Sem dúvida, esta é uma boa pergunta. tanto que já se defende a criação de amplo acordo internacional para regulamentar recursos naturais lunares "O mais significativo na viagem à Lua não foi o homem ter pisado o seu solo, mas ter posto os olhos na Terra." Norman Cousins (1915-1990), escritor e político norte-americano
No momento em que a chegada de um ser humano à Lua completa 50 anos e a retomada da exploração do satélite natural da Terra começa a ser preparada, o Acordo da Lua faz três décadas, sem o apoio das chamadas potências espaciais e uma questão relevante permanece de certo modo indefinida. A quem pertencerão os recursos naturais lunares? Aos países que mais investem na pesquisa espacial, a empresas privadas interessadas em explorá-los ou a toda a comunidade internacional, ou seja, a toda a humanidade? Criar um amplo acordo internacional sobre o tema parece cada vez mais necessário, diante do próximo retorno à Lua, dessa vez para explorá-la. Mas ainda não há consenso a respeito.
No momento em que a chegada de um ser humano à Lua completa 50 anos e a retomada da exploração do satélite natural da Terra começa a ser preparada, o Acordo da Lua faz três décadas, sem o apoio das chamadas potências espaciais e uma questão relevante permanece de certo modo indefinida. A quem pertencerão os recursos naturais lunares? Aos países que mais investem na pesquisa espacial, a empresas privadas interessadas em explorá-los ou a toda a comunidade internacional, ou seja, a toda a humanidade? Criar um amplo acordo internacional sobre o tema parece cada vez mais necessário, diante do próximo retorno à Lua, dessa vez para explorá-la. Mas ainda não há consenso a respeito.
A corrida especial que culminou com a chegada do primeiro homem à Lua, foi mais uma quebra de braços entres americanos e soviéticos, do que um objetivo apensa científico, tanto que depois da ex-União Soviética lançar um satélite gitando ao redor da Terra, John F. Kennedy, presidente dos EUA, anunciaria o projeto de enviar um homem à Lua ainda naquela década e trazê-lo de volta à Terra são e salvo. Após 50 anos d0o feito, ainda hoje perdura a polêmica: a quem pode pertencer a Lua? Considerando o lado prático do tema da propriedade: a quem podem pertencer os recursos naturais da Lua? Quem terá o direito de explorá-los? E mais, diante das exigências atuais de sustentabilidade: como eles poderão ser explorados, já que é inaceitável repetir na Lua a forma como a Terra foi explorada? O problema, hoje, não é lírico, nem lunático. É real. A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou, em 29 de dezembro de 2008, que a sonda Chandrayaan 1, lançada pela Índia em 22 de outubro de 2008 para mapear a distribuição mineral e química da superfície da Lua, já identificou minerais derivados do ferro, entre eles o piroxeno. O equipamento detector, de alta resolução espacial e espectral, é o Moon Mineralogy Mapper (M3), produzido pela Nasa. As Apollo, que pisaram na Lua entre 1969 e 1972. Sem falar no desenvolvimento tecnológico de um motor de novíssima geração já aprovado em seu terceiro teste, destinado a garantir, com alto grau de segurança, a ida e a volta de astronautas à Lua, como a Nasa informou em 15 de janeiro último. E os Estados Unidos também lançaram, em junho, duas novas sondas (uma orbital e uma de superfície) para estudar locais adequados para a instalação de uma futura base de pesquisa na Lua e buscar fontes de água no solo. Os preparativos da volta à Lua, portanto, avançam. Há riquezas à vista. Estima-se encontrar enorme quantidade de hélio 3, gás que, combinado com o deutério, um isótopo de hidrogênio, poderia gerar energia em larga escala, por meio do processo de fusão nuclear. Há, portanto, razões econômicas suficientes para retornar à Lua e construir bases permanentes, a fim de explorar seus recursos naturais.
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