Conheça um pouco da vida do Pai da Aviação
O engenheiro Henrique Dumont, a esposa Francisca de Santos Dumont e cinco filhos, viviam na fazenda Jaguara, em Sabará, Minas Gerais. Contratado para construir um trecho da estrada de ferro D. Pedro 2o, mais tarde Central do Brasil, Henrique mudou-se com a família, para uma casa simples do sítio de Cabangu, que era propriedade da ferrovia e situava-se em lugar aprazível da serra da Mantiqueira, no distrito de João Gomes, posteriormente cidade de Palmira (MG). Em 20 de julho de 1873, ali nasceu Alberto, o sexto filho do casal. Quando ele estava com sete anos de idade, a família mudou-se para a fazenda Arindeúva, adquirida pelo pai e localizada na região de Ribeirão Preto (SP). Henrique Dumont mudou o nome para Fazenda Dumont e, dessa fazenda, Alberto guardou as melhores recordações da infância. O homem voa? Diziam os irmãos que, quando criança, Alberto ficava como que hipnotizado pelo vôo dos pássaros. Observava-os por longo tempo, atento a todos os movimentos que faziam. Dedicava-se também, ao passatempo predileto: fabricar e soltar papagaios de papel de seda, balões e aeronaves de bambu com propulsores. Quando participava da brincadeira "Passarinho Voa?", ao ser mencionada a expressão "Homem Voa?", ele levantava o dedo e respondia animado "Voa!". Os irmãos exigiam que pagasse multa pelo erro. Ele jamais pagou, porque dentro do coração havia a certeza de que, um dia, ele provaria ao mundo inteiro que o homem também podia voar, como passarinho. Nas férias escolares desfrutadas em Ribeirão Preto, Alberto aprendeu a operar as máquinas de beneficiar café e a manejar o "locomóvel", pesada aparelhagem a vapor sobre rodas usada como trator. Aos 12 anos de idade, por várias vezes, ocupou o lugar do maquinista e conduziu as locomotivas Baldwin, que operavam na doméstica ferrovia de vários quilômetros, que o pai construíra dentro da fazenda Dumont. Em 1888, pela primeira vez, Alberto assistiu em São Paulo à ascensão de um balão ou aeróstato, pilotado por um norte-americano. A partir daí, voar tornou-se o seu maior sonho. Também os escritos de Júlio Verne, autor de "Cinco Semanas em Balão", "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", "Da Terra à Lua" etc. estimularam sua convicção. Flâmula verde-amarela. Em 1891, Alberto foi para a França com a família e interessou-se pelo motor a petróleo, que viu na exposição no Palácio da Indústria em Paris. No ano seguinte, foi residir na capital francesa e, com um professor particular, estudou física, química, mecânica, eletricidade etc. Alberto Santos-Dumont guardou indelével recordação da primeira ascensão que fez, a bordo de um balão da firma Lachambre & Machuron e, a partir daí, decidiu possuir um balão. Idealizou e mandou construir o balão Brasil. Efetuou a primeira ascensão em 4 de julho de 1898 e declarou: "O meu primeiro balão, o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil!" A partir daí, os balões idealizados por Santos-Dumont passaram a ser numerados. O balão n.º 1 tornou-se um marco na história da aerostação, porque foi impulsionado por um motor a gasolina. Nele, em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez, os parisienses viram um motor trepidando e roncando nos ares. De número em número, alternando-se sucessos e fracassos, a cada ascensão, Alberto Santos-Dumont colocava nos balões uma flâmula verde e amarela, a indicar que ali estava um brasileiro. O 14 bisEm 19 de outubro de 1901 ocorreu a grande consagração, ao provar a dirigibilidade dos balões. Concorrendo ao Prêmio Deutsch de La Meurthe com o balão n.º 6, saiu de Saint-Cloud, contornou a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida. No campo da aeronáutica, Santos-Dumont trabalhava em silêncio. Idealizou, inovou, aperfeiçoou máquinas, fez testes e chegou ao avião. Em Bagatelle, para as primeiras experiências, pendurou o aparelho no balão n.º 14, por isso batizou o primeiro avião como 14 - bis. Tratava-se de um grande pássaro branco, semelhante às bonitas garças brasileiras. No dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, mais de mil pessoas e representantes da imprensa internacional assistiram ao primeiro vôo de um avião e essa façanha proporcionou ao inventor a conquista da Taça Archdeacon. Pela primeira vez, um homem ergueu-se do solo, com recursos de um aparelho mais pesado que o ar, realizando um vôo planado. Alberto Santos-Dumont, o homem mais popular de Paris na primeira década do século 20, herói brasileiro, imitado, festejado e aplaudido pelo mundo inteiro, faleceu no Guarujá, em 23 de julho de 1932. Em 31 de julho, Palmira, a cidade natal do inventor, passou a chamar-se Santos Dumont. E foi Santos Dumont a primeira cidade do Brasil a comemorar, dignamente, em 23 de outubro de 1936, o Dia do Aviador.
