/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

quinta-feira, julho 31, 2008

DIRETO AO PONTO
Luta de Israel ensina defesa contra crimes urbanos faz sucesso pelo mundo
MULHERES: Treinamento da luta na Índia. Segundo instrutores, técnica independe da força ou do tamanho dos adversários. Chutes na barriga, socos no nariz e pancadas com o cotovelo. No krav magá, a arte marcial das forças militares de Israel, a única regra é que não há regras. O importante é usar golpes certeiros para acabar com o inimigo da maneira mais rápida possível no campo da batalha. Mas a técnica, inventada por um judeu nos anos 30, não é de uso exclusivo de militares: centenas de academia espalhadas pelo mundo prometem ensinar homens e mulheres de todas as idades a se defender da violência urbana. Ao contrário de outras artes de combate, o krav magá, que em hebraico significa “luta de contato”, não tem filosofias de vida, nem imitações de movimentos de animais, como nas técnicas orientais. A luta tem apenas duas posições: autodefesa e ataque.
“As bases do krav magá são defender-se, evitar ferimentos e reverter a situação. Usamos golpes rápidos e agressivos, mirando os pontos vitais do agressor, de forma a provocar dor e neutralizá-lo rapidamente”, diz Uzi Klein, instrutor de defesa da polícia de Israel. Todos os recrutas precisam treinar pelo menos três meses de krav magá antes de começar a trabalhar na rua. Nesse período, homens e mulheres aprendem a imobilizar criminosos armados com facas e revólveres. Os treinos simulam invasões de casas de traficantes, brigas em bares e confusões em estádios de futebol, por exemplo.

No Brasil desde 1990
O responsável pela introdução do krav maga, no Brasil, onde há cerca de 18 mil adeptos, foi o israelense Kobi Lichtenstein, que começou a treinar aos 13 anos de idade com Imi Lichtenfeld, inventor do krav magá, judeu nascido em 1910, em Budapeste, na Hungria. Kobi aos 15 anos, já dava aulas. Não é à toa que foi selecionado para compor o grupo especial idealizado pelo criador da luta com o objetivo de difundir a técnica pelo mundo. “Vim para mostrar que as pessoas não precisam ser reféns da violência. Elas têm que reagir contra o que podem. Sem fazer loucuras e sem se machucar”, ensina Lichtenstein, que, pouco tempo após a chegada dele ao Brasil, fez dois assaltantes armados se arrependeram de abordá-lo em um ônibus no Rio de Janeiro.
Lichtenstein iniciou as aulas no Brasil em 1990. Nesses quase 20 anos formou dezenas de instrutores no exigente curso que ministra. Eles deram origem a 58 academias em 12 estados e no Distrito Federal.
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sábado, julho 26, 2008

PLANETA MERCÚRIO MAIS VIVO DO QUE SE PENSAVA O campo magnético de Mercúrio está vivo. Erupções vulcânicas circundam a gigantesca Bacia Caloris. E Mercúrio encolheu sobre si mesmo muito mais do que se previa anteriormente.Este é um resumo breve que contempla apenas as descobertas catalogadas como "extremamente importantes" pelos cientistas da missão Messenger, uma sonda espacial que passou sobre Mercúrio no dia 14 de Janeiro deste ano.
Os segredos de Mercúrio

Os resultados completos dos dados coletados pela Messenger (estão em nada menos do que 11 artigos em um número especial da revista Science). A imagem aqui mostrada é uma colorização feita por computador para destacar elementos da superfície de Mercúrio, assunto dos artigos citados. Os cientistas analisaram as cores propriamente ditas da superfície do planeta, assim como sua mineralogia e as formas de seu terreno.
Vulcões e campo magnético ativo
As tonalidades laranja destacam características geológicas que os cientistas acreditam serem evidências de erupções vulcânicas. Elas circundam toda a Bacia Caloris, uma das maiores e mais jovens crateras de impacto do nosso Sistema Solar.
O campo magnético vivo de Mercúrio, semelhante ao da Terra - dipolar, com um norte e um sul magnéticos - está fazendo os cientistas coçarem a cabeça. Pelas teorias atuais, o núcleo de ferro do planeta já deveria ter-se esfriado há muito tempo e não deveria mais estar gerando magnetismo. Agora será necessário esperar por mais dados que a própria Messenger coletará.
A sonda espacial fará mais dois sobrevôos sobre Mercúrio, um em Outubro de 2008 e outro em Setembro de 2009. Só em 2011 ela entrará definitivamente em órbita de Mercúrio, para uma missão de um ano de duração.
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quarta-feira, julho 23, 2008

