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quinta-feira, outubro 13, 2016

AR-DIÁRIO - "O tempo é o senhor da razão..."

 
ELETROBRAS declara aos EUA 300 milhões com corrupção
 Empresa entregou documentos a agência reguladora norte-americana.
   Investigações apontaram irregularidades em ao menos 4 empreendimentos. 
        
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Vista do complexo nuclear de Angra dos Reis, em foto de arquivo. (Foto: REUTERS/Ricardo Moraes/Files)
Vista do complexo nuclear de Angra dos Reis, em foto de arquivo da REUTERS

A estatal Eletrobras entregou na última terça-feira (11) nos Estados Unidos informações financeiras de 2014 e 2015, que estavam atrasadas devido a investigações internas que apontaram irregularidades em pelo menos quatro empreendimentos da companhia, disse a elétrica em comunicado ao mercado.
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As informações confirmam reportagem publicada na semana passada pela Reuters, afirmando que as investigações na Eletrobras continuariam, após descobertas de irregularidades além de Angra 3 e de Belo Monte, que já foram alvo da Operação Lava Jato-- que apura um enorme esquema de corrupção entre estatais, empresas privadas e partidos políticos no Brasil.
Segundo a Eletrobras, sua investigação interna encontrou cerca de R$ 141 milhões como custo de corrupção em Angra 3, além de R$ 67 milhões na termelétrica Mauá 3 e R$ 2,6 milhões na hidrelétrica de Simplício. Outro empreendimento no qual a elétrica é sócia, cujo nome não foi aberto, teve R$ 91,5 milhões em custos com irregularidades.
A companhia, no entanto, havia feito provisões de R$ 144 milhões para esses empreendimentos que foram revertidas, abatendo parte dos custos registrados.
Segundo a Eletrobras, a investigação descobriu "cartel e propinas que teriam sido pagas por certos empreiteiros e fornecedores" contratados por subsidiárias da companhia ou empreendimentos nos quais ela era acionista minoritária.
As apurações também encontraram "propinas utilizadas para financiar pagamentos indevidos a partidos políticos, funcionários eleitos ou outros funcionários públicos", a maior parte delas atribuída a "intermediários que agiam em nome dessas empreiteiras e fornecedores".
A Eletrobras disse ainda que não foram identificados superfaturamentos após o final de 2015 e destacou que pretende no futuro pedir reparação pelos danos sofridos.

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