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quinta-feira, janeiro 19, 2017

GRANDES REPORTAGENS DO ARQUIVO

OS LEÕES DA NOITE
Quando os canais de TV especializados mostram a luta continua e sangrenta na selva pela sobrevivência, acabam chocando a maioria das pessoas, especialmente  as crianças. Mas a natureza é implacável com os instintos naturais de cada animal, nessa titânica luta de 24 horas pela sobrevivência e mantendo viva a cadeia alimentar. Hoje mostraremos que na escuridão da noite, uma leoa finca os dentes na espinha de um aterrorizado filhote de elefante. Graças a um longo e paciente trabalho de aproximação e coragem do casal de fotógrafos: Dereck e Beverly Joubert tornaram possível esta reportagem que mostra o lado mais negro e cruel da selva.                   
Iluminados pela lua cheia, que clareava Botsuana, na África Austral, dez leões dormiam pacificamente, esparramados em cima da relva. Em volta deles, bandos de antílopes, zebras e outras presas em potencial caminhavam pela savana, sem serem incomodados. Era quase meia noite. De repetente, a lua desapareceu. Chegou a hora! de (Derek e Joubert) quw acompanham estes leões desde 1981)- "Várias vezes aconteceu de despertarmos e encontrarmos a leoa Maomé adormecida, ao lado do carro, enquanto outro leão, com a cabeça recostada na roda, esperava que o luar diminuísse". O bando de Maomé se compõem de sete leoas, além de dois machos adultos que são membros semi-permanentes. Maomé é facilmente identificável. Ela não tem um pedaço de  cauda, uma marca inconfundível. Motsumi, uma grande leoa, tem grandes e profundas cicatrizes nas costas. Durante a pesquisa, verificamos que a crença que só as leoas matam a presa é incorreta; machos também o fazem.
Os elefantes dominam as poucas nascentes de água. Obrigados a compartilhar um lugar tão pequeno com tantas espécies. Os leões parecem perder a cautela natural frente a animais muito grandes. Três leoas do grupo de Maomé – inclusive Motsumi – são especialistas em atacar elefantes. Outros se especializam em atacar girafas, ou javalis africanos, e há os que preferem antílopes.
"Certa noite, Motsumi e dois outros leões saíram à procura de caça na nascente de água. Eu e Beverly permanecemos escondidos no carro com os faróis apagados. Então ouvimos outros leões correndo e o grito de um filhote de elefante de cerca de quatro anos. O pequeno elefante se perdera da manada e agora corria perigo. Maomé que tinha ficado ao lado do carro, voou feito um dardo em direção do balido, e nós fomos atrás. Acendemos as luzes para fotografar bem na hora em que Motsumi saltou nas costas do paquiderme e mordeu sua espinha".
Para Derek e Beverly, Foi uma cena inesquecível – um leão de 150 quilos lutando com um elefante apavorado, de uma tonelada. Seguindo Maomé, outros quatro leões entraram na luta. O filhote logo tombou, mas a morte veio com lentidão agonizante. Leões geralmente matam sufocando ou estrangulando, mas quando enfiaram a sua presa na boca e na garganta do elefante, ele continua respirando pela tromba. O filhote levou uma hora e meia para morrer. "Já presenciamos muitas caçadas sangrentas, mas algumas são mais sofridas que outras. Esta foi uma delas." concluiu o casal fotógrafo.

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