O LEGENDÁRIO MAR VERMELHO(Fotos: (1)- A abundante vida marinha; (2)- Mar Vemelho fotografado por satélite); (3)- Os restos do navio Kingstone e parte de sua carga: uma motocicleta BS, a primeiras que foi fabricada). > O mar Vermelho é um golfo do oceano Índico entre a África e a Ásia. Ao sul, o mar Vermelho comunica com o oceano Índico pelo estreito de Bab el Mandeb e o golfo de Aden. Ao norte se encontram a península do Sinai, o golfo de Aqaba e o canal de Suez (que permite a comunicação com o mar Mediterrâneo).
O mar Vermelho tem um comprimento de aproximadamente 1 900 km, por uma largura máxima de 300 km e uma profundidade máxima de 2 500
metros na fossa central, com uma profundidade média de 500 metros, sua água tem um percentual de salinidade de 40%. O mar Vermelho é famoso pela exuberância de sua vida submarina com inúmeras variedades de peixes ou os magníficos corais. Mas os mergulhadores também encontam além da fauna marinha, vários navios afundados,alguns que tranportavam cargas valiosas. A superfície do mar Vermelho é de aproximadamente 450 000 km², com uma população de mais de 1 000 espécies de invertebrados, de 200 espécies de corais e de ao menos 300 espécies de tubarões. As teperaturas na superfície do mar Vermelho são relativamente constantes, entre 21 e 25 °C. A visibilidade se mantém relativamente boa até 200 metros de profundidade, mas os ventos podem surgir rapidamente e as correntes se revelarem traiçoeiras. A criação do mar Vermelho é devida à separação das placas tectónicas da África e da península arábica. O movimento começou há cerca de trinta milhões de anos e continua atualmente, o que explica a existência de uma atividade vulcânica nas partes mais profundas e nas margens. Admite-se que o mar Vermelho transformar-se-a em um oceano, com como propõe o modelo de John Tuzo Wilson.
O mar Vermelho é um destino
turístico privilegiado, principalmente para os mergulhadores submarinos. Os países banhados pelo mar Vermelho são o Djibuti, a Eritréia, o Sudão, o Egito, Israel, a Jordânia, a Arábia Saudita e o Iêmen. Algumas cidades costeiras do mar Vermelho: Assab, Port Soudan
, Port Safaga, Hurghada, Suez, Sharm el Sheik, Eilat, Aqaba, Dahad, Jedda, Al Hudaydah.
Ao contrário do que possa parecer, o
Mar Vermelho, braço do Oceano Índico entre a costa da África e a Penísula Arábica, não tem esse nome por causa de sua cor. De longe suas águas têm um aspecto azulado. Normalmente são também bastante límpidas, o que faz que a região seja utilizada para atividades de mergulho. A mais provável origem do nome são as bactérias trichodesmium erythraeum, presentes na superfície da água. Durante sua proliferação elas deixam o mar com manchas avermelhadas em alguns lugares. Outra possibilidade são as montanhas ricas em minerais na costa arábica, apelidadas de "montanhas de rubi" por antigos viajantes da região.Mas de todas as suas legendas o Mar Vermelho, a de mais maior significado, refere-se ao livro bíblico Êxodo, no qual Moisés conduziu os israelitas que haviam sido escravizados no Egito, atravessando o Mar Vermelho dirigindo-se ao Monte Horeb, na Península do Sinai. No sopé do Monte Sinai, Moisés ao receber as duas "Tábuas da Lei" contendo os Dez Mandamentos de Deus, estabeleceu solenemente um Pacto entre DEUS e o povo de Israel. >Assuntos ligados aos mundiais de futebol, aviação e espaço, estão no (link à direita) da Revist@-do-@R

