meses na planície nas partes mais altas, por fim chegam em grande volume na parte mais ao Sul, provocando crescida das águas sem que ocorram chuvas em quantidade suficiente para provocar o fenômeno. A água é "retida" na planície através do transbordamento natural dos rios, forma canais e lagunas ou abastece lagoas permanentes e baias. Assim, na cheia, rios, lagoas e riachos ficam interligados, permitindo o deslocamento de espécies. Este processo é um dos principais responsáveis pela constante renovação da vida no Pantanal e pelo fornecimento de nutrientes. Na época de seca, quando a quantidade de água que chega é menor, o escoamento é lento em direção ao rio Paraguai.

Formam-se então, lagoas e corixos isolados, os quais retêm grande quantidade de peixes e plantas aquáticas. Lentamente estes corpos d'água vão secando, atraindo aves e outros animais em busca de alimentos, promovendo a concentração de fauna. Coincide em algumas regiões com a florada de várias espécies, provocando cenários de raríssima beleza. Vale lembrar que o Pantanal é uma das áreas mais importantes para as aves aquáticas e espécies migratórias, que usam a região para abrigo, alimentação e reprodução.Parte de um Sistema. O Pantanal faz parte do maior conjunto de áreas úmidas do mundo. Este "sistema" com cerca de 400 mil quilômetros quadrados, está localizado do vale central que corre de norte a sul dentro da "Grande Depressão da América do Sul" ou "Depressão Sub-andina" da bacia do Prata. Acesse a Revist@-aR, sempre oferecendo assuntos especiais !

sexta-feira, maio 09, 2008

RÉPTIL DE DE DUAS CABEÇASNa foto acima, fóssil de réptil de duas cabeças encontado na recentemente na China. Embora eles sejam raros, é possível encontrar répteis com com bifurcação axial como a serpente da foto.
O réptil fóssil de duas cabeças de animal marinho com dois crânios e pescoços encontrado na China, lembra um filme de ficção cientifica: "um réptil de duas cabeças!" Essa descoberta surpreendente foi anunciada pelo paleontólogo Eric Buffetaut, do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Paris, juntamente com pesquisadores chineses, em artigo publicado na revista Biology Letters no início deste ano. O exemplar foi coletado na região de Wanfuotang, província de Liaoning. Nessa região são encontradas as rochas da Formação Yixian, que foram depositadas há cerca de 125 milhões de anos, em um tempo que chamamos de Cretáceo Inferior. O esqueleto do fóssil estava praticamente completo, possuindo apenas 7 cm de comprimento – o que equivale a metade de uma caneta. Seu tamanho reduzido aliado a outras características, como as grandes órbitas, levaram aos autores a concluir que se tratava de um animal muito jovem, talvez um recém-nascido. Comparando as feições anatômicas, os pesquisadores concluíram que o animal era um réptil do grupo chamado Choristodira, que nos depósitos de Yixian é representado principalmente pela espécie Hyphalosaurus lingyuanensis. Adultos dessa espécie de réptil marinho chegam a ultrapassar 1 metro de comprimento e vários indivíduos jovens foram encontrados nessas camadas que outrora formavam o fundo de lagos. Dois aspectos desta descoberta surpreendem. O primeiro é o fato em si – um animal de duas cabeças nos remete a criaturas folclóricas ou mitológicas. Talvez as mais conhecidas sejam as mencionadas nos 12 trabalhos de Hércules , uma das mais fascinantes histórias da mitologia grega, com muitos monstros de várias cabeças, como a Hidra de Lerna, que tinha nove! Animais com duas cabeças, apesar de raros, são encontrados nos dias de hoje. Essa malformação, conhecida nos meios científicos como bifurcação axial, é uma das principais deformações de cunho embrionário estudada na especialidade médica chamada de teratologia (do grego teratos = fera, monstro + logos = estudo). No caso de répteis, já foram registrados vários casos de serpentes, lagartos, crocodilos e até tartarugas. Alguns deles chegaram a viver por alguns anos em cativeiros. Outro aspecto surpreendente da descoberta é o fato de se encontrar um organismo fóssil com esta anomalia. Se fósseis são raros, imagina um com duas cabeças... Vários casos em que partes de animais distintos foram colados em uma peça única foram relatados na China – e também no Brasil, infelizmente... Em se tratando de um indivíduo de duas cabeças fica a dúvida: por quanto tempo ele viveu? Seu tamanho diz tudo: mesmo que ele não tenha nascido morto, esse réptil de duas cabeças não sobreviveu por muito tempo – uma característica comum de malformações como esta. Caso tenha vivido por alguns dias ou semanas, a única coisa da qual ele poderia ter se alimentado seriam larvas de insetos ou restos orgânicos que porventura estivessem flutuando na água ou no fundo do lago. Em suma, o "monstrinho de Liaoning" não deve ter vivido o suficiente para meter medo em ninguém...
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quarta-feira, maio 07, 2008

