TATUAGEM E O ARREPENDIMENTO
Cerca de 50% pessoas que fazem tatuagem desejam removê-la em algum momento da vida
A mania que está crescendo entre os jovens de todo o mundo é a tatuagem. Ela merece atenção especial, pois deve ser encarada como uma decisão definitiva para aqueles que resolvem marcar o corpo, levados apenas por impulsos ou pelo modismo. Por atingir a derme, ou seja, a camada média da pele, ainda que existam alguns tratamentos capazes de apagar parcial ou definitivamente o desenho, é importante lembrar que o processo é lento e nem sempre garante resultados satisfatórios.
Antes vista como uma demonstração de rebeldia, hoje as tatuagens são utilizadas como acessórios que ganham a aderência de pessoas de todas as idades. Entretanto, segundo a dermatologista Valéria Campos, membro do departamento de laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia - SBD, infelizmente, cerca de 50% das pessoas que fazem uma tatuagem desejam removê-la em algum momento da vida.
A médica explica que dentre aqueles que se arrependem, as pessoas mais maduras se destacam, sendo homens e mulheres na mesma proporção. "Isso em parte pelo preconceito, que ainda existe, mas é menor entre os mais jovens, e em parte pelo custo do tratamento, que ainda é alto", observa.
Existem diversas técnicas para retirar uma tatuagem, como laser, incisão simples (corte cirúrgico), lixamento (demo-abrasão) e peelings químicos potentes. Mas a especialista orienta quem com exceção do laser, os demais tratamento são menos eficientes.
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