segunda-feira, julho 21, 2008

Esperança no combate ao alcoolismo Proteína reduz desejo de consumir álcool em ratos e pode originar nova droga contra dependência
Além de reduzir a vontade de ingerir álcool, a proteína GDNF é capaz de prevenir recaídas, comuns em tratamentos contra dependência, sem interferir em desejos normais.Uma proteína conhecida como GDNF pode ser a chave para o desenvolvimento de uma nova droga para combater o alcoolismo. Seus efeitos no cérebro de ratos eliminam o desejo de consumir álcool, além de prevenir recaídas, comuns em tratamentos contra dependência. Como as áreas do cérebro que controlam o vício em homens e animais são similares, a proteína poderá ter o mesmo efeito em seres humanos. Os efeitos da GDNF no cérebro em relação ao consumo de álcool são conhecidos desde 2005, mas é a primeira vez que a proteína se mostra capaz de impedir a recaída sem interferir em desejos normais. A pesquisa, liderada por Sebastien Carnicella, da Universidade da Califórnia em São Francisco (Estados Unidos), foi publicada na revista PNAS. A equipe estudou a ação da GDNF na Área Tegmental Ventral (VTA - na sigla em inglês), região cerebral ligada ao vício. Ao injetar GDNF diretamente nessa área do cérebro de ratos anteriormente viciados em álcool, os pesquisadores observaram que a motivação para beber caiu de maneira significativa em apenas 10 minutos. Além disso, os efeitos duraram ao menos por mais três horas.
Prevenção de recaídas - Outro efeito significativo foi que os ratos não voltaram a sentir desejo por álcool e evitaram a reincidência depois da injeção, mesmo com o fácil acesso à bebida. “A GDNF é capaz de prevenir as recaídas, que são o maior problema em relação ao alcoolismo”, afirma Carnicella. E ressalta: “Cerca de 70% dos alcoólatras reincidem depois do tratamento.” O estudo constatou ainda que a GDNF não bloqueia o desejo por outras substâncias prazerosas, problema gerado por outras drogas desenvolvidas para o tratamento do alcoolismo. Os pesquisadores ofereceram água com açúcar aos ratos logo após o tratamento com a proteína e verificaram que o consumo de açúcar pelos animais não foi alterado. Além disso, a proteína também não pareceu causar efeito secundário na química cerebral.
Eficácia sem efeitos colaterais - Segundo Carnicella, há poucos medicamentos no mercado para tratar o alcoolismo. “Além disso, eles atingem o resultado esperado em apenas uma pequena parcela das pessoas e muitas abandonam o tratamento por causa dos vários efeitos colaterais”, acrescenta. Entre os efeitos não desejados dos medicamentos atuais está a redução da sensação de prazer, até mesmo por coisas que não causam vício, como comida ou açúcar. “Também há o problema de se reduzir o prazer em pacientes que podem estar deprimidos, pois é bastante comum a relação entre alcoolismo e depressão”, diz. “Nossos resultados indicam que a GDNF é mais seletiva e evita esses efeitos colaterais.” Mas o pesquisador ressalta que ainda serão necessários alguns anos de pesquisa para que a GDNF possa dar origem a novos medicamentos. “Essa proteína é muito grande para circular na corrente sangüínea; logo, será impossível administrá-la oralmente em pílulas”, explica. “A estratégia mais adequada pode ser o desenvolvimento de compostos menores que estimulem a atividade da GDNF, que é produzida naturalmente pelo organismo, ou imitem seus efeitos sobre os receptores cerebrais”, aponta.
Fonte: "Ciência Hoje"
Na Revist@-@R a nova série: "Todas as Copas"