PASSEIO ESPACIAL

PRIMEIRO TURISTA BRASILEIRO NO ESPAÇO

O executivo paulista Bernardo Hartogs, de 53 anos (no destaque), se prepara para ser o primeiro turista espacial do Brasil em 2009. Hartogs é o único brasileiro na lista inicial de 250 passageiros da Virgin Galactic, que, no ano que vem, espera se transformar na primeira empresa a oferecer vôos suborbitais para turistas a partir de uma base americana no Novo México.
O executivo já participou de um programa de treinamento especial de preparação para o vôo, realizado em novembro passado."Quase chorei quando fizemos a simulação do vôo", conta o paulista, em entrevista à BBC Brasil, por telefone, de São Paulo. "É uma sensação emocionante, indescritível. Mexe com a alma da gente."

Casado e pai de três filhos, o empresário revelou que já fez um plano para a aventura espacial. "Vou levar a aliança da minha mulher, Julia", afirmou.
Bernardo Hartogs trabalha no setor de petróleo e vive entre Londres e São Paulo, onde nasceu.
A data do vôo ainda não foi marcada, mas o brasileiro estará entre os cem primeiros passageiros da Virgin Galactic a viver a experiência espacial.
O nome de Hartogs consta da lista nobre dos chamados passageiros "fundadores" - termo usado pela Virgin para se referir àqueles que já pagaram com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil) pela aventura espacial.
"Bernardo Hartogs é um dos fundadores e será um dos cem primeiros passageiros a serem lançados ao espaço", para realizar o seu sonho, e pagou com antecedência o preço total de US$ 200 mil (cerca de R$ 350 mil), segundo informou à BBC Brasil, a executiva Louella Faria-Jones, da Virgin Galactic, que participa na Suécia dos preparativos para lançar vôos espaciais turísticos também a partir de uma base sueca em 2012.

Ao lado de Hartogs, figuram na lista nomes como o do físico e escritor britânico Stephen Hawking e o do designer francês Philippe Starck.
Para o brasileiro, a viagem espacial será uma aventura "única e fascinante"."Nunca imaginei que um cidadão como eu, que nunca foi cientista ou astronauta, teria um dia esta oportunidade", disse o empresário. "É inexplicável a sensação de poder embarcar numa nave, alcancar o silêncio do espaço e ver a Terra lá de cima. Isso vai mudar nosso conceito de espaço."
"Durante o treinamento, me disseram que a Nasa (agência espacial americana) já sabe exatamente onde serão instaladas plataformas especiais para receber estes vôos turísticos", revelou o brasileiro.
O empresário afirma que tomou conhecimento dos vôos espaciais turísticos por meio de um executivo David Clarke, da Virgin. "Foi uma história engraçada", diz Hartogs. "Estávamos tomando uma cerveja, quando ele me contou sobre o programa espacial. Quase não acreditei, e disse a mim mesmo: tenho que fazer isso."
Pai de três filhos, o executivo brasileiro diz que a família achou a idéia maravilhosa, apesar da preocupação. Mas o fator perigo, segundo Hartogs, é mínimo. Ele espera embarcar para a aventura espacial no fim de 2009. Sem a companhia da mulher, ou dos filhos. "Só tem um louco na família", brinca o executivo.
A nave espacial comercial desenvolvida pela Virgin Galactic está agora em fase final de fabricação no Mojave, na Califórnia. Os testes da nave SpaceShipTwo (foto), com oito lugares (seis passageiros e dois pilotos), e sua nave-mãe, White Knight Two (WK2), vão ser conduzidos em julho próximo no Novo México, no sudoeste dos Estados Unidos.

