Fotos: (1) e (2) Queimadas criminosas e desmatamento da amazônia; (3)- Manifestantes de todo o mundo protestam em Bali contra o aquecimento global. Se todo o desmata
mento das últimas décadas - que já destruiu 17% da Amazônia brasileira - cessasse hoje, ainda assim a floresta continuaria a correr riscos com o aquecimento global, de acordo com cientistas ouvidos pela BBC Brasil."Se o resto do mundo não fizer nada e o Brasil parar totalmente o desmatamento, aquela possibilidade de savanização continua exatamente a mesma", diz o pesquisador Antonio Manzi, gerente-executivo do projeto LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. As emissões de gases que causam o efeito estufa são o principal risco à floresta, porque estão provocando o aquecimento do planeta como um todo.
BRASIL NÃO DEVE ALCANÇAR META - Eles são causados, segundo os cientistas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. De acordo com especialistas, o desmatamento contribui com cerca de 20% das emissões, e a floresta brasileira com cerca de 6%. "Do ponto de vista das mudanças climáticas, só vale a pena preservar se mudar a matriz energética mundial, com redução do uso de combustíveis fósseis", diz Manzi. A savanização de parte da floresta - prevista num dos modelos matemáticos que tentam prever as consequência do aquecimento global do painel intergovernamental de mudanças climática (IPCC) -, seria causada não por um fenômeno localizado, mas por causa da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, que tornaria mais frequente a ocorrência de El Niño. "Não é o desmatamento que está provocando a mudança global", diz pesquisador Arnaldo Carneiro, do Departamento de Ecologia do Inpa. A elevação da temperatura, por sua vez, poderia afetar o regime de chuvas e deixar a floresta não apenas mais quente, mas também mais seca, aumentando o risco de incêndios. Estudos realizados por organizações de pesquisas na Amazônia mostram que, até agora, o desmatamento local não alterou o clima ou o regime de chuvas da região.
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O islamismo, claro, é religião oficial, e a esmagadora maioria da população é muçulmana. Mas o país abriga também comunidades judaicas e católicas. São apenas os 15 quilômetros do estreito de Gibraltar que separam o Marrocos da Europa mais precisamente, do sul da Espanha. Mesmo assim, é outro mundo. Viajar para o país é mergulhar com todos os sentidos nos encantos do mundo árabe, só que mais perto e com bem mais segurança do que em 






















Para as dunas antes do anoitecer, convergem os idiomas e os sotaques distintos que fazem de Jericoacoara um dos pontos mais internacionais do litoral brasileiro. Ali se conhece quem acabou de chegar, para uma visita de poucos dias, e também os ex-viajantes que nunca mais foram embora. Um caminhoneiro sulista, uma fisioterapeuta européia, esportistas norte-americanos: eles estão lá, junto dos nativos, administrando pousadas e restaurantes.Ainda sobre a duna, diante de capoeiristas fazendo piruetas na areia e do céu pintado de lilás, rosa e laranja, feito um quadro de Monet gigantesco que a noite logo vai esconder, são agendados passeios, encontros, festas, aulas de windsurfe e jogos de futebol. "A areia corre veloz, escova as pernas, chega até os olhos", escreveu um italiano sobre o lugar. A vila pacata oferece descanso e também movimento.Praias, lagoas e parque nacionalA 280 km de Fortaleza, a cidade de Jijoca de Jericoacoara é a porta de entrada para a vila de Jeri, escondida atrás das dunas. São necessários veículos com tração nas quatro rodas para chegar lá, no refúgio à beira-mar. Jijoca tem boa estrutura de pousadas e as águas azuis da Lagoa Paraíso, que enche nas temporadas de chuva, no primeiro semestre. Em período de seca, melhor tomar o caminho do mar, em Jeri, a 23 km de distância.Não são praias comuns, dessas com quilômetros de guarda-sóis, quiosques e carrinhos de sorvete. Nada será trivial num lugar onde é possível aproveitar boa parte das férias de pés descalços, dia e noite, já que as ruas não têm calçamento: só areia fofa. O mesmo vento de qualidade excepcional (sobretudo no segundo semestre) que atrai windsurfistas e kitesurfistas do exterior pode tornar incômodo o banho de sol.As praias de Jeri convidam a longas caminhadas pela manhã e no final da tarde. Até a Pedra Furada e Serrote, por exemplo, numa trilha sobre rochas, ou no sentido oposto, para os lados de Guriú e Tatajuba. Nas proximidades do meio-dia, o sol é forte demais.








Este 787 Creamliner, é feito de material usado em raquetes de tênis e foguetes