quarta-feira, julho 16, 2008

GUERRA POR COMIDA
O planeta vive uma alta sem precedente mo preço dos alimentos. A fome mata uma criança a cada cinco segundos e ja provoca graves convulsões sociais.
CRISE EXPLOSIVA: No Paquistão, manifestantes enfrentam a polícia em protesto contra a alta da farinha
No dia 30 de junho último "Arquivos de um Repórter", publicou uma matéria, na qual, a ONU faz uma advertência ao mundo, que dos 6,5 bilhões de pessoas atualmente, o planeta terá em 2050, 9 bilhoes de habitantes, e citava a falta de perspectativa para os jovens do futuro e o agravamento da fome e da sede, especialmente, nos países mais pobres, a maioria situada abaixo da linha do equador. Após essa advertência, a mídia passou a focar mais o problema que já vem se acentuando desde fevereiro deste ano, ressalatando que a escasses de alimentos já se arrata desde os anos 70, mas que se agava a cada ano. Por isso, a matéria de hoje vai mostrar que com uma população 1/3 menor que a prevista para 2050 o quadro da fome no mundo já é uma realidade, e sem nenhuma perspectiva para do futuro.
PLANETA FAMINTO - Alta do preço dos alimentos pode elevar quase um bilhão o número de pessoas que passam fome no mundo
O aspecto mais cruel da exclusão social atende pelo nome de fome. A ausência de alimentação adequada carrega consigo a falta de educação, saúde, oportunidades de trabalho e dignidade. Nos últimos meses, o aumento significativo nos alimentos e o risco de faltar comida no mundo têm assustado nações, governos e, sobretudo, os que já acodam preocupados com o que colocar no prato todos os dias. A crise alimentar já é sentida no bolso do brasileiro e do mundo. A tarefa agora é evitar que es dor chegue ao estômago.
Desde os anos 70, a indústria mundial de alimentos passou por quatro períodos preocupantes. O primeiro foi entre 1971 e 1974. Já o mais recente, começou timidamente em 2003 e fez o mundo despertar para o problema desde fevereiro último. Segundo o Banco Mundial, o valor final dos alimentos subiu, em média, 40% em um ano - o do trigo aumentou 130%; do arroz, 74% e do milho, 31% - e a tendência é que permaneça alto até 2010, pelo menos. O estoque mundial de grãos chegou ao nível mais baixo dos últimos 30 anos.
Recente relatório da organização das Nações Unidas (ONU) apresenta os tristes reflexos da crise. No planeta atualmente, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. (<veja o prato vazio desta criança, implorando por um pouco de comida). A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arros que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema não é e jamais foi cusado por falta de alimentos, mas por falta de renda. "ESTE É O NOVO ROSTO DA FOME: HÁ COMIDA NAS PRATELEIRAS, MAS AS PESSOAS NÃO TÊM COMO PAGAR"
AS MAIORES VÍTIMAS:
Relação dos 22 países, que segundo a (ONU), estão mais sujeitos ao aumento nos preços de alimentos: 1-Eritréia; 2-Burundi; 3-Ilhas Comores; Tadjuiquistão; 5-Serra Leoa; 6-Libéria; 7-Zimbábue; 8-Etiópia; 9-Haiti; 10-Zâmbia; 11-República Centro Africana; Moçambique; 13-Tanzânia; 14-Guiné-Bissau; 15-Madagascar; 16-Mal
awi; 17-Camboja; 18-Coréia do Norte; 19-Ruanda; 20-Botsuana; 21 e 22-Quênia
Oportunamente, estaremos apresentando os verdadeiros "Vilões da Crise..."

domingo, julho 13, 2008

REFLEXOS no BRASIL de TERREMOTOS DISTANTES
Abalos sísmicos relatados com frequência em cidades brasileiras
Moradores de prédios em diversas cidades brasileiras, em especial São Paulo (foto apenas ilustrativa), Brasília e Manaus, têm se assustado, nas últimas décadas, com abalos sísmicos que fazem com que os apartamentos balancem, as janelas trepidem e objetos se movam. Muitos deixam suas residências às pressas, acreditando que está ocorrendo um terremoto. O fenômeno, na verdade, é conseqüência de terremotos, mas em raros casos estes ocorreram no Brasil. Em geral, o que as pessoas sentem são reflexos de terremotos distantes. Tais reflexos são sentidos desde 1922 nos grandes centros urbanos brasileiros, embora tenha havido um aumento de ocorrências na última década. Usando a sismologia, busca-se compreender como e por que ocorrem os reflexos e o que causou o aumento de sua ocorrência no país.
Em 13 de novembro de 2006, o jornal Folha de S. Paulo publicou notícia com o título ‘Reflexos de terremoto na Argentina atingem quatro estados e o DF’. O abalo tinha acontecido, a grande profundidade, na província argentina de Santiago del Estero, e teve magnitude 6.8 na escala Richter. Outra notícia no mesmo jornal, em 16 de agosto do ano passado, dizia: ‘Tremor de terra sentido por moradores de Manaus’. Nesse caso, os manauaras sentiram os reflexos de um forte terremoto (de magnitude 8) ocorrido no Peru, que causou 510 mortes naquele país. Ultimamente, essas notícias tornaram-se freqüentes, e os ‘tremores’ chegam a assustar a população e até provocam a evacuação de grandes edifícios. No último dia 22 de abril, um tremor de magnitude 5.2, na plataforma continental brasileira, a 215 km da cidade paulista de São Vicente, foi sentido em várias cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Entretanto, muitos dos abalos que assustam moradores de grandes centros urbanos brasileiros são reflexos de terremotos andinos – ocorridos na região da cordilheira dos Andes (foto acima), a oeste da América do Sul. O primeiro registro no Brasil de tremores desse tipo, decorrentes da influência andina, ocorreu em 17 de janeiro de 1922, às 3h50 (horário de Greenwich). O terremoto, com profundidade de 650 km e magnitude 7.6, ocorreu no norte do Peru, a 1.300 km de Manaus, onde foram sentidos os reflexos. Desde então, foram registrados reflexos de 51 eventos distantes em cidades brasileiras, com notável aumento dessa ocorrência nos últimos 10 anos nas cidades de São Paulo, Manaus, Curitiba e Brasília. Esse aumento nos deixou curiosos, fazendo com que buscássemos, por meio da sismologia, respostas para esses reflexos no Brasil. De modo geral, a primeira explicação é a de que qualquer terremoto gera oscilações (ondas sísmicas) que podem, dependendo da energia liberada pelo fenômeno e de fatores geológicos, se propagar na crosta terrestre até longas distâncias. Os prédios mais altos sentem essas ondas sísmicas com maior facilidade. Quando acontecem terremotos com conseqüências graves (em 1976, na China, cerca de 250 mil pessoas morreram em um desses eventos), surgem dúvidas e questionamentos sobre certas definições tão distantes da nossa realidade. As mais comuns são as seguintes: O que é um terremoto? Por que tantos terremotos ocorrem na costa oeste da América do Sul? Acontecem – ou acontecerão – terremotos com a mesma magnitude no Brasil? O fenômeno tem alguma relação com o aquecimento global? Por que um terremoto tão distante é sentido em cidades brasileiras?
No início deste ano, estive alguns dias em Santiago (Chile), e algumas vezes ao elaborar matérias para o blog, vi meu monitor balançar e muitos objetos cairem no chão. A sensação é estranha, mas normalmente rápida.