A Virgin Galactic promete aos turistas espaciais uma experiência "maravilhosa e verdadeiramente inesquecível". Os passageiros vão embarcar na SpaceShipTwo, que será transportada pela nave-mãe até uma altura de 15 quilômetros. Em seguida, começa a contagem regressiva para a viagem da nave ao espaço.
Em questão de segundos, os passageiros vão vivenciar a força de uma velocidade três vezes superior à velocidade do som. A nave vai atingir a altitude de 110 quilômetros. Durante cerca de cinco minutos, os turistas vão poder deixar seus assentos para viver a experiência da ausência de gravidade e observar o espaço através de grandes janelas circulares situadas nas paredes e no teto da fuselagem.
A nave inicia em seguida o retorno à atmosfera. Serão, portanto, vôos suborbitais, que atingem o espaço, mas não chegam a realizar uma evolução completa em torno do planeta.

O primeiro turista espacial da história foi o empresário americano Dennis Tito, que, em 2001, visitou a Estacão Espacial Internacional (EEI). No total, cinco pessoas já passaram "férias espaciais" na EEI - um pacote que custa US$ 30 milhões (cerca de R$ 82 milhões) por pessoa. >Acesse o link da "Revista-AR", agora em novo formato, mesclando noticias diárias e notícias permanentes.Vale a pena conferir....

sexta-feira, maio 02, 2008

A VISÃO DO COSMOS(Visão da Via Láctea, galáxia aspiral onde se localiza o nosso sistema solar: O Sol é uma entre bilhões de estrelas, em foto recente divulgada pela Nasa, obtida pelo seu telescópio Hubble)
Por muito tempo, acreditou-se que a Terra fosse o centro de tudo. No século XVI, Nicolau Copérnico mostrou que o nosso planeta gira ao redor do Sol. Desde então, os Cientistas buscam o limiar do universo.
No século II, enquanto o império Romano chegava ao auge ao dominar vastas porções da Europa, Ásia e África, viveu na Grécia Cláudio Ptolomeu, o mais influente astrônomo até o século XVI formulou a teoria que, por cerca de 1400 anos, manteve a terra no centro do universo. A chamada teoria gocêntrica imaginada por Ptolomeu colocava os planetas e o Sol ao redor da Terra, que por sua vez, permaneceria imóvel no espaço. A teoria de Ptolomeu transformou-se em verdade suprema e, sobretudo durante a Idade Média, foi convenientemente aceita pela igreja.
O Sol no lugar certo
No século XVI, o padre polonês Nicolau Copérnico ousou enfrentar a teoria geocêntrica de Ptololeu. Em 1543, Copérnico afirmou que a Terra não era o centro do universo. A posição central seria ocupada pelo Sol. A terra giraria ao redor dessa estrela, assim como os outros cinco planetas conhecidos. Em meio à contestação da igreja e da maioria dos cientistas da época, nascia a teoria heliocêntrica, que deu início à astronomia moderna e influenciou os trabalhos de Galileu Galilei e Isaac Newton.
Copérnico morreu naquele mesmo ano e não pôde ver a repercussão de sua afirmação.
Um grão no cosmos
Ao mirar os telescópios para os confins do espaço e ampliar o horizonte visível, os astrônomos começaram a traçar, nos séculos seguintes, mapas cada vez mais precisos do universo. Primeiro, descobriu-se que o Sol, longe de ser o centro do universo, é apenas uma entre bilhões de outras estrelas que formam a Via Láctea, a galáxia da qual o sistema solar faz parte. E que a Via Láctea,por sua vez, é apenas uma entre bilhões de outras galáxias que existem no cosmos.
A partir da década de 1990, com o avanço dos instrumentos de rastreamento espacial, comprovou-se uma antiga suspeita: a existência de planetas fora do sistema solar. O próximo desafio dos cientistas na exploração do universo é detectar planetas semelhantes à Terra orbitando outras estrelas, procurando vida extraterrestre. É uma busca que está no começo, mas que promete novas e surprendentes revelações para a humanidade.
Assuntos exclusivos e palpitantes, estão na REvista-AR - É só lincar...

