

Esses profissionais acabam pagando pelas graves deficiências no setor. Muitas vezes são vítimas de um sistema cada vez mais desumano.
Os pilotos brasileiros explicam que a intensidade do tráfego aéreo no Brasil aumentou, assim como em todo o mundo, mas os profissionais da área não tiveram reconhecimento. As autoridades aeronáuticas esperaram pelo o pior, para acreditarem que o estrangulamento operacional já vinha dando sinais há vários anos. Para os pilotos, além de vontade política, ocorre falta de profissionais em quase todos os orgãos envolvidos no controle de tráfego aéreo brasileiro, seja nas torres de comando, nos controles de aproximação APPs e nos centros de controle ACCs, uma situação que prejudica seus trabalhos.
Um piloto relata que os problemas de comunicação entre os aviões e os orgãos de controle são mais freqüentes do que as autoridades querem fazer o povo crer. "As nossas aeronaves correm riscos demasiados. As interferências são tantas que, muitas vezes, somos obrigados a diminuir o volume dse nosos comunicadores, porque fica simplesmente impossível ouvir os controladores", observou.
Para sindicalistas da classe, é incompreensível que pilotos sejam obrigados a pousar máquinas de última geração em pistas de baixa qualidade, escorregadias, sem procedimento de precisão e de alto risco.
É sábio o ditado: "É melhor acender uma vela, do que amaldiçoar a escuridão". Atualmente, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) promete fiscalizar as companhias aéreas TAM, Gol, Varig e Ocean Air com o objetivo de reduzir os atrasos em seus vôos. Entre as medidas, a agência deve colocar inspetores para fiscalizar os vôos dentro das cabines dos aviões.
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