terça-feira, julho 08, 2008

EMIRADOS CONSTROEM PRÉDIO MAIS ALTO DO MUNDO Em fins de novembro o Burj Dubai (foto) mesmo longe de ser concluido, alcançou no final de novembro último 512 metros, e já superou o Taipei com 508 metros de altura, até então o edifício mais alto do mundo.
Uma projeção de como ficará o centro financeiro da cidade de Dubai, com a conclusão do edifício mais alto do mundo !No gráfico, a comparação dos seis edificios mais altos do mundo, sendo que o Burj Dubai (em vermelho) terá altura superior a 800 metros, sendo o mais novo recorde para o país. Para nós brasileiros que já tivemos o edifcio mais alto da América quando foi construido Edifício Martinelli no coração de São Paulo, que já atraiu a visita de turistas de várias partes do Brasil e do nosso continente, foi aos poucos sendo superado por outros edifícios que passaram a a chamar mais atenção, e só restando ao velho Martinelli os registros históricos da capital paulistana, que hoje conta com o edifício mais alto do Brasil, o Palácio "Zarzur Kojan" com 189 metros.

segunda-feira, julho 07, 2008

A ERA DO CANGAÇOExibição macabra: Durante muitos anos "Onze cangaceiros tiveram suas cabeças cortadas", e exibidas no Museu Nina Rodrigues, em Salvador- BA. O boxe abaixo identifica a cabeça de cada cangaceiro na foto.BIOGRAFIA - Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião, nasceu em Serra Talhada, no estado de Pernambuco em 7 de julho de 1897. Morreu em 28 de julho de 1938, em Poço Redondo, estado de Sergipe. Foi foi um dos filhos de José Ferreira dos Santos e quando adolescente, acompanhado por seus irmãos Levino e Antonio, envolveu-se em crimes por questões familiares. José Ferreira (seu pai) era um homem tranquilo. Após várias tentativas que procuravam finalizar a rixa existente entre seus familiares e rivais daqueles, acabou sendo morto pelo delegado de polícia Amarilio Batista e pelo Tenente José Lucena, quando o destacamento procurava por Virgulino, Levino e Antonio, seus filhos.Com o objetivo de vingar a morte do pai, Lampião alistou-se na tropa do cangaceiro Sebastião Pereira, também conhecido como Sinhô Pereira, Quando Pereira decidiu deixar o cangaço, passou o comando para Virgulino (Lampião). Sede de vingança, cobiça e concentração do poder que lhe fora outorgado, levaram Lampião a se tornar um dos bandidos mais procurados e temidos de todos os tempos, no Brasil.
O APOGEU DO BANDODurante as décadas de
1920 e 1930, Lampião e seu bando espalharam o terror pelo nordeste brasileiro. Quando pretendia invadir uma cidade, Lampião enviava à autoridade vigente um pedido de certa quantia em dinheiro. Se a solicitação fosse negada, saqueava e devastava o local. Após suas investidas, Lampião encontrava apoio entre coiteiros, dentre os quais encontravam-se coronéis do sertão, que ofereciam-lhe armas, munições e abrigo em suas terras, com a garantia de exterminarem quem ousasse a invadir as suas terras.A MORTE DE LAMPIÃO - Em 28 de julho de 1938 um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas, acabou por entregar o esconderijo do bando, que estava escondido em sua fortaleza, na Gruta de Angico, em Sergipe. A polícia organizou uma volante comandada pelo Tenente João Bezerra da Silva, juntamente com o Sargento Ancieto Rodrigues, portando armas pesadas chegaram ao esconderijo. As 4 horas da madrugada de 28 de julho de 1938, efetuaram a emboscada, que não durou mais de vinte minutos. Aproximadamente 40 cangaceiros conseguiram fugir. Lampião e 10 outros morreram. Após o ataque, um soldado aparece segurando pelos cabelos a cabeça cortada de Virgolino. Bezerra quis saber o motivo da macabra exibição. - "Se não levarmos a cabeça, o povo nunca vai acreditar que liquidamos Lampião", respondeu o soldado. Maria Bonita foi a Musa do sertão e companheira de Lampião até a morte de ambos.
As cabeças dos cangaceiros ficaram expostas nas escadarias da prefeitura da cidade de Piranhas, no estado de Alagoas. Após, foram encaminhadas à Maceió e depois para o Instituto Nina Rodrigues em Salvador no estado da Bahia, para fins de pesquisa científica. Em 1969 a pedido de familiares as cabeças daqueles cangaceiros foram enterradas.
Morre em MG a última cangaceira do bando de LampiãoConsiderada a última integrante do bando do cangaceiro Lampião, Jovina Maria da Conceição Souto, de 93 anos, morreu no final de junho último em Belo Horizonte, onde vivia desde a década de 1940 com o marido José Antônio Souto, o "Moreno". O casal conseguiu escapar do ataque das forças federais que dizimou o grupo de Lampião em 1938. Jovina e seu marido se estabeleceram na capital mineira com outros nomes durante cerca de 70 anos.

