


O APOGEU DO BANDODurante as décadas de 1920 e 1930, Lampião e seu bando espalharam o terror pelo nordeste brasileiro. Quando pretendia invadir uma cidade, Lampião enviava à autoridade vigente um pedido de certa quantia em dinheiro. Se a solicitação fosse negada, saqueava e devastava o local. Após suas investidas, Lampião encontrava apoio entre coiteiros, dentre os quais encontravam-se coronéis do sertão, que ofereciam-lhe armas, munições e abrigo em suas terras, com a garantia de exterminarem quem ousasse a invadir as suas terras.A MORTE DE LAMPIÃO - Em 28 de julho de 1938 um dos coiteiros de Lampião, torturado pela polícia de Alagoas, acabou por entregar o esconderijo do bando, que estava escondido em sua fortaleza, na Gruta de Angico, em Sergipe. A polícia organizou uma volante comandada pelo Tenente João Bezerra da Silva, juntamente com o Sargento Ancieto Rodrigues, portando armas pesadas chegaram ao esconderijo. As 4 horas da madrugada de 28 de julho de 1938, efetuaram a emboscada, que não durou mais de vinte minutos. Aproximadamente 40 cangaceiros conseguiram fugir. Lampião e 10 outros morreram. Após o ataque, um soldado aparece segurando pelos cabelos a cabeça cortada de Virgolino. Bezerra quis saber o motivo da macabra exibição. - "Se não levarmos a cabeça, o povo nunca vai acreditar que liquidamos Lampião", respondeu o soldado. Maria Bonita foi a Musa do sertão e companheira de Lampião até a morte de ambos.
As cabeças dos cangaceiros ficaram expostas nas escadarias da prefeitura da cidade de Piranhas, no estado de Alagoas. Após, foram encaminhadas à Maceió e depois para o Instituto Nina Rodrigues em Salvador no estado da Bahia, para fins de pesquisa científica. Em 1969 a pedido de familiares as cabeças daqueles cangaceiros foram enterradas.
Morre em MG a última cangaceira do bando de LampiãoConsiderada a última integrante do bando do cangaceiro Lampião, Jovina Maria da Conceição Souto, de 93 anos, morreu no final de junho último em Belo Horizonte, onde vivia desde a década de 1940 com o marido José Antônio Souto, o "Moreno". O casal conseguiu escapar do ataque das forças federais que dizimou o grupo de Lampião em 1938. Jovina e seu marido se estabeleceram na capital mineira com outros nomes durante cerca de 70 anos.
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