POR QUE AINDA NÃO TRANSFORMAMOS A AGUA SALGADA EM ÁGUA DOCE?
Um dos motivos é o alto custo dessa tecnologia tem várias consequências. Já estivemos na Arábia Saudita e pudemos ver a complexidade e o custo desses equipamentos. Mas é bem provável que com o crescimento demográfico e a escassês de água doce,é problema que já estamos vivenciando no Brasil e em outros países. É possível que essa seja uma das mais prováveis alternativas. A questão do esgotamento dos recursos naturais da Terra já está em
discussão há muito tempo, mas aqui no Brasil ganhou contornos dramáticos de moradores de São Paulo e de outros centros populosos, que ainda estão enfrentando diminuição da falta de água e de
chuvas. Muitos problemas foram debatidos, sugestões levantadas e muita
gente começou a ter consciência sobre o uso racional da água. Por conta
disso, no último Dia Mundial da Água, foram levantados quais os prós e contras do uso da água salgada para suprir a
demanda por água doce. Seria uma alternativa viável?
Cientistas estimam que cerca de 70% da superfície terrestre é ocupado por água e apenas 3% desse total é doce. Então, por que não estamos usando esses recursos para resolver o problema da falta de água no mundo?
A resposta está em dois empecilhos básicos. O primeiro é o custo da tecnologia para tirar o sal da água. Apesar dos avanços nas últimas décadas, a dessalinização ainda é uma das duas fontes mais caras de água que existem – a outra é o reuso de água de esgotos. Dessalinizar custa de duas a três vezes mais do que submeter a água doce ao tratamento convencional.
A outra dificuldade é levar a água até regiões distantes do oceano. Depois de dessalinizar a água, seria necessário bombeá-la por longas distâncias para chegar às populações. Imagine a estrutura necessária para levar água do mar para Brasília, que fica a mais de 1200 km do litoral mais próximo e a mais de 1.000 metros de altitude. Mesmo quando o custo da dessalinização baixar, ainda será preciso vencer o custo de construir aquedutos tão grandes, além do gasto enorme com energia para vencer a distância e o desnível, se quisermos abastecer também as regiões litorâneas.
Além destes dois fatores limitantes iniciais, também há uma preocupação em relação ao sal retirado da água que seria limpa e utilizada. De acordo com especialistas da The Nature Conservancy, organização ambiental que trabalha em prol da conservação das águas e terras, a salmoura concentrada que é produzida como resíduo do processo precisa ser disposta no ambiente e, mesmo quando retornada ao oceano, pode gerar impacto ambiental local, especialmente sobre os plânctons, base da vida marinha.
É por isso que, apesar de ser uma possibilidade para o futuro, a dessalinização ainda não pode ser vista como a solução para o problema. Cuidar bem da água doce, evitar o desperdício, a poluição, o assoreamento de rios e a perda de vegetação nas margens dos cursos d’ água, ainda é nossa alternativa mais viável, se quisermos viver sem o drama da falta de água num futuro quase presente
Cientistas estimam que cerca de 70% da superfície terrestre é ocupado por água e apenas 3% desse total é doce. Então, por que não estamos usando esses recursos para resolver o problema da falta de água no mundo?
A resposta está em dois empecilhos básicos. O primeiro é o custo da tecnologia para tirar o sal da água. Apesar dos avanços nas últimas décadas, a dessalinização ainda é uma das duas fontes mais caras de água que existem – a outra é o reuso de água de esgotos. Dessalinizar custa de duas a três vezes mais do que submeter a água doce ao tratamento convencional.
A outra dificuldade é levar a água até regiões distantes do oceano. Depois de dessalinizar a água, seria necessário bombeá-la por longas distâncias para chegar às populações. Imagine a estrutura necessária para levar água do mar para Brasília, que fica a mais de 1200 km do litoral mais próximo e a mais de 1.000 metros de altitude. Mesmo quando o custo da dessalinização baixar, ainda será preciso vencer o custo de construir aquedutos tão grandes, além do gasto enorme com energia para vencer a distância e o desnível, se quisermos abastecer também as regiões litorâneas.
Além destes dois fatores limitantes iniciais, também há uma preocupação em relação ao sal retirado da água que seria limpa e utilizada. De acordo com especialistas da The Nature Conservancy, organização ambiental que trabalha em prol da conservação das águas e terras, a salmoura concentrada que é produzida como resíduo do processo precisa ser disposta no ambiente e, mesmo quando retornada ao oceano, pode gerar impacto ambiental local, especialmente sobre os plânctons, base da vida marinha.
É por isso que, apesar de ser uma possibilidade para o futuro, a dessalinização ainda não pode ser vista como a solução para o problema. Cuidar bem da água doce, evitar o desperdício, a poluição, o assoreamento de rios e a perda de vegetação nas margens dos cursos d’ água, ainda é nossa alternativa mais viável, se quisermos viver sem o drama da falta de água num futuro quase presente
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