sexta-feira, julho 04, 2008

EFEITOS DEVASTADORES DOS TERREMOTOS As duas imagens mostram: (1)- Uma rua no centro de Valdivia após o terremoto de 22 de maio de 1960; e (2) um mapa que dá a dimensão e localização da ocorrência do tsunami desde Valdivia ao largo do Oceano Pacífico
Antes de falarmos sobre a escala Richter, vamos relembrar o terremoto ocorrido no Chile, no dia 22 de Maio de 1960, o maior terremoto já registrado em todos os tempos, que atingiu todo centro-sul do Chile, incluido as cidades de Valdivia e Concepción, registrando 9.5 pontos na escala Richter, como o mais forte registrado na história da humanidade. O sismo foi percebido em diferentes partes do planeta e produziu um tsunami que afetou diversas localidades ao largo do Oceano Pacífico, como Hawai e Japão e a erupção do vulcão Puyehue. Cerca de 3.000 pessoas faleceram e mais de 2 milhões ficaram feridas por causa desse desastre. Uma curiosidade que poucos sabem: Por conta da gravidade do terremoto, a FIFA esteve em vias de cancelar a Copa do Chile, em 1962 e consequentemente a própria Copa daquele ano, pois ele ocorreu a menos de dois anos da sua realização e nenhum país dispunha de tempo hábil para promovê-la. A Copa foi realizada com muita apreensão e o Brasil conquistou o seu bicampeonato.
Recentemente voltei a Santiago, e verifiquei que as novas construções obedecem rigorosos padrões de segurança, especialmente em suas fundações, exercendo o papel de mola, garantindo assim, maior estabilidade aos seus edifícios. Mesmo assim, senti algumas vezes quando estava escrevendo matérias para este blog, a sensação de flutuar, diante do balanço do monitor, enquanto que os objetos que estavam sobre a mesa corriam para o chão. Felizmente, esses pequenos abalos, devem situar-se entre 3,5 e 5,4, na escala Richter , mas ocorrem com alguma freqüência. O Chile é destinado a fortes terremotos porque está cortado pela divisão de duas placas tectônicas; a placa de Nazca] e a placa Sul-americana. A escala Richter, é a medição de energia sísmica liberada por terremotos conhecida como Richter, e surgiu em 1935, idealizada pelo sismólogo americano Charles F. Richter. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, Richter criou um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A escala Richter foi inicialmente criada para medir apenas a magnitude de tremores no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico --o sismógrafo Wood-Anderson. Apesar da limitação original e do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada atualmente. A primeira escala Richter apontou o grau zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, a sofisticação dos equipamentos tornou possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados ao grau zero, e ocorre a medição de terremotos de graus negativos na escala Richter.Teoricamente, a escala Richter não possui limite. De acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que nove na escala Richter desde que a medição começou a ser feita. De acordo com outras fontes, como a enciclopédia Britannica, tal marca nunca foi alcançada. Veja a tabela:
1- (Menos de 3,5)- Geralmente não se percebe, mas pode ser registrado; 2- (De 3,5 a 5,4 ) - Freqüentemente se sente, e pode causar pequenos danos; 3- (De 5,5 a 6,0 ) - Ocasiona pequenos danos em edifícios; 4- (De 6,1 a 6,9 ) - Podem causar graves danos em regiões onde vivem muitas pssoas; 5- (De 7,0 a 7,9) - Terremoto de grande proporção, causador de danos graves; 6- (De 8,0 p/mais)- Terremoto muito forte. Causa destruição total da comunidade atingida e próximas
Para se ter uma idéia da magnitude do terremoto ocorrido no Chile em 1960, até o momento é a marca recorde de 9,5, matando 3 mil pessoas; o Tsumani no final de 2004, que assolou vários países da Ásia chegou a 9,3 na Escala Richter, porém por ter atingido uma área mais densa matou 300 mil pessoas, o da China, recente, atingiu 7,8 matando em torno de 20 mil pessoas.
