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quinta-feira, outubro 02, 2014

SAÚDE O NOSSO BEM MAIOR (Epilepsia)

EPILEPSIA: PRECONCEITO AINDA É O MAIOR PROBLEMA ENFRENTADO PELOS PORTADORES DA DOENÇA

A EPILEPSIA - É caracterizada pela ocorrência de crises epiléticas que interrompem o funcionamento do cérebro de forma breve, repetitiva, imprevisível e não provocada. Estas interrupções apresentam-se de duas maneiras: variando de uma breve ausência de consciência até um ataque convulsivo.“É fundamental conscientizar e informar sobre o que é de fato a epilepsia,” comenta o dr.  Carlos Eduardo Silvado, vice-coordenador do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN). “A comunidade não tem um adequado conhecimento, predominando conceitos errôneos que geram tabus e preconceitos, particularmente na escola e no trabalho”.
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO - A epilepsia tem uma frequência importante, acometendo 1 a 2% da população, sendo mais comum em crianças e idosos. O tratamento ideal deve ser o que controla completamente as crises e permite que os portadores possam atingir a plenitude de suas potencialidades. Felizmente 70% dos pacientes com epilepsia controlam as crises com medicações e podem levar uma vida com pouca ou nenhuma restrição. O tratamento ideal deve ser individualizado para cada paciente A maioria deles está disponível no Sistema Público de Saúde-(SUS).
Aos demais pacientes, a melhor conduta é o encaminhamento para Centros de Epilepsia para confirmar o diagnóstico de epilepsia e definir o melhor tratamento, que pode ser uma cirurgia, uso de novos antiepiléticos ou neuromodulação. Desta forma as crises epiléticas serão controladas ou atenuadas, melhorando a qualidade de vida destes pacientes. Este tipo de avaliação é feito regularmente e sem ônus pelos Centros Especializados credenciados pelo SUS.  Grandes avanços também ocorreram na área de neuroimagem, permitindo melhor visualização e localização.das.alterações.cerebrais.e.entendimento.apurado.dos.mecanismos.causadores.                                                                                                                                                               A CRISE - O desconhecimento da população sobre epilepsia fica evidente quando ocorrem as crises. A maioria das pessoas não sabe o que fazer ao se deparar com uma pessoa em convulsão.  Acham que devem puxar a língua, tem medo de pegar epilepsia pela saliva e outros absurdos. Nada disso é verdade. O que deve ser feito é amparar a cabeça, evitando que bata no chão, deitá-la de lado para evitar que aspire a saliva abundante e proteger a pessoa até recuperar a consciência depois da crise.   Caso a convulsão (abalos) não cesse após 3-5 minutos, recomenda-se chamar o SAMU ou levar ao Hospital, pois poderá ser necessário utilizar medicação endovenosa para controlar a crise.

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