O engenheiro Henrique Dumont, a esposa Francisca de Santos Dumont e cinco filhos, viviam na fazenda Jaguara, em Sabará, Minas Gerais. Contratado para construir um trecho da estrada de ferro D. Pedro 2o, mais tarde Central do Brasil, Henrique mudou-se com a família, para uma casa simples do sítio de Cabangu, que era propriedade da ferrovia e situava-se em lugar aprazível da serra da Mantiqueira, no distrito de João Gomes, posteriormente cidade de Palmira (MG). Em 20 de julho de 1873, ali nasceu Alberto, o sexto filho do casal. Quando ele estava com sete anos de idade, a família mudou-se para a fazenda Arindeúva, adquirida pelo pai e localizada na região de Ribeirão Preto (SP). Henrique Dumont mudou o nome para Fazenda Dumont e, dessa fazenda, Alberto guardou as melhores recordações da infância. O homem voa? Diziam os irmãos que, quando criança, Alberto ficava como que hipnotizado pelo vôo dos pássaros. Observava-os por longo tempo, atento a todos os movimentos que faziam. Dedicava-se também, ao passatempo predileto: fabricar e soltar papagaios de papel de seda, balões e aeronaves de bambu com propulsores. Quando participava da brincadeira "Passarinho Voa?", ao ser mencionada a expressão "Homem Voa?", ele levantava o dedo e respondia animado "Voa!". Os irmãos exigiam que pagasse multa pelo erro. Ele jamais pagou, porque dentro do coração havia a certeza de que, um dia, ele provaria ao mundo inteiro que o homem também podia voar, como passarinho. Nas férias escolares desfrutadas em Ribeirão Preto, Alberto aprendeu a operar as máquinas de beneficiar café e a manejar o "locomóvel", pesada aparelhagem a vapor sobre rodas usada como trator. Aos 12 anos de idade, por várias vezes, ocupou o lugar do maquinista e conduziu as locomotivas Baldwin, que operavam na doméstica ferrovia de vários quilômetros, que o pai construíra dentro da fazenda Dumont. Em 1888, pela primeira vez, Alberto assistiu em São Paulo à ascensão de um balão ou aeróstato, pilotado por um norte-americano. A partir daí, voar tornou-se o seu maior sonho. Também os escritos de Júlio Verne, autor de "Cinco Semanas em Balão", "A Volta ao Mundo em Oitenta Dias", "Da Terra à Lua" etc. estimularam sua convicção. Flâmula verde-amarela. Em 1891, Alberto foi para a França com a família e interessou-se pelo motor a petróleo, que viu na exposição no Palácio da Indústria em Paris. No ano seguinte, foi residir na capital francesa e, com um professor particular, estudou física, química, mecânica, eletricidade etc. Alberto Santos-Dumont guardou indelével recordação da primeira ascensão que fez, a bordo de um balão da firma Lachambre & Machuron e, a partir daí, decidiu possuir um balão. Idealizou e mandou construir o balão Brasil. Efetuou a primeira ascensão em 4 de julho de 1898 e declarou: "O meu primeiro balão, o menor, o mais lindo, o único que teve um nome: Brasil!" A partir daí, os balões idealizados por Santos-Dumont passaram a ser numerados. O balão n.º 1 tornou-se um marco na história da aerostação, porque foi impulsionado por um motor a gasolina. Nele, em 20 de setembro de 1898, pela primeira vez, os parisienses viram um motor trepidando e roncando nos ares. De número em número, alternando-se sucessos e fracassos, a cada ascensão, Alberto Santos-Dumont colocava nos balões uma flâmula verde e amarela, a indicar que ali estava um brasileiro. O 14 bisEm 19 de outubro de 1901 ocorreu a grande consagração, ao provar a dirigibilidade dos balões. Concorrendo ao Prêmio Deutsch de La Meurthe com o balão n.º 6, saiu de Saint-Cloud, contornou a Torre Eiffel e retornou ao ponto de partida. No campo da aeronáutica, Santos-Dumont trabalhava em silêncio. Idealizou, inovou, aperfeiçoou máquinas, fez testes e chegou ao avião. Em Bagatelle, para as primeiras experiências, pendurou o aparelho no balão n.º 14, por isso batizou o primeiro avião como 14 - bis. Tratava-se de um grande pássaro branco, semelhante às bonitas garças brasileiras. No dia 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, em Paris, mais de mil pessoas e representantes da imprensa internacional assistiram ao primeiro vôo de um avião e essa façanha proporcionou ao inventor a conquista da Taça Archdeacon. Pela primeira vez, um homem ergueu-se do solo, com recursos de um aparelho mais pesado que o ar, realizando um vôo planado. Alberto Santos-Dumont, o homem mais popular de Paris na primeira década do século 20, herói brasileiro, imitado, festejado e aplaudido pelo mundo inteiro, faleceu no Guarujá, em 23 de julho de 1932. Em 31 de julho, Palmira, a cidade natal do inventor, passou a chamar-se Santos Dumont. E foi Santos Dumont a primeira cidade do Brasil a comemorar, dignamente, em 23 de outubro de 1936, o Dia do Aviador.
Nao sou Amparense mas por que vivi na cidade por muito tempo gosto de sempre ler o jornal A Tribuna. No momento vivo na Inglaterra e acesso o site de A Tribuna semanalmente. Foi com muita satisfacao que encontrei seu blog na primeira pagina do jornal eletronico e a partir de agora serei seu leitor regular aqui na terra da rainha. Continue assim publicando noticias e assuntos variados do Brasil e do mundo. Seu blog e’ otimo.
ResponderExcluirAbracos
Joel Cintra