AJUDAM A ESCLARECER ACIDENTES AÉREOS
Citaremos apenas seis trágicos acontecimentos, entre centenas, em que as caixas-pretas elucidaram o enigma de acidentes ocorridos na aviação mundial A importância das caixas-pretas ganharam maior relevância depois que o Airbus da Air France caiu no oceano Atlântico em junho de 2009, em acidente que causou a morte de 228 pessoas deixando uma esteira de mistérios, que serão desvendados pelas caixas (da foto) depois de dois anos. Os dados da caixa-preta do voo JJ 3054 da TAM, que caiu em 2007 em São Paulo, mostraram que o maneta direito estava na posição 'climb' (de aceleração), quando deveria estar em 'idle' (ponto morto). Por conta disso, o computador interno recebeu o comando para acelerar, em vez da ordem para parar, quando o jato pousou na pista úmida do aeroporto. Recentemente se concluiu que a falta de ranhuras na pista molhada, impediram a aeronave que estava com lotação máxima, de frenar.. Os dados das caixas-pretas das aeronaves envolvidas no acidente com o voo 1907 da Gol, em 2006, são usadas até hoje nos processos para determinar as causas da tragédia, que matou 154 pessoas. O diálogo interno no jato Legacy mostra que o piloto norte-americano Joseph Lepore usou a expressão "it's off" quando falava sobre o equipamento anti colisão, o que deu margem para suspeitas de que o item estava desligado. Segundo ele, no entanto, a frase indicava nenhum outro avião havia no censor.
Registrados em uma das caixas-pretas do avião, os últimos momentos do voo 93 da United Airlines deixaram claro que o acidente na Pensilvânia, EUA, em 11 de setembro de 2001 era um ato terrorista. Os sequestradores deram o recado: "Senhoras e senhores, aqui fala o capitão. Sentem-se por favor, permaneçam sentados. Nós temos uma bomba a bordo" Em vão. Também foram identificadas brigas entre os 44 passageiros que morreram no acidente, que produziu esta enorme clareira.Tido como o acidente que deixou o maior número de vítimas no mundo (583), o acidente com o Boeing 747 da extinta Pan Am, que se chocou com outro avião da holandesa KLM no aeroporto de Tenerife (Espanha), em 1977, também foi esclarecido com informações das caixas-pretas. As conversas entre os pilotos e a torre do aeroporto mostraram que houve um grande mal entendido e o comandante da KLM, achando que tinha liberação para subir, a acabou atropelando o avião da Pan Am.Em 2000, o acidente com o Concorde da Air France, que fazia o voo 4590 entre França e EUA e deixou 113 mortos, também teve a investigação auxiliada por caixas-pretas. Cruzando o diálogo dos pilotos com os dados técnicos sobre a viagem e com vistorias, os peritos descobriram que o estouro de um pneu iniciou uma sequência de ocorrências que derrubou o avião. As últimas palavras da tripulação foram: "Negativo, vamos tentar Le Bourget". O pouso no aeroporto de Le Bourget, na França, não foi possível. Foi o primeiro acidente com um avião Concorde, e o fim dos supersônicos comerciais. Citaremos apenas seis trágicos acontecimentos, entre centenas, em que as caixas-pretas elucidaram o enigma de acidentes ocorridos na aviação mundial A importância das caixas-pretas ganharam maior relevância depois que o Airbus da Air France caiu no oceano Atlântico em junho de 2009, em acidente que causou a morte de 228 pessoas deixando uma esteira de mistérios, que serão desvendados pelas caixas (da foto) depois de dois anos. Os dados da caixa-preta do voo JJ 3054 da TAM, que caiu em 2007 em São Paulo, mostraram que o maneta direito estava na posição 'climb' (de aceleração), quando deveria estar em 'idle' (ponto morto). Por conta disso, o computador interno recebeu o comando para acelerar, em vez da ordem para parar, quando o jato pousou na pista úmida do aeroporto. Recentemente se concluiu que a falta de ranhuras na pista molhada, impediram a aeronave que estava com lotação máxima, de frenar.. Os dados das caixas-pretas das aeronaves envolvidas no acidente com o voo 1907 da Gol, em 2006, são usadas até hoje nos processos para determinar as causas da tragédia, que matou 154 pessoas. O diálogo interno no jato Legacy mostra que o piloto norte-americano Joseph Lepore usou a expressão "it's off" quando falava sobre o equipamento anti colisão, o que deu margem para suspeitas de que o item estava desligado. Segundo ele, no entanto, a frase indicava nenhum outro avião havia no censor.
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