quinta-feira, maio 01, 2008

MUNDO ANIMAL

QUE BICHO MATA MAIS? Você seria capaz de responder se o maior matador está entre estes três fotos, ou entre os 10 de uma lista dos bichos que mais matam as pessoas ao longo de um ano. É possivel que você vai se surprender ao ler esta matéria:
Esqueça Tubarões Brancos, Leões, Ursos, Cobras Naja, Cubomedusas Australianas, Crocodilos Australianos, Elefantes, e Rãs de Dardo Venenoso e Búfalos Selvagens. Os assassinos do reino animal estão bem mais perto do que você pensa. De que você tem mais medo: de ser atacado por um tubarão, de ser mordido por uma cobra ou de levar uma picada de mosquito? Se escolheu a última alternativa, parabéns. Você tem plena consciência do maior vilão do mundo animal. As picadas de mosquitos matam quatro vezes mais gente que as serpentes venenosas e quase 84 mil vezes mais que os temidos predadores do mar. Enquanto são registrados no mundo 12 mortes anuais por ataques de tubarão, só da malária transmitida pelo pernilongo "Anopheles gambiae" morre em torno de 1 milhão de pessoas todos os anos. Sem levar em conta acidentes e guerras, o mosquito anófeles, de acordo com o Guinness Book, é o responsável por metade de todas as mortes de seres humanos desde a Idade da Pedra. Mesmo assim, nunca se fez um filme aterrorizante com um pernilongo sedento de sangue. "O tubarão é sempre o grande vilão, e acaba sempre crucificado.
A LISTA DOS 10 MAIORES MATADORES:
(1°) lugar: MOSQUITOS - Mais de 1 milhão de pessoas mortas por ano. Se existe um inimigo do homem na natureza, é o mosquito, que espalha doenças mortais, como a dengue, a febre amarela e a malária. Mais de 40% da população mundial está exposta à malária, principalmente na África, na Ásia e na América Latina.
(2º) - COBRA NAJA - Elas não tem o título de cobras mais venenosas, mas fazem o máximo que podem com o que têm. De todas as 50 mil mortes por mordidas de cobras por ano, as cobras Naja (ou cobras-capelo) são responsáveis pela maior parte.
(3º) - CUBOMEDUSAS AUSTRALIANAS - Também conhecidas como vespa do mar, esta tigela de salada pode chegar a ter até 60 tentáculos com 4,7 metros cada. Cada tentáculo possui cinco mil células espinhosas com toxina suficiente para matar 60 humanos.
(4º) - TUBARÃO BRANCO - O sangue na água pode excitar estes tubarões a um frenesi de fome, onde eles usarão todos os seus três mil dentes para morder qualquer coisa que se mova.
(5º) - LEÃO AFRICANO - Presas gigantes? Sim. Ataque instantâneo? Também. Garras afiadas como lâminas. Pode apostar. Faminto? Para o seu bem é melhor que não. Esses gatos tamanho família são praticamente os caçadores perfeitos.
(6°) - CROCODILO AUSTRALIANO DE ÁGUA SALGADA - Não confunda este crocodilo com um tronco! Ele pode ficar parado na água aguardando por passantes. Então, em um piscar de olhos, irá estocar a presa, puxá-la para baixo d´água para afogá-la e desmembrá-la.
(7°) - ELEFANTE - Nem todos os elefantes são amigáveis como o Dumbo. Elefantes matam mais do que 500 pessoas por ano no mundo. Elefantes africanos geralmente pesam mais do que 7 toneladas, sem mencionar suas presas afiadas.
(8º) - URSO POLAR - É claro que eles parecem fofinhos no zoológico, mas na natureza eles comem elefantes marinhos no café da manhã. Fique entre um destes e sua cria e facilmente ele poderá arrancar sua cabeça com apenas um golpe de sua pata gigante.
(9°) - BÚFALO SELVAGEM - Quando diante de um predador os búfalos atacam diretamente. É uma besta de quase 700 kg armada com dois enormes e afiados chifres. Você terá sorte se for apenas um deles, o perigo real é quando o rebanho desembesta em sua direção.
(10°) - RÃS DE DARDO VENENOSO - Estes sapos não são para beijar. Suas costas secretam uma espessa neurotoxina que tem o propósito de manter os predadores afastados. Cada sapo produz toxina suficiente para matar 10 pessoas.
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