Acesse a sua direita, o blog Revista-AR, que estará apresentando nos próximos dias a História de todas as Copas"

quinta-feira, julho 03, 2008

SURFISTAS DE TREM
Muitas mortes de somam a partir do Século XIX, em acidentes ferroviários que entrararam para as estatísticas das grandes tragédias da humanidade. Desde o surgimento do primeiro trem até hoje, jamais se poderia se imaginar que aparecessse uma onda chamada: "surfistas" de trem, (foto acima) que volta e meia, acabam morrendo eletrocutados (como mostra a foto abaixo) nas linhas suburbanas do Rio de Janeiro e São Paulo, e o pior sem nenhum motivo que se justifique, por culpa única e exclusiva deles mesmos, ao arriscarem suas vidas preciosas e criarem profundas lacunas nos seios de suas sofridas famílias.Quem se espanta com o malabarismo desnecessário dos nossos surfistas ferroviários, que viajam no teto das composições dos trens brasileiros, certamente nunca chegou a imaginar que existe loucura ainda maior na República Popular de Bangladesh, um pais asiático que já pertenceu a India, especialmente na época do festival muçulmano Eid-al-Adha, nas (inacreditáveis fotos abaixo). Neste caso, mais por força da explosão demográfica e por um transporte mas ineficiente do que o nosso.Você já tinha visto imagens como estas?Um pouco da história das ferrovias: As ferrovias multiplicaram-se extraordinariamente em vários países durante o século XIX. Em 1880 havia em todo o mundo aproximadamente 150 mil milhas de linhas férreas. Dez anos mais tarde já eram 250 mil milhas. No século XX a malha ferroviária continuou aumentando no mundo, e conseqüentemente também o número de trens em circulação. Por essa razão, não é possível constatar o provável aumento, em termos relativos, do número de acidentes ferroviários no século XX em relação ao século anterior, e também ao longo das décadas. No século XIX ocorreram seis grandes acidentes ferroviários, que deixaram um saldo de 428 mortos. No século XX, haviam ocorrido 123 grandes acidentes ferroviários, que mataram perto de doze mil pessoas, apenas nos primeiros 40 anos do século, ou seja de (1900 a 1939). Nos 40 anos seguintes (de 1940 a 1979), houve 52 grandes acidentes, com 5.149 mortes.
Se em termos relativos não podemos afirmar categoricamente que tenha havido um aumento do número de acidentes e de mortes, em termos absolutos. Muitas pessoas morreram também, ou ficaram feridas, em numerosos outros acidentes ferroviários considerados pequenos, e que por essa razão não aparecem nas estatísticas, como as vitimas da nova onda chamada de surfistas de trem. Nos grandes centros urbanos do Brasil, já se observa à diminuição da figura do “Surfista de trem”. Isso não acontece por acaso, mas, em parte, é o resultado de algumas medidas que estão sendo tomadas pelos poderes públicos, como a estadualização do serviço suburbano de trens, e a sua integração com o metrô. Há que se reconhecer que também a frota ferroviária hoje inclui trens mais seguros e rápidos. Então podemos comemorar que o surfista de trem é uma espécie totalmente erradicada? Infelizmente, não! Para isso, ainda há muito a ser feito, como ampliar a malha ferroviária de trens e metrôs nos grandes centros urbanos, cujas populações aumentam em escala geométrica a cada ano. Além da melhoria dos transportes, há que se melhorar também, a qualidade de vida de nossa população, estimulando a sua alta-estima, oferecendo mais empregos, melhorando nossas escolas e uma série providências que poderiam aumentar o nível cultural das pessoas, especialmente a da grande maioria, que vive abaixo da linha da pobresa.

quarta-feira, julho 02, 2008

AQUECIMENTO SOLAR
Lei gera polêmica em São Paulo (A economia de energia elétrica com o aquecedor solar pode chegar até 70%)
O aquecimento da água de imóveis novos com quatro ou mais banheiros, na cidade de São Paulo, deve contar com uma ajudinha do sol nos próximos meses. É o que prevê um decreto que começa a valer em 21 de julho. O texto, que inclui também a instalação de piscinas aquecidas, regulamenta a lei 14.459/07. Polêmica, a nova lei tem gerado divergência entre especialistas. É estranho que em um país que já viveu um sério apagão, fato que poderá a se repetir a qalquer momento, há pessoas sempre contra novas alternativas. Qual será a energia que move esses especialistas de plantão, que vivem combatendo todo e qualquer tipo de inovação?
ENERGIA QUE VEM DO SOL
Os defensores da iniciativa argumentam que a economia estimada de energia elétrica com o aquecimento da água pela luz solar, em sistemas bem dimensionados, chega a 70%. A fonte alternativa ajudaria principalmente no horário de pico (entre 18h e 20h), quando todo mundo resolve tomar banho e o chuveiro elétrico consome cerca de 60% da eletricidade do país. Reduzir um pouco essa conta pode ser um passo em direção à sustentabilidade. Mas há quem discorde. Uma das questões levantadas pelos críticos é a falta de conhecimento técnico sobre o sistema. "A tecnologia dos painéis solares está pronta, mas falta uma solução completa para o sistema de aquecimento como um todo", critica o engenheiro civil Roberto Lamberts, pesquisador do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, de Santa Catarina (UFSC). Para Lamberts, o aquecimento solar é um item importante para a eficiência energética na construção civil, mas é preciso conhecer melhor seu funcionamento e informar os usuários sobre suas particularidades, para que sejam evitados erros de instalação e de operação. Mais água? É o que pensa também o engenheiro civil Vanderley Moacyr John, professor do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, a tecnologia de aquecimento solar ainda é limitada e, em alguns casos, pode gerar aumento do consumo de energia elétrica e de água. John explica que todo sistema de aquecimento solar precisa de um "backup" elétrico ou a gás para aquecer a água na falta de dias ensolarados. Mas os fabricantes não têm investido nos sistemas de controle eletrônico que alteram automaticamente o uso de uma fonte de energia para outra. "Basta a temperatura cair um pouco para o aquecedor elétrico ser acionado", aponta. "Além disso, todo sistema que acumula água quente e que é instalado de forma convencional tende a gerar um desperdício de água", diz o professor da USP. É imprescindível, portanto, o uso de uma bomba que faça circular a água aquecida ininterruptamente pelo encanamento e o dobro de tubulação. De acordo com o engenheiro elétrico José Ronaldo Kulb, diretor de uma empresa que comercializa aquecedores solares, a tecnologia já está bem difundida no país. Ele concorda que a circulação constante no interior da tubulação seja necessária, mas não vê essa questão como problema: "Uma pequena bomba capta a água aquecida do reservatório e faz girar pelo encanamento, com gasto energético inferior a uma lâmpada